quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A esperança é a última que morre.


Neste final de semana recebi do Carlos César esta fotografia, feita na tarde da última quinta-feira (25). Ao vê-la fiquei muito feliz, por constatar que a área da Companhia Estadual de Silos e Armazéns – CESA possuía uma embarcação atracada. Imediatamente lhe perguntei sobre que produto ela estava embarcando ou iria descarregar. Curioso que estava em ver esta estrutura, que foi construída com o dinheiro do povo gaúcho, em funcionamento. Infelizmente, a resposta que recebi foi um balde de água fria.

A barcaça graneleira “Prof. Lelis Espartel” ali se encontrava apenas para fazer tempo, a espera do momento apropriado para subir as águas do Guaíba, rumo ao rio Jacuí. Tendo como ponto final de sua viagem, o terminal da empresa Bianchini no município de Canoas. Seus porões estavam carregados com 3.000 toneladas de ureia. Material embarcado no terminal de uso privado (TUP) da Bianchini no Super Porto de Rio Grande.

Olhando novamente para a fotografia resolvi escrever este texto e divulgá-lo. Pois quem sabe assim, compartilhando-o com os demais leitores deste blog, consiga causar um impacto nos mesmos. Possibilitando a reflexão sobre este assunto que julgo tão importante para nossa sociedade. Com sorte os mesmos vão repercutir a importância de reequiparmos a nossa CESA com equipamentos mais modernos e eficientes. Habilitando-a retomada das operações de embarque e desembarque de cereais em seus terminais portuários. Dando maior agilidade à nossa economia. Contribuindo de forma efetiva para a melhora de nossa logística. E cumprindo sua missão social de fortalecer nossa economia atendendo a todos os produtores e empresários que necessitem de seus serviços. Cobrando por isto um preço justo e acessível independente do tamanho do produtor ou do empresário. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guarita” descarrega aditivo para combustível em Rio Grande.


A barcaça-tanque “Guarita” de propriedade da Navegação Guarita e que se encontrava desde o dia 24 de outubro na área de fundeado Golf II, do porto de Rio Grande, finalmente atracou o terminal petroleiro da empresa Braskem. Sua atracação ocorreu aos 30 minutos da madrugada de segunda-feira (29) e à 01:45 teve início a operação de descarga das 2.500 toneladas de Etil Tércio Butil Eter – ETBE, que é um aditivo utilizado no combustível.

A previsão é de que depois de concluída esta operação a barcaça “Guarita” retorne ao Polo Petroquímico de Triunfo.

Foto: Carlos Oliveira

PSB CRESCE NO BRASIL 41%



É PARTIDO QUE GOVERNA MAIS CAPITAIS DOS ESTADOS BRASILEIROS. CINCO.
SOMA 440 PREFEITURAS.
O QUARTO DO BRASIL.
VEJA MAIS:
http://www.psb40.org.br/not_det.asp?det=2995 

UM ABRAÇO E UMA AUSPICIOSA MANHÃ DE SEGUNDA-FEIRA

Butadieno produzido em Triunfo é enviado para a Bahia.


Esteve atracado no terminal petroleiro da Braskem, na área do Super Porto de Rio Grande o navio-tanque “Queen Zenóbia”. Entre a chegada do navio às 17:45 de sábado (27) e sua partida às 22:56 de domingo (28) o “Queen Zenóbia” recebeu um carregamento de 3.000 toneladas de butadieno.

O butadieno é matéria-prima utilizada na fabricação de borracha sintética. E esta sendo produzido pelo Polo Petroquímico de Triunfo. Cuja nova unidade foi inaugurada no último dia 13 de setembro, após 14 meses de obras, e o investimento de 300 milhões de reais. Esta unidade é responsável pela produção de 103 mil ton/ano do produto. E com sua implantação o estado do RS passou a ser seu maior produtor nacional, atingindo a marca de 210 mil toneladas ano. O escoamento da produção é realizada pelos diversos navios que prestam serviço à Braskem. Como por exemplo, o navio-tanque “Zeugman”, que recentemente já havia transportado 2.200 toneladas de butadieno para Rio Grande. Descarregando-o no terminal de uso privado (TUP) que a empresa possui neste porto. Para ser armazenados nos diversos tanques lá existentes.

Sobre o “Queen Zenóbia” podemos dizer que o navio possui bandeira liberiana. Seu armador é a empresa Gaschem Services GMBH & Co. KG. O navio possui 156,03 metros de comprimento e sua largura máxima é de 22,30 metros. Sua viagem até Rio Grande teve como ponto de partida Cingapura. E o próximo destino do mesmo é o porto de Aratu, na Bahía.

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Zeugman” retorna ao porto de Rio Grande.


Após ter concluído com sucesso a descarga de 3.500 toneladas de nafta no Polo Petroquímico de Triunfo, o navio-tanque “Zeugman” retornou a Rio Grande. Sua viagem teve início por volta das 9 horas deste domingo (28) quando o navio recebeu o prático que o conduzirá em segurança em sua nova viagem. Logo após iniciou-se os preparativos de sua partida do terminal Santa Clara, de uso privado do polo petroquímico, rumo a Porto Alegre. Neste primeiro momento, o navio navegou pelo canal artificial Santa Clara, até alcançar as águas do rio Jacuí.  Segunda fase da viagem compreendeu a navegação pelos canais do Jacuí até passar pelo vão móvel da ponte do Guaíba o “Zeugman” e então poder seguir para Rio Grande, onde deve atracar no terminal petroleiro utilizado pela empresa Braskem. Neste terminal o navio será carregado com mais 3.500 toneladas de nafta de origem argentina. Contribui desta forma para o abastecimento desta que é a principal matéria prima da indústria petroquímica. E de vital importância para a sociedade moderna. Tendo em vista a grande amplitude de emprego que seus produtos possuem. E que passam despercebidos de nós, assim como a navegação, no nosso dia-a-dia.

Como vemos a navegação continua a ser uma atividade muito importante para nossa economia. Fortalecê-la é fundamental para que a mesma possa nos garantir um pleno crescimento socioeconômico. E ao divulgá-la busco, de maneira singela, contribuir neste sentido.

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Guaporé” realiza descarga de GLP em Canoas.



O navio-tanque “Guaporé”, pertencente a Petrobras e que havia chegado em Porto Alegre na manhã de quinta-feira (25) concluiu a descarga de 2.000 toneladas de GLP no terminal de Canoas. A embarcação que teve de aguardar para operar, e por tanto ficou fundeada em frente ao cais Mauá, do Porto de Porto Alegre, partiu na manhã deste sábado (27) rumo a Rio Grande. Sendo que lá esta prevista o seu reabastecimento direto, via transbordo de carga. A ser realizado a partir do também navio-tanque “Gurupi”. Embarcação que também faz parte da frota de navios gaseiros da Petrobras. E que veio com um carregamento de 4.000 toneladas de gás liquefeito de petróleo – GLP, oriundas do porto baiano de Aratu.

Fotos: Carlos Oliveira

Aditivo para gasolina produzido em Triunfo segue para a Bahia.


O navio-tanque “Bow Flora” partiu às 17:00 deste sábado (27) do terminal petroleiro da empresa Braskem, instalado no Super Porto de Rio Grande. Em seus tanques o mesmo transporta 5.000 toneladas de Etil Tércio Butil Éter – ETBE, um aditivo para combustível produzido pelo Polo Petroquímico de Triunfo. A carga está sendo enviada para o porto de Aratu, localizado no interior da Baía de Todos os Santos, no Estado da Bahia.

Embora 5.000 toneladas possam parecer um volume pequeno. O certo é que, a cada embarque realizado, se consolida a nossa economia. Principalmente neste seguimento que consegue integrar os campos da agricultura e da petroquímica; já que o ETBE é um biocombustível. E representa uma tendência atual para o setor energético mundial. Por sua vez, não menos importante, devemos destacar o papel executado pela nossa navegação interior. Que é a grande responsável pelo transporte deste tipo de produto entre o Polo Petroquímico de Triunfo e o terminal petroleiro localizado no porto de Rio Grande. Sem sua atuação este transporte não poderia ser feito sem que se aumentassem os custos e os riscos.

Foto: Carlos Oliveira

Tão perto e ao mesmo tempo tão distante.



Com a partida do navio mercante “Storm Ranger” vazio, mais uma vez o Porto Organizado de Porto Alegre perdeu a oportunidade de mostrar seu real valor econômico para nosso Estado. As fotos aqui vinculadas mostram dois momentos significativos da passagem deste navio pelo porto da capital. Numa se vê o navio partindo com seu casco todo a vista. Demonstrando, de forma inquestionável, que o mesmo nada leva em seus porões. Na outra, é possível de se ver o navio próximo a três estruturas de silos que nossa cidade possui. E que no entanto, por mais próximo que elas estejam, não se comunicam. Não estão integradas num movimento harmônico. Permitindo que as mercadorias sigam um fluxo nos dois sentidos: entrada e saída. As duas fotografias são emblemáticas e sem dúvida me inquietam. Por um lado elas são belas imagens. Que produzem um prazer ao serem apreciadas. Por outro lado, são tristes, pois revelam nossa imperfeição. Nossa incapacidade e talvez nosso conformismo com o estado das coisas. É neste sentido que devemos mostrá-la e revelarmos nossa opinião e sentimento. Talvez desta forma as coisas comecem a mudar. E a tomar o rumo natural do qual nunca deveriam ter saído. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Guará” transporta gás argentino para o Estado.


O navio-tanque “Guará”, pertencente a Petrobras, chegou a Rio Grande proveniente de Bahia Blanca, na Argentina. Em seus tanques especiais, o mesmo trouxe 4.000 toneladas de gás liquefeito de petróleo (GLP) para garantir o abastecimento deste produto em nosso Estado.

Na manhã de sexta-feira (26) o navio iniciou a manobra de entrada na barra de Rio Grande. Vindo a fundear na área “GOLF I” às 9:33. Lembramos que na mesma manhã de sexta-feira, partiu de Canoas o navio-tanque “Guarujá”. E que uma operação de transbordo, de parte da carga, esta prevista para ocorrer entre estes dois navios. Já que os mesmos só podem vir a Porto Alegre com a metade da carga. Tendo em vista a limitação de calado de nosso porto e de nossos canais artificiais de navegação em 5,18 metros de profundidade.

 Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Maraki” parte após descarga em Porto Alegre.



O navio mercante “Maraki”, registrado no porto de Valletta e com bandeira da ilha de Malta, partiu de Porto Alegre no início da tarde de quinta-feira (25). Após ter chegado na manhã de domingo (21), com apenas 6.567 toneladas de cloreto de potássio. O navio teve sua operação de descarga atrapalhada pela instabilidade climática. Fato que acabou por prolongar sua estadia no porto a capital do Estado. O normal seria que este volume fosse retirado em no máximo em dois dias de trabalho pleno. Na operação de descarga, o navio utilizou seu sistema de guindaste de bordo. Cuja capacidade de içamento chega a 30,5 toneladas de cada vez. E o produto aqui descarregado veio armazenado no porão de número 4. Cuja capacidade nominal de armazenamento é de 8.033,57 toneladas. A capacidade total de armazenamento dos cinco (05) porões do navio chega a 35.944,42 toneladas. Fato que demonstra seu potencial não só para trazer, mas também para levar produtos de nosso porto. Um dado pouco conhecido sobre este navio, é sua relação entre o calado e a capacidade de carga. Para cada centímetro de calado, o navio comporta carregar em seus porões, 37,12 toneladas de cloreto de potássio. Este exemplo serve para que se possa imaginar o quanto a ampliação da profundidade de nossos canais artificiais e de nosso calado, como um todo, podem ser representativos. Este cálculo não é um valor padrão. Ele leva em consideração a densidade do produto carregado, e a área dos porões do navio (largura e comprimento). Por isto mudando-se o produto pode se carregar mais ou menos volume de carga. Mas o que fica aqui é o registro para que o leitor possa formar sua opinião sobre o assunto e tenha uma melhor visão da importância da navegação para nossa economia. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Taurogas” parte do Polo Petroquímico de Triunfo.


O navio-tanque “Taurogas”, de bandeira panamenha e que havia chegado de Buenos Aires, na manhã de segunda-feira (22) rumo ao Polo Petroquímico de Triunfo, partiu no final da manha de hoje, quarta-feira (24). A embarcação passou por Rio Grande, rumando diretamente para fora da barra. E tendo como próximo destino o porto do Rio de Janeiro, com chegada prevista para o dia 28 deste mês.

É desta forma ágil, que a navegação contribui para o nosso pleno desenvolvimento econômico. Ligando pontos distantes e transportando nossa produção de forma rápida e segura. Causando o mínimo de inconvenientes a população, que apenas raramente a percebe. No contra ponto, temos o transporte rodoviário de cargas. Que de tão volumoso nos causam transtornos diários. Tornando muitas estradas intransitáveis em alguns horários do dia. Causando poluição e congestionamentos em áreas urbanas. Afetando nosso nível de vida e nossa saúde. Utilizar de forma racional os diferentes meios de transporte é o principal desafio que temos de enfrentar. E na navegação temos um instrumento muito útil e prático. Que deve ser incentivado de forma incondicional por toda a sociedade organizada. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

Barcaça graneleira “Itaúba” embarca celulose para exportação.



A barcaça graneleira “Itaúba” de propriedade da Navegação Guarita S/A, partiu de Porto Alegre na manhã desta quarta-feira (24) às 7 horas da manhã, rumo a cidade de Guaíba. Lá seu destino foi o terminal de uso privado (TUP) da Celulose Rio-grandense, instalado as margens do lago Guaíba. E seu objetivo era o de embarcar 2.300 toneladas de celulose, produto destinado à exportação. Lembramos que a poucos dias as barcaças graneleiras “Porto de Viamão” e a “BRANAVE VI” também foram a Guaíba para serem carregadas de celulose. E que esta intensificação no movimento de transporte deste produto, se deve a previsão de chegada, para breve, do navio “Tenca Arrow”, que vem buscar 24.600 toneladas deste produto.

O ponto positivo que fazemos questão de destacar é o brilhante trabalho de nossa navegação interior. Que consegue atender a demanda de nosso setor industrial, transportando nos dois sentidos os produtos e mercadorias por eles produzidos ou adquiridos.

Fotos: Carlos Oliveira

sábado, 27 de outubro de 2012

Gas Puffer parte rumo a Rio Grande.


O navio-tanque “Gas Puffer” partiu nesta quinta-feira (25) do Polo Petroquímico de Triunfo, com um carregamento de 2.200 toneladas de butadieno. Sendo que ao chegar a Rio Grande, o navio deve descarregar este produto no terminal de uso  privado (TUP) da empresa Braskem, instalado no Super Porto de Rio Grande. Logo após o término desta operação, o navio segue rumo ao porto de Montevidéu no Uruguai.

Foto: Carlos Oliveira

Chegam a Porto Alegre os navios-tanque “Guaruja” e “Guaporé”.



Chegaram na manhã de quinta-feira (25) a Porto Alegre os navios-tanque “Guarujá” e “Guaporé”. As embarcações que pertencem a Petrobras trouxeram gás liquefeito de petróleo – GLP. Sendo que o “Guarujá” recebeu 2.000 toneladas de GPL diretamente do navio-tanque “Alessandro Volta”, que se encontrava em Rio Grande. (veja matéria relacionada: http://www.vcvesteio.blogspot.com.br/2012/10/carregamento-de-gas-e-realizado.html ) E que partiu após concluída a operação de transbordo às 10:05 da manhã desta quarta-feira (24). Já o navio-tanque “Guaporé” veio com igual volume de carga (2.000 toneladas), só que desta vez proveniente do porto do Rio de Janeiro.

Como ambas as embarcações vão descarregar no terminal TERGASUL, de propriedade da Petrobras às margens do rio Gravataí, no município de Canoas; e o mesmo só comporta operar com uma embarcação por vez. O primeiro navio a ser atracado neste terminal foi o navio-tanque “Guarujá”. Obrigando desta forma ao navio-tanque “Guaporé” ficar fundeado na área Bravo do porto de Porto Alegre. Que se localiza em frente ao Cais Mauá. A expectativa é de que já na manhã desta sexta-feira (26) o primeiro navio parta, abrindo vaga para a atracação da segunda embarcação.

Como podemos comprovar, a eficiência do serviço é fundamental para o bom funcionamento de nossa sociedade. E neste caso, os navios são o instrumento para que isto ocorra perfeitamente. Fazendo um paralelo ao recente desabastecimento de gasolina em nosso Estado. Cuja dificuldade momentânea de atracação e descarga já causou reflexos imediatos. Com o fornecimento de gás liquefeito de petróleo, este problema possui potencial muito mais complicado de ser solucionado. Daí a importância com que seu fornecimento é sempre tratado pelas partes envolvidas.

Fotos: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Zeugman” buscar Nafta para o Polo de Triunfo.


O navio-tanque “Zeugman”, de bandeira turca e de propriedade do armador Ares Ship Management, se encontra no terminal petroleiro de Rio Grande sendo carregado com 3.500 toneladas de Nafta. O produto esta sendo transferido do navio “Ona Tridente”, de bandeira argentina. Que veio do porto de San Lorenzo, com um carregamento total de 36.000 toneladas de Nafta.

O ponto positivo que podemos ressaltar, é o papel da navegação em permitir que empresas ligadas ao setor petroquímico, possam receber de forma direta o produto que melhor se adapta aos seus interesses. Possibilitando um ganho de qualidade e produtividade. Com isto que ganha é o Estado, e a sociedade. Pois a riqueza aqui gera se reverte em mais empregos, contagiando de forma positiva nossa economia como um todo.

Foto: Carlos Oliveira

Navio suíço parte rumo a Argentina.


O navio mercante “Silvretta” de bandeira suíça que aqui chegou na manhã de domingo (21) partiu nesta quarta-feira (24). Segundo nossa matéria anterior, com referência a chegada da embarcação, havia uma dúvida sobre o real volume de carga que seria descarregado em Porto Alegre. Ontem esta dúvida foi esclarecida, confirmando como o volume total como sendo de 8.500 toneladas de ureia. Com isto ficamos felizes em poder anunciar o número correto, e de certa forma contribuirmos para a perfeita avaliação do valor, importância e da utilização de nossa hidrovia. Fica aqui também a observação de que o navio partiu vazio. Tendo como destino o porto de San Lorenzo, na Argentina. E que esta situação exige nossa atenção. Para que posamos mudá-la e tornar nosso porto um instrumento mais eficaz a serviço de nossa economia e dos nossos interesses comerciais. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

“Barcaça graneleira Rio Grande do Sul envia farelo de soja para Rio Grande.


A barcaça graneleria “Rio Grande do Sul” de propriedade da empresa Frota de Petroleiros do Sul – Petrosul partiu na manhã de quarta-feira (24) do Terminal de Uso Privado (TUP) da empresa Bianchini, as margens do rio Taquari com destino ao Super Porto de Rio Grande. Lá a mesma deve atracar no Terminal da Bianchini e descarregar cerca de 1.900 toneladas de farelo de soja tipo Lowpro. Este produto é o resultado da soja após ter sido esmagada para a produção de o óleo. E como também possui valor comercial, é comercializado, tendo como principal destino o mercado exterior. Com isto a indústria local contribui de forma significativa para a valorização de nossa produção agrícola. Pois ao invés de vender o grão de forma direta, o beneficia agregando valor ao mesmo, e amplia os subprodutos comercializados. Por sua vez a navegação interior também contribui para o nosso desenvolvimento, ao transportar esta produção de forma econômica e eficiente.

Foto: Carlos Oliveira

“Storm Ranger” atraca no porto de Porto Alegre.


 O navio mercante “Storm Ranger”, registrado no porto de Nassau, nas Bahamas, e que mede 189,83 metros de comprimento e possui 31 metros de largura atracou em Porto Alegre na manhã chuvosa de segunda-feira (21). Vindo do porto de Paranaguá, de onde esteve entre os dias 04 e 17 deste mês, o navio trouxe um carregamento de 11.177 toneladas de fertilizantes, composta de super fosfato simples e super fosfato triplo. A carga foi originalmente embarcada no porto israelense de Ashdod. E possui como principal finalidade servir na formulação de fertilizante. Sendo que a responsabilidade pela operação de descarga do navio esta a cargo do escritório local da Agência Marítima Orion.

O “Storm Ranger” não é uma embarcação nova. Foi construído no ano de 1995, pelo estaleiro Imabari Shipbuilding, da cidade de Imabari no Japão. Seu armador é a empresa Enterprise Shipping & Trading, com sede em Atenas – Grécia. E possui como próximo destino o porto argentino de San Lorenzo.

Fotos: Carlos Oliveira

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Após oito meses parado Navio-Balizador “Benjamin Constant” volta a operar.


 
O navio-Balizador “Benjamin Constant”, de propriedade do Estado do Rio Grande do Sul, retornou a ativa na manhã da última quinta-feira, 18 de outubro. A embarcação que foi construída no ano de 1907, para trabalhar com draga, e convertida em 1946, para a função de navio-balizador, e permanece trabalhando aos 105 anos de idade. No entanto, a longa vida útil de serviços têm dado sinais de seu esgotamento. Nos últimos anos, o “Benjamin Constant” tem estado muito mais parado do que em serviço.

No final do ano de 2006 (29/12/2006) o governo do Estado firmou contrato com o SORENAV – Estaleiro de Construção e Reparos Navais Ltda., para realizar serviço de manutenção no mesmo. Segundo a notícia vinculada no site da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH, na época:

“A realização destes reparos concretiza umas das principais metas deste Governo, sendo um marco histórico para Superintendência, visto que a embarcação completa 100 anos em 2007, e que após o término das obras estará em plenas condições de navegação”.

 Concluído esta fase, a embarcação rumou para o Estaleiro Naval de Triunfo (março de 2007), de propriedade do Estado para a realização de serviços complementares. Sendo novamente retirada da água por meio da carreira lá instalada. A volta à ativa só ocorreu no mês de novembro de 2010. Quando o “Benjamin Constant” retornou à sua sede, localizada no porto de Pelotas. Segundo consta, um dos problemas que a impediu de navegar estava relacionado à necessidade da mesma possuir um radar funcionando. E que por um período demasiadamente longo, se esteve em dúvida entre consertar o equipamento antigo e já fora de garantia, ou em se adquirir um equipamento novo e moderno, com garantia, peças e mão de obra capaz de mantê-lo em operação sem maiores problemas. Solucionado este impasse, e com um equipamento novo instalado, finalmente ela obteve da Marinha do Brasil, responsável pela sua vistoria final, a liberação para voltar a navegar.

Mas esta alegria durou pouco. Em 21 de julho de 2011, problemas mecânicos a deixaram a deriva dentro da área de canais artificiais da Lagoa dos Patos próximo a Pelotas. Na época o “Benjamin Constant” foi socorrido por uma equipe da draga “Volzee”, que prestava serviço para o Estado na área. Rebocando-o até um ponto seguro fora do canal de navegação.

Já entre o final de 2011 e o início de 2012, novo problema foi acusado. Desta vez a existência de quatro (04) furos no seu velho casco de aço. Fato que obrigou ao Estado a realização de um contrato emergencial visando sua docagem. Contrato este assinado a 16 de fevereiro de 2012, portanto apenas alguns dias após minha saída da SPH, com a empresa CONSUNAV Consultoria e Projetos Navais Ltda., de Rio Grande. O valor desta obra custou aos cofres públicos R$ 19.000,00 (dezenove mil reais). E o serviço foi realizado na carreira do estaleiro SORENAV, localizado no distrito de Barretos, município de Triunfo. Vejam o contracenso existente, pois o Estado mesmo possuindo um estaleiro não possui condições de reparar seu próprio navio, tendo de recorrer aos serviços de terceiros cujo custo é mais elevado.

É bom que fique registrado, que existe uma corrente de pensamento que prega a transferência do serviço de balizamento e dragagem à iniciativa privada. Um dos fatores que embasam esta linha de pensamento é a certeza de que o serviço será executado de forma mais rápida e econômica. Quem defende esta ideia parte de pressuposto que o Estado não possui mais as condições técnicas de executar este tipo de serviço, embora o tenha feito no passado.

Uma segunda linha de pensamento prega que o Estado deveria se reequipar para executar os serviços. Segundo ela o que falta são equipamentos novos e modernos. E que o maquinário que o Estado possui já se encontra muito antigo. A compra de novos equipamentos e a contratação de novos servidores seria uma solução viável para o problema.

E finalmente há uma terceira linha de pensamento que prega a recuperação dos atuais equipamentos e sua operação pelo próprio Estado. Em parte este fato esta se materializando, em convênio firmado com o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre – DNIT, que vai alocar verbas para a recuperação das instalações (estaleiro) e dos equipamentos (embarcações e dragas).

A experiência que tive a frente da SPH durante o ano de 2011 e parte de 2012 me leva a crer que a contratação do serviço por terceiros é a que dá o melhor resultado. Pois em caso de pane do equipamento o empresário tem o maior interesse em consertá-lo o mais rápido possível. Já quando isto acontece com o Estado, a burocracia acaba por prolongar a processo de forma angustiante. Embora com um custo de obra maior, já que o empresário privado visa o lucro, o contratante possui todo um respaldo legal de cobrança de um serviço bem feito conforme conste no contrato. E o pagamento será realizado conforme for comprovada a conclusão do serviço. Veja no caso da dragagem executada nos anos de 2010/11. Todos os avanços conseguidos foram muito benéficos ao Estado. Por sua vez, das quatro (04) dragas que o Estado possuía para realizar tal serviço, somente uma estava em condições de operação. E seu emprego nesta empreitada exigiria sua retirada de outros serviços aos quais ela esteve alocada.

Por sua vez, conversando com o Carlos César, meu ex-assessor superior na SPH, avançamos um pouco na compreensão da questão custo final. Uma das “caixas pretas” que não consegui abrir dentro da SPH, e que é apontado ano após ano, pelos órgãos de fiscalização do Estado. Estou me referindo à questão das horas-extras. Levando-se em consideração, pura e simplesmente, o salário pago a um funcionário embarcado. O custo para o Estado é muito pequeno. No entanto, pelo fato do mesmo funcionários ser celetista, e possuir um regime de trabalho de oito horas diárias, todo o tempo excedente é hora- extra. O Estado não aplica para este funcionário o pensamento lógico que as empresas de navegação aplicam para os seus funcionários embarcados. Que é um regime todo especial, entre tempo de embarque e tempo de folga.

Por exemplo: Na Navegação Guarita, um funcionário embarcado trabalha 15 dias corridos e folga outros 15 dias. Se ele trabalhar em área ligada diretamente a produtos inflamáveis e tóxicos, esta escala passa a ser de 7 dias trabalhados para 7 dias de folga. Este exemplo é só para demonstrar um caso local. Pois cada empresa pode possuir um regime diferente, fruto da devida negociação com seus empregados. No caso do Estado um único dia de trabalho representa 8 horas de serviço normal e mais 16 horas-extras. Sendo que em algumas destas horas incide 100% de aumento sobre o valor nominal. Fato que é um absurdo. E certamente não vai gerar um serviço mais barato ou de menor custo para o Estado. Assim sendo, este assunto tem de ser discutido com muito cuidado. E o custo tem de ser feito na ponta do lápis, para que se possa saber realmente qual é a melhor ou a pior das opções a serem adotadas.

Ainda sobre o retorno da atividade do “Benjamin Constant”, cabem salientar que o mesmo ficou parado em nosso porto por vários longos meses. Na verdade seu motor teve de ser revisado. E só foi instalado a poucos dias. Mesmo sendo um motor a diesel, e o porto possuindo mecânicos e um engenheiro mecânico em seus quadros. Sua operação na última quinta-feira foi pontual. Serviu para resgatar uma boia luminosa que estava a 500 metros de sua posição correta. Se considerarmos que o canal de navegação possui somente 80 metros de largura. A distância de 500 metros é uma enormidade. Agravada pelo fato da mesma ser luminosa. E a noite indicar um caminho errado ao navegante, expondo-o ao risco de encalhar. A retirada da boia ameniza um pouco a situação. A não colocação de outra em seu lugar, não soluciona o problema, nem dá à hidrovia maior segurança e qualidade. É por isto que quando se critica a falta de uma política séria para o setor se encontra eco nos meios da navegação interior. Pois o que se vê é uma total falta de empenho. E isto vem de anos. Pois do contrário a situação não estaria no estado em que se encontra. Pensem nisso!

Foto 1 - Motor do navio-balizador "Benjamin Constant" chegando no porto dia 09/10/2012

Foto 2 - Navio-balizador "Benjamin Constant" recebendo o motor na área do cais Navegantes

Foto 3 - Navio-balizador "Benjamin Constant" navegando para resgatar bóia local

Navio mercante suíço atraca em Porto Alegre.



O navio mercante “Silvretta”, registrado no porto de Basel e ostentando a bandeira da Suíça, atracou no final da manhã de domingo (21) no porto de Porto Alegre. A embarcação que possui 170,70 metros de comprimento e 27 metros de largura, veio do porto de Rio Grande, onde já havia descarregado 19.500 toneladas de ureia. Das quais 3.000 toneladas foram transbordas para a barcaça graneleira “Trevo Azul”, também com destino final em Porto Alegre, conforme matéria já divulgada. (veja link: http://www.vcvesteio.blogspot.com.br/2012/10/trevo-azul-vai-rio-grande-buscar.html )

Com relação a sua passagem por Porto Alegre ressaltamos uma dúvida que nos chamou a atenção. Inicialmente, e esta informação consta do site oficial da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH no campo navios, o volume de carga a ser descarregado era de 8.500 toneladas. Posteriormente, em matéria divulgada pela própria SPH, o volume passou a ser de 10.500 toneladas. Diante da inexatidão desta informação optou-se por não informar o volume que esta sendo descarregado. Considero que um erro de 2.000 toneladas seja por demais significativo para ser desprezado. Sei que erros de digitação são comuns, e em alguns casos passam despercebidos de uma leitura rápida. No entanto, se busco valorizar e revelar o real valor e importância da hidrovia e da navegação, este fato não pode ser desprezada. Assim sendo, vou buscar a informação correta, que aqueles que me acompanham possam obter o dado preciso.

Fotos: Carlos Oliveira

Cloreto de potássio chega nos porões do navio mercante “Maraki”.



O navio mercante “Maraki” atracou no porto de Porto Alegre na manhã de domingo (21). A embarcação que teve sua viagem iniciada no porto espanhol de Barcelona trouxe a Porto Alegre um carregamento de 6.567 toneladas de cloreto de potássio. Após concluída a descarga, esta previsto sua viagem para o porto argentino de San Lorenzo, onde o navio deve ser carregado da rica produção agrícola desta país vizinho. O não aproveitamento de potencial de escoamento de nossa produção agrícola pelo porto de Porto Alegre, chama muito a atenção. Mesmo possuindo um importante equipamento como são os silos da Companhia Estadual de Silos e Armazéns – CESA em sua área. O Porto organizado de Porto Alegre apresenta uma paralisia inquietante e inexplicável. Diante desta realidade fica aqui a pergunta: Até quando isto vai continuar assim? Temos ou não temos a capacidade de nos organizar e transformarmos o porto da capital do estado em um porto ativo? Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

Carga de Tolueno produzida em Triunfo é enviada para São Paulo.


Partiu de Rio Grande na quinta-feira (18) da semana passada o navio-tanque “Stream Mia”. A embarcação que possui bandeira das Ilhas Marshall e que mede 144,30 metros de comprimento e possui 24,23 metros de largura, embarcou em seus tanques 6.000 tonelada de tolueno. O produto foi produzido pelo Polo Petroquímico de Triunfo, e enviado a Rio Grande por meios das barcaças da Navegação Guarita. Lá o mesmo foi armazenado na área que a empresa Braskem possui no Super Porto de Rio Grande. A operação teve seu início na terça-feira (16), quando o “Stream Mia” chegou e atracou às 12:37 no píer petroleiro. Nesta ocasião seu calado oficial era de 4,60 metros tanto na proa quanto na popa. No dia seguinte, o mesmo desatracou às 12:02, já com calado de 6,20 metros na proa e 7,10 metros na popa, para fundear na área “Echo”. Liberando desta formo o píer para a atracação de outras embarcações. Na madrugada de quinta-feira (18), mais precisamente às 03:05 o navio atracou novamente para receber a carga restante. E às 17:00 partiu em definitivo pata o porto de Santos (SP), levando consigo as 6.000 toneladas de tolueno. Neste momento seu calado marcava 6,90 metros na proa e 7,80 metros na popa.

O que esta operação nos demonstra, é a importância de termos canais e terminais mais profundos. O “Stream Mia” não difere muito dos demais navios que chegam no Terminal Santa Clara, do Polo Petroquímico de Triunfo. No entanto, a limitação na profundidade do canal de acesso é o maior empecilho para que um navio chegue e possa operar com carregamento máximo. Desta forma, o empresário é obrigado a carregar o navio com menos carga que o mesmo comporta. E para transportar o mesmo volume, precisa fazer mais viagens. Tendo como resultado, uma elevação no custo do transporte, que é necessariamente repassada ao valor final de seu produto. Neste caso em especial, o tolueno foi enviado para Rio Grande por meio de barcaças-tanque (Veja foto). Sendo parte armazenada nos tanques lá localizados e outra parte transferida diretamente delas para o navio. Com isto tenta-se corrigir, ou amenizar a falta de calado de nossa hidrovia interior. Enquanto esta situação não for resolvida, a nossa competitividade estará comprometida. E esta verdade vale para toda a nossa hidrovia interior. Na qual se inclui os portos de Pelotas e Porto Alegre e os diversos terminais de uso privado (TUP) aqui instalado. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Trevo Sudeste recebe carga oriunda de navio chinês e envia para Porto Alegre.


A barcaça graneleira “Trevo Sudeste”, de propriedade da Navegação Aliança recebeu 3.000 toneladas de fertilizantes oriundas do navio mercante “Gao Qiang”. Este volume teve como destino o porto de Porto Alegre. Fato que demonstra a importância da navegação interior para o transporte de frações de uma carga muito maior, e sua redistribuição em outras regiões do nosso Estado.

Com relação ao “Gao Qiang”, a embarcação que possui bandeira de Hong Kong desatracou na noite do dia 12 de outubro no terminal da empresa Yara, no Super Porto de Rio Grande. Vindo a atracar a 01:00 no Porto Novo de Rio Grande. Seus porões possuíam um carregamento de cloreto de potássio oriundo da Copenhagen. Sendo que no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil Fertilizantes foram descarregados inicialmente 20.000 toneladas deste produto. Já no Porto Novo, foram descarregados 1.000 toneladas para a empresa CHS do Brasil; 1.000 toneladas para a empresa Coxilha Indústria de fertilizantes e Corretivos Ltda; 1.000 toneladas para a empresa fertilizantes Multifértil Ind. E Com. Ltda; 1.000 toneladas para a empresa Joaquim Oliveira S/A Participações – JOSAPAR; 1.000 toneladas para a empresa Nidera Fertilizantes S/A; 3.000 toneladas para a empresa Bunge Fertilizantes; mais 23.330 toneladas para a empresa Yara Brasil Fertilizantes e outros 7.970 toneladas para diversos pequenos compradores. Concluído a operação de descarga, o navio finalmente partiu do porto de Rio Grande às 11 horas do dia 16 de outubro. Observem que em uma única viagem o navio atendeu a demanda de várias indústrias ao mesmo tempo. Fato importante para a redução dos custos de cada empresa, pois ao compartilharem o navio conseguem suprir suas necessidades de receber a matéria-prima que tanto necessitam e demonstram poder de articulação. Incentivar ações deste tipo e ampliá-la para novas empresas é fundamental para que possamos fortalecer a navegação. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Polo Petroquímico de Triunfo embarca para Argentina, aditivo de gasolina.


Encontra-se atracado no terminal petroleiro de Rio Grande, na área de responsabilidade da empresa Braskem, o navio-tanque “Bow Cedar”. De bandeira norueguesa, e medindo 183 metros de comprimento e 32 metros de largura, este navio deve receber um carregamento de 2.000 toneladas de Etil Tércio Butil Éter – ETBE. Um aditivo utilizado na gasolina consumido inicialmente nos Estados Unidos e na Europa, que auxilia na melhora da combustão, aumentando a octanagem e reduzindo a poluição atmosférica. Em sua fórmula é utilizado o etanol, fato que o transforma em um biocombustível. E agrega um maior valor em seu preço que varia entre U$200 e U$350 por tonelada acima do preço do Metil Tércio Butil Éter – MTBE, seu concorrente direto. Que era o produto originalmente utilizado na gasolina como aditivo, e que esta a perder mercado para o ETBE.

Por sua vez, já se encontra a caminho do terminal petroleiro a barcaça-tanque “Guapuruvu”, de propriedade da Navegação Guarita. Em seus tanques a mesma transporta cerca de 3.500 toneladas de ETBE. Garantindo desta forma o pleno abastecimento do “Bow Cedar” e a ampliação do estoque deste produto nos tanques da Braskem, que em breve serão embarcados em outros navios.

Maiores informações sobre o ETBE, podem ser conseguidas no link a seguir:

http://www.empresaspeloclima.com.br/index.php?r=site/conteudo&id=62&idmenu=22

Foto: Carlos Oliveira

Desembarcados mais de 800 veículos modelo Sonic da GM.


Atracou no início da noite de sexta-feira (19), no Porto Novo de Rio Grande o navio mercante “Rockies Highway”. A embarcação que pertence ao armador japonês Kawasaki Nisein Aisha Ltd, e possui bandeira panamenha, mede 183 metros de comprimento e possui 30,20 metros de largura. Em seu interior veio um carregamento de veículos SONIC, fabricado pela GM na Coréia do Sul. O peso total deste carregamento foi de 952 toneladas, e como este veículo, conforme o modelo pesa 1.127 Kg e 1.150 Kg, podemos dizer que vieram mais de 827 veículos; considerando-se o maior peso como referência. A operação de descarga, como ocorre neste tipo de navio, foi extremamente rápida. Ao todo o navio ficou atracado 8 horas e meia, tanto é que às 05:12 do sábado (20) o navio já estava partindo de Rio Grande, rumo à Argentina.

Diante desta realidade, a pergunta que devemos fazer diz respeito à falta de navios nacionais especializados no transporte de veículos. Este é um filão do mercado que só é explorado pelas empresas estrangeiras. A inexistência de navios nacionais com este perfil possibilita a sua livre ação no território nacional. Por outro lado, sabemos que o transporte rodoviário é muito forte e concentrado. E que as montadoras relutam em abri-lo à participação aos motoristas autônomos. Neste contexto, as empresas de transporte de veículos automotivos vinculadas diretamente aos fabricantes de veículos possuem uma exclusividade danosa aos interesses dos cegonheiros de outros estados. Vide o caso já registrado aqui em nosso estado, e que foi motivo de notícia nos nossos jornais há alguns anos.

Por outro lado, vemos o quanto a indústria automobilística mundial sabe se valer do transporte marítimo para reduzir seus custos e conquistar mercados. Competindo de forma agressiva com a indústria nacional, que insiste no transporte rodoviário como principal meio de levar seus veículos até os consumidores. Num país de dimensões continentais, onde a maior concentração de sua população esta na área litorânea. Certamente este é um fator que torna os veículos nacionais mais caros do que os importados. Resolver este item já seria de boa ajuda para a indústria. E muito mais para o consumidor nacional. Que paga um frete caríssimo, recheado de pedágios, de estradas nem sempre boas. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Carregamento de nafta chega ao Polo Petroquímico de Triunfo.


O navio-tanque “Zeugman”, de bandeira turca e que presta serviço para a empresa Braskem, chegou na manhã de sábado (20) ao Polo Petroquímico de Triunfo. O navio que retornava de uma viagem à Argentina, realizou uma parada no terminal petroleiro do Super Porto de Rio Grande, para receber 1.000 toneladas de nafta. O produto que é matéria prima básica para a indústria petroquímica serve para a produção de resinas e dos derivados empregados pela indústria do plástico.

Ressaltamos que ainda no último dia (10/10) foi anunciado que a empresa Braskem firmou contrato para recebimento de até 1 milhão de toneladas/ano de nafta com a empresa russa OAO Novatek. E que é produzido pelo complexo petrolífero de Ust-Luga. Segundo nota distribuída pela petroquímica, o produto de origem russa possui características especiais. Que possibilitam um melhor aproveitamento para a produção de produtos químicos e resinas termoplásticas de interesse direto da petroquímica. Desta forma a empresa se capacita a produzir não só um maior volume, mas principalmente um produto de melhor qualidade. Que haverá de ser transportado pela hidrovia, por ser este o principal modal utilizado pela petroquímica no mundo inteiro. Quem ganha com isto é o povo e a economia do Rio Grande do Sul. Que se fortalece de forma a nos garantir um futuro melhor.

Foto: Carlos Oliveira

Carregamento de gás é realizado diretamente no porto de Rio Grande.


Encontra-se fundeado na área Echo do porto de Rio Grande, o navio de bandeira italiana “Alessandro Volta”. Este navio-tanque que mede 180 metros de comprimento e possui 29,20 metros de largura, esta afretado para a Petrobras Transporte S/A – TRANSPETRO, e veio do porto argentino da Bahia Blanca. Seu objetivo é realizar o transbordo, ou seja, a passagem de um navio para outro navio, de 4.000 toneladas de gás liquefeito de petróleo – GLP.

Esta operação deve ocorrer, por motivos de segurança, com as embarcações atracadas no píer petroleiro da Petrobras, localizado na área o Super Porto de Rio Grande. Sendo que o navio que irá receber o carregamento é o navio-tanque “Guarujá”. Que esteve presente entre sexta-feira (19) e sábado (20) no terminal de uso privado (TUP) que a Petrobras possui no rio Gravataí, no município de Canoas.

O fornecimento de gás liquefeito de petróleo é considerado tão importante e estratégico quanto o de combustível como gasolina e óleo Diesel. E seu desabastecimento é inimaginável pelas repercussões que poderia causar. É por este motivo que há um empenho em que este tipo de operação ocorra da melhor forma possível. Pois dela depende o nosso bem-estar.

"Trevo Azul" vai a Rio Grande buscar carregamento de ureia.


A barcaça “Trevo Azul” de propriedade da Navegação Aliança Ltda, atracou no Porto Novo de Rio Grande no início da madrugada de sexta-feira (19). Lá a mesma iniciou a operação de recebimento de um carregamento composto de 3.000 toneladas de ureia. Mercadoria proveniente do navio mercante suíço “Silvretta”. Este produto embarcado originalmente no porto de Bahia Blanca – Argentina e que esta sendo transbordado para a barcaça tem como destino final o porto de Porto Alegre. Esta é à força da navegação interior. Que ao transportar a matéria prima que nossa indústria necessita o faz de forma eficiente e econômica.

Foto: Carlos Oliveira

Navio Apollon Leader embarca 300 veículos no porto de Rio Grande.


O navio mercante “Apollon Leader”, de bandeira panamenha e que mede 199 metros de comprimento e possui 32,26 metros de largura atracou no Porto Novo de Rio Grande, para uma operação de carga e descarga de veículos. Vindo do porto de Zarate (Argentina) sua atracação ocorreu na madrugada de sexta-feira (19) e nas 13 horas em que lá esteve realizou o desembarque de 100 veículos automotivos e o embarque de outras 300 unidades. Por volta das 17:05 o navio iniciou sua manobra de desatracação, tendo como destino imediato os portos de Paranaguá (PR) e Santos (SP).

Temos de considerar que muitos dos veículos embarcados neste navio têm como origem a fábrica da GM de Gravataí. Outros são veículos importados e que foram nacionalizados no terminal automotivo que a empresa possui em Rio Grande, para este fim específico. No entanto, o trânsito da produção de Gravataí é todo ele realizado pela estrada. Não dispomos de embarcações capazes de receber os veículos e transportá-los até Rio Grande ou aos demais portos nacionais. Como consequência, temos essa produção circulando pelas nossas rodovias. De forma desnecessária e aumentando o custo do produto final. Já que o frete é muito mais caro. E os riscos de acidentes elevam o valor do seguro. Equacionar este problema é racionalizar o assunto. E termos uma economia fortalecida e vigorosa. E para que isto aconteça, a navegação tem de ser chamada a contribuir. Pois ela possui condições técnicas para assim fazê-lo. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Celulose Rio-grandense se prepara para enviar novo carregamento para Rio Grande.


Na manhã de sexta-feira (19) o empurrador de chatas “Bambu” transportou a barcaça “BRANAVE VI” até o terminal de uso privado (TUP) da empresa Celulose Rio-grandense, localizado as margens do Lago Guaíba, no município de Guaíba. Após concluir a manobra o “Bambu” retornou ao porto de Porto Alegre. A previsão é de que concluído o carregamento da barcaça, com 1.800 toneladas de celulose, o “Bambu irá buscá-la para que a mesma possa ser enviada para o Porto Novo de Rio Grande. Formando um comboio com a barcaça graneleira “Porto de Viamão”, em cujos porões será transportado, por sua vez mais 2.300 toneladas de celulose.  E onde a mercadoria será finalmente embarcada em um navio mercante com destino ao exterior.

Desta forma a navegação interior esta contribuindo efetivamente para o fortalecimento de nossa economia. Reduzindo custos e oferecendo um serviço de qualidade. Por sua vez, a indústria contribui para a redução da poluição de nosso meio ambiente. Ao escolher um modal mais limpo e econômico. Cujo nível de emissão de gazes é muito menor se comparado ao rodoviário. Incentivar e divulgar este fato é muito importante para a formação de uma consciência sobre o assunto.

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Omiros” parte vazio do Porto Organizado de Porto Alegre.


Navio após navio, esta é uma história que se repete. Mais uma embarcação que atracou no Porto Organizado de Porto Alegre para aqui descarregar, parte sem nada levar em seus porões. Esta é a nossa triste realidade. Pois o porto perdeu sua capacidade mais importante, de ser uma fonte de dinamismo de nossa economia, recebendo e enviando produtos e mercadorias. Há décadas relegado a um segundo plano, a falta de investimentos acabou por comprometer sua vitalidade. A prova disto esta materializada no projeto de revitalização do mesmo. Que envolvendo cifras milionárias prevê sua utilização de uma parcela significativa de seu terreno, como área turística e comercial e não portuária. Sendo que com um valor muito menor, o porto poderia ser revitalizado em sua finalidade original. Devolvendo a nossa economia o dinamismo que a mesma deixou de ter, gerando empregos, e contribuindo de forma decisiva no fortalecimento de nossa infraestrutura logística.

Esta é a nossa realidade. Ela é triste. Mas quem sabe no futuro, esta situação possa ser revertida. Afinal de contas a esperança é a última que morre. Pensem nisso!


Fotos: Carlos Oliveira

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Navio-tanque “Guará” e o transporte de GLP. Um custo que nos sai muito caro.


Partiu na manhã desta terça-feira (16) do terminal de uso privativo (TUP) que a Petrobras mantém no rio Gravataí, o navio-tanque “Guará”. A embarcação que possui a capacidade para transporta até 4.000 toneladas de GLP, normalmente chega à Porto Alegre com apenas 2.000 toneladas do produto. Este fato se deve à limitação do calado em 5,18 metros. Diante desta realidade é de perguntarmos se isto não influencia no custo final do gás de cozinha por nós consumido. Já que o custo para trazer a embarcação até Canoas é o mesmo com ela plenamente cheia ou com apenas meia carga.

É evidente que poderíamos ter um gás de cozinha mais barato. Que o governo federal economizaria milhões de reais a cada ano se nosso calado fosse maior. Mas como este fato não é do conhecimento do grande público, infelizmente a coisa não anda. Mudarmos esta situação é essencial para todos nós. Pois se não o fizermos, vamos mostrar o quanto somos incompetentes. E continuaremos gastando recursos em coisas que não precisamos, enquanto falta em outros setores muito mais importantes como a saúde, a educação e a segurança púlbica. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Navio chinês “Jin Yu” parte vazio do porto de Porto Alegre.


Partiu, no início da tarde de segunda-feira (15), o navio mercante “Jin Yu”, registrado no porto de Hong Kong e ostentando a bandeira chinesa. A embarcação cumpriu sua missão de transporta as 9.000 toneladas de fertilizantes sob a responsabilidade da empresa Fertimport até nosso porto. A Agência Marítima Orion também cumpriu sua missão de descarregar a embarcação com rapidez e segurança. No entanto, o navio partiu vazio, demonstrando nossa limitação em conseguir fazer com que as dezenas de navios mercantes que aqui aportam, saiam transportando nossa rica produção. Para que possamos mudar esta situação é preciso apenas uma coisa: Vontade Política.

Esta é a chave do nosso futuro. E enquanto ela não existir. O porto de Porto Alegre continuará sendo um porto terminal. O último porto a ser visitado pelos navios. Que aqui deixam sua carga e partem vazio, rumo aos demais portos do mundo para serem carregados e gerar riqueza e desenvolvimento. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Vermelho” leva farelo de soja e retorna com fertilizantes.


A barcaça graneleira “Trevo vermelho”, de propriedade da Navegação Aliança, realizou uma viajem entre os portos de Estrela e Rio Grande. Neste percurso transportou cerca de 2.832,93 toneladas de farelo de soja tipo Lowpro. Sendo que a carga foi entregue no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara. Na viagem de retorno, a barcaça aproveitou para transportar mais 4.000 toneladas de fertilizantes, cujo destino final é o terminal da empresa Bianchini, instalado no município de Canoas. A fotografia deste texto foi feira no dia 15/10, quando o “Trevo Vermelho” chegava a Porto Alegre. Pouco antes de fazer uma parada técnica no Cais Mauá, para realizar a operação de reabastecimento de combustível.

É desta maneira simples e eficiente que a nossa navegação cumpre sua missão de servir à sociedade. Gerando trabalho, e garantindo a redução de custos de nossa produção. Incentivar a melhor utilização de nossos rios interiores é o mínimo que podemos fazer.

Foto: Carlos Oliveira

A logística do transporte de veículos leves e nossa logística portuária.


No último domingo 07 de outubro, o Porto Novo de Rio Grande recebeu a rápida visita do navio “Lapis Arrow”. A embarcação com bandeira de Bahamas, e que mede 176 metros de comprimento e possui largura máxima de 31,10 metros e trouxe um carregamento de veículos para o Brasil. Em seus porões estavam os modelos ”Camaro”, “Captiva” e “Sonic”, fabricados pela General Motores, no exterior. Junto, compondo a carga, também chegou um carregamento de pneus novos uma colheitadeira e um guindaste rolante.

O “Lapis Arrow” veio do porto de Vitória, no Espírito Santo, e tinha como próximo destino o porto argentino de Zarate. Famoso por ser o porto de embarque dos veículos produzidos por este país vizinho. Seu calado era de 7,40 metros na proa (frente) e 8,20 na popa (parte traseira). Considerando esta informação de calado, o navio não poderia viajar até o porto de Porto Alegre, cuja profundidade máxima é de 5,18 metros. No entanto, temos de ver que tanto o Porto Novo de Rio Grande quanto o porto de Porto Alegre são obras realizadas na mesma época. Pelo mesmo governo e com as mesmas características iniciais. Se nos dias de hoje os portos são diferentes, é pelo fato do porto de Rio Grande ter recebido investimentos e atenção dos governos federal e estadual. Em contrapartida, o porto de Porto Alegre foi relegado a um segundo plano. Recebendo como herança a certeza de entrar em um processo de decadência progressiva. É por este motivo que toda a nossa sociedade acaba sendo penalizada, com o aumento expressivo do número de veículos de carga que transitam pelas nossas estradas. Pois “quando a cabeça não pensa, o corpo padece”. A pergunta que fica é: Até quando esta lógica vai prevalecer? Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Navio mercante “Hera” parte na manhã de domingo vazio.


Para efeito de registro, na manhã de domingo (14) partiu do Porto Organizado de Porto Alegre o navio mercante “Hera”. A embarcação com bandeira das Ilhas Marshall trouxe à capital do estado um carregamento de cevada. Matéria prima básica a ser utilizado pela indústria cervejeira.

Com relação ao “Hera”, seu próximo destino, é o porto catarinense de Imbituba. Como nada foi embarcado em nosso porto, temos a certeza de que o navio vai receber um carregamento no porto catarinense que, embora seja pequeno, apresenta uma capacidade competitiva muito grande. Demonstrando que quando se têm vontade de investir, ser pequeno não é empecilho para disputar mercado. Que isto nos sirva de inspiração e motivação, para que possamos transformar nosso porto em um porto competitivo. Capaz de sustentar-se sozinho, sem depender de receber complementação de verbas públicas a cada mês para honrar seus compromissos financeiros. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Omiros” atraca com carga de sal.



Atracou no meio da tarde de sábado (13) o navio mercante “Omiros”. Com 186 metros de comprimento e 30 metros de largura, o navio registrado em Chipre, trouxe um carregamento de 10.000 toneladas de sal marinho. A carga proveniente do porto de Areias Brancas, no estado do Rio Grande do Norte, é a segunda deste tipo neste mês.

A chegada do navio “Omiros” era prevista para ter ocorrido no meio da semana. Já que mesmo se encontrava fundeado em Rio Grande, há alguns dias. Sendo que no sábado (13) ao chegar dois fatos chamaram muito a atenção: Primeiro a baixa velocidade desenvolvida pelo navio. Estimada em apenas 3 nós por hora; Segundo o forte cheiro de combustível que o mesmo exalava.

A embarcação pertence ao armador grego Navina Maritume, com sede em Atenas. Foi construída no ano de 1987, pelo estaleiro Sasebo Heavy Indutries, da cidade de Sasebo – Japão. E em seu histórico já ostentou os nomes de “Angelic Power”, “Kevin Fortune”, e “Elli”.

Fotos: Carlos Oliveira