
A navegação no rio Gravataí também é um dos momentos mais delicados desta viagem. Isto não só pelo fato do rio ser estreito, sofrer com o assoreamento, mas também pelo elevado volume de embarcações que ali transitam e operam simultaneamente.

Após passar pelo vão móvel da ponte do Guaíba, e navegar pelo canal de acesso ao Gravataí, o barco tem de fazer o giro para subir de ré. Esta operação exige o apoio de dois rebocadores de pequeno porte. Pois o rio é apertado. E seu acompanhamento até o atracadouro rio acima. Sendo que constantemente os rebocadores entram em ação para auxiliar na realização das curvas. No caso os rebocadores empregados são o "Pedro Marques" e "Cardif", da Navegação Amandio Rocha - NAR, que presta este serviço no porto de Porto Alegre.
Diga-se de passagem, pela sua importância econômica e pelo volume de carga que ali transita, tanto subindo quanto descendo o rio. O rio Gravataí merecia receber maior atenção. Infelizmente não é de hoje que o empresariado cobra uma postura mais ativa neste sentido. Quem sabe no futuro, seu valor seja reconhecido, e esta postura se materialize em ações realmente práticas e eficazes para sanar as dificuldades existentes.
Fotos: Carlos Oliveira
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