segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

TÚNEL DO TEMPO HÁ QUINZE ANOS.

Neste, dia 31 de dezembro, completa quinze anos que tive oportunidade de assumir uma cadeira na Assembléia Gaúcha.
A lembrança é histórica e para mim faz diferença, pois nas cinco oportunidades que estou Suplente de Deputado Estadual foi a única chamada que tive. Vamos em frente.

Um abraço de boas lembranças nesta quente manhã de segunda-feira

Para pensar e refletir – “Alianca Peral” retorna a Porto Alegre.

O navio mercante de bandeira liberiana “Alianca Pearl” retornou ao porto de Porto Alegre na manhã ensolarada de sexta-feira (13/DEZ). Em seus tanque ele trouxe um carregamento estimado em 10.000 toneladas de cloreto de potássio. Que é um dos insumos utilizados pela indústria do fertilizante para compor seus produtos.


Sua atracação ocorreu às 10:40 no cais Navegantes, do porto de Porto Alegre. Encerrando um jejum de navios que já durava vários dias. E dando esperança e ânimos aos trabalhadores portuários avulsos. Que normalmente no final de ano possuem pouco trabalho e muitas conta a pagar. Este problema em muito se deve a falta de planejamento e de estímulo a atividade portuária em si. Pois nos dias de hoje o porto de Porto Alegre caracteriza-se por ser um porto recebedor de carga. Cuja grande maioria esta relacionada aos insumos empregados na indústria de fertilizantes. A riqueza que outrora o porto teve, ao movimentar uma gama maior de produtos já não existe mais. E com ela veio a sazonalidade e todos os males decorrentes desta dependência específica.

Infelizmente não se tem vislumbrado uma solução para este problema. Já que a tão falada revitalização do porto, nada mais é do que o decreto de sua morte como porto comercial. Transformando-o em um grande centro comercial a céu aberto. Onde os trabalhadores portuários avulsos não terão local para trabalhar. Diga-se de passagem, a própria transferência das operações de carga e descarga já foi o início deste desmonte. Que paulatinamente vai crescendo, sem que se veja o quanto este caminho é equivocado. Lutar pela reversão desta situação é, sem dúvida uma luta inglória. Pois nos dias de hoje, cada vez menos a população compreende a importância de um porto comercial. E por este fato, não vê e compreende o quanto o mesmo é importante para a construção de um mundo melhor. Com mais emprego e bem-estar distribuídos de forma mais justa e igualitária.

Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

13 de Dezembro – Chega o Navio-tanque Guará

Por volta das 08:48 minutos da manhã de sexta-feira (13/DEZ) o navio-tanque “Guará” foi avistado chegando a Porto Alegre. O mesmo encontrava-se ainda distante, navegando próximo a ilha das Pedras Brancas, popularmente conhecida como a “ilha do presídio”.  Pelo fato de ali ter sido construído um presídio que hoje se encontra desativado e em ruínas.


No entanto sua velocidade venceu em pouco tempo a distância que o separava do centro da capital do estado. O destino do navio era o terminal de gás operado pela Petrobras, as margens do rio Gravataí, no município de Canoas. É lá que o navio pode descarregar, com a mais completa segurança sua valiosa carga de gás liquefeito de petróleo – GLP. Que é consumido em todos os lares de nosso estado. E do qual a vida urbana moderna é totalmente dependente. Já que o meso é um produto essencial e seu fornecimento é assunto de segurança nacional.

Isto nos lembra, que no dia 13 de Dezembro, Dia do Marinheiro, não é uma data apenas comemorada pelos militares. Ela é uma data que homenageia a todos aqueles que optaram por trabalhar embarcado. E desta forma contribui para o desenvolvimento de nosso país e para o bem-estar de nosso povo.

Fotos: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Forte de São Marcos” chega.

Navegando logo atrás do navio-tanque “Gaschem Atlantic”, chegou à região de Porto Alegre o navio-tanque brasileiro “Forte de São Marcos”. Pertencente a Empresa de Navegação Elcano S.A., o navio é um dos três que esta empresa possui dedicados ao transporte de gás liquefeito de petróleo – GLP. E que foi construído no Brasil, no ano de 2003, pelo Estaleiro Itajaí de Santa Catarina. Com 123,98 metros de comprimento e 17,80 metros de largura, o navio é um exemplo vivo de nossa capacidade industrial. E deve ser visto como um caminho a ser seguido para que o Brasil possa ter a sua tão sonhada independência. Já que país sem marinha mercante própria nunca será independente. Fortalecer o setor de construção e transporte naval é fortalecer o país. E seguir no rumo da consolidação de nossa independência definitiva. Pensem nisso!


Fotos: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Gaschem Atlantic” chega.

O navio-tanque “Gaschem Atlantic” chegou na manhã de sexta-feira (13/DEZ) a região de Porto Alegre. O navio que possui a bandeira da Libéria, esta registrado junto a o porto de Monrovia. Seu comprimento total é de 129 metros e a largura máxima chega a 17,80 metros. O navio que pertence a empresa alemã GasChem Services Gmbh & Co. KG, com sede em Hamburgo, veio para operar no Polo Petroquímico de Triunfo.


Construído no ano de 2009, pelo estaleiro Sentierul Naval Sernav, da cidade de Severin – Romênia. O navio é impulsionado por um motor MAN 6M43C de 6.000 Kw. Que lhe imprime 16,50 nós de velocidade de cruzeiro. Já os seus quatro tanques de carga possuem capacidade total de armazenamento de 8.417,57 metros cúbicos.

A vinda do navio ao Polo Petroquímico de Triunfo abriu um dia movimentado para a nossa hidrovia. Já que ele foi o primeiro dos quatro navios de grande porte que o sucederam. E que são retratados nos textos que se seguem.

Fotos: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Eco Energia I” chega carregada de Rio Grande.

A barcaça-tanque “Eco Energia I” chegou a região metropolitana de Porto Alegre na manhã ensolarada de sexta-feira (13/DEZ). Conforme a fotografia aqui vinculada mostra. Ela estava carregada com 4.000 toneladas de combustível. Produto originalmente descarregado em Rio Grande, no píer petroleiro operado pela Petrobras. E que será descarregado no terminal Niterói. Também operado pela Petrobras e que se localiza às margens do rio Gravataí, no município de Canoas. Como podemos ver, faça Sol ou faça chuva. A navegação não para. Transportando a nossa produção ou aquilo que necessitamos. Garantindo desta forma o nosso bem-estar social e econômico.

Foto: Carlos Oliveira

13 de Dezembro – Dia do Marinheiro

Nesta sexta-feira (13/DEZ) se comemora o Dia do Marinheiro. Uma justa homenagem ao gaúcho, natural da cidade de Rio Grande, Joaquim Marques Lisboa, Marques de Tamandaré, patrono da Marinha do Brasil.


Aproveito a passagem desta data para reafirmar a importância que o mar possui para todos nós brasileiros. E do papel que a Marinha de Guerra Brasileira possui para garantir não só a nossa segurança, mas a nossa independência.

Nos dias de hoje, 95% do comércio exterior brasileiro é feito por via marítima. Tudo o que nós exportamos ou importamos de nossos maiores parceiros comerciais (Estados Unidos e China) é transportado pelo mar. O petróleo importado vem pelo mar. As nossas maiores reservas petrolíferas estão no mar. Diariamente passam em média 1.500 navios por nossas águas. O volume de pesca no ano de 2012 foi de 1.260.000 (Um milhão e duzentas e sessenta mil) toneladas. A capacidade construção naval esta em processo de franca recuperação.

Como podemos ver. O mar esta vinculado de forma direta a todos os setores da nossa economia. Seja ele o primário (agricultura e mineração) secundário (indústria) ou terciário (Comércio e serviços). E neste contexto a Marinha de Guerra cumpre um papel fundamental. Já que ela é o Estado em alto-mar. É ela que garante o cumprimento das leis e das normas no mar. Fortalecê-la é o meio mais fácil e rápido de defender os nossos interesses econômicos e sociais. Inibindo a cobiça dos outros sobre as dádivas que a natureza nos deu. E que foi garantida com o sangue, suor e trabalho de muitos brasileiros ao longo dos 513 anos de nossa história.

As fotografias aqui vinculadas foram feitas no último dia 07/DEZ. Elas registram a chegada da Corveta “Barroso”, da fragata “Constituição” e do Navio Desembarque de Carros de Combate “Gracia D’Ávila” ao porto de Rio Grande. Navios estes que estavam participando da ADEREX-II.

Parabéns a Marinha do Brasil, pela passagem desta data.

Fotos: Carlos Oliveira

“Gas Haralambos” opera junto ao TERGASUL.

O navio-tanque “Gas Haralambos” veio com um carregamento de gás liquefeito de petróleo para ser descarregado no Terminal de Gás do Sul – TERGASUL. Sua chegada à região de Porto Alegre ocorreu na manhã de terça-feira (10/DEZ) e sua partida no início da tarde do dia seguinte, quarta-feira (11/DEZ). Mantendo desta forma, um padrão não só de abastecimento deste preciosos combustível, como no trabalho realizado. Onde em média se gasta um dia para realizar a descarga do navio. Principalmente quando este navio vem com frequência operar no terminal. Ocasião em que se passa a conhecer melhor não só as características de operação do terminal quanto do navio. É quando isto ocorre, que se consegue tirar o melhor desempenho do navio. Realizando um trabalho com rapidez, sem se descuidar da segurança.


Fotos: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Ipirol” vai buscar óleo de soja em Rio Grande.

A pequena barcaça-tanque “Ipirol” partiu no início da manhã de quarta-feira (11/DEZ) de Porto Alegre rumo a Rio Grande. Lá ela deverá atracar no terminal da empresa Bianchini, para ser carregado com óleo de soja. Produto lá produzido pelo esmagamento do referido grão; e que se destina, no nosso caso, a produção de biocombustível. Este óleo de soja, será transportado para a unidade que a empresa Bianchini possui no município de Canoas, as margens do rio dos Sinos. Onde existe uma estrutura toda montada para este fim. Fruto de investimento recente da que visualizou no empreendimento um bom negócio. Sendo que esta nova realidade é tão boa. Que resultou na reversão do fluxo do transporte. Que antes ocorria no sentido Canoas – Rio Grande. E que agora é de Rio Grande para Canoas.

Foto: Carlos Oliveira

Nota sobre o Navio-balizador “Comandante Varella”.

O presente texto visa esclarecer um fato relacionado, à matéria divulgada pelo site oficial da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH e que esta errado. No texto, o navio-balizador “Comandante Varella” foi chamado erroneamente de “Almirante Varella”. Segundo me informou o Carlos César, que é, assim como eu, “Amigo da Marinha”. O navio recebeu este nome em homenagem ao Capitão-de-Fragata Arnaldo da Costa Varella. Oficial da Marinha de Guerra, especializado em hidrografia, ex-delegado da Capitania dos Portos em Porto Alegre e que morreu assassinado quando comandava o navio-balizador “Canopus” – NHi-22.

 Embora tenha sido promovido “post mortem” ao posto de Capitão de Mar-e-Guerra, o nome oficial do navio é “Comandante Varella”. É isto que se encontra escrito na lateral de seu casco. Próximo ao pórtico, instalado na popa do navio. É esta a forma como a Marinha do Brasil resolveu homenagear aquele que era um oficial promissor entre seus quadros. E que teve sua vida e sua carreira interrompidas de forma tão abrupta e repentina. Se não fosse isto, certamente Arnaldo da Costa Varella teria sido guindado com o posto de almirante. E seu trabalho teria trazido benefícios científicos e econômicos ao país.

Sobre o navio-balizador “Comandante Varella” – H-18 posso dizer que ele foi construído pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro – AMRJ entre os anos de 1978-1982. Sendo incorporado a Marinha do Brasil em 20 de maio de 1982. Possui 37,51 metros de comprimento e 8,83 metros de largura. Seu peso total carregado é de 420 toneladas. E embora seja uma embarcação de pequeno porto, seu trabalho é muito importante para o nosso país. Pois ele auxilia na fiscalização e conservação de nossos sinais náuticos na região Sul do litoral brasileiro. Sem os quais navegar seria uma aventura muito perigosa.

Foto: Carlos Oliveira

Matéria publicada pelo site oficial da SPH:

http://www.sph.rs.gov.br/sph_2006/content/noticias/noticias_detalhe.php?noticiaid=1238

Matéria do blog VCVEsteio:

http://vcvesteio.blogspot.com.br/2012/08/navio-da-marinha-de-guerra-visita-porto.html

Navio-tanque “Zeugman” vêm para ser carregado.

O navio-tanque “Zeugman”, de bandeira turca e que presta serviço a Braskem, no transporte de sua produção petroquímica. Chegou na manhã de terça-feira (10/DEZ) a região metropolitana de Porto Alegre. Navegando rumo ao Polo Petroquímico de Triunfo, o navio veio para ser novamente carregado com a produção deste complexo industrial. E desta forma contribuir para o nosso desenvolvimento econômico e social. Mostrar esta fato é sempre importante. Já que para a grande maioria de nossa população há um completo desconhecimento de que a navegação existe, e que ela interfere em nossas vidas.

Foto: Carlos Oliveira

Marinha do Brasil recupera sinalização náutica da Lagoa dos Patos.

O navio-balizado “Comandante Varella” da Marinha do Brasil partiu às 08:30 da manhã de segunda-feira (09/DEZ) do porto de Porto Alegre.


 Subordinado ao Serviço de Sinalização Náutica do Sul – SSN-5, que é uma das organizações que compõe o Comando do 5° Distrito Naval. O navio-balizador “Comandante Varella” partiu transportando duas boias luminosas encarnadas. Que vão ser colocadas no canal da Feitoria, na Lagoa dos Patos. O serviço de responsabilidade da Superintendência de Portos e Hidrovias esta sendo realizado pela Marinha do Brasil devido à carência de recursos da autarquia estadual. Fato que compromete a segurança da navegação, pondo em risco até a sua manutenção. O que seria uma calamidade para a economia de nosso estado. Já que pela Lagos dos Patos passa todo o gás liquefeito de petróleo que a Petrobras envia por navio para Canoas. Além de parte importante da produção do Polo Petroquímico de Triunfo.

Até a poucos anos atrás a Marinha do Brasil era a responsável mala manutenção de nossa sinalização náutica interior. Esta responsabilidade foi repassada ao Estado do Rio Grande do Sul, restando a Marinha do Brasil a função de fiscalizar suas condições. No entanto o Estado não conseguiu garantir o nível de qualidade exigido pela legislação internacional. E ano após ano sua qualidade foi piorando.

Um dos motivos para esta piora é a falta de condições humanas e matérias de se executar o serviço. Já que a SPH conta para esta missão, com o centenário navio-balizador “Benjamin Constant”. Uma draga construída no ano de 1907, e que foi transformada para a função de navio-balizador. E que tem caracterizado por estar muito mais tempo parada para reforma do que navegando. (Veja links abaixo).

Diante da difícil situação, só restou ao governo federal reassumir, mesmo que em caráter temporário (via convênio específico), o exercício da manutenção dos nossos canais de navegação. Pois afinal de contas, a responsabilidade maior pela segurança da navegação é do governo federal.

Fotos: Carlos Oliveira

Matéria publicada no jornal Correio do Povo em 28/NOV/2010

http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=59&Caderno=0&Noticia=227809

Matéria publicada em 24/OUT/2012:

http://vcvesteio.blogspot.com.br/2012/10/apos-oito-meses-parado-navio-balizador.html

Matéria publicada pela Rede bandeirantes:

http://www.bandrs.com.br/jornalismo/?id=21044&PHPSESSID=8054e8c0e8de403dd877a17212b60787

“Trevo Oeste” retorna carregada de fertilizantes.

A barcaça graneleira “Trevo Oeste” retornou a região metropolitana de Porto Alegre na manhã de segunda-feira (09/DEZ). Ela que havia seguido para o porto de Rio Grande, com um carregamento de 1.300 toneladas de cavacos de madeira. Embarcados no terminal da empresa MITA, as margens do rio Taquari. E que atracou no terminal marítimo Luiz Fogliatto às 14:30  de segunda-feira (02/DEZ).

 Agora ao retornar, ela o faz carregado de fertilizante. Demonstrando o quanto a navegação pode contribuir para o nosso pleno desenvolvimento. Além de garantir um transporte seguro, sem perda e a um custo muito mais baixo, se comparado com os demais modais existentes.

Foto: Carlos Oliveira

Arroz gaúcho é embarcado para Cuba.

Um carregamento de 27.500 toneladas de arroz tipo paddy vai ser enviado para Cuba. O navio que veio buscá-lo é o panamenho “Leonor”. Que mede 179,90 metros de comprimento e possui 28,40 metros de largura. Sua chegada ao porto de Rio Grande ocorreu na manhã de sábado (07/DEZ). E o mesmo atracou no terminal marítimo Luiz Fogliatto, por volta das 08:50.


Este fato mostra o quanto é rico o nosso potencial econômico. E o valor dos portos como instrumento facilitador de nosso comercio exterior. É por este motivo, que devemos sempre incentivar o fortalecimento da atividade de navegação e portuária. Pois eles são a via que nos une ao mundo. Possibilitando que nós conquistemos clientes para a nossa produção. E, ao mesmo tempo, permite a nós comprarmos o que necessitamos de outros centros produtores. Contando sempre com o fator custo a nosso favor. Já que pelos portos este custo é sempre menor. Que o exemplo, aqui citado, do que ocorre com o porto de Rio Grande, ilumine as mentes de nossos governantes. Que infelizmente não veem os nossos portos interiores como viáveis economicamente. Maior causa da decadência em que eles se encontram. Digo isto olhando para a triste situação do porto de Porto Alegre. Que perdeu a riqueza das cargas aqui movimentadas até bem pouco tempo. E que hoje resume-se a ser um porto recebedor de fertilizantes. Já Pelotas, possui uma situação muito pior. E em nada lembra seu passado de glória e riqueza.

Pense nisso, pois nosso futuro passa necessariamente pelo fortalecimento de nossos portos e da navegação interior.

Fotos: Carlos Oliveira

“Frederico Madorin” retorna de Rio Grande com fertilizante.

A barcaça graneleira “Frederico Madörin” retornou na manhã de sexta-feira (06/DEZ) carregada com fertilizante. Ela veio de Rio Grande onde havia ido operar, e ao retornar o fez com mais um carregamento deste insumo para a nossa agricultura. Mostrando, desta forma, a importância da navegação interior. Que embora transporte um volume menor em cada viagem, o faz o ano todo. Atendendo a demanda do setor industrial. Que possui grandes unidades industriais instaladas em Rio Grande. Mas que se vale da região metropolitana de Porto Alegre como polo distribuidor. Assim ao trazer o fertilizante para cá, ela repõe os estoques que as empresas aqui possuíam. Mantendo a sua capacidade de armazenamento no nível ideal para atender a demanda do setor agrícola.

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Guará” retorna com GLP.

A manhã de sexta-feira (06/DEZ) registrou mais uma chegada do navio-tanque “Guará” a região metropolitana de Porto Alegre. Como de costume, o navio trouxe um carregamento de gás liquefeito de petróleo – GLP. Estimado em 2.000 toneladas, já que infelizmente o calado é o grande limitador de nossa hidrovia. Fazendo com que os barcos que aqui aportam não possam trazer mais cargas. Fato que o tornaria sua viagem muito mais vantajosa e lucrativa.

Neste quesito, é relevante dizermos que o rio Gravataí, local onde se encontra o terminal de gás. Esta há anos sofrendo com o assoreamento. Fato que compromete uma navegação segura das embarcações que ali transitam. Obrigando a muitas delas, de terem de navegar com capacidade inferior a que seria normalmente suportada. Mudar esta situação é imprescindível para que tenhamos realmente condições de competir no mundo de hoje. Onde o custo de cada operação é calculado na ponta do lápis. E quem oferece o menor custo, consegue conquistar os melhores clientes. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Balsa “Taquariense” retorna de Rio Grande após partida de plataforma da Petrobras.

A balsa “Taquariense” retornou a Porto Alegre na manhã de sexta-feira (06/DEZ). Ela foi trazida pelo rebocador “Everson” de propriedade da empresa F.Andreis. Logo após a partida da plataforma P-58, de propriedade da Petrobras, ocorrido na quarta-feira (04/DEZ) e que foi concluída pelo estaleiro Quip.

A balsa “Taquariense” esteve em Rio Grande prestando serviço ao estaleiro Quip. Sua grande área de convés, associada a capacidade de carga foram os principais atrativos valorizados pelo estaleiro na hora de contratá-la. Pois desta forma, ela pode atuar no deslocamento de peças até o local de içamento junto a plataforma.

Como podemos constatar, por mais simples que seja uma embarcação, Ela sempre será útil para o setor produtivo. Saber identificar o potencial de cada embarcação e utilizá-la em proveito de interesses mais amplos é fato merecedor de elogios. E divulgar isto é o mínimo que este “Amigo da Marinha” pode fazer em prol da difusão da mentalidade marítima.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guapuruvu” parte para Rio Grande.

A barcaça-tanque “Gapuruvu” partiu no meio da manhã de sexta-feira (06/DEZ) do Polo Petroquímico de Triunfo rumo a Rio Grande. Seu objetivo é descarregar parte da produção deste importante complexo industrial gaúcho. Em operação que deverá ocorrer no terminal operado pela empresa Braskem em Rio Grande. Como a fotografia mostra, a barcaça não se encontrava completamente carregada. Este fato é uma característica da navegação dedicada ao transporte de produtos petroquímicos. Que em certos casos transporta apenas o volume necessário para atender a demanda de um dos navios que vai operar em Rio Grande. E onde parte carga já se encontra armazenada nos tanques lá localizados, ou nos demais navios que atendem ao Polo Petroquímico de Triunfo, e que lá se encontram fundeados. No aguardo da chegada de navio. É assim que a navegação contribui para o nosso desenvolvimento. Transportando de forma segura a um custo  muito mais baixo.

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Norgas Pan” parte de Triunfo.

Partiu do terminal Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico de Triunfo, no início da tarde de quarta-feira (04/DEZ) o navio-tanque “Norgas Pan”. Ele que havia chegado no último domingo (01/DEZ) opera regularmente no transporte de produtos petroquímicos. Trazendo matéria prima necessária ao nosso polo petroquímico e escoando sua produção. Possibilitando, desta forma, o nosso desenvolvimento econômico e social. Mostrar esta realidade, e destacá-la para que a população possa conhecê-la é o mínimo que posso fazer. Pois quanto mais a nossa população compreender a importância da navegação para o nosso bem-estar melhor será nosso futuro.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Branco” transporte clinquer de Pelotas para Porto Alegre.

A barcaça graneleira “Trevo Branco” chegou a Porto Alegre no início da tarde de quarta-feira (04/DEZ). Em seus porões ela estava transportando cerca de 3.000 toneladas de clinquer embarcado no Terminal de uso Privado (TUP) da empresa CIMBAGÉ. Localizado junto ao porto de Pelotas, às margens do canal São Gonçalo.

O clinquer é matéria prima para a fabricação de cimento. Caracteriza-se por ser um pó muito fino e leve. E sua operação de carga e descarga exige cuidados especiais, para evitar sua propagação pelo vento. Fato que causa sempre muito incômodo junto às áreas urbanas. Pois o mesmo é associado a poluição.

Seu embarque pelo TUP da empresa CIMBAGÉ é motivo de alegria. Já que ele demonstra um sopro de vida e atividade econômica neste porto. Que simplesmente foi esquecido pelo governo do estado. Que nada tem feito no sentido de revigorá-lo comercialmente. Já que mantêm, seu foco de atenção no porto de Rio Grande. Esquecendo dos demais portos interiores de nosso rico estado.

Foto: Carlos Oliveira

domingo, 29 de dezembro de 2013

TRAGÉDIA ANUNCIADA. MOBILIZAÇÃO GERA REALIZAÇÃO

DIVISA DOS MUNICÍPIOS DE ESTEIO E CANOAS -  
ARROIO SAPUCAIA - BR 448 -
RODOVIA DO PARQUE

Uma realidade inconveniente que não quer calar.

Uma Rodovia inacabada, recentemente inaugurada, a um custo publico de R$ de 1 Bilhão de reais, em um trecho de quatro quilômetros, somente com saídas para águas dos Arroios Esteio e Sapucaia, sub dimensionadas, 6 metros, sem amparo de um Estudo Hidrológico.

Fecharam nossa cidade de solo selado de pedra e asfalto; com sistema de drenagem assoreado em 70%; com nossas bacias naturais aterradas para obras de loteamentos urbanos, sistemas escoamento e mobilidade viário e de esgoto cloacal.

Tragédia anunciada, com mais 8.000 pessoas retirando seus FGTS para cobrir prejuízos com as três enchentes de 2012/13.

Ainda da tempo de nossas autoridades executivas e legislativas municipal, estadual e federal, se anteciparem com medidas, urgentes para regarem de esperança nosso anunciado ano novo de 2014.

Um abraço e uma atenta tarde, quente e seca, de sábado.

Barcaça-tanque “Guarita” escoa produção de éteres de Triunfo.

A barcaça-tanque “Guarita” que partiu de Triunfo na terça-feira (03/DEZ) atracou no terminal petroleiro operado pela Braskem em Rio Grande. Este fato ocorreu às 12:45 e o início da operação de descarga foi assinalada como tendo ocorrido às 13:55. Nos tanques da barcaça “Guarita” foram transportados 3.000 toneladas de éteres alcoóis. Produto inflamável, que ao ser transportado pela nossa hidrovia reduz em muito os riscos relativos ao seu transito. Já que pela hidrovia o tráfego é muito mais seguro. Do que se for comparado ao transporte rodoviário. E este é apenas um dos motivos que tornam o transporte pela hidrovia o modal preferencial de quem produz. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Zeugman” retorna carregado de petróleo.

Retornou na manhã desta segunda-feira (02/DEZ) a região metropolitana de Porto Alegre, o navio-tanque “Zeugman”. O navio que chegou por volta das 09 horas navegava lentamente pelo canal do Cristal, quando foi fotografado. Diferente de outras viagens, quando o navio parte carregado e retorna vazio. Desta vez o “Zeugman” retornou com seus tanques cheios de petróleo. Matéria-prima básica da indústria petrolífera, do qual o Polo Petroquímico de triunfo se enquadra.

É importante destacarmos este fato. Pois ele normalmente não é citado. E acarreta um total desconhecimento da população gaúcha para a sua importância. Principalmente por estar sendo realizado com a mais completa segurança, e por uma embarcação. Fato que reforça a importância da navegação e da nossa hidrovia. Tão carente de atenção de nossos governantes, que infelizmente só tem olhos para as estradas. Cujo custo de implantação e manutenção é muitas vezes superior. O porquê deste fato é motivo de muitas dúvidas e um convite à reflexão. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Norgas Pan” retorna para Triunfo.

O navio-tanque “Norgas Pan” retornou na manhã de domingo para a região metropolitana de Porto Alegre. Seu objetivo é ser carregado com parte da produção de petroquímicos, produzidas pelo nosso polo, no município de Triunfo. E após, transportá-la por via marítima ao seu próximo destino. Garantindo a competitividade com um transporte muito mais barato se comparado ao ferroviário ou rodoviário.

Uma coisa é importante de se frisar. Que no setor petroquímico a competitividade é muito grande. E ele não se restringe ao setor nacional, já que o produto possui muitos produtores simultâneos, tanto no Brasil como no exterior. E sua dinâmica é tanta, que não raras às vezes, os compradores estão localizados no outro lado do mundo. E optam por um fornecedor específico pelo fato deste fornecer o produto com o menor preço.

Além disso, na petroquímica, cada produto é igual ao do concorrente. O que dificulta em muito a concorrência, pois produtos fora da especificação é prejuízo, e não possui mercado comprador. Assim, quando se trata do setor petroquímico se esta falando de um segmento muito específico e competitivo. Que ao optar pelo transporte marítimo, o faz por saber de suas qualidades insuperáveis, de segurança e preço. Mostrando o quanto o mesmo é importante no âmbito do comércio mundial. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guaratan” parte para Rio Grande.

A barcaça-tanque “Guaratan” de propriedade da Navegação Guarita, partiu na manhã de domingo (01/DEZ) de Canoas rumo a Rio Grande. Em seus tanques ela estava transportando 3.500 toneladas de naftas para petroquímica. Produzidas pela Petrobras, na Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP, e embarcadas no terminal Niterói, localizado as margens do rio Gravataí. O destino da barcaça é o píer petroleiro que a Petrobras opera junto ao Porto de Rio Grande, na área do Super Porto. E que possui valor inestimável para suas operações em nosso estado. Por seu um local de carga e descarga protegido. E que atende aos interesses comerciais e estratégicos da empresa e do país.

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Celanova” retorna a Triunfo.

O navio-tanque espanhol “Celanova” retornou na manhã de domingo (01/DEZ) ao Polo Petroquímico de Triunfo. Aonde veio buscar mais uma vez parte da produção, deste que é um dos mais importantes polos industriais de nosso estado. E com isto garantir o fornecimento de produtos petroquímicos a um custo muito mais baixo, se comparado com os demais modais existentes atualmente.


No momento da chegada do navio a Porto Alegre, estava sendo realizada a “Corrida Gigante”, promovida pelo Sport Club Internacional. Fato que reuniu 8.000 corredores além do público que lá foi participar e prestigiar o evento. E certamente boa parte deste público pode apreciar a passagem do navio-tanque “Celanova”. Aproximando um pouco mais a população da navegação. Já que, como diz o ditado: “Quem não é visto não é lembrado”.

Divulgar e difundir a importância da navegação é fundamental para o nosso desenvolvimento. É por este motivo que este blog busca, com toda as forças, valorizar a navegação. Divulgando de forma insistente a movimentação dos navios, para assim contribuir com a formação de nossa opinião pública. Para quem sabe, num futuro próximo. Nós tenhamos uma política forte para o setor. E com isto possamos ter um futuro melhor e mais produtivo. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

“Guapuruvu” escoa produção de petroquímicos e busca petróleo em Rio Grande.

A barcaça-tanque “Guapuruvu” de propriedade da Navegação Guarita, partiu na manhã de sábado (30/NOV) do terminal Santa Clara, rumo ao porto de Rio grande. Na sua viagem de ida, ela transportava em seus tanques um carregamento de 1.300 toneladas de nafta para petroquímica; 1.350 toneladas de éteres alcoóis; e 1.400 toneladas de alcoóis acíclicos e seus derivados.  Já para o percurso de retorno está previsto que ela transporte um carregamento de petróleo do tipo “Arzew”. Produto este descarregado no terminal da Petrobras em rio Grande, pelo navio-tanque “Dan Cisne”. Este navio, que mede 207 metros de comprimento e possui 32,20 metros de largura, ostenta a bandeira dinamarquesa e esta fretado para a Petrobras. E vem ao nosso estado carregado com cerca de 40.000 toneladas de petróleo. Que será destinado não só ao abastecimento da Petrobras, como também do nosso Polo Petroquímico de Triunfo.

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante turco “Minanur Çebi 1” retorna a Porto Alegre.

Retornou na manhã de sábado (30/NOV) a Porto Alegre o navio de bandeira turca “Minanur Çebi 1”. Registrado no porto de Istambul, o navio mede 181 metros de comprimento e possui largura máxima de 30 metros. Trouxe em seus porões um carregamento de 8.500 toneladas de ureia. Em uma viagem que teve como porto de partida, o da cidade de Bahia Blanca, na Argentina. E contou com uma escala junto ao porto de Rio Grande. Onde o navio atracou às 17:30 da tarde de segunda-feira (25/NOV) no Porto Novo. Para lá descarregar ureia. Numa operação que teve início às 20:08 do mesmo dia. E que teve seu término às 03:25 da madrugada de quarta-feira (27/NOV). Neste mesmo dia o “Minanur Çebi 1” partiu do Porto Novo rumo ao terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil Fertilizantes, localizado no Super Porto de Rio Grande, onde atracou às 07:07. Neste terminal privado, foram descarregados mais 18.500 toneladas de ureia. Em operação que teve início às 16:20 da tarde de quinta-feira (28/NOV).



O retorno do “Minanur Çebi 1” apresenta a consolidação de uma linha marítima nos ligando ao porto de Bahia Blanca. Que se enquadra no contexto do tão combalido Mercado Econômico do Sul – MERCOSUL. E que de certa forma revive uma linha que existiu logo no início deste acordo comercial, mas que foi perdendo força ao congo do tempo.

Lamentável é que a conexão não esta sendo feita com navios de bandeira brasileira ou argentina. Demonstrando o quando a nossa marinha mercante é deficitária para suprir as nossas demandas.

Nas fotografias que aqui apresentam aproveito para apresentar dois detalhes do navio. Num é possível de se visualizar sua proa, como nome escrito. Onde destacamos o uso do “Ç”. Que em alguns casos passa desapercebido e é escrito como sendo “C”. Na segunda imagem se visualiza a bandeira turca completamente desfraldada.  Bem como a interação do navio com o meio. Onde o mesmo produz uma sequencia de pequenas ondas nas águas do Guaíba. Logo após realizar a curva que dá acesso ao canal do Cristal.

Fotos: Carlos Oliveira

Para Pensar e Refletir – “BBC Austria” um silêncio constrangedor.

Quando o navio mercante “BBC Austria” chegou a Porto Alegre para ser carregado com 12 transformadores, recebi da parte do Carlos César a proposta de não divulgá-lo de imediato. O objetivo era o de comprovar que as operações de carregamento não são valorizadas pela atual administração da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH. O motivo pelo qual isto ocorre é inexplicável. Pois ele foge a lógica de todo o porto comercial, no qual tão importante quanto receber cargas, embarcá-las, também é importante.

Assim, o navio chegou e nenhuma linha foi escrita pela dita autarquia pública, sobre sua chegada. Na sequencia, o Carlos César sugeriu o envio de material para a imprensa. Sendo que o veículo escolhido foi o “Jornal do Comércio”. Um jornal com 80 anos de vida. E que é reconhecido e lido no meio empresarial gaúcho.  O fruto desta iniciativa resultou na publicação de uma pequena matéria na prestigiada página 2, da edição de sexta-feira (08/NOV). Mesmo isto tendo ocorrido, nada foi escrito pela autarquia. Nenhuma linha nas poucas matérias divulgadas pelo site oficial da SPH ou da Secretaria de Infraestrutura fez referência ao fato. O Estado do Rio Grande do Sul simplesmente desconsiderou a operação. E isto é realmente muito constrangedor.

Talvez isto justifique o comentário que o gerente do escritório local da Agência Marítima Orion fez sobre o ano de 2013. Classificado com “muito ruim”. Revelando de forma indireta, as dificuldades que a empresa vivenciou. Mesmo sendo a única que consegue realizar operações de embarque por Porto Alegre.

A mesma realidade persistiu, por parte da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH, com a chegada do rebocador “TS Atirado” e da balsa “TS-6”. Nada foi escrito ou mencionado sobre a nova operação de embarque. Como se ela não existisse. E a operação era do conhecimento geral da administração da autarquia. Diante deste fato, o que nos resta é levantarmos questionamentos sobre o porquê deste silêncio. Será que o Estado não tem interesse em divulgá-lo? Se isto for verdade, porque motivo isto ocorreria?  Ou será que embora o Estado tenha interesse em divulgar os bons fatos, as boas notícias, quem não o tem é a autarquia! E neste caso por quê? Quais são os interesses envolvidos. Onde só se divulgam os navios que aqui aportam e descarregam e os que embarcam não merecem uma simples citação.

A certeza é que se isto esta ocorrendo, e se há alguma culpa. Ela é do Estado. Que escolhe mal os seus administradores!!!. E que por este fato podem por a perder, todo um programa de governo. Elaborado para gerar o melhor resultado possível. Mas que inexplicavelmente não deslancha. Gerando no final das contas resultados pífios para o governo mostrar. E que por mais que sejam dourados, serão sempre minguados e capengas.

Pensem nisso. Pois o que esta sendo dito aqui foi percebido por quem não só entende do assunto, mas o vivencia com muita atenção.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Navio-tanque “Guará” chega com carregamento de GLP.

A Petrobras enviou ao nosso estado o navio-tanque “Guará”, com mais um carregamento de gás liquefeito de petróleo – GLP. O “Guará veio substituir o também navio-tanque “Guarujá” que aqui esteve operando nos últimos meses. E em sua viagem atual ele trouxe, aproximadamente 2.000 toneladas de GLP, o famoso gás de cozinha. Que é empregado em nossos lares e nos restaurantes diariamente. E cuja importância é inquestionável no nosso dia-a-dia.

Este esforço que a Petrobras realiza para manter o nosso abastecimento de GLP é muito mais do que motivado pelo interesse econômico da empresa. É uma questão estratégica, de vital importância para o país. Pois é inimaginável vivermos sem o GLP nos dias de hoje, principalmente nos grandes centros urbanos. Temos de ter em mente, que este esforço não ocorre apenas em nosso estado. Ele é nacional. E demonstra o quanto a navegação é importante para que isto ocorra. Já que o maior volume é sempre transportado por navio até os centros de distribuição. Para somente a partir daí, o GLP ser transportado por via terrestre até os consumidores finais. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Roxo” carrega celulose para Rio Grande.

A barcaça graneleira “Trevo Roxo” aqui fotografada na manhã de segunda-feira (18/NOV) navegando rumo ao terminal de uso privado da CPMC Celulose Rio-grandense. Quando foi buscar um carregamento composto de 3.000 toneladas de acetobutirato de celulose, cujo destino é o mercado externo. Atracou ás 07:10 da manhã de sexta-feira (22/NOV) no Porto Novo de Rio Grande.

O produto por ela transportado tem com destino o embarque imediato no navio mercante “Maitaca Arrow”, que mede 209 metros de comprimento e possui largura máxima de 36 metros. De bandeira das ilhas Bahamas, o “Maitaca Arrow” veio do porto angolano de Luanda. E atracou no Porto Novo ás 10:20 da manhã de quinta-feira (21/NOV) para carregar 17.500 toneladas de celulose. Seu próximo destino será o porto de Santos, onde também irá carregar celulose. E com isto garantir a exportação deste produto que envolve um volume muito grande de mão de obra no campo e no setor industrial. Gerando renda e receita a uma cadeia produtiva importante de vários estados brasileiros.

Foto: Carlos Oliveira

Exclusivo – Balsa “TS-6” parte de Porto Alegre com carga destinada a Santos.

 
Partiu do porto de Porto Alegre na manhã de segunda-feira (25/NOV) o rebocador “TS Atirado” e a balsa “TS-6”, de propriedade da empresa Tranship, cuja sede é no estado do Rio de Janeiro. E que é especializada no transporte de carga pesada por meio de balsas.

Era aproximadamente 09:30 da manhã, quando o rebocador iniciou a desatracação do cais Navegantes. Logo após ter sido concluída a vistoria realizada pela equipe da Delegacia da Capitania dos Portos em Porto Alegre. E que foi verificar as condições dos cabos de reboque e da amarração da carga sobre o convés da balsa “TS-6”. Nas fotografias aqui vinculadas com exclusividade, é possível de se ver o resultado final dos 7 dias de trabalhos. Desde que o rebocador e a balsa chegaram vazios a Porto Alegre, até sua partida com a carga sob o convés.

Assim como no embarque anterior, realizado pelo navio mercante “BBC Austria”. E diga-se de passagem, os embarques no Porto Organizado de Porto Alegre são raros. Nenhuma menção foi feita pela autarquia que administra o porto de nossa capital. Demonstrando que este tipo de operação não é, definitivamente, valorizado pela administração da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH. Que só pensa no porto como um local de descarga de fertilizantes. E não como um porto capaz de embarcar a nossa produção. E desta forma mudar a dinâmica de nossa economia. De forma positiva como só um porto pode fazer.

É uma pena que a realidade seja esta.Tão nua e tão crua.Demonstrando o quanto o governo eleito pelo povo gaúcho, para administrar as coisas publicas fica devendo em termos de capacidade administrativa. O porto comercial da capital do estado do Rio Grande do Sul não terá futuro enquanto for visto apenas como um local de desembarque. Nem seu futuro será promissor se ele vislumbrar apenas uma atividade turística com o principal investimento a ser nele implementado. O porto de Porto Alegre é muito mais do que esta visão reducionista que alguns defendem com unhas e dentes. E que não atingem a sua verdadeira alma. Que é servir como um instrumento de desenvolvimento socioeconômico. Cumprindo para isto com a sua finalidade fim de instrumento logístico. E este erro não esta restrito a Porto Alegre. Ele atinge a todos os demais portos interiores administrados pelo governo do estado. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira