quarta-feira, 27 de junho de 2012

CAFÉ COM PETRACCO


Foi nesta manhã, que participei de um café, com um dos principais fundadores e reorganizadores do PSB no Rio Grande do Sul o Eng. Fulvio Petracco.
Foi também meu Padrinho e abonador da minha filiação em 1987.
2 de julho, marca data da reorganizacao em 1985, do PSB nacional.
Um abraço e uma linda manhã de quarta-feira

QUEM GANHA É ESTEIO


Oi amigos! 

Hoje, na Escola Municipal Osvaldo Aranha, às 19 horas, o Gov. Tarso Genro, vai fazer o Lançamento do PAC Mobilidade de Esteio.

Serão anunciados investimentos de R$ 9,5 milhões para a pavimentação de 12 km em rodovias municipais.

ANÚNCIOS

– Obra na Av. Presidente Vargas com extensão de 4,1 km – R$ 3,73 milhões.

– Obra na Rua Fernando Ferrari com extensão de 1,6 km – R$ 844,8 mil.

– Obra na Rua Senador Salgado Filho com extensão de 2,34 km – R$ 1,30 milhão.

– Obra na Avenida Padre Claret com extensão de 2,61 km – R$ 1,75 milhão.

– Obra na Avenida Dom Pedro com extensão de 1,34 km – R$ 996,96 mil.

– Subtotal: obras com extensão de 11,99 km orçada em R$ 8,64 milhões

– Projetos – R$ 430 mil

– Fiscalização de Obras – R$ 440 mil

– Subtotal: R$ 870 mil

– TOTAL: R$ 9,51 MILHÕES

– Estado (90%): R$ 8,56 milhões

– Prefeitura (10%): R$ 951,16 mil

VALE LEMBRAR:

PSB, PDT, PPL E PRB FAZEM PARTE DA BASE ALIADA DO GOVERNO DO ESTADO, PORTANTO COLABORAMOS PARA QUE ESTES RECURSOS SEJAM DIRECIONADOS PARA
 ESTEIO. 

Professor Sergio Barros ministra curso gratuito sobre risco ambiental.


Iniciou-se na segunda-feira (25) o curso gratuito sobre “Risco Ambiental”, promovido com recursos públicos oriundos da Diretoria de Portos e Costas - DPC, da Marinha do Brasil. A elaboração do curso ficou a cargo da Fundação Para os Estudos do Mar – FEMAR, com sede no Rio de Janeiro. E o mesmo ocorre em parceria com o Órgão Gestor de Mão-de-Obra – OGMO, do porto de Porto Alegre.

Com vinte vagas disponíveis para a comunidade marítima e portuária. O curso visa qualificar os trabalhadores da área portuários, ampliando seus horizontes e possibilitando que eles identifiquem possíveis riscos e vulnerabilidades nos processos diários a que estão sujeitos. E que possam, como consequência, contribuir na redução do risco de acidente ou contaminação do meio ambiente nas empresas onde trabalham. Poder prever e evitar que isto aconteça é fundamental para o bom funcionamento de qualquer empresa, seja ela pública ou privada.

Para ministrar o curso, foi indicado o experiente professor Sergio Barros, da Universidade Federal Fluminense – UFF. O professor Sergio Barros já ministrou no ano passado o curso sobre “Gestão em Meio Ambiente”, em Porto Alegre.
Veja o  link: http://www.sph.rs.gov.br/sph_2006/content/noticias/noticias_detalhe.php?noticiaid=604.


E recentemente teve uma de suas alunas orientandas, Denise dos Santos Leite ministrando, nos mesmos moldes, o curso sobre “Direito Ambiental”. Veja o link: http://www.vcvesteio.blogspot.com.br/2012/05/portos-e-meio-ambiente-todo-cuidado-e.html

Embora os cursos sejam de pequena duração, o maior valor dos mesmos é o de alargar os conhecimentos de quem trabalha no porto e com navegação. Possibilitando que o mesmo seja não apenas um trabalhador passivo, mas que possa interagir positivamente no processo. Contribuindo para evitar que problemas ambientais surjam ou se agravem. Devemos lembrar também, que o Estado, via Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH é cobrado pelos órgãos federais, entre eles a Agência Nacional de Transporte Aquaviário – ANTAQ por não possuir um corpo técnico qualificado para o assunto. E que no ano passado, o esforço para suprir esta deficiência envolveu inclusive o deslocamento de um funcionário do Porto de Pelotas, para assistir ao curso. E com isto buscar minimizar as deficiências existentes. Na época também foi incentivado aos guardas portuários que o cursassem. Pois este é o único setor da autarquia que realmente trabalha 365 dias por ano, 24 horas por dia. Logo sua qualificação era vista como essencial para a identificação de possíveis ameaças. Podendo com isto, de pronto, acionar os mecanismos de resposta a qualquer incidente.

Fica aqui os parabéns ao professor Sergio Barros, que de forma singela, mas prática, tem contribuído efetivamente para a qualificação daqueles que se interessam pelo estudo e acreditam ser possível termos um mundo melhor.

Foto: Carlos Oliveira

Chega a Porto Alegre dois navios da Petrobras com carregamento de gás.



Na manhã desta terça-feira (26) chegaram a Porto Alegre dois navios da Transpetro, subsidiária da Petrobras, carregados de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) com destino ao Terminal de Uso Privativo (TUP) da empresa instalado no município de Canoas. Inicialmente chegou o Navio-Tanque “Guaporé” e na sequencia foi a vez do Navio-Tanque “Guarujá” chegaram a fundear em frente ao Cais Mauá.

Após ter sofrido a inspeção rotineira dos órgãos de fiscalização portuária, o navio-tanque “Guaporé” navegou até o terminal Tergasa, ocasião onde foi escoltado pelos rebocadores que o auxiliam na manobra de atracação. Já o navio-tanque “Guajará” ficou na área de fundeio aguardando sua vez de ir descarregar no terminal.

Via de regra as operações com estes navios são rápidas, e em menos de 24 horas é feito o descarregamento e a partida do navio. Esta agilidade característica garante o nosso suprimento de GLP de forma segura e tranquila. Dando conforto a todos que se valem do gás de cozinha no seu dia-a-dia. Seja para fazer a comida como para ter um banho com água quente, aquecida pelo gás, durante o frio de nosso inverno.

Fotos: Carlos Oliveira

Atraca na capital o navio mercante “Delia” de bandeira cipriota.





Atracou no final da manhã desta quarta-feira (27), no porto de Porto Alegre o navio mercante “Delia”. Em seus porões há um carregamento de 10.051 toneladas de insumos para a indústria de fertilizantes.

A embarcação que pertence ao armador polonês Polsteam Polish Steamship Co, esta registrada no porto de Limassol, da ilha de Chipre. Medindo 186,29 metros de comprimento e possuindo 30,01 metros de largura, o navio foi construído pelo estaleiro búlgaro da cidade de Varna, Bulyard Shipbuilding Industry, no ano de 1998. E antes de chegar a capital do Estado, o navio fez uma escala no porto de Paranaguá.

Foto: Carlos Oliveira

D&F Logística traz a Porto Alegre navio mercante “Lubie”.


A operadora portuária D&F Logística trouxe na manhã desta terça-feira (26) o navio mercante “Lubie” com um carregamento de 4.428 toneladas de fosfato monoamonico (MAP).

Com 189,59 metros de comprimento e medindo 23,61 metros de largura, o “Lubie” é uma embarcação nova. Construído no ano de 2011, pelo estaleiro chinês Mingde Heavy Industry, da cidade de Nantong. Seu proprietário é o armador polonês Polsteam Polish Steamship Co, da cidade de Szczecin.

Sua viagem ao Brasil iniciou-se no porto marroquino de Jorf. Sendo que antes de chegar a Porto Alegre ele fez escala no porto de Paranaguá, aonde chegou e fundeou no dia 28 de maio. Sua saída ocorreu no dia 09 de junho com destino ao porto de Rio Grande chegando e fundeando, fora da barra, no dia 11. Após esperar por 13 dias, finalmente pode entrar na madrugada do dia 24 e atracar no Terminal de Uso Privado (TUP) da empresa Yara. Neste descarregou 2.040 toneladas de NP e 2.460 toneladas de fosfato monoaminico (MAP).

Como se pode observar dois são os fatos que nos chamam a atenção. O primeiro diz respeito à construção naval em si. Onde se observa que no mundo há um grande esforço na construção de navios. Este fato representa a geração de empregos. Que no nosso caso esta focado única e exclusivamente no atendimento a demanda da Petrobras e do Pré-Sal. Nós não vemos discursos falando em se construir navios para a navegação mercante comercial, seja ela nacional ou estrangeira. Isto revela o quanto nosso atual programa é dependente de um único projeto, de uma única empresa. Fato que pode ser extremamente perigoso para o seu sucesso futuro.

O segundo fato também revela um dos nossos pontos fracos, e que compromete nosso desenvolvimento econômico. A espera de uma embarcação por 13 dias para poder operar em um terminal, demonstra o quanto há falta de política para a modernização de nossos portos e dos seus terminais. Criar linhas de financiamento barato para a modernização dos mesmos é garantir maior agilidade aos nossos portos. Cobrar que as empresas invistam é necessário, pois quem se beneficia com este investimento é não só o terminal, o porto, mas toda a cadeia produtiva. Barateando os custos e atraindo mais e mais cargas para nossos portos e terminais. Ter uma política clara para o setor é termos garantia de que dias melhores virão. Pois se há fila de navios esperando para carregar ou descarregar, certamente haverá filas de caminhões com o mesmo objetivo. E isto resulta em uma elevação dos nossos custos operativos, que em nada nos beneficiam. Como podemos ver, é preciso dar condições para que o nosso desenvolvimento ocorra. E isto compete tanto ao setor político, quanto o empresarial. E o primeiro passo, passa necessariamente por mostrar que o sistema atual têm problemas e exige soluções.

Foto: Carlos Oliveira

terça-feira, 26 de junho de 2012

Transformadores partem em balsa para o Espírito Santo.



Atracado junto ao Cais Navegantes, do Porto de Porto Alegre, desde o dia 18, partiu no final da manhã de hoje (26) a balsa “TS-6”, de propriedade da empresa Tranship. Em seu convés estavam quatro transformadores produzidos pela empresa Alstom, de Canoas, cujo peso unitário é de 97,4 toneladas. A operação conta com o apoio do rebocador “TS Atirado”, que possui 19,98 metros de comprimento, 7,6 metros de largura e pesa 108 toneladas. E que é equipado com dois motores Volvo Penta modelo D25A MT, com potência máxima de 1.280 HP. Sua construção ocorreu no ano de 2001, sendo que o mesmo esta registrado no porto do Rio de Janeiro.

Já a balsa “TS-6” possui comprimento total de 60 metros e 16,50 metros de largura. Seu convés para o transporte de carga mede 53 metros de comprimento por 13 de largura. E sua estrutura foi projetada para suportar um peso de até 10 toneladas por metro quadrado. O projeto foi encomendado à empresa Intecniel, de Erechim. Que confeccionou os blocos de aço e os transportou até o local de montagem na cidade de Itajaí – SC. Tendo sido concluído sua construção no presente ano. Sendo seu peso total de 904 toneladas.

Antes da partida da balsa, ocorreu uma vistoria técnica obrigatória por parte da Marinha do Brasil, a fim de liberar sua viagem. Já os transformadores se destinam à Subestação de Viana, no Estado do Espírito Santo. E o tempo de viagem até o porto de Vitória é estimado em torno de 4 dias.

Fotos: Carlos Oliveira

Polo Naval – Uma realidade muito mais ampla do que apenas grandes estaleiros.


O tema Polo Naval tornou-se moda nos últimos anos. Sua implantação na cidade de Rio Grande, cujo processo ainda esta em andamento, bastou para causar uma revolução na mesma.


Na falta de planejamento, a cidade viu-se diante de uma série enorme de desafios. Cujo esforço vai exigir além de recursos financeiros, planejamento, dedicação e mão de obra qualificada. Tanto para o setor de construção dos navios em si, quanto para o da administração pública, da saúde, da educação, e assim por diante.

Mas não é possível de se pensar em Polo Naval sem se abordar a questão da navegação. E esta tem sido muito maltratada nas últimas décadas, não só no Brasil, como no nosso Estado. A diminuição da frota de navios, cada vez mais velhos; do número de empresas; e do número de tripulantes. Também se refletiu na redução do número de pequenos e médios estaleiros aptos a prestarem os serviços de construção, reparo e manutenção. Neste círculo vicioso, Onde a utilização cada vez menor da hidrovia acarreta um empobrecimento do setor, nosso Estado perdeu muito mais do que empregos. Foi-se o conhecimento de como se faz as coisas. E numa situação de dificuldade cada vez maior, não é comum a nossa perda de condições de executar serviços simples, com a qualidade e a rapidez que um cliente solicita e merece. Quando isto ocorre é inevitável que haja comparações entre nossa realidade e a de outros estados da federação. Cujo empenho dos governantes auxiliou na manutenção e modernização do setor de construção naval.

Neste ponto, no RS, apenas algumas empresas sobreviveram e sobrevivem a duras penas. E é graças a elas que a nossa navegação interior continua a executar sua missão de garantir o nosso desenvolvimento socioeconômico, transportando produtos e mercadorias pelas águas de nossos rios, lagoas e lagos.

Um exemplo vivo desta realidade é o estaleiro localizado na ilha da Pintada, em Porto Alegre. Aquele espaço estratégico, já foi ocupado por uma série de empresas. Sua vocação sempre foi a de dar suporte à manutenção das embarcações. Hoje o mesmo é administrado pela empresa Navegação Green Card Ltda, com sede na capital do Estado. Graças a sua existência, é que ele pode atender a uma emergência ocorrida com o rebocador “TS Atirado”, da empresa carioca Tranship. Pois o rebocador, em seu percurso até Porto Alegre, colidiu contra um objeto submerso, danificando seu sistema de propulsão. Fato que tornou obrigatório seu reparo de forma emergencial, para que ele possa seguir sua viagem de volta.

No qual ira rebocar uma balsa carregada com quatro transformadores. Para este tipo de reparo exige-se que a embarcação seja retirada da água. Operação rotineira, mas não por isto menos complexa e delicada. O que devemos ver e aprender com este fato é de que quando se fala em Polo Naval, não devemos apenas pensar em grandes projetos. Devemos alargar nosso horizonte e ver a questão sob o prisma das pequenas e médias empresas que vão prestar serviço à navegação de apoio e interior também. No setor da construção naval, uma embarcação de pequeno ou médio porto dificilmente será atendida por um estaleiro de grande porte. Isto porque este estaleiro não foi feito para isto. Sua concepção é totalmente diferente. E se nós queremos realmente ter uma navegação forte e um Polo Naval consolidado, isto vai exigir que nós também pensemos nos pequenos e médios estaleiros. Pois seu trabalho é fundamental para que isto ocorra.

Dar condições para que os mesmos consigam financiamento, visando sua melhoria técnica é um passo importante. Mas não é o único. Não podemos nos esquecer de que são as pequenas e médias empresas as que mais geram trabalho. Fortalecê-las é ter a certeza de que nossos jovens terão uma vaga de trabalho no futuro. E que nossa economia terá o dinamismo que desejamos que tenha.

Fotos: Carlos Oliveira

domingo, 24 de junho de 2012

Navio chinês embarca farelo de soja com destino à Espanha.


 O navio mercante de bandeira chinesa “Yuan Hui Hai” que atracou no terminal da empresa Bianchini, localizado no Super Porto de Rio Grande na quinta-feira passada (21). A embarcação que veio do porto argentino de Rosário para ser carregada com 16.750 tonelada de farelo de soja. Parte deste volume foi transportada pela barcaça graneleira “Trevo Branco”. Que recebeu 4.000 toneladas no Terminal de Uso Privado (TUP) da empresa Bianchini localizado no município de Canoas.
O “Trevo Branco” possui 90,61 metros de comprimento e 15,50 metros de largura. Quando vazio possui peso total de 1.572 toneladas. Já o “Yuan Hui Hai” é um gigante ao seu lado. Seu comprimento total é de 225 metros e sua largura é de 32,26 metros. Já seu peso vazio é de 26.208 toneladas, e sua capacidade máxima de carga chega a 40.473 toneladas.
A comparação serve para que possamos ter uma noção das grandezas que o setor da navegação possui. Ela não deve nos assustar, pois cada tipo de embarcação cumpre uma missão exclusiva. Enquanto o “Trevo Branco” é apropriado para navegar nos nossos rios interiores. Com restrição de profundidade. O “Yuan Hui Hai” foi projetado para navegar em alto-mar. E transportar o maior volume possível de produtos. Assim como o “Trevo Branco” teria dificuldades no transporte de longo curso (internacional), ao “Huan Hui Hai” seria impossível atuar na navegação interior. Isto nos ensina que saber projetar um navio é o primeiro passo para que o mesmo seja um sucesso. E nós não devemos nos iludir com o tamanho, pois o que importa é a harmônio entre seu objetivo, seu projeto, e a realidade onde o mesmo será empregado.
Em tempo, o navio mercante “Yuan Hui Hai” partiu no final da tarde de sexta-feira (22), com destino ao porto espanhol de Huelva. Localizado na costa atlântica da Espanha, entre o Sul de Portugal e o estreito de Gibraltar. O sucesso de sua rápida passagem pelo nosso porto de Rio Grande é a certeza do empenho das empresas privadas. Que trabalha duro para conquistar a eficiência no bom atendimento de seus clientes.
Foto: Carlos Oliveira

Retiradas primeiras peças do ex-navio paraguaio “Mariscal José Felix Estigarribia”.

Enquanto prosseguem os trabalhos e desmontagem do ex-navio paraguaio “General Bernardino Caballero”, atracado na última doca do cais Mauá, do Porto de Portos Alegre. Esta semana ocorreu a retirada das primeiras peças de bordo do também ex-navio paraguaio “Mariscal José Felix Estigarribia”, que se encontra atracado no cais Navegantes.
A operação envolveu a remoção das tampas dos porões, do mastro da proa, e do pau de carga do navio e sua colocação em terra. Aos poucos a embarcação esta sendo limpa e preparada para a remoção de partes maiores e de maior visibilidade. Agora vamos esperar para ver quais serão os próximos passos do desmanche das embarcações.


Navio “Mariscal José Felix Estigarribia completo no dia 19/06/2012
 Navio “Mariscal José Felix Estigarribia já sem as tampas dos porões, pau de carga e mastro da proa. Que se encontram depositados em terra ao lado da embarcação, no dia 21/06/2012.

Fotos: Carlos Oliveira



Navio mercante “Kickapoo Belle” descarrega sal e parte vazio.


Na manhã desta sexta-feira (22) o navio mercante “Kickapoo Belle” partiu do porto da Capital vazio. Este fato nos faz pensar o porquê nosso Estado, um dos maiores produtores agrícolas do país, não consegue embarcar parte de sua produção por este porto. Será que somente Rio Grande pode receber navios mercantes e carregá-los? Ou será que faltam investimentos na melhoria do nosso porto para que possa realizar operações deste tipo de forma econômica, eficiente e ágil? Se observarmos o grande volume de embarque de nossa produção agrícola, esta operação está a cargo da iniciativa privada. A ação promovida pelo Estado esta comprometida, e quando ocorre é por demais lenta.  Investir na reforma e melhoria dos silos e armazéns da Companhia Estadual de Silos e Armazéns – CESA é fundamental para que isto ocorra. Este é um investimento cujo retorno se dá de forma rápida e certa. Pois a cada navio ou barcaça carregado, se retiram de nossas estradas algumas dezenas de caminhões. Reduzindo com isto seu desgaste de nossas rodovias, amplia-se sua vida útil e consequentemente os recursos destinados a sua conservação.
Como podemos concluir: O melhor caminho para melhorarmos nossas rodovias, não exige necessariamente investimentos diretos nas mesmas. Pois se reformarmos e modernizarmos os silos da CESA, que se encontram junto aos portos, já estaremos contribuindo na retirada de milhares de veículos pesados de nossas estradas. Pois esta carga ao ser escoada pela hidrovia auxilia na sua manutenção. Evita seu desgaste excessivo. E gera muito mais retorno econômico a quem a utiliza. Recursos estes que representam o fortalecimento econômico de nossa economia, e nosso bem estar.
Fotos: Carlos Oliveira




Navio mercante panamenho “Triton Stork” chega na manhã de sábado.

No final da manhã deste sábado (23) chegou ao porto de Porto Alegre o navio mercante panamenho “Triton Stork”. A embarcação que esta sob responsabilidade da Agência Marítima Orion, carrega em seus porões 7.250 toneladas de cloreto de potássio (KCl), originalmente embarcado no porto belga de Antuérpia.
Em sua viagem pelo Brasil, o navio fez escala no porto de Aratú, na Bahía, onde descarregou 8.001 toneladas para a empresa Bunge, 5.000 toneladas para a empresa Fertnor e 6.000 toneladas para a empresa Fertinor. Sua segunda escala foi no porto de Santo – SP. Onde fundeou no dia 31 de maio às 14 horas e ficou aguardando liberação para atracar. Isto só ocorreu no dia 16 de junho, às 14:30. Toda esta espera se deveu não só ao elevado movimento do porto paulista, mas também a paralisação dos cerca de 7.000 Trabalhadores Portuários Avulsos (TAP), devido a divergências com relação a decisão do Ministério do Trabalho e Emprego, que buscou regularizar a jornada de trabalho. Esta espera tanto para atracar quanto para descarregar, por sua vez, representa grande perda para o país, pois encarece o custo final do produto adquirido pela nossa indústria de fertilizantes. E terá de ser repassado aos seus clientes, resultando na elevação de todo o custo da cadeia produtiva.
Sobre a embarcação podemos dizer que ele mede 189,99 metros de comprimento, e possui largura máxima de 32,26 metros. Pertence a empresa Triton Navigation, com sede em Amsterdam – Holanda, e foi construído pelo estaleiro japonês da cidade de Tamano, Mitsui Engineering & Shipbuilding Co Ltd, no ano de 2004.
Foto: Carlos Oliveira



Exposição que busca valorizar hidrovia no espaço do CREA-RS.

A exposição composta de 12 banners idealizada na minha gestão a frente da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH, e que visa divulgar a importância da navegação, dos portos interiores e da hidrovia, ganha novo endereço. Desta vez ela foi montada na sala de atendimento da sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul – CREA-RS, localizado na rua São Luis, esquina com  a avenida Ipiranga, em Porto Alegre.
Nas belas fotografias que revelam não só a sensibilidade do fotógrafo, mas que registram parte do passado ressente e do presente da navegação em nosso Estado. A exposição busca provocar a reflexão de quem a vê. Nela é possível de se ver um navio navegando cheio de contêineres. Fato que ocorreu por um breve período de tempo, e que foi abandonado. Como resultado, temos mais caminhões trafegando pelas nossas rodovias. Em outra fotografia é possível de se ver o porto da Capital com três navios atracados e descarregando simultaneamente. Ao mesmo tempo que isto é estimulante, também possibilita o questionamento do porque esta visão é tão rara no nosso dia-a-dia. E o quanto a hidrovia ou os nossos portos interiores são subutilizados.
Com relação ao atual espaço em que ela se encontra, nas dependências do CREA, abre-se uma nova oportunidade para reflexão. Já que não existe navegação sem que haja interação com a sociedade de engenharia. Sem engenheiros não se projetam nem se constroem navios, guindastes, instalações e todos os equipamentos necessários ao bom funcionamento das embarcações e dos portos. Os engenheiros também estão presentes na construção da hidrovia. Projetando seu traçado de forma a garantir maior segurança aos navios que a utilizam. Por este motivo, fico feliz em vê-la neste local tão nobre de nossa sociedade organizada. E desejo que a mesma consiga cumprir seu propósito maior de, por meio da reflexão plantar a semente de um futuro melhor.
Exposição: “Sistema Hidroportuário como sustentabilidade econômica, social e ambiental para o desenvolvimento do RS”.


Fotos de Carlos César Reis de Oliveira
Local: Sede do CREA-RS, Rua São Luis esquina Av. Ipiranga – Porto Alegre
Período: De 18 de junho há 06 de julho de 2012.
Horário Comercial


Fotos: Carlos Oliveira



Políbio Braga - Reeleição em Esteio


ESTE MATERIAL FOI RETIRADO DA COLUNA DO POLÍBIO BRAGA - EDIÇÃO DO DIA 23 e 24 DE JUNHO DE 2012.

Prefeito do PT de Esteio disputará a reeleição contra forte candidato socialista, Vanderlan Vasconcelos

O prefeito de Esteio, Gilmar Rinaldi, do PT, enfrentará um osso duro de roer na sua tentativa de reeleição. Ele será ungido neste sábado e contará com o apoio do PTB, PV e PMDB. O PMDB entrará com o vice.

. Desta vez, o PT terá pela frente um candidato altamente competitivo, Vanderlan Vasconcelos, do PSB, que construiu forte aliança com PDT, PP, PPS, PSDB e DEM. Seu vice é Francisco Alves, do PDT.

- Esteio fica a 10 minutos do centro de Porto Alegre e tem 66 mil eleitores.

Vanderlan Vasconcelos
         PRA SER FELIZ SEMPRE

Estados que sustentam o Brasil. Pasmem!


Tínhamos esse sentimento. Entretanto não sabíamos da veracidade desses números, cujas diferenças são astronômicas . Dá para fazer uma boa reflexão acerca da situação econômica e social das regiões, bem como o uso pelo poder político da situação.E ainda querem criar mais estados no Brasil.

Na federação norte-americana, a regra básica foi que para entrar na União, o Estado produzisse riquezas e fosse auto-suficiente... E aqui, existe regra?

Veja abaixo quanto cada Estado recebe e repassa ao Governo Federal (via arrecadação de Impostos ). Depois faça as contas e veja quem sustenta quem? É assustador...




O Brasil que trabalha...
Estado
Quanto paga ao governo federal
Quanto recebe do governo federal
Em vermelho ficou devendo e Verde Fica sobrando
Maranhão
1.886.861.994,84
9.831.790.540,24
-7.944.928.545,40
Bahia
9.830.083.697,06
-7.445.718.819,72
Pará
9.101.282.246,80
-6.557.165.281,71
Ceará
10.819.258.581,80
-5.973.443.454,96
Paraíba
1.353.784.216,43
5.993.161.190,25
-4.639.376.973,82
Piauí
843.698.017,31
Alagoas
937.683.021,32
Pernambuco
7.228.568.170,86
11.035.453.757,64
Rio Grande do Norte
1.423.354.052,68
-3.670.805.560,17
Tocantins
482.297.969,89
3.687.285.166,85
Sergipe
1.025.382.562,89
3.884.995.979,60
-2.859.613.416,71
Acre
244.750.128,94
2.656.845.240,92
-2.412.095.111,98
Amapá
225.847.873,82
2.061.977.040,18
-1.836.129.166,36
Rondônia
686.396.463,36
-1.802.042.156,57
Mato Grosso
2.080.530.300,55
-1.783.509.861,71
Roraima
200.919.261,72
1.822.752.349,69
-1.621.833.087,97
Mato Grosso do Sul
1.540.859.248,86
2.804.306.811,00
-1.263.447.562,14
Goiás
5.574.250.551,47
-176.621.016,75
Amazonas
6.283.046.181,11
3.918.321.477,20
2.364.724.703,91
Espírito Santo
3.639.995.935,80
Santa Catarina
5.239.089.364,89
8.240.544.325,40
Minas Gerais
26.555.017.384,87
Paraná
21.686.569.501,93
9.219.952.959,85
Rio Grande do Sul
21.978.881.644,52
12.779.811.535,90
Rio de Janeiro
101.964.282.067,55
85.959.238.712,76
São Paulo
204.151.379.293,05
22.737.265.406,96
181.414.113.886,09



Maranhão - O que recebe mais esmola, seguido da Bahia e do Pará.

E a conta só não está mais feia porque não listamos Brasília, a CAPITAL DOS "ALI-BABÁS"...

Agora você entende porque a popularidade "deles", lá em cima, é muito alta?

Dos estados da federação:
a) 18 = Dão prejuízo, recebem, mordem...
b) 08 = Dão Lucro (Pagam pra Viver). 

Divulgue a seus amigos.
Eles também devem conhecer.

"O único lugar onde sucesso vem antes do trabalho é no dicionário." (Einstein)

E A TERRA DO SARNEY OCUPA O PRIMEIRO LUGAR..

QUEM SABE!!!

23/06/2012 - 5:42


Josias de Souza

A movimentação de Eduardo Campos acendeu o pavio do petismo. O fósforo foi riscado na eleição municipal de Recife. O PT federal dividiu-se. Um pedaço acha que o mandachuva do PSB tornou-se um aliado paradoxal. Outro grupo crê que ele já virou um estorvo. As duas alas unificam-se na conclusão: por trás do vaivém, esconde-se um projeto alternativo à reeleição de Dilma Rousseff.
Sob a presidência de Eduardo Campos, o PSB sempre foi um parceiro conflituoso.  Nos dois mandatos de Lula, questionava a “hegemonia conservadora” atribuída ao PT e ao PMDB na coligação. Na gestão de Dilma, adornada com a presença de Michel Temer na vice, o incômodo aumentou. A perspectiva de repetição da chapa Dilma-Temer em 2014 transformou a pregação num cavalo de batalha.
Até aqui, o PT trabalhava com a hipótese de que Eduardo estivesse jogando um jogo de dois tempos. No primeiro, tentaria virar o vice de Dilma em 2014. No segundo, iria a campo como presidenciável em 2018. Agora, o petismo rumina a suspeita de que o governador pernambucano tenta queimar a primeira etapa. O sonho da Presidência lhe teria subido à cabeça.
O que mais inquieta os operadores do PT são as informações que lhes chegam sobre as análises que Eduardo sussurra em suas conversas privadas. O governador estima que a crise econômica será maior do que a capacidade de Dilma de gerenciá-la. Prevê que, em seis meses, os efeitos da ruína europeia começarão a ser sentidos no mercado de trabalho brasileiro.

A política é feita de apostas. Mas dissemina-se no PT a impressão de que Eduardo contraria a fama de articulador tarimbado e mete-se numa aposta perdida ao escorar seu projeto pessoal no infortúnio de Dilma. Erra ao supor que, confirmando-se o seu vaticínio, Lula não terá saúde para uma nova candidatura. Erra de novo ao desconsiderar que Dilma pode prevalecer sobre a crise, deixando-o na posição do jogador que levanta da mesa sem dinheiro para o táxi.

Ao empurrar o PSB para dentro da coligação petista de Fernando Haddad em São Paulo, Eduardo rolou sua dívida de gratidão com Lula, um amigo que, enquanto esteve no Planalto, privilegiou Pernambuco no rateio das verbas federais. Ao refugar a candidatura petista de Humberto Costa em Recife, o governador como que reiterou que não nutre pelo PT o apreço que devota ao líder supremo da legenda.
De resto, ficou entendido que, na hora de escolher um sucessor para o governo de Pernambuco, Eduardo não deve buscar o nome nos quadros do PT. A exemplo do que fez agora ao fabricar um candidato de última hora à prefeitura de Recife –Geraldo Júlio (PSB)— o governador tende a acionar seu laboratório em 2014.
Nesta temporada de 2012, as provetas de Eduardo deixaram o PT indignado e a oposição perplexa. Na noite passada, reuniram-se os quatro candidatos da oposição à prefeitura de Recife: Mendonça Filho (DEM), Raul Henry (PMDB), Daniel Coelho (PSDB) e Raul Jungmann (PPS). Participou da conversa o deputado Sérgio Guerra, presidente do PSDB federal.

O encontro teve o propósito de reabrir o debate sobre a conveniência de a oposição unificar-se em torno de um candidato único. Alguém capaz de evitar que o segundo turno seja travado entre o PT e o PSB. Após mais de duas horas de reunião, não se chegou a nenhum acordo. A negociação será retomada neste sábado (23), dessa vez sem a presença dos candidatos.

Simultaneamente, Eduardo flerta com a ideia de atrair para o palanque do seu candidato, Eduardo Júlio, o postulante do PMDB, Raul Henriy –um deputado submetido à liderança do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Oposicionista ácido em Brasília, Jarbas reaproximou-se de Eduardo na cena pernambucana.

Numa das conversas reservadas que manteve com Eduardo, Jarbas disse ao interlocutor que ele teria de se romper com o PT se quisesse alçar voos mais altos no plano federal. Para desassossego do petismo, os tambores do rompimento começam a soar antes do imaginado.



sexta-feira, 22 de junho de 2012

Atraca em Porto Alegre o navio mercante “Pomorze”.

Atracou na manhã desta quinta-feira (21) o navio mercante “Pomorze”, de bandeira de Bahamas. A embarcação que mede 189,97 metros de comprimento e possui 28,50 metros de largura trouxe a Porto Alegre, um carregamento de 9.600 toneladas de Fosfato Diamônio – DAP, originalmente embarcadas no porto de Tampa, Estados Unidos. Em sua viagem o navio fez sua última escala no porto de Rio Grande. Lá ele descarregou 21.040 toneladas de DAP. 
Um fato que chama a atenção é o atual perfil do comércio de fertilizantes no Brasil. Há alguns anos atrás, cada empresa importadora contratara um navio exclusivamente para transportar sua compra. E o mesmo ia distribuindo a mercadoria nos vários portos brasileiros. Hoje é muito comum que um navio venha com carga para o mais variado número de clientes. Essa racionalização no processo de compra releva não só uma racionalização no processo de compra de um produto. Como também as empresas optaram por fazer compras mais regulares ao invés de uma grande compra. Fato que exige das mesmas ter uma grande área apropriada para o armazenamento dos produtos. Ao se fazer compras de volumes menores, se sincroniza a demanda com a oferta. Se evita a imobilização de capital por um período muito grande, e se dá agilidade ao fluxo de caixa. Assim sendo, na passagem do “Pomorze” pelo porto de Rio grande, o mesmo descarregou sua carga para sete clientes distintos: Fertilizantes Multifértil (1.100 toneladas), Fertilizantes Heringer (2.200 toneladas), Joaquim Oliveira S/A Participações (2.420 toneladas), Ourofértil Fertilizantes (2.860 toneladas), Coxilha Indústria de Fertilizantes e Corretivos (4.620 toneladas), Fertilizantes Piratini (7.040 toneladas) e Universal Fertilizantes – Unifértil (759,928 toneladas).
Esta realidade também permite que as empresas menores, consigam fazer concorrência com as grandes multinacionais que atuam no setor. Sem este recurso, sua sobrevivência no mercado competitivo da indústria de fertilizantes seria muito mais difícil. Já que as multinacionais podem trabalhar praticando preços menores sem necessariamente terem prejuízo. Pois o mesmo é absorvido pelo mercado de outros países. E para a indústria nacional, este processo não é possível de ocorrer sem comprometer a saúde financeira das mesmas.
Fotos: Carlos Oliveira





"Como Vencer a Pobreza e a desigualdade"
Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de  jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases.   REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES 

'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil  está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?
Simplesmente excepcional!!!!
Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com  outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.


    Vanderlañ Vasconsèllos
         PRA SER FELIZ SEMPRE