quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Navio mercante “São Sebastião” sobe rio Jacuí.


 O navio mercante brasileiro “São Sebastião”, de propriedade da Navegação
Mansur, e que se encontrava atracado no porto de Pelotas a mais de um ano
finalmente voltou a navegar. Sua partida ocorreu na terça-feira (28)
quando, assistido por um dos práticos da Lagos dos Patos, desatracou rumo a
Porto Alegre.

No ano passado após ter vindo ao porto de Porto Alegre, com um carregamento
de sal, o navio encalhou após sua partida do porto. Na ocasião foi apurado,
pela Marinha do Brasil, que a causa foi decorrente de uma forte rajada de
vento, que acabou por empurrar a embarcação para fora do canal. Como o
navio se encontrava leve, e consequentemente mais alto, sua área lateral
acabou formando o efeito vela. No qual ao sofrer a ação do vendo acaba por
empurrar a embarcação na direção em que ele sopra. Como a largura do canal
é estreita para o tamanho do navio, não houve tempo para se realizar uma
manobra emergência. Acarretando com isto no encalhe.

Medindo 146 metros de comprimento e 21,23 metros de largura, o navio foi
enviado para o porto de Pelotas onde foi vistoriado pela Marinha do Brasil.
Por decisão de seu proprietário lá ficou a espera do momento certo para
receber os reparos necessários ou de ser vendido a algum interessado.

A chegada do navio “São Sebastião” ocorreu na manhã de quarta-feira (29).
Por volta das 11h05min ele cruzou entre a ilha das Pedras Brancas,
popularmente conhecida por “Ilha do Presídio” e a fábrica da Celulose
Rio-grandense. Às 11h16min já havia passado pela cidade de Guaíba e fazia
sua guinada rumo a Porto Alegre. Às 12h contornou a Usina do Gasômetro,
vindo a fundear em frente ao cais Mauá às 12h13min. Logo em seguida recebeu
abordo um encarregado local da Agência Marítima Orion, a fim de tratar dos
detalhes para a subida do navio pelo rio Jacuí. Esta manobra iniciou-se
após as 13h30, quando o vão móvel da ponte é liberado para novos içamentos.
Às 15h08min já se encontrava navegando em frente ao cais Navegantes,
buscando o alinhamento para passar pelo vão móvel, fato que realizou 10min
depois. Feito isto, já navegando nas águas do Jacuí iniciou o trajeto até a
área de fundeio em frente ao terminal Santa Clara, do Polo Petroquímico de
Triunfo. Quando às 16h25min finalmente largou ferro. Neste local
compartilha a presença do navio-tanque “Forte de Copacabana” de bandeira
brasileira e do “Gas Puffer”, de bandeira das Ilhas Marshall. Seu destino é
um estaleiro onde deverá sofrer reparos para entrar em conformidade com as
exigências da Marinha do Brasil. E aí sim, voltar a navegar em plenas
condições de segurança.

Deste relato minucioso nós podemos retirar algumas conclusões:

Primeiro – A navegação nacional necessita de uma política que lhe favoreça
e que lhe fortaleça. Pois a mesma sofreu um empobrecimento ao longo dos
anos em que esta atividade esteve menos valorizada.

Segundo – O mesmo se deve fazer para com os estaleiros de pequeno e médio
porte. Pois são estes os que dão apoio e manutenção às embarcações menores.
Privilegiar apenas aos grandes projetos não contribui para o fortalecimento
pleno de nossa indústria de construção naval nem as empresas de navegação.

Terceiro (e mais importante) – Todo e qualquer navio que possa passar pelo
vão móvel da ponte do Guaíba, pode fortalecer a movimentação de nossa
hidrovia. Até então se tinha uma noção de que pelo vão móvel só passavam
navios com produtos perigosos rumo ao Polo Petroquímico de Triunfo; ao
terminal de gás do rio Gravataí; e pequenas embarcações, geralmente
barcaças graneleiras ou barcos areeiros. A passagem de um navio mercante de
porte médio abre nossos olhos para este aspecto. E permite-nos até de
pensar que neste rio possa ser instalado um terminal mais ambicioso. Cuja
grande vantagem esta em desviar o fluxo de veículos pesados que
necessariamente tenham de passar pela ponte do Guaíba.

Com vemos a muito que se pensar sobre o assunto. Finalizo agradecendo ao
clube “Sava”, pelo acesso a suas dependências possibilitando que se fizesse
algumas imagens da passagem do São Sebastião. Ao Fernando, do Barco
“Turistinha”, pelo apoio dado na realização das fotos na área de fundeio. E
a dedicação do Carlos César, formado em História e, assim como eu, “Amigo
da Marinha”, que ao registrar todos estes momentos contribui de forma ativa
na preservação da memória de nossa história naval e portuária. Com suas
fotos ele “fez barba, cabelo e bigode”. Seu trabalho merece um “Bravo
Zulu”, como normalmente se diz na Marinha de Guerra.

Foto 1 – Navio “São Sebastião” passando entre a ilha das Pedras Brancas e a
fábrica da Celulose Rio-grandense.

Foto 2 – Após passar pela cidade de Guaíba, muda seu rumo para Porto Alegre.

Foto 3 – “São Sebastião” chega a Porto Alegre após contornar a Usina do
Gasômetro.

Foto 4 – Fundeado em frente ao cais Mauá recebe representante da agência
marítima para tratar da parte seguinte de sua viagem.

Foto 5 – Navegando rumo ao vão móvel da ponte do Guaíba tem a capital do
Estado como testemunho de seu feito histórico.

Foto 6 – Passada a ponte inicia a navegação pelos estreitos canais do rio
Jacuí.

Foto 7 – Fundeado próximo à entrada do Polo Petroquímico de Triunfo,
compartilha o espaço com os navios-tanque “Forte de Copacabana” e “Gas
Puffer”.

Fotos: Carlos Oliveira

Respeito ao consumidor é regido por perfeição e seriedade.


Se quisermos procurar um exemplo de respeito e seriedade no trato com o
consumidor, certamente o encontramos no serviço de abastecimento de gás
liquefeito de petróleo (GLP) realizado pela Petrobras. Seus navios
funcionam como uma máquina sincronizada, que chega descarrega e parte sem
que ocorra nenhum atraso nesta operação. A este conjunto de fatores nós
podemos dar o nome de profissionalismo. E não é por nada que esta é a maior
empresa brasileira. E a que mais influencia em nossas vidas. Ao mesmo tempo
ela é a prova que de que podemos cobrar do governo mais eficiência,
produtividade, e perfeição.

Como uma empresa de capital misto, mas com controle do Estado. A Petrobras
nos prova, a cada dia, que o Estado pode ser eficiente. Que não podemos nos
contentar com soluções paliativas. Independente de qual setor nós estejamos
falando: educação, saúde, segurança pública, transporte, apenas para citar
alguns. O exemplo da Petrobras deve ser visto como o que todos nós queremos
que o Estado adote. Tendo gente capacitada para poder exercer suas funções
com domínio de causa. Profissionais, seja na elaboração de projetos, como
em sua execução e posterior operação. Comprometidas com o bem-estar social.
Buscando sempre exercer seu dever de contribuir para a melhoria da
população. Responsável quando comete algum erro. Assumindo a liderança no
conserto do mesmo e não poupando recursos humanos e financeiros no sentido
de reparar seus danos.

Sonhar com um Estado assim não é alimentar uma utopia. É crer que isto é
possível de ocorrer. E é, principalmente, não se conformar com a situação
em que as coisas se encontram. Lutar por um mundo melhor é lutar não pelos
nossos interesses pessoais. Mas por uma sociedade mais justa e igualitária.
É neste sentido que devemos estar sempre focados. Pois somente assim
teremos um Brasil mais forte e um povo mais feliz. Sem doenças, pobreza,
ignorância e fome. Que se vende para poder sobreviver. E que se conforma
com a injustiça. Que o exemplo da Petrobras nos sirva de inspiração. Pois
nosso país merece mais. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

"Guaratan" retorna ao rio Gravataí para mais um reabastecimento.

A barcaça-tanque “Guaratan”, de propriedade de Navegação Guarita, e que
esta prestando serviços à Petrobras, retornou ao rio Gravataí para nosso
reabastecimento. Esta embarcação é empregada na ligação entre a Refinaria
Alberto Pasqualini – REFAP, e o terminal da Petrobras no Super Porto de Rio
Grande. Assim como a “Serra Polar”, suas viagens são muito importante para
manter o fluxo de fornecimento de combustível. E com isto garantir a
normalidade no abastecimento não só de nosso Estado, mas de outros. Neste
caso o combustível transportado é armazenado em tanques da estatal para
posterior reembarque em navios maiores que vão fazer a ligação com as áreas
necessitadas.

Na verdade, nesta dinâmica e complexa realidade do abastecimento de
combustíveis, as pequenas embarcações executam um papel fundamental para o
seu perfeito funcionamento. Solucionando as dificuldades que não podem ser
supridas pelos grandes navios. E ao mesmo tempo gerando emprego e
garantindo muita economia de recursos para o nosso país. É por este motivo
que nós devemos respeitá-las e valorizá-las. Pois sem sua atuação,
certamente nossa vida seria mais difícil.

Fotos: Carlos Oliveira

“Serra Polar” inicia mais uma viagem entre Canoas e Rio Grande.


No início da tarde de quarta-feira (29) o navio-tanque brasileiro “Serra
Polar” iniciou mais uma viagem entre Canoas e Rio Grande. Transportando em
seus tanques a capacidade máxima, ele levou 1.800 toneladas de óleo
combustível para o terminal petroleiro da Petrobras, localizado no Super
Porto de Rio Grande. Com isto ele conseguiu retirar o equivalente a 60
caminhões de nossas estradas. Possibilitando não só que sua vida útil seja
maior, mas que o custo de manutenção da mesma seja reduzido. Traz também o
benefício da redução do custo de vida, pois tendo um frete mais barato,
este benefício é repassado ao preço final do produto. Que em última
instância atinge a todos os consumidores. É desta forma que a hidrovia e a
navegação podem contribuir para o cidadão. Mesmo que ele não veja a relação
entre sua vida e a atividade de transporte marítimo. Trabalhar para que a
hidrovia seja cada vez mais utilizada, é trabalhar pelo bem-estar social de
nossa população.

Foto: Carlos Oliveira

Empresa Mita envia cavacos de madeira para Cingapura.


A empresa Mita, por intermédio de seu Terminal de Uso Privativo (TUP) instalado as margens do rio Taquari, embarcou cavacos de madeira com destino ao Super Porto de Rio Grande. Nos porões da barcaça graneleira “Trevo Branco”, de propriedade da Navegação Aliança Ltda., foi na última viagem 2.100 toneladas deste produto. Como destino imediato deste carregamento tem-se o navio mercante “Hokuetsu Ushaka”, que mede 210 metros de comprimento e possui 36 metros de largura. De propriedade do armador NYK Line do Brasil, seu próximo destino é Cingapura.

O “Hokuetsu Ushaka” atracou no terminal da Termasa às 11h35min do último sábado (25). E durante sua permanência esta prevista o embarque de 40 mil toneladas de cavacos de madeira. Este volume deve corresponder ao preenchimento por completo dos porões do navio. Cuja capacidade de carga é de 49.480 toneladas, mas que devido à particularidade da mesma, acaba sendo mais volumosa do que pesada.

Já o “Trevo Branco” em sua viagem de retorno vai trazer 3.500 toneladas de fosfato de monoamonico (MAP). Contribuindo desta forma para o perfeito aproveitamento da potencialidade de nossa hidrovia interior.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guapuruvu” leva carregamento do Polo de Triunfo para Rio Grande.


Partiu na tarde desta terça-feira (28) do terminal Santa Clara, do Polo Petroquímico de Triunfo, a barcaça-tanque “Guapuruvu”, de propriedade da Navegação Guarita S/A. Em seus tanques segue um carregamento de 1.941,2 toneladas de etil Tércio butil éter – ETBE, 1.552,36 toneladas de benzeno, e 791,66 toneladas de tolueno. Lá o material vai ser armazenado em área própria da empresa Braskem, existente no Super Porto de Rio Grande.

A barcaça–tanque “Guapuruvu” é fruto do emprenho de nossas empresas locais. Ela foi construída na área do estaleiro Sorenav no município de Triunfo. E é fruto do trabalho do Estaleiro Intecniel, em parceria com o Sorenav e com a Cooperativa dos Trabalhadores Metalúrgicos de Canoas – CTMC. Esta é a prova vida de que os pequenos estaleiros de nosso Estado podem contribuir para o nosso desenvolvimento. Basta, para tanto, que os mesmos tenham o apoio governamental. Ter uma política adequada a atender as necessidades dos pequenos e médios empresários é fundamental para que os mesmos possam conquistar o mercado. Não podemos apenas visar aos grandes empreendimentos. Pois estes possuem capital próprio muito maior. E por tanto condições diferenciadas que os pequenos não possuem. Se nós não cultivarmos nossos valores corremos o risco de perdê-los para outros estados da federação. Que com políticas próprias estão de olho naqueles que sabem fazer, mas que carecem de condições e capital para poder fazer. Como diz o ditado: “Santo de casa não faz milagre”. Temos de mudar esta postura e apostar mais nos nossos pequenos e médios empresários. Pois é neles que nós vamos gerar empregos e fortalecer nossa economia. Dando dinamicidade a mesa e colhendo seus frutos.

Foto: Carlos Oliveira

“Prof David Cunha” leva farelo de soja e traz trigo de Rio Grande.


A barcaça graneleira “Prof. David Cunha”, de propriedade da empresa de navegação Frota de Petroleiros do Sul – Petrosul levou para o Super Porto de Rio Grande um carregamento de 2.650 toneladas de farelo de soja, do tipo lowpro. A carga foi embarcada no Terminal de Uso Privado (TUP) da empresa Bianchini, localizado as margens do rio dos Sinos, no município de Canoas. E teve como destino o terminal da empresa Bianchini de Rio Grande.

No trajeto de retorno a barcaça graneleira “Prof. David Cunha” vai receber em seus porões um carregamento de 3.000 toneladas de trigo. Para tanto sua atracação estava prevista para ocorrer nesta terça-feira (28) às 19h20min no Terminal Maritimo Luiz Foglliatto. Parte deste carregamento tem por origem o navio mercante “Tai Health”, de bandeira panamenha e pertencente a empresa Taiwan Navigation Co Ltd. Esta embarcação que mede 189,99 metros de comprimento e possui 32,26 metros de largura embarcou o trigo no porto argentino de San Lorenzo. E atracou no Super Porto de Rio Grande no dia 22 de agosto às 05h20min. Lá ela deve descarregar cerca de 21 mil toneladas de trigo. Sendo que após segue para o porto de Santos, no estado de São Paulo.

Foto: Carlos Oliveira

Celulose produzida em Guaíba é embarcada no porto de Rio Grande.



Encontra-se atracado no Porto Novo de Rio Grande, para receber um carregamento de 23.800 toneladas de celulose, o navio mercante “Macuru Arrow”, da bandeira de Bahamas. O navio que mede 220 metros de comprimento e possui 32,26 metros de largura pertence ao armador JOW Shipping S/A., atracou em Rio Grande dia 27 de agosto às 04h30min, e tem como próximo destino o porto de Santos em São Paulo.

A celulose produzida no município de Guaíba, pela empresa Celulose Rio-grandense, foi embarcada pelo Terminal de Uso Privado (TUP) que a empresa possui as margens do Guaíba. Para tanto, foram utilizada as barcaças graneleira “Itaúba” e “Hernave VII”, ambas pertencem a Navegação Guarita S/A, e carregam respectivamente 2.360 e 1.630 toneladas de celulose a cada viagem. Itaúba” é autopropulsada e mede 84,71 metros de comprimento e possui 14,5 metros de largura. Já a “Hernave VII” não possui motorização, motivo pelo qual é presa a frente da primeira, formando um comboio. Seu comprimento é de 78 metros e sua largura é de 11,36 metros.

Uma informação peculiar fornecida pela Superintendência do Porto de Rio Grande - SUPRG, é que toda a celulose transportada foi descarregada no Terminal de Uso Privado (TUP) da empresa Cimbagé no porto de Pelotas. A única explicação para este fato, é que este terminal possibilite um armazenamento mais barato do que o dos armazéns de Rio Grande. Não é por nada que sua antiga proprietária, a Aracruz Celulose, possuía planos de construir um terminal marítimo privado no município de São José do Norte. Possibilitando com isto não só o armazenamento, mas o embarque em área própria, cujo custo deveria ser muito mais econômico. E com isto garantir não só uma maior lucratividade, mas também e principalmente uma melhor condição de competitividade para com os demais concorrentes do setor.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça graneleira “Rio Grande do Sul” embarca farelo de soja no rio dos Sinos.


A barcaça graneleira “Rio Grande do Sul” de propriedade da empresa de navegação Frota de Petroleiros do Sul – Petrosul se encontra atracada em Rio Grande para descarregar farelo de soja, tipo lowpro. A mercadoria foi embarcada no Terminal de Uso Privado (TUP) da empresa Bianchini de Canoas. Ao todo são 1.850 toneladas do produto que vão ficar estocadas até o momento de serem exportadas. A atracação ocorreu às 17h50min de segunda-feira (27) e a operação de descarregamento iniciou-se às 19h05min.

Medindo 84,34 metros de comprimento e apenas 12,5 metros de largura a barcaça “Rio Grande do Sul” é uma embarcação relativamente pequena. Mas nem por isto deixa de cumprir sua missão de transportar com segurança nossa produção agrícola. Sua baixa altura, se comparada ao dos grandes navios mercantes, não atrai para si a atenção. Na verdade seu projeto é próprio para a navegação interior. Possibilitando que a mesma navegue em rios mais estreitos e rasos. Onde nenhum navio de grande porte se pode entrar. Assim sendo dá maior versatilidade no transporte lacustre e fluvial tão típicos de nossa realidade regional.

Foto: Carlos Oliveira

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Hidrovia transporta carga perigosa em ambos os sentidos.



Na manhã desta terça-feira (28) a hidrovia mais uma vez foi o caminho seguro para o transporte da carga perigosa. Inicialmente ela foi utilizada pelo navio-tanque “Guará” da Petrobras que trouxe gás liquefeito de petróleo – GLP. A chegada do navio ocorreu por volta das 9h35min, e seu destino era o terminal instalado as margens do rio Gravataí, no município de Canoas. Logo após, por volta das 10h30min foi a vez do navio-tanque “Zeugman” descer rumo ao porto de Rio Grande.

Esta é a forma como a hidrovia pode contribuir para o nosso bem-estar. Transportando seus produtos de forma rápida e eficiente. E causando o menor impacto sobre o nosso dia a dia. Investir na hidrovia e na atividade portuária é o caminho de nosso progresso. Incentivar a iniciativa privada a explorá-la comercialmente é a chave do sucesso. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

A segurança de nossas rodovias passa pelo bom aproveitamento da hidrovia.


Na manhã de ontem um acidente com caminha baú, congestionou a BR-116 no município de Sapucaia do Sul. Entre 7:30 e 11:30 a fluidez do transito de veículos ficou comprometido, causando engarrafamento de 10 km no sentido interior capital. Dia chuvoso, com pista molhada e escorregadia serve para mostrar o quanto o transporte rodoviário exige cuidado e atenção. E como um simples acidente pode causar um grande transtorno.

Um dia antes, no domingo (26), partiu a barcaça-tanque “Guaratan” com carregamento de carga perigosa rumo ao porto de Rio Grande. Além de retirar de nossas estradas muitos veículos pesados. O que facilita nossa vida e garante a nossa segurança no ir e vir diário para o trabalho. Temos o ganho de combustível e a redução da poluição. Garantir condições de plena utilização de nossos rios para o transporte de cargas é o primeiro passo para que tenhamos uma visa melhor. Cobrarmos políticas públicas neste sentido é o meio pelo qual vamos conquistar este benefício. Não adiante construirmos estradas, pois a solução para o problema não passa somente por esta resposta. Ela implica numa valorização de outros meios de transporte como o ferroviário e o hidroviário. Seja para o transporte de cargas como para o de passageiros. E no que diz respeito à contribuição da hidrovia, esta é a solução mais rápida, fácil e econômica. Basta ter vontade política e comprometimento com a causa. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Transpetro um bom exemplo na navegação de cabotagem.



Ainda sobre a temática da navegação de cabotagem, vamos dar aqui um bom exemplo neste seguimento. Trata-se da Transpetro, subsidiária da Petrobras para o transporte de petróleo, gás e derivados. Seu trabalho é não só monstruoso como infindável. E da eficiência do mesmo advém nosso bem-estar econômico e social. Pois se algum dia faltar combustível toda a população vai sofrer suas consequências. E o mesmo torna-se imediatamente visível. Não há com esconder.

No entanto, pouca divulgação é dada para esta ação. Este fato em muito contribui para o desconhecimento de sua importância. E consequentemente sua valorização como algo essencial para a nossa população e a sobrevivência do Estado como tal. Em vários momentos esta ação tem sido divulgada aqui. Pois isto faz parte do compromisso que todo “Amigo da Marinha” têm para com o Brasil. De divulgar a importância da navegação para o cidadão comum. Pensar neste assunto é exercitar nosso raciocínio lógico. E vermos que estamos inseridos num mundo muito maior e mais complexo. Que não se limita a ir trabalhar, ver novela ou assistir a um jogo de futebol. Pensem nisso!

E para finalizar, aproveito para assinalar a passagem de mais um navio-tanque da Transpetro pelo nosso Estado. Foi na manhã de sábado (25), com a chegada do navio-tanque “Guarujá”. Que aqui veio para descarregar gás liquefeito de petróleo – GLP e que na manhã chuvosa de domingo (26) já se encontrava navegando de volta ao Rio de Janeiro.

Foto: Carlos Oliveira

Navegação de cabotagem reacende esperanças e oportunidades.


Muitos dos textos aqui divulgados criticam a não utilização da navegação como meio de transporte de nossa produção. Neles cobro uma atitude mais firme, com política pública dedicada e verbas fartas para que isto possa se tornar realidade. Por conta disso já ouvi comentários negativos por parte de funcionários do governo. Por este motivo, trago neste novo texto um link para ampliar um pouco mais o debate. Alargando a linha de análise, e buscando por luz sobre o problema.

Na matéria “Cabotagem aponta ganho competitivo”, publicada na edição de segunda-feira (27) do jornal Correio do Povo, em sua página 6, é feita uma apresentação sobre sua vantagem econômica. Nela o gerente-geral de Administração Comercial da Log-In, Maurício Alvarenga, apresenta os ponto que tornam a navegação de cabotagem uma vantagem para o empresariado. Tanto o que produz e quer enviar sua produção para outros centros consumidores; como para o comerciante que quer comprar e revender produtos de outras regiões do Brasil.

Como vocês podem ver, a lógica por mim apresentada é a lógica do mercado. Minhas críticas, quando ocorrem, visam alertar a quem de direito, sobre a necessidade de se investir para participar desta realidade que se apresenta. Pois do contrário, certamente vamos ficar para trás. Não podemos nos esquecer de que muito do que aqui é produzido, é transportado por via rodoviária até os portos de Santa Catarina e de lá tomam o mundo. Mudar esta realidade é garantir uma maior dinâmica a nossa economia. Com ganhos financeiros e sociais para o governo do Estado, as empresas que o usufruem, e a população de um modo geral. Pensem nisso!

Link: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=332&Caderno=0&Noticia=458133

Foto: Carlos Oliveira

“Britain Bay” parte vazio, marcando uma triste rotina de nosso porto.


Partiu na manhã de sexta-feira (24) o navio mercante “Briyain Bay”, para variar o mesmo partiu vazio. Marcando uma triste realidade de nosso porto de Porto Alegre. Que esta por se caracterizar, quase que exclusivamente, como um porto recebedor de cargas. Poucos foram os embarques realizados este ano. E seu volume é insignificante se comparado ao total de toneladas movimentado até o presente momento.

Com relação aos embarques ocorridos restringem-se apenas a dois produtos: Transformadores e cabos para utilização naval.

O primeiro grupo caracteriza-se pelo elevado peso. Fato que dificulta seu transporte por via rodoviária. Revelando uma grande lentidão e um elevado custo financeiro.

O segundo grupo, para ser armazenado no pátio do porto, teria necessariamente de sair embarcado, caso contrário o custo de armazenamento é mais elevado. E o embarque ocorrido neste ano é fruto desta mudança na cobrança da armazenagem. Já que no passado havia o embarque do mesmo em navios. E durante todo o ano passado isto não ocorreu. O produto estava entrando e saindo no porto por via rodoviária. Depois de constatado esta discrepância, pelo então diretor de Portos, engenheiro Silvio David. Comunicou-se a empresa e corrigiram-se os valores cobrados. A atitude surtiu efeito, e a prova ocorreu no embarque de 75 bobinas neste ano.

Com relação a nossa realidade de não sermos um porto com embarque de cargas, devemos ver o fato como o nosso maior desafio. Mudar esta situação representa mudar nossa dinâmica e para isto é que devemos trabalhar. Do contrário vamos continuar atrasados e perdendo mercado para outros portos, principalmente os de Santa Catarina.


Fotos: Carlos Oliveira

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Serra Polar retorna para ser recarregado no rio Gravataí.



Retornou na manhã de hoje (23) o navio-tanque “Serra Polar”. O navio esta fazendo o trajeto entre as cidades de Canoas e Rio Grande, ocasião em que transporta óleo combustível produzido pela Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP. Em Rio Grande o combustível é armazenado nos tanques da Petrobras e fica aguardando seu destino final. Seja ele o abastecimento de algum outro navio, o envio para outra região do Brasil ou do exterior. No ritmo atual, a cada três dias ele retorna a Canoas para ser reabastecido e iniciar nova viagem. Fato que torna muito puxada a rotina da embarcação.

A navegação no rio Gravataí também é um dos momentos mais delicados desta viagem. Isto não só pelo fato do rio ser estreito, sofrer com o assoreamento, mas também pelo elevado volume de embarcações que ali transitam e operam simultaneamente.

Após passar pelo vão móvel da ponte do Guaíba, e navegar pelo canal de acesso ao Gravataí, o barco tem de fazer o giro para subir de ré. Esta operação exige o apoio de dois rebocadores de pequeno porte. Pois o rio é apertado. E seu acompanhamento até o atracadouro rio acima. Sendo que constantemente os rebocadores entram em ação para auxiliar na realização das curvas. No caso os rebocadores empregados são o "Pedro Marques" e "Cardif", da Navegação Amandio Rocha - NAR, que presta este serviço no porto de Porto Alegre.

Diga-se de passagem, pela sua importância econômica e pelo volume de carga que ali transita, tanto subindo quanto descendo o rio.  O rio Gravataí merecia receber maior atenção. Infelizmente não é de hoje que o empresariado cobra uma postura mais ativa neste sentido. Quem sabe no futuro, seu valor seja reconhecido, e esta postura se materialize em ações realmente práticas e eficazes para sanar as dificuldades existentes.

Fotos: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Guaporé” descarrega e parte rumo ao Rio de Janeiro.


Partiu na manhã desta quinta-feira (23), do Terminal de Gás do Sul – TERGASUL, as margens do rio Gravataí, no município de Canoas o navio-tanque “Guaporé”. No dia de ontem ele havia chegado com um carregamento de gás liquefeito de petróleo, GLP. E hoje, após ter concluída a descarga, iniciou sua viagem de regresso ao Rio de Janeiro com o intuito de ser recarregado novamente. O “Guaporé” faz parte de uma pequena frota de navios gaseiros que a Transpetro possui. E cuja finalidade é servir no abastecimento de GLP. Este tipo de navio, quando foi projetado, levou em considerações as necessidades para poder atender as limitações da ponte do Guaíba, no quesito altura e largura. Daí a importância desta classe de navios, dos quais também fazem parte o “Guará” e “Guarujá”. Com 110 metros de comprimento e 20 metros de largura, o “Guaporé” foi construído no ano de 1982, no Japão. O navio pesa 2.088 toneladas e pode transportar outras 4.490 toneladas de gás em seus tanques especiais.

Foto: Carlos Oliveira

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Bom movimento pela hidrovia mostra seu potencial e sua importância.


Nesta quarta-feira (22) um fato chamou a atenção, a grande movimentação de navios com carga perigosa pela nossa hidrovia. Ao todo, foram quatro os navios tanques que passaram pela frente do porto de Porto Alegre.

O primeiro navio-tanque que aqui chegou, foi uma surpresa. O “Zeugman” de bandeira turca que estava previsto ir para a Argentina, segundo informação divulgada dela Superintendência do Porto de Rio Grande, retornou em direção ao Polo Petroquímico de Triunfo. Na sequência foi a vez de chegar o “Forte de Copacabana”. Que vindo do Rio de Janeiro fez uma parada técnica no porto de Rio Grande. Lá, após atracar no terminal petroleiro da empresa Braskem, realizou o transbordo de 550 toneladas de Butadieno para o navio “Gaschem Atlantic”. Que, por sua vez, havia saído do Polo Petroquímico de Triunfo e lá se encontrava para ser completado em sua capacidade total deste produto. Este fato também serve para mostrar o quanto é complexo e dinâmico o comércio de produtos petroquímicos. Pois o “Gaschem Atlantic”, cujo destino final é o porto de Houston, nos Estados Unidos, recebeu carga em Triunfo, em Rio Grande (1.800 toneladas de butadieno) e de um navio que partiu do Rio de Janeiro (550 toneladas de butadieno).

Depois quem chegou foi o navio-tanque “Guaporé”, da Petrobras que teve de fundear na área bravo, que fica em frente ao cais Mauá. Lá ele ficou ao lado do “Zeugman” aguardando o momento de poder subir em direção do rio Gravataí.

Na dinâmica da movimentação, o”Forte de Copacabana” foi o primeiro navio que subiu as águas do Guaíba em direção ao Polo Petroquímico de Triunfo. Para tanto o mesmo foi acompanhado por um rebocador que lhe auxiliaria na manobra de passagem pelo vão móvel da ponte do Guaíba e na atracação. Depois a preferência foi para a atracação do navio mercante “Atlantic Falcon” no cais Navegantes. Nem bem esta operação tinha terminado, o “Zeugman” iniciou sua manobra rumo a ponte do Guaíba, tendo com destino também o Polo Petroquímico de Triunfo. Já em sentido contrário, descendo o rio, veio a barcaça-tanque “Guaratan”, da Navegação Guarita. Cujo destino é o porto de Rio Grande, onde deve atracar no terminal petroleiro da Petrobras e lá descarregar 2.335,03 toneladas de óleo combustível e mais 571,61 toneladas de óleo ciclo leve - LCO. E finalmente o navio-tanque “Guaporé” ficou fundeado, a espera, tendo em vista a necessidade dos rebocadores atenderem aos demais navios.

Desta forma podemos ver o quanto foi movimentado a manhã na hidrovia. Fato que sem dúvida reafirma o seu valor e sua importância para a economia do nosso Estado. Dar destaque para sua atividade é a melhor forma de valorizá-la. Pois nós só damos valor ao que conhecemos e ao que nos toca de forma mais direta. E no dia de hoje a hidrovia mostrou quantos veículos pesados ela pode retirar de nossas vias. Fato que, inquestionavelmente nos atinge, principalmente quem utiliza a BR-116 no trecho que passa pela cidade de Canoas.

Fotos: Carlos Oliveira

Por intermédio da Agência Marítima Orion chega navio mercante “Atlantic Falcon”.



Chegou na manhã desta quarta-feira (22), ao porto de Porto Alegre, o navio mercante “Atlantic Falcon”. A iniciativa é da Agência Marítima Orion, cujo escritório em Porto Alegre será o responsável pela operação de descarga do mesmo. Em seus porões encontra-se um carregamento de 10 mil toneladas de sal. Que originalmente foram embarcados no porto de Areias Brancas, no estado do Rio Grande do Norte. Em sua viagem até a capital do estado, o “Atlantic Falcon” fez escalas nos portos de Fortaleza, Salvador e Santos.

Construído no ano de 2006, pelo estaleiro Shin Kochi Iyuko, da cidade de kochi, no Japão. O “Atlantic Falcon” é um navio novo. Seu comprimento é de 170 metros e sua largura máxima chega aos 26 metros. Seu armador é a empresa japonesa Shunzan Kaiun, cuja sede localiza-se na cidade de Imabari. No entanto o mesmo esta registrado na cidade do Panamá, motivo pelo qual ostenta a bandeira deste país centro americano.

A vinda de mais um navio mercante ao porto de Porto Alegre, é sempre motivo de alegria e de confiança na sua capacidade comercial. Esperamos que no futuro o mesmo possa ser ponto de partida de nossa produção. E não somente um porto de chegada, como ocorre atualmente. Temos de reverter esta situação, para que possamos colher os frutos deste belo projeto idealizado a mais de 90 anos. Cuja capacidade de embarque foi prejudicada com o passar dos anos, e com a falta de investimentos.

Fotos: Carlos Oliveira

Fertimport trás a Porto Alegre o novíssimo “Britian Bay”.


Chegou na manhã ensolarada de domingo (19) o novíssimo navio mercante “Britian Bay”. A embarcação que iniciou suas operações no dia 27 de janeiro deste ano, pertence a empresa K Line Bilk Shipping UK, com sede em Londres. E que por sua vez faz parte do grupo japonês Taiko Nippon Kisen Co Ltd, cuja sede fica na cidade de Kobe, e possui em sua frota mais de 100 navios de diversos tipos operando.
O “Britian Bay” foi construído pelo estaleiro Kawasaki Sakaide Works, da cidade de Sakaide – Japão. Mede 197 metros de comprimento e possui 32,26 metros de largura. Esta registrado na cidade do Panamá, motivo pela qual ostenta a bandeira panamenha.
Sua atual viagem iniciou-se no dia 27 de julho, quando partiu do porto belga de Antuérpia. Antes de chegar a Porto Alegre fez uma escala no porto de Santos e outra no porto de Rio Grande, onde descarregou entre os dias 16 e 17 de agosto 10 mil toneladas de cloreto de potássio granulado e mais 3.500 toneladas de sulfato de potássio granulado. Aqui, na capital do Estado, o trabalho de descarregamento de mais 10 mil toneladas de insumos para a indústria de fertilizantes esta a cargo da empresa Fertimport. Concluindo desta forma a viagem do navio.
Fotos: Carlos Oliveira

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Porto de Porto Alegre, 91 anos de um projeto de qualidade.


Na edição desta terça-feira (21), o Jornal do Comércio publicou, em sua página 2, uma fotografia do Porto de Porto Alegre. Mostrando não só o seu valor e potencial econômico, mas questionando o porquê do mesmo não ser reformado para ampliar sua capacidade operativa. Incluindo nesta nova realidade, a opção de um terminal turístico marítimo. Fica assim mantido o sonho, idêntico ao de anos com relação à travessia de passageiros. E que finalmente se materializou no ano de 2011. Quem sabe um dia o mesmo não se torna realidade. Tanto com relação a ampliação e modernização da capacidade operativa do porto, como a da implantação de terminal turístico de passageiros.

Com relação à foto, ela é de autoria do Carlos Oliveira. Que muito contribui ilustrando os textos aqui publicados. E que da a quem nunca viu um navio mercante de perto, a possibilidade de conhecê-los um pouco mais.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Navegação Aliança transporta de Canoas para Rio Grande soja em grão.


A empresa de Navegação Aliança Ltda. transportou para o Porto de Rio Grande 4.000 toneladas de soja em grão. A mercadoria foi embarcada na barcaça “Trevo Vermelho”, pelo terminal de uso privado (TUP) da empresa Oleoplan, localizado no município de Canoas, as margens do rio Gravataí. Em Rio Grande, seu destino é o terminal da Termasa. Local onde se encontra atracado o navio mercante “Red Lotus”, e no qual esta sendo embarcados 22 mil toneladas de soja em grão para a China.

Como podemos ver, este é o poder não só do empresariado gaúcho, mas dos trabalhadores cooperativados. Que com coragem empreendem esforços pelo sucesso de trabalho. Se a Navegação Aliança e a Oleoplan são empresas privadas. A Termasa é fruto da união dos pequenos e médios agricultores. E assim tornam-se grandes e conseguem se inserir no mercado mundial.

Em tempo, temos de fazer referência ao fato de no trajeto de volta, o “Trevo Vermelho” vai trazer mais 4.000 toneladas de trigo para a região metropolitana. Com isto conclui sua viagem com chave de ouro. Reduzindo custos operacionais, garantindo renda ao setor agrícola, contribuindo para nossa segurança alimentar e retirando de nossas estradas mais de 266 veículos pesados de nossas estradas. Parabéns a todos que fazem desta simples viagem, um exemplo a ser seguido.

Foto: Carlos Oliveira

SPH confirma notícia dada em primeira mão sobre chegada das novas defensas do porto de Porto Alegre.




No dia 8 de agosto foi divulgado aqui a chegada das 9 defensas para equipar o porto de Porto Alegre. Ontem, passados 12 dias, a Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH confirmou a notícia dada em primeira mão pelo blog VCVESTEIO. Esta é a prova de nossa credibilidade. E principalmente que o trabalho desenvolvido no ano passado, durante minha gestão à frente esta autarquia, esta a dar seus frutos.

Não podemos nos esquecer de que, em se tratando da administração, pública o planejamento é parte integrante do processo. E dificilmente se realiza algo dentro de um exercício fiscal, que não tenha sido planejado no ano anterior. Foi assim com o processo de leilão dos navios paraguaios, com a reforma e recuperação do guindaste N°18, com a compra dos cabos de aço para o guindaste N°19, com o processo para retirada do “Askarel”, proveniente de transformador guardado no interior do prédio do antigo frigorífico, e com a compra das defensas, apenas para citar alguns exemplos. Por sua vez, a compra das boias que hoje estão sendo instaladas no rio Jacuí é fruto de processo iniciado no governo anterior. E por uma questão de respeito temos de citar o fato, e dar o crédito de direito. Embora a entrega só tenha ocorrido no início do ano passado. E a instalação no presente ano.

Poucos são os processos que se iniciam do zero e acabam dentro do mesmo ano, sem que haja previsão orçamentária para tal. Um destes casos ocorreu quando da necessidade de se recuperar um dos transformadores do porto. Que por total falta de manutenção preventiva esta a por em risco sua integridade física. Na época com o apoio da Companhia Estadual de Energia Elétrica foi realizado uma avaliação e laudo técnico do mesmo. Mostrando não só o perigo, mas a necessidade de se proceder em caráter de emergência. E graças a sensibilidade dos setores competentes se fez andar o processo obtendo-se pleno êxito.

A alegria que sinto neste momento, quero compartilhar com todos os que me auxiliaram na época. Empenhando seu trabalho de forma a fazer os sonhos e projetos pudessem ter andamento. Alguns se materializaram antes. Outros estão se materializando agora. E para os que faltam tornar-se realidade, eu torço para que isto aconteça. Pois vejo neles o sucesso de minha gestão a frente da SPH. Muito Obrigado!
Veja o que a SPH disse: http://www.sph.rs.gov.br/sph_2006/content/noticias/noticias_detalhe.php?noticiaid=1002

Fotos: Carlos Oliveira

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Navio-tanque “Zeugman” parte com destino a Rio Grande e a Argentina.


O navio-tanque “Zeugman”, de bandeira turca, partiu na manhã de domingo (19) do terminal Santo Clara, do Polo Petroquímico de Triunfo. Seu destino inicial é o terminal petroleiro da empresa Braskem, instalado no Super Porto de Rio Grande. Onde deve descarregar 2.000 toneladas de benzeno e 2.000 toneladas de ETBE. Após, segue rumo ao porto argentino “General San Martin” e que se localizado as margens do rio Paraná, na província de Santa Fé – Argentina.

Com isto a hidrovia cumpre com seu papel econômico de garantir nosso bem-estar social. Sem dúvida este é o caminho que devemos seguir.


Fotos: Carlos Oliveira

Cavacos de madeira e soja são enviados do rio Taquari para Rio Grande.


Por intermédio da Navegação Aliança, foi embarcado do Terminal de uso Privado (TUP) da empresa Mita, no rio Taquari, uma carga de cavacos de madeira e soja em grão. Ao todo foram 1.400 toneladas de cavacos de madeira, e mais 600 toneladas de soja em grão transportados pela barcaça graneleira "Iracema".

A “Iracema” é uma barcaça que pertence a Navegação Aliança Ltd, com sede na cidade de Porto Alegre. A Navegação Aliança é uma das últimas grandes empresas da era de ouro da navegação interior, que se mantém operando em nosso estado. Foi fundada no ano de 1932, fruto da união entre as empresas “Lajeado”, “Estrela” e “Taquari”. Tendo com sede a cidade de Bom Retiro. No ano de 1978 foi adquirida pelo grupo Trevisa. E a partir do ano 2000 pertence ao grupo norueguês Norsk Hydro, quando este comprou a Adubos Trevo.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guaratan” transporta óleo combustível para porto de Rio Grande.


A barcaça-tanque “Guaratan”, de propriedade da Navegação Guarita, levou na manhã de sábado (18), 3.100 toneladas de óleo combustível para o porto de Rio Grande. A carga foi produzida pela Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP, e embarcada no terminal existente as margens do rio Gravataí. E tem por destino o terminal petroleiro da Petrobras, instalado em área do Super Porto de Rio Grande.

Como podemos ver, o transporte de óleo combustível é realizado cada vez com mais frequência e intensidade. Tendo em vista não só o aumento no consumo interno de combustível, mas também a demanda internacional. A utilização da hidrovia para o transporte mostra não só a sabedoria, mas a maturidade da Petrobras. Que reconhece o valor do transporte marítimo e fluvial como o ideal para a empresa. Reduzindo custos, riscos, e principalmente o impacto ambiental.

Foto: Carlos Oliveira

domingo, 19 de agosto de 2012

Fertimport trás a Porto Alegre o novíssimo “Britian Bay”.



Chegou na manhã ensolarada de domingo (19) o novíssimo navio mercante “Britian Bay”. A embarcação que iniciou suas operações no dia 27 de janeiro deste ano, pertence a empresa K Line Bilk Shipping UK, com sede em Londres. E que por sua vez faz parte do grupo japonês Taiko Nippon Kisen Co Ltd, cuja sede fica na cidade de Kobe, e possui em sua frota mais de 100 navios de diversos tipos operando.

O “Britian Bay” foi construído pelo estaleiro Kawasaki Sakaide Works, da cidade de Sakaide – Japão. Mede 197 metros de comprimento e possui 32,26 metros de largura. Esta registrado na cidade do Panamá, motivo pela qual ostenta a bandeira panamenha.

Sua atual viagem iniciou-se no dia 27 de julho, quando partiu do porto belga de Antuérpia. Antes de chegar a Porto Alegre fez uma escala no porto de Santos e outra no porto de Rio Grande, onde descarregou entre os dias 16 e 17 de agosto 10 mil toneladas de cloreto de potássio granulado e mais 3.500 toneladas de sulfato de potássio granulado. Aqui, na capital do Estado, o trabalho de descarregamento de mais 10 mil toneladas de insumos para a indústria de fertilizantes esta a cargo da empresa Fertimport. Concluindo desta forma a viagem do navio.

Fotos: Carlos Oliveira

Chega rumo ao Polo Petroquímico navio tanque “Golden Miller”.


Chegou na manhã desta sábado (18) o navio-tanque “Golden Miller”. A embarcação foi construída no ano de 1993, pelo estaleiro Cantieri navali Baglietto La Spezia, localizado na cidade italiana de La Spezia. Batizado com o nome de “Fezzano”, navegou até 23/11/2007 sob bandeira italiana, e porto de registro em Gênova. Atualmente ostenta a bandeira das Bahamas e esta registrado no porto de Nassau.

Esta é sua primeira vez que o navio vem ao Estado. Sua atual viagem iniciou-se no porto chinês de Fangcheng. Especializado no transporte de gás liquefeito de petróleo – GLP. O “Goldem Miller” possui 145 metros de comprimento e 22 metros de largura máxima.

Fotos: Carlos Oliveira

sábado, 18 de agosto de 2012

Guapuruvu um bom exemplo de utilização da hidrovia.


Na manhã de quarta-feira (15) a barcaça-tanque “Guapuruvu”, de propriedade da Navegação Guarita, partiu do Terminal Santa Clara, do Polo Petroquímico de Triunfo, rumo ao porto de Rio Grande. Lá atracou no dia seguinte às 11 horas da manhã. De pronto iniciou o descarregamento de 772,67 toneladas de benzeno e de mais 3.284,18 toneladas de etil tércio butil éter – ETBE.  Com o término desta operação iniciou-se outra, desta vez de carregamento da chata. Assim sendo, foram embarcadas em seus tanques 760 toneladas de etanol, e mais 2.600 toneladas de nafta. Enquanto a nafta é matéria prima para produção de muitos derivados, o etanol é empregado na fabricação do plástico verde. Produto com grande potencial de demanda nos dias atuais.

Mas o que devemos chamar a atenção é para o bom aproveitamento da hidrovia. Pois nesta viagem, entre ida e retorno, a barcaça-tanque “Guapuruvu” esta movimentando 9.416,85 toneladas de produtos perigosos com absoluta segurança. São mais de 313 caminhões a menos em nossas estradas, e a garantia de um transporte mais econômico e menos poluidor. Incentivar este tipo de empreendimento é dever do Estado. Pois repercuti de forma positiva em nossa realidade. A retirada de veículos pesados de nossas estradas aumenta a vida útil das mesmas. Exigindo menos recursos financeiros para sua manutenção. E possibilitando que estas verbas sejam empregadas em outros locais onde também se fazem necessários investimentos. Se toda viagem pudesse ser otimizada ao máximo, certamente teríamos um Rio Grande melhor de se viver.

Espero que este exemplo sirva para a reflexão, e inspire nossos setores empresariais a utilizar mais a hidrovia como meio de transporte. E aos nossos governantes, para que desenvolvam políticas realmente eficientes para o setor de transporte fluvial, portuário e de construção naval.

Foto: Carlos Oliveira

Agência Marítima Orion traz a Porto Alegre navio mercante “Elver”.


Chegou na manhã desta sexta-feira (17) o navio mercante “Elver”, registrado no porto de Limassol, Chipre. O navio que possui 176,50 metros de comprimento e 27 metros de largura trás um carregamento de 6.020 toneladas de fertilizante. A carga foi embarcada no porto israelense de Ashdod, e sua viagem iniciou-se no dia 03 de julho. E em sua viagem o navio fez uma escala em Gibraltar e outra em Paranaguá, antes de aqui chegar. No porto de Paranaguá ele chegou no dia 11 e partiu no dia 14 de agosto. Em Porto Alegre as operações de descarga estão a cargo do escritório local da Agência Marítima Orion.

O “Elver” foi construído no ano de 1985, pelo estaleiro Usuki Iron Works Co Ltd, da cidade de Saiki OT, no Japão. Esta equipado com 4 guindastes com capacidade de içamento de até 30 toneladas cada. Pertence a empresa Blue Crocus Marine Co. Ltd, e é operado pela empresa Dalnave Navigation, com sede em Atenas – Grécia. No passado já ostentou os nomes de “Green Ocean” até 03/09/1991; e “Cinchona” até 09/06/1993.


Fotos: Carlos Oliveira

Navio- tanque “Serra Polar” inicia sua segunda viagem entre Canoas e Rio Grande.


Partiu na manhã desta quinta-feira (16), do terminal da Petrobras no rio Gravataí, município de Canoas, o navio-tanque “Serra Polar”. Esta é a segunda viagem operativa da embarcação em nossas águas. E a mesma serve para o transporte de combustível e derivados de petróleo, produzidos pela Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP. Em sua viagem atual o “Serra Polar” transporta 1.800 toneladas de óleo combustível, a ser desembarcado no terminal petroleiro da Petrobras no Super Porto de Rio Grande.

Como podemos constatar, quando existe um planejamento e uma política voltada para a utilização da hidrovia como meio de transporte, a mesma se materializa. Este é o caso da Petrobras. Que como empresa de visão, supera todos os desafios de forma exemplar. Investindo na formação de seus funcionários, na capacitação de seus colaboradores, cobrando empenho e resultados. E como resultado impulsionando o crescimento de nosso país. Que seu exemplo seja seguido. Tanto pela iniciativa privada, quanto pelo setor público.

Foto: Carlos Oliveira

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Cesta básica cara, é sinônimo de política pública inadequada.

Inquestionavelmente o RS possui uma das cestas básicas mais caras do país. Embora o levantamento seja feito nas capitais, Porto Alegre possui um valor superior ao de Manaus, capital do Amazonas. E isto que o nosso estado é um dos grandes produtores agrícola.
Talvez a resposta para esta questão esteja no meio de transporte que nós adotamos como prioritário, o rodoviário.
O abandono dos setores ferroviário e marítimo resultou no seu sucateamento. Em troca, ganhamos uma pseuda vantagem, referente à rapidez da entrega do produto entre a fábrica e o ponto de distribuição local. Só que, o custo desta vantagem aparece no preço final que temos de pagar. Este discurso não é contra o transporte rodoviário, mas sim com relação à política adotada e incentivada de utilização intensiva das rodovias para o transporte a longa distância.
Não podemos aceitar que um produto industrializado, com prazo de validade de mais de um ano tenha de ser, necessariamente, transportado de caminhão e não possa ser de trem ou navio.
Não podemos aceitar que os nossos portos interiores, não operem linhas regulares com outros portos brasileiros ou estrangeiros. Embarcando e recebendo produtos. Gerando receitas e agregando riqueza as áreas sob sua influência direta.
O porto de Rio Grande, nosso principal porto não possui conexão com a malha ferroviária. A parte servida por esta conexão é, a explorada pela iniciativa privada. Na parte pública a linha se encontra abandonada.
No porto de Pelotas o canal de acesso esta reduzida a metade de sua largura. Se 80 metros já são questionáveis para o porto de Porto Alegre, 40 metros de largura é algo muito pior. Comprometendo não só a chegada de navios maiores, mas as pretensões de qualquer empresa de enviar seu patrimônio para um porto nestas condições.
Já o porto de Porto Alegre, o maior porto fluvial do Brasil não consegue receber mais de três navios simultaneamente. Por decisão política, resolveu-se desativar o cais Mauá, o de melhor estrutura, para torná-lo opção turística. Seus principais guindastes, em número de três, possuem mais de 40 anos de vida útil. A manutenção apresentava sérios problemas. Fato que exigiu uma grande mobilização para recuperar as condições de um deles. O menor deles já é considerado ultrapassado, pois sua capacidade de içamento é muito baixa.
O porto de Cachoeira do Sul não operou nada nos últimos 5 anos. E creio que nunca tenha operado comercialmente.
No entanto 1 bilhão de reais dos recursos públicos de nosso estado são destinados para o setor rodoviário por ano no RS. Já as verbas para a manutenção de nossa hidrovia e a qualificação de nossos portos é ínfima.
Lutar por uma política pública mais eficiente e eficaz é lutar pelo bem estar de toda a população do RS. É garantir melhores condições de competitividade para nossos setores produtivos. Sejam eles o agropecuário, o industrial ou o comercial. Esta luta tem de ser de todos nós, pois ela nos beneficia como um todo. Esta é a bandeira que devemos levantar. E é sob ela que devemos ficar para garantirmos o futuro melhor que tanto queremos para nós e nossos filhos.
Basta vermos e aceitarmos a partida de navios vazios. Que nada levam além de nossas esperanças de dias melhores. Pensem nisso! E a cada vez que for fazer suas compras veja de onde veio o produto que esta comprando. E imagine o quanto do seu valor é fruto do meio de transporte utilizado.
Foto: Carlos Oliveira

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Chega navio-tanque “Gaschem Atlantic” para embarcar para os EUA.


Na segunda-feira (13) chegou a Porto Alegre o navio-tanque “Gaschem Atlantic” de bandeira liberiana. Após fundear em frente ao cais Mauá, a embarcação ficou aguardando o momento de subir o rio Jacuí rumo ao terminal Santa Clara, do Polo Petroquímico de Triunfo.
Seu objetivo é embarcar um carregamento de butadieno cujo destino final será o porto norte-americano de Houston.  Sendo que após sua partida de Triunfo, esta prevista uma parada no Super Porto de Rio Grande, onde o navio será completado do mesmo produto. Tendo em vista que sua capacidade de carga é superior ao limite permitido pelo calado de nossa hidrovia interior.

Foto: Carlos Oliveira