sexta-feira, 31 de maio de 2013

Celulose é enviada pela hidrovia para Rio Grande.

Abordo da barcaça graneleira “Trevo Norte” foram enviados para o Porto Novo de Rio Grande um carregamento de 2.277,30 toneladas de celulose. O produto foi produzido pela Celulose Rio-grandense, cuja unidade industrial se localiza as margens do Lago Guaíba, no município de Guaíba. E sua chegada neste porto ocorreu às 19 horas de quarta-feira (29).

A importância deste fato é o seu potencial futuro. Já que a empresa de celulose esta em processo de ampliação do seu parque industrial. E os volumes transportados deverão ser cada vez maiores. Garantindo desta forma um incremento significativo para o setor da navegação interior. Diante desta garantia de produto para ser transportado. Temos a certeza de que novas embarcações deverão ser construídas. Gerando empregos e acelerando nosso crescimento econômico e social.

Foto: Carlos Oliveira

“Frederico Madörin” escoa soja para Bunge.

A barcaça graneleira “Frederico Madörin” realizou mais uma viagem para escoar soja em grão de propriedade da empresa Bunge Alimentos. Ao todo foram transportadas 4.451,74 toneladas do produto. Que chegou ao terminal de uso privado (TUP) da Bunge no porto de Rio Grande, às 08:53 da quarta-feira (29). Retirando o equivalente a mais de 148 veículos de carga pesada, com capacidade para 30 toneladas cada um, de nossas estradas. E garantindo a competitividade da soja brasileira no mercado internacional. Além é claro, da manutenção de milhares de empregos e a geração de renda em toda a cadeia produtiva, a ela vinculada.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaças “Itaúba” e “Hernave VII” escoam produção da Bianchini.

As barcaças graneleiras “Itaúba” e “Hernave VII”, ambas de propriedade da Navegação Guarita, realizaram mais uma viagem para a empresa Bianchini. Nos porões da “Itaúba” seguiram 2.500 toneladas de soja para semeadura. Já no interior da “Hernave VII” foram transportadas 1.800 toneladas de peptonas e seus derivados. Produtos embarcados na unidade industrial da Bianchini, que se localiza as margens do rio dos Sinos.

A chegada e atracação das barcaças ocorreu no início da manhã de quinta-feira (30) às 07:25. No terminal de uso privativo (TUP) que a empresa possui no Super Porto de Rio Grande.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça graneleira “Germano Becker” transporta soja destinada à China.

A barcaça graneleira “Germano Becker” transportou mais um carregamento composto de 5.000 toneladas de soja em grão, destinado a República Popular da China. O produto chegou às 12:55 de quinta-feira (30) no Terminal Marítimo Luiz Fogliatto, localizado no Super Porto de Rio Grande. E deve ser descarregado diretamente para os porões do navio mercante “Alpha Glory”.

O navio mercante “Alpha Glory” é um graneleiro de bandeira grega, que mede 224,94 metros de comprimento e possui 32,20 metros de largura. Veio do porto saudita de Damman, diretamente para Rio Grande. E daqui deverá partir com destino ao porto de Tianjin, na China. Com cerca de 60.000 toneladas de soja em grão. O porto de Tianjin fica no litoral Norte da China, próximo a cidade de Pequim e é um dos maiores portos artificiais do mundo. Possuindo cerca de 31,9 Km de cais acostáveis. Mostrando o quanto é valioso um porto bem explorado para a atividade econômica de um país. Uma realidade bem diferente a que nós vivemos em nossa atualidade aqui no Brasil. Onde alguns de nossos portos estão tendo sua função redirecionada para outras atividades que não a portuária. Causada principalmente pela falta de investimentos em sua manutenção, capacitação e modernização. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

quinta-feira, 30 de maio de 2013

ESTEIO SÃO CAMILO NA UTI.

QUANDO VÃO ADMINISTRAR?






Carga de sulfato de amônia é embarcada rumo a região metropolitana.

Um carregamento de 1.000 toneladas de sulfato de amônia esta sendo embarcada nos porões da barcaça graneleira “Prof. Lelis espartel”. O produto esta sendo transferido dos porões do navio mercante “Clipper Talent” que se encontra operando em Rio Grande.

O “Clipper Talent” veio do porto belga da Antuérpia, com um carregamento de sulfato de amônia. Chegou a Rio grande no sábado (25). Quando atracou junto ao terminal da empresa Yara Brasil Fertilizantes, às 06:05. Vindo a operar a partir das 06:50. Posteriormente o navio foi deslocado para o Porto Novo de Rio Grande, aonde atracou na segunda-feira (27), às 13:30. Para começar sua descarga às 14:55. Inicialmente no terminal da Yara foi previsto o descarregamento de 26.000 toneladas do produto. E para o porto de Rio Grande, mais 18.500 toneladas de sulfato de amônia. Das quais mil toneladas estão sendo transferidas para a “Prof. Lelis Espartel”.

Foto: Carlos Oliveira

Cavacos de madeira são enviados para Rio Grande.

Mais um carregamento de cavacos de madeira foi enviado para o porto de Rio Grande. O transporte do produto ficou sob-responsabilidade da barcaça graneleira “Trevo Roxo”. Que embarcou as 1.300 toneladas de cavacos de madeira no terminal da empresa MITA, localizado no rio Taquari. Por sua vez, o produto chegou ao seu destino de Rio Grande, que é o terminal marítimo Luiz Fogliatto, às 23:50 da noite de terça-feira (28). Para que ali possa ser descarregado e armazenado até o seu embarque definitivo para o exterior.

Foto: Carlos Oliveira

Bianchini Canoas envia farinha para Rio Grande.

A unidade industrial da Bianchini, instalada no município de Canoas, as margens do rio dos Sinos, enviou mais um carregamento de farinha para o porto de Rio Grande. Desta vez a embarcação responsável pelo transporte foi a barcaça graneleira “Prof. Luiz L. de Faria” da Petrosul. Que em seus porões transportou 2.728,23 toneladas do produto. E que atracou, às 18:25 de terça-feira 28), no terminal de uso privativo (TUP) que a própria Bianchini mantêm na área do Super Porto de Rio Grande. Comprovando desta maneira a importância que a navegação possui para o setor industrial. E sua capacidade de emprego como meio de transporte eficiente e econômico.

Foto: Carlos Oliveira

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Os números da hidrovia – “Piratini” segue para Rio Grande com carga de farinha.

A barcaça graneleira “Piratini” a mais nova embarcação incorporada pela Frota de Petroleiros do Sul – Petrosul seguiu na tarde de segunda-feira (27) para Rio Grande. Em seus porões ela estava transportando 3.712,56 toneladas de farinha. Produzidas pela empresa Bianchini, que possui unidade industrial no município de Canoas.

Segundo controle realizado pelo blog, com esta viagem o volume total já transportado de farinha chega a 29.693,48 toneladas. Demonstrando desta forma a importância de cada viagem realizada pela navegação interior. E que no devido momento haverá de possibilitar o embarque definitivo em um grande navio mercante. Este volume equivale a mais de 989 veículos de carga pesada com capacidade para 30 toneladas cada um. Veículos que deixaram de circular pela estrada que liga Canoas a Rio Grande. Aliviando o tráfego e reduzindo o nível de poluição. Contribuindo de forma efetiva para uma qualidade de vida um pouco melhor de nossa população. E para realizar esta tarefa, foram necessárias apenas 10 viagens das nossas barcaças graneleiras. A barcaça “Piratini” realizou cinco (05) viagens; a “Rio Grande do Sul” e a “Lelis Espartel” duas (02) cada e a “Luiz L. de Faria” uma (01) viagem.

Como o mês ainda não acabou é possível que este número aumento. No entanto o importante já esta assinalado. A nossa navegação interior é um instrumento eficaz para a logística do Rio Grande do sul. E deve ser valorizada como tal. Pois ela contribui de forma efetiva para o nosso sucesso econômico.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça “Prof Lelis Espartel” transporta farinha.

A barcaça graneleira “Prof Lelis Espartel” transportou 2.748,13 toneladas de farinha produzidas pela Bianchini, para o porto de Rio Grande. Assim como nos demais casos que envolvem a Bianchini, o produto foi embarcado no terminal que a empresa possui às margens do rio dos Sinos. Garantindo desta forma um transporte mais seguro e barato para sua produção industrial. Fato que lhe dá maior competitividade e lhe garante uma margem de lucratividade mais expressiva. Se comparado às outras empresas que não utilizam a navegação como meio básico de transporte.

Revela também o quanto é importante para uma empresa ter o seu foco no transporte hidroviário. E em virtude disto se preparar para atuar nesta realidade. Diferentemente de muitas outras empresas, que surgem tendo como única opção de transporte o seguimento rodoviário. E, portanto já partem com um custo mais elevado. Seja na importação dos insumos que vão trabalhar; ou no produto final que vão produzir para o mercado consumidor. A diferença de raciocínio é um divisor de águas em termos empresariais. E deveria receber atenção especial não só dos empresários, como do governo. Maior beneficiário do sucesso das empresas. Pois estas geram empregos, renda e impostos. Contribuindo desta forma para nosso crescimento e bem-estar social.

Foto: Carlos Oliveira

A importância do porto para a economia – Navio mercante “Tanta T” parte vazio na manhã de domingo.

O navio mercante “Tanta T” partiu vazio do porto de Porto Alegre, no final da manhã de domingo (26). Assim como todos os demais navios graneleiros ao de longo-curso que aqui aportaram, o “Tanta T” não foi exceção.


Usando um raciocínio simples, de que todo o navio que aqui aporta poderia sair com o mesmo peso de carga trazido. Nós teríamos o dobro do volume movimentado no porto ao final de cada ano. No entanto para que isto possa ocorrer. É preciso investir no porto, os seus equipamentos, nas suas pessoas. Capacitando-o para se tornar uma nova alternativa de transporte. É por este motivo que devemos dar visibilidade para a hidrovia, a navegação interior e para a importância do porto com estrutura portuária. Se para alguns o porto é uma alternativa turística e comercial. Para outros o melhor aproveitamento do porto deve ocorrer na sua atividade fim. Aquela em que sua utilização resulta em benefício pleno para toda a sociedade. Mesmo que ela não consiga perceber como é que isto ocorre. Se o porto, como atividade de laser fosse algo realmente valioso. O governo federal não insistiria tanto em implantar uma nova lei para os portos. Muito pelo contraio. Estaria satisfeito com o mau funcionamento dos portos e os transformaria em grandes locais de turismo.

Na verdade, os portos cumprem uma missão muito específica. E não podem ser relegadas a um plano secundário. Desvirtuar sua função é condenar o nosso crescimento econômico. Tornando-nos cada vez mais dependentes dos produtos importados. Liquidando com nossa indústria. Que tantos empregos gera e tanta renda produz e distribui.

Pensem nisso e cobrem de nossos governantes políticas eficazes para o setor!

CORREÇÃO: No texto vinculado quando da chegada do navio mercante “Tanta T”, ocorreu um pequeno erro de escrita, ao citar seu porto de origem. O porto correto é “MAJURO” e não “Marujo” como foi escrito. Obrigado aqueles que, com uma leitura criteriosa assinalaram o fato e possibilitaram sua devida correção.

Fotos: Carlos Oliveira

“Trevo Oeste” transporta cavacos de madeira.

A barcaça graneleira “Trevo Oeste” transportou para o terminal marítimo Luiz Fogliatto, 1.500 toneladas de cavacos de madeira. O produto de propriedade da empresa MITA, foi produzido em sua unidade industrial localizada ás margens do rio Taquari. E enviado para Rio grande, onde será armazenada a espera do navio que o transportará para o exterior.

A chegada da “Trevo Oeste” em Rio Gande ocorreu às 21 horas da noite de domingo (26). Quando a barcaça atracou no referido terminal. Garantindo desta forma o escoamento de mais um carregamento da produção industrial de nosso indústria. Que com isto garante emprego e renda a uma grande cadeia produtiva. No qual se inclui desde o produtor rural, o transportador rodoviário, os trabalhadores da indústria, da navegação e da indústria de construção e reparo naval. Cada um executando sua respectiva missão. E todos lucrando com o nosso sucesso econômico. É por este motivo que nós devemos valorizar a navegação. Pois ele garante a redução dos custos, tornando nossos produtos mais baratos e competitivos. Garantindo desta forma o emprego e a geração de renda que tanto necessitamos para poder crescer com qualidade de vida. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

“Iracema” transporta soja destinada à República Popular da China.

A barcaça graneleira “Iracema” atracou no terminal marítimo Luiz Fogliatto, com um carregamento de 2.600 toneladas de soja em grão. O produto foi originalmente embarcado pelo terminal de uso privado (TUP) da empresa Oleoplan. Localizado às margens do rio Gravataí, no município de Canoas. E deve ser embarcado junto ao navio mercante panamenho “Hanjin Paradip”.

O “Hanjin Paradip” é um graneleiro, que mede 228,99 metros de comprimento e possui largura máxima de 32,26 metros. Atracou no terminal marítimo Luiz Fogliatto, às 10 horas da manhã de sábado (25). Com o objetivo de receber em seus porões 60.000 toneladas de soja em grão. O destino desta carga será o porto chinês da cidade de Zhangjiagang. Que até o ano de 1927 pertenceu ao Império Britânico, na qualidade de uma concessão. Seu porto é muito valorizado, por permitir a conexão com o interior do país. Facilitando deste modo a distribuição dos gêneros alimentícios importados e a recepção da produção vinda do interior do país.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça graneleira “Rio Grande do Sul” envia farinha para porto de Rio Grande.

Mais um carregamento de farinha, produzido pela Bianchini S/A indústria e Comércio foi enviado para o porto de Rio Grande. Desta vez foram 2.094 toneladas, que foram transportadas abordo da barcaça graneleira “Rio Grande do Sul” de propriedade da Frota de Petroleiros do Sul – Petrosul. O produto chegou ás 23:05 da noite de sábado (25) ao terminal que a Bianchini mantêm na área do Super Porto de Rio Grande. E seu transporte por barcaça representa uma economia muito grande para a indústria. Este fato se justifica não só pelo preço do frete ser bem menor. Mas também pela perda que deixa de existir. Já que tanto no transporte rodoviário quanto no ferroviário, a má vedação dos caminhões e vagões, respectivamente, permite a perda de parte do produto durante o seu transporte. Num valor que pode chegar a 5% do volume embarcado, conforme aumento o percurso a ser percorrido. E no caso da navegação este fato não ocorre.

Foto: Carlos Oliveira

Nevoeiro e a navegação – Sobre a chegada do navio mercante “Tanta T”.

Sobre a chegada do “Tanta T” é importante chamarmos a atenção para o horário que o navio chegou, 13 horas. Considerado muito tarde, mas que teve como causa o forte nevoeiro que se formou sobre o Guaíba. Segundo informações colhidas. Às 10 horas da manhã, o navio mercante “Tanta T’ se encontrava fundeado na região próxima ao bairro de Belém Novo. A espera de melhores condições de visibilidade para poder prosseguir sua viagem. Logo, podemos concluir que considerando o tamanho do navio, 177,40 metros de comprimento e 28,20 metros de largura, nossos canais de navegação não apresentam condições plenas de segurança para uma navegação durante 24 às horas do dia. Mesmo que os canais artificiais estejam devidamente sinalizados, pelas boias luminosas e cegas, conforme determina a legislação vigente. Sua largura ainda é um fator de risco à navegação. Pois com apenas 80 metros de largura, os navios de longo curso não podem navegar sem se expor ao risco de sair do canal em caso de erro ou falha durante a navegação.

Outro fato importante a ser dito, é que ainda em 2011, em consequência do encalhe do navio mercante “Santa Katarina”. A administração da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH recebeu solicitação de fornecer os dados dos canais de navegação entre Porto Alegre e Rio Grande. Com a sua completa descrição técnica, no qual se incluíam os ângulos de suas curvas.

O motivo pelo qual a Marinha do Brasil solicitou estas informações visava permitir o estudo e a avaliação das características de segurança da própria hidrovia. Para assim propor melhorias, se este fosse o caso, que tornaria a hidrovia mais segura. Quando de minha saída da SPH, em fevereiro de 2011, o setor responsável pela hidrovia havia solicitado mais tempo para reunir os dados. E pelo que sei, passados mais de 15 meses este tempo ainda não chegou ao ser término.

Naquela época também foi solicitado a batimetria, ou seja, o levantamento de todas as profundidades da área do Porto Organizado de Porto Alegre. E este trabalho já se encontrava pronto, revelando áreas com grande assoreamento. Não só na bacia de evolução, mas também junto à linha do cais Navegantes. Comprovando o que se obsevava na prática, com a dificuldade de alguns navios, que mesmo vazio, tinha de desatracar após terem sido descarregados.

Diante do exposto é de se perguntar se um dia teremos realmente a navegação 24 horas por dia. Possibilitando um ganho de tempo para os navios que aqui vem operar. Reduzindo os custos, e dando uma maior competitividade a nossa economia. Se sou pessimista, é porque sei que o desafio é muito grande. E não vejo uma postura realmente comprometida com o pleno desenvolvimento de nossa hidrovia e de nossos portos interiores.

Fotos: Carlos Oliveira

Barcaça graneleira “Prof David Cunha” é carregada com ureia em Rio Grande.

A barcaça graneleira “Prof. David Cunha” de propriedade da Frota de Petroleiros do Sul – Petrosul, atracou ás 16:50 de sábado (25) no Porto Novo de Rio Grande. Seu objetivo era o de receber um carregamento de 2.500 toneladas de ureia. Produto oriundo dos porões do navio mercante “CMB Weihai”. E que possui como destino a região metropolitana de Porto Alegre.

O “CMB Weihai” é um navio mercante que mede 180 metros de comprimento e possui 30 metros de largura. Ostenta a bandeira de Hong Kong, e pertence a empresa Dampskibsselskabet Norden A/S. Atracou no porto de Rio Grande às 11:05 de sábado (25), para descarregar 25.000 toneladas de ureia. Antes de chegar a Rio Grande também operou no porto de Imbituba (SC), após ter feito uma escala junto ao porto de Gibraltar.

A importância desta operação esta no fato da navegação interior esta contribuindo de forma efetiva no transporte dos insumos que a indústria esta importando. Reduzindo desta forma o custo que a mesma terá. E que poderá ser repassado aos seus consumidores finais. Sejam eles os agricultores ou a indústria.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça graneleira “Porto de São Pedro” transporta soja.

A barcaça graneleira “Porto de São Pedro” transportou para a empresa Bianchini, 2.800 toneladas de soja em grão. O produto que havia sido embarcado no terminal de uso privativo (TUP) da Bianchini, às margens do rio dos Sinos. Chegou a Rio Grande às 22 horas de sábado (25). Quando a barcaça atracou no também terminal da Bianchini, localizado no Super Porto de Rio Grande. Sendo que, a previsão é de que este volume seja transferido para o navio mercante “Ultra Panther”, de bandeira panamenha que lá se encontra operando.

O “Ultra Panther” mede 229 metros de comprimento e possui largura máxima de 32,24 metros. Veio do porto do Rio de Janeiro para ser carregado com cerca de 60.000 toneladas de soja em grão. Cujo próximo porto de destino será o da cidade de Koper, na Eslovênia.

Foto: Carlos Oliveira

sábado, 25 de maio de 2013

Navio mercante “Orawa” parte de Porto Alegre vazio, enquanto a CESA fica inoperante.


Partiu do porto de Porto Alegre, no início da tarde desta sexta-feira (24) o navio mercante “Orawa”. Confirmando desta forma a nossa incapacidade em conseguir embarcar nos navios graneleiros que aqui aportam um único quilo de nossa safra agrícola. E o que chama a atenção, é que dentro da área do Porto Organizado de Porto Alegre, há uma estrutura gigantesca da Companhia Estadual de Silos e Armazéns – CESA, necessitando apenas de mais atenção para poder tornar-se plenamente operativa. Como vemos tanto no Porto Organizado de Porto Alegre como a CESA, ambas pertencentes ao Estado do Rio Grande do Sul, estão distantes e dissociadas uma da outra. Na contramão da história, da economia e do bom senso.

Mudar esta situação é fundamental para que possamos crescer

. Gerando empregos, reduzindo os custos de transporte e armazenamento, tornando nossa economia mais dinâmica e competitiva. E neste sentido é preocupante ver a atual situação. Na qual o nosso governo não investe na modernização de uma estrutura de armazenamento tão importante que possui. Deixando-a ficar defasada tecnologicamente e deficitária economicamente. Gerando custos cada vez mais elevados para mantê-la operando. Sem obter o resultado desejado. E que só vê com solução para o problema da CESA, a sua transferência para o governo federal ou para a iniciativa privada.

Será que nossos últimos governantes regrediram no tempo? Perderam a capacidade de analisar e tomar a decisão correta?  Ou será que falta vontade política?

Certamente os governantes que planejaram e construíram o porto de Porto Alegre. Bem como os políticos que criaram e deram o tamanho e a grandiosidade da CESA tinham muito mais visão do que os atuais políticos que nos governam. Pois eles sabiam planejar e executaram uma obra de grande valor para o futuro do Rio Grande do Sul. E os atuais, ao não saberem mantê-la demonstram sua incapacidade. E sua incompreensão para o valor e significado destes exemplos de investimento em infraestrutura.

Pensem nisso! Pois muitos dos nossos problemas estão relacionados a este desleixo com a coisa pública.

Fotos: Carlos Oliveira

“Trevo Roxo” escoa produção da empresa MITA.


A barcaça graneleira “Trevo Roxo” transportou para Rio Grande um carregamento de 1.300 toneladas de cavacos de madeira. O produto pertence a empresa MITA, e foi embarcado no terminal de uso privado (TUP) que esta empresa possui às margens do rio Taquari. Sua chegada em Rio grande, mais precisamente no terminal marítimo Luiz Fogliatto ocorreu às 22 horas da noite de sexta-feira (24). Onde o mesmo deverá ser armazenado até que chegue o próximo navio que o levará para o exterior.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Leste” transporta soja para Rio Grande.


A barcaça graneleira “Trevo Leste” partiu do porto de Porto Alegre no início da tarde de sexta-feira (24), com um carregamento de soja em grão. Sua passagem polo porto da capital do Estado foi motivada pela necessidade da mesma ser abastecida com combustível. Fato que até bem pouco tempo ocorri no cais Mauá, ma que devido a entrega deste para empreendedores espanhóis, acarretou na proibição de atracação neste local.

Desta vez a “Trevo Leste” atracou no cais Navegantes, mais precisamente junto ao antigo terminal explorado pela SAMRIG. Onde já havia um caminhão de combustível a aguardando. E após concluída a operação a barcaça seguiu sua viagem para o terminal marítimo Luiz Fogliatto, onde deverá descarregas as 2.300 toneladas de soja em grão que esta transportando.

Foto: Carlos Oliveira

Forte nevoeiro atrasa chegada de “Gas Puffer”.


O forte nevoeiro que se formou na manhã de sexta-feira (24), fez com que o navio-tanque “Gas Puffer” atrasasse sua chegada a Porto Alegre. Devido a este fator, o navio que normalmente passa pela capital do estado entre 9 e 10 horas da manhã, só chegou às 11:15. Seguindo então diretamente para o terminal Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico de Triunfo. Aonde acabou atracando ao meio-dia.

Seu retorno a Triunfo tem como objetivo imediato o de ser abastecido com mais um carregamento que deve ser transportado até o porto de Rio Grande. Para que lá possa ser transbordado ao navio=tanque “Norgas Pan”. Que o aguarda para poder receber o restante da carga que irá transportar para o porto de Maracaíbo, na Venezuela.

Foto: Carlos Oliveira

“Frederico Madörin” transporta soja para Oleoplan.


A barcaça graneleira “Frederico Madörin” transportou do terminal de uso privado (TUP) da empresa Oleoplan, localizado ás margens do rio Gravataí, para Rio Grande, um carregamento de soja em grão. O produto totalizando 4.000 toneladas se destina a exportação. E a barcaça “Frederico Madörin” atracou no terminal marítimo Luiz Fogliatto, às 08:30 da manhã de quinta-feira (23) para descarregá-lo. Numa operação aonde o produto será embarcado de imediato já no navio
mercante “Caravos Glory”.

O “Caravos Glory”, é um navio graneleiro de bandeira das Ilhas Marshall, que mede 229 metros de comprimento e possui 32,26 metros de largura. Seu próximo destino será o porto chinês de Dalian. Para onde o navio deverá transportar cerca de 60.000 toneladas de soja em grão.

Foto: Carlos Oliveira

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Navio mercante “Tanta T” atraca em Porto Alegre.


Atracou às 13 horas da tarde desta sexta-feira (24), no cais Navegantes de Porto Alegre, o navio mercante “Tanta T”. A embarcação que possui 177,40 metros de comprimento e 28,20 metros de largura, esta registrada no porto de Marujo, nas Ilhas Marshall. E chegou a Porto Alegre com um carregamento de 5.500 toneladas de cloreto de potássio.


Em sua viagem desde o porto russo de São Petersburgo, o “Tanta T” realizou uma escala no porto baiano de Aratu. No qual atracou no dia 12 de maio para descarregar 10.900 toneladas de cloreto de potássio. E posteriormente também atracou no Porto Novo de Rio Grande, às 12:10 de terça-feira (21). Para realizar a descarga de 14.300 toneladas do cloreto de potássio. Segundo consta, seu próximo destino, após partis de Portro Alegre, será o porto argentino de San Lorenzo. De onde o navio deverá ser carregado com a produção agrícola deste país.

Foto: Carlos Oliveira

quinta-feira, 23 de maio de 2013

“Porto de Viamão” e “Branave V” transportam soja.



As barcaças “Porto de Viamão” e “Branave V”, ambas de propriedade da Navegação Guarita, atracaram às 11:50 da manhã de quarta-feira (22) no terminal Marítimo Luiz Fogliatto. Nos porões da “Porto de Viamão” estavam depositados 2.600 toneladas de soja para semeadura. Já nos porões da “Branave V” havia o equivalente a 1.800 toneladas de soja, também para semeadura. O produto embarcado na região metropolitana de Porto Alegre se destina à exportação. E tem neste terminal, a sua principal porta de saída de nosso Estado. Comprovando o sucesso que a iniciativa privada promove, ao investir na capacitação de seus terminais. E sinalizando o caminho correto para que o Estado também invista nos portos por ele explorados. Capacita os terminais públicos de nossos portos, é fundamental para que possamos nos habilitar a termos um Rio Grande do Sul melhor. E por mais caro que estas obras possam parecer. O dinheiro aí empregado traz à sociedade benefícios diretos e imediatos. Pois garante a quem produz um custo menor no armazenamento e na operação. Refletindo no aumento de nossa competitividade, na geração de emprego e renda.

Foto: Carlos Oliveira

O Brasil e o sonho da autossuficiência do petróleo.


Há poucos dias citei em um dos artigos do blog o fato do Brasil estar importando petróleo. Sobre este fato fui questionado, pois no âmbito do governo federal há uma peça publicitária que enaltece a nossa autossuficiência de petróleo. Por este motivo, realizei uma pequena pesquisa junto ao site da Agência nacional do Petróleo – ANP para melhor me informar sobre o assunto. A pesquisa também se estendeu a matérias sobre o assunto publicadas em jornais. Do qual selecionei os textos abaixo relacionados. Creio que a credibilidade dos jornais “O Estado de São Paulo” e “Extra”, o primeiro de São Paulo e o segundo do Rio de Janeiro, sejam suficiente para confirmar e esclarecer o assunto. Também vejo nas matérias que vinculo neste momento, uma propriedade muito grande na sua clareza no trato do assunto. E que a mesma será muito bem compreendida pelos leitores deste blog. Aproveito para ilustrar este texto com uma fotografia do navio-tanque “Guaporé” da Petrobras. Responsável pelo abastecimento de nosso estado por muito tempo com o gás liquefeito de petróleo – GLP. Que é um dos produtos do qual o Brasil é dependente do mercado externo.

Muito Obrigado!

Foto: Carlos Oliveira

Jornal O Estado de São Paulo

Edição eletrônica de 02/JAN/2013

O elevado déficit que vem da importação de petróleo

O déficit comercial provocado pelo aumento da importação de petróleo e derivados atingiu US$ 9,8 bilhões, até novembro, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, e foi estimado em US$ 11,8 bilhões, em 2012, pela consultoria Tendências. Além de ser o maior déficit em 17 anos, a presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, admitiu que esse valor deverá crescer em 2013.

A autossuficiência em petróleo, proclamada pelo ex-presidente Lula em meados da década passada, só existiu em 2009, quando o déficit (diferença entre as importações e as exportações de petróleo e derivados) foi de apenas US$ 250 milhões, pouco mais de 2% do previsto para 2012.

O desequilíbrio crescente atual deve-se, em parte, à política de estímulo ao consumo, inclusive de veículos. "A demanda por combustível vai continuar crescendo e, enquanto não aumentar a capacidade de refino, será necessário comprar de fora", disse à Folha de S.Paulo um analista da Tendências, Walter de Vitto.

A presidente da Petrobrás, em entrevista a O Globo, notou que foram importados 114 mil barris por dia de gasolina em novembro e a quantidade prevista era de 178 mil barris/dia em dezembro.

Os números mostram as deficiências da política energética dos últimos anos. A manutenção de preços artificialmente baixos para gasolina e diesel desestimulou a produção de álcool e estimulou o aumento de importações. Em 2012, até outubro, o consumo de gasolina aumentou 11,8% e 7,0% o do diesel. O déficit na conta-petróleo agrava o da conta corrente do balanço de pagamentos.

Ao atrasar a correção dos preços da gasolina e do diesel, a Petrobrás fatura menos e passa a depender de mais recursos de terceiros para cumprir seus planos de investimento. Graça Foster admite uma defasagem de 6% dos preços da gasolina.

Em 2013, o déficit na conta-petróleo deverá atingir US$ 17,2 bilhões, prevê a Tendências. O valor cairá com o aumento da capacidade de refino, mas só em 2015 deverá começar a funcionar a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. No longo prazo, o Brasil poderá reduzir - ou até eliminar - o desequilíbrio da conta-petróleo, à medida que cresça a exploração dos campos do pré-sal. Mas a Petrobrás só prevê aumento da produção de óleo bruto em 2014.

Está em teste, portanto, a reforma da Lei do Petróleo, de 2010. O temor é de que tenha havido o erro estratégico de jogar toda a responsabilidade nos ombros da Petrobrás.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-elevado-deficit-que-vem-da-importacao-de-petroleo-,979693,0.htm

Jornal Extra versão digital de 26/04/13

Importação de petróleo e derivados da Petrobras cresce 13% no 1o tri

 Reuters

26 Abr (Reuters) - As importações de petróleo e derivados da Petrobras no primeiro trimestre de 2013 somaram 860 mil barris por dia ante 764 mil barris/dia no mesmo período do ano anterior, um aumento de 13 por cento, informou a companhia em comunicado.

(Por Sabrina Lorenzi e Fabíola Gomes)

Fonte: http://extra.globo.com/noticias/brasil/importacao-de-petroleo-derivados-da-petrobras-cresce-13-no-1o-tri-8226694.html


Jornal Extra versão digital de 26/04/13

Petrobras tem déficit de 454 mil b/d em óleo e derivados no 1o tri

Reuters

RIO DE JANEIRO, 26 Abr (Reuters) - A Petrobras registrou déficit de 454 mil barris/dia de petróleo e derivados no primeiro trimestre deste ano, resultado de um aumento nas importações e de menores exportações no período.

O déficit dos primeiros três meses do ano é nove vezes superior ao registrado no mesmo período de 2012, de 50 mil barris/dia.

 (Por Roberto Samora e Sabrina Lorenzi)

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/importacao-de-petroleo-derivados-da-petrobras-cresce-13-no-1o-tri-8226694.html#ixzz2TyT39BgP

Barcaça-tanque “Guaratan” parte de Canoas para Rio Grande.


Partiu na manhã desta quinta-feira (23), do terminal de uso privado (TUP) Niterói, de propriedade da Petrobrás e que fica localizado às margens do rio Gravataí, em Canoas, a barcaça-tanque “Guaratan”.

Esta barcaça levava, em seus tanques, 3.850 toneladas de naftas para petroquímica. Produzidas pela Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP, e transportadas para o terminal da Petrobras na área do Super Porto de Rio Grande. Mostrando a importância que a navegação possui para a nossa economia. Não só pelo fato de possibilitar um transporte mais econômico, seguro e rápido. Mas por que a “Guaratan” é fruto da nossa capacidade industrial de construir barcos e navios. E isto nãoocorreu nos grandes estaleiros, tão badalados e festejados na mídia pelo nosso governo. Ela foi construída pelos nossos pequenos e médios estaleiros. Que tanto sofrem para poder sobreviver. Gerando empregos, arrecadando impostos, e nem por isto beneficiadas com o que elas mais necessitam de nosso governantes. Que é uma política séria em prol do seu desenvolvimento e fortalecimento. Não digo igual, mas no menos equivalente ao apoio que é fornecido para outras empresas que aqui vieram se instalar. E que por este motivo encontram financiamento farto, além de toda a boa vontade da máquina administrativa do estado. Em resolver e agilizar as soluções para os seus problemas. Incentivar a nossa indústria naval é prestigiar aqueles que há anos estão investindo e acreditando no sucesso de nosso Estado.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça Germano Becker transporta 5 mil toneladas de soja.


A barcaça graneleira “Germano Becker”, de propriedade da Navegação Aliança, transportou para Rio Grande um carregamento de 5 mil toneladas de soja em grão. O produto embarcado na região metropolitana de Porto Alegre seguiu para o terminal marítimo Luiz Fogliatto. Aonde a “Germano Becker” atracou à 01:15 da madrugada desta quarta-feira (22), e a soja por ela transportada será armazenada para posterior embarque em um navio mercante.

O fato importante a que venho chamar a atenção do leitor é a capacidade de transporte da barcaça. Que assim como as demais que prestam serviço na navegação interior surpreendem pelo expressivo volume. Outro fato louvável, diz respeito a sua capacidade de realizar viagens de forma contínua. Já que as empresas de navegação possuem duas tripulações para cada navio. Possibilitando que enquanto uma tripulação trabalha a outra se encontre no período de descanso. É este profissionalismo que faz a diferença. Pois garante a otimização dos recursos na busca dos resultados desejados.

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Orawa” atraca em Porto Alegre.


O navio mercante “Orawa” registrado no porto de Nassau e ostentando a bandeira de Bahamas, atracou na manhã desta quarta-feira (22) no cais Navegantes, do porto de Porto Alegre. Medindo cerca de 189,99 metros de comprimento e possuindo largura máxima de 28,50 metros, o “Orawa” trouxe um carregamento de 9.600 toneladas de cloreto de potássio.



O produto foi embarcado originalmente no porto egípcio de Dekheila, localizado a 7 Km de Alexandria. E em sua viagem o navio realizou uma escala junto ao porto de Nueva Palmira, às margens do rio Uruguai, no Uruguai, onde atracou no dia 06 de maio às 03 horas da madrugada. Posteriormente seguiu para o Porto Novo de Rio Grande, vindo a atracar no sábado (18) às 09:15. Onde descarregou o total de 11.300 toneladas de cloreto de potássio. De Rio grande o navio partiu às 08:05 da manhã de terça-feira (21) rumo a Porto Alegre onde chegou na manhã de hoje.

O “Orawa” é um navio que pertence a empresa Polsteam, cuja sede fica na cidade de Szczecin – Polônia. E que frequentemente envia navios para o nosso estado. Este fato serve de estímulo para que nossas empresas olhem com mais atenção para esta realidade. Na qual a presença sistemática de navios de longo curso se apresenta como uma oportunidade de novos negócios. Saber aproveitar esta realidade representa dar um passo a frente. Movendo de forma proveitosa, a roda da economia. E obtendo todos os benefícios que a navegação possa nos oferecer. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

“Norgas Pan” e “Gas Puffer” partem de Triunfo


Os navios-tanque “Norgas Pan” e GasPuffer” partiram no início da tarde de terça-feira (21) do terminal Santa Clara, de uso privativo do Polo Petroquímico de Triunfo. O destino de ambas embarcações era o terminal da empresa Braskem, no porto de Rio Grande. Sendo que nos tanques do “Norgas Pan” estavam estocados 2.125,90 toneladas de benzeno summit e 2.125 toneladas de butadieno não saturado. Já no caso do “Gas Puffer”, seus tanques estavam carregados com 2.000 toneladas de butadieno não saturados.


A previsão é de que ambos os navios operem no terminal de Rio Grande. Com o navio-tanque “Gas Puffer” retornando para o terminal Santa Clara e o “Norgas Pan” seguindo viagem para o porto uruguaio de Montevidéu.

Fotos: Carlos Oliveira

terça-feira, 21 de maio de 2013

Barcaça-tanque “Guarita” parte do terminal Santa Clara.

A barcaça-tanque "Guarita" partiu na manhã desta terça-feira (21) do terminal de uso privado (TUP) Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico de triunfo, rumo ao porto de Rio Grande. Em seus tanques ela estava transportando 1.250 toneladas de naftas para petroquímica e 1.140 toneladas de éteres alcoóis. Ambos os produtos deverão ser descarregados no píer petroleiro que a empresa Braskem opera, junto a este porto. E para a viagem de retorno já esta previsto o embarque na barcaça-tanque "Guarita" de 780 toneladas de petróleo do tipo Arzew. Que vão abastecer o polo petroquímico com matéria prima básica para seu processo industrial.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Branco” escoa produção de cavacos de madeira.

A barcaça graneleira "Trevo Branco" escoou para o porto de Rio Grande um carregamento de 1.500 toneladas de cavacos de madeira. O produto que tem como destino o terminal Marítimo Luiz Fogliatto, foi produzido pela empresa MITA. Cuja unidade industrial localiza-se as margens do rio Taquari e tradicionalmente é exportado. Seu transporte por via fluvial é o meio mais rápido, econômico e eficiente de levar este tipo de produto. Cujo volume é muito superior ao seu peso. E que, por tanto, encareceria muito se fosse transportado por via rodoviária ou ferroviária.

A barcaça "Trevo Branco" atracou no terminal rio-grandino às 21:45 da noite de segunda-feira (20). Mostrando mais uma vez a importância da navegação interior para o nosso crescimento social e econômico.

Foto: Carlos Oliveira

Rebocador de Alto-Mar “Tritão” parte de Porto Alegre.

Partiu às 13:30 da tarde de segunda-feira (20), do Porto de Porto Alegre, o rebocador de alto-mar "Tritão" da marinha de guerra brasileira. O mesmo que se encontrava atracado desta a última sexta-feira (17) segue na sua missão de avaliação e qualificação de seus tripulantes. Com o objetivo de estar, o mais breve possível, reintegrado de forma plena às atividades de patrulhamento e salvaguarda da vida no mar. Por este motivo desejo sucesso ao comandante do navio e toda sua equipe. Pois sei que o bom treinamento do pessoal é peça fundamental para o sucesso sobre os desafios que o mundo nos apresenta.

Fotos: Carlos Oliveira

Barcaça graneleira “Piratini” transporta farinha para Rio Grande.

A barcaça graneleira "Piratini", foi vista navegando no início da tarde de segunda-feira (20) rumo ao porto de Rio Grande. Em seus porões ela transportava 3.674,76 toneladas de farinha. Produzidas pela unidade industrial da empresa Bianchini, no município de Canoas. Sua viagem possui como destino final o terminal de us privado (TUP) da própria Bianchini em Rio Grande. E faz parte do planejamento desta empresa no transporte de sua produção de forma eficiente e a baixo custo.

Viagem semelhante também foi realizada há poucos dias, quando a barcaça também transportou farinha para o mesmo destino. Isto ocorreu na última sexta-feira (17). Sendo que sua atracação efetivou-se às 12:50 daquele dia. E em seus porões havia um total de 2.700 toneladas de farinha.

Como podemos observar, a eficiência do transporte fluvial é muito grande. Possibilitando não só um número elevado de viagens em curto espaço de tempo. Mas o transporte de um volume expressivo de produto. Garantindo desta forma o ganho em escala. Fator tão importante para o barateamento dos custos e a conquista da tão almejada competitividade.

Foto: Carlos Oliveira

segunda-feira, 20 de maio de 2013

“Guapuruvu” escoa produção de petroquímico e retorna com petróleo.


Partiu na tarde de sábado (18) do terminal Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico de Triunfo, a barcaça-tanque “Guapuruvu”. Em seus porões a “Guapuruvu” transportava 2.030 toneladas de éteres alcoóis, e 780 toneladas de naftas para petroquímica. Produto a ser descarregado junto ao píer petroleiro da empresa Braskem, localizado na área do Super Porto de Rio Grande. Já para a viagem de retorno, esta previsto que a barcaça receba 1.470 toneladas de petróleo do tipo “Arzew”. Este produto esta sendo desembarcado no píer petroleiro da Petrobras, desde os 5 minutos da madrugada de segunda-feira (20). E ele veio trazido pelo navio-tanque “Dan Sabia”, que mede 207 metros de comprimento, possui 19,51 metros de largura, e ostenta a bandeira dinamarquesa.

A atracação do “Dan Sabia” havia ocorrido às 20:35 da noite de sábado (19). E o mesmo traz a Rio Grande 40.000 toneladas do petróleo “Arzew”, que possui como origem o país africano da Argélia.

Foto: Carlos Oliveira

Oleoplan envia soja para Rio Grande.


A empresa Oleoplan, com unidade industrial no município de Canoas e terminal de uso privativo (TUP) localizado às margens do rio Gravataí, enviou um carregamento de soja pela hidrovia. Ao todo foram 3.500 toneladas de soja em grão, embarcadas nos porões da barcaça graneleira “Trevo Norte”, de propriedade da Navegação Aliança.

A chegada da barcaça “trevo Norte” ao terminal marítimo Luiz Fogliatto, no Super porto de Rio Grande, ocorreu às 22:40 da noite de domingo (19). Sendo previsto que este produto seja embarcado diretamente nos porões do navio mercante “Sunny Putney”.

O “Sunny Putney” é um graneleiro que possui 225 metros de comprimento e 32,20 metros de largura. Esta registrado no porto da cidade-estado de Cingapura; e veio diretamente do porto de Jebel Ali, que fica na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para o porto de Rio Grande. A previsão inicial é de que o navio receberá 60.000 toneladas de soja em grão. E este produto terá como próximo destino o porto de Kaohsiung, na ilha de Taiwan – República da China.

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Kittiwake” parte vazio de Porto Alegre.



Partiu na manhã de domingo (19) do porto de Porto Alegre o navio mercante “Kittiwake”. Infelizmente o navio não levou nada de nossa terra. Parte vazio. Sendo mais um a engrossar esta estatística. Que torna o porto de Porto Alegre um porto de fim de linha. Aonde o navio que aqui chega descarrega e parte vazio. Realidade totalmente diversa da existente há alguns anos atrás. E que foi paulatinamente minguando até chegar na situação atual.


O certo é que a cada navio que aqui chega e ao partir o faz vazio, nós deixamos de gerar empregos e receitas. Empobrecemos e ficamos cada vez mais menos competitivos em relação aos demais estados da federação. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

“Norgas Pan” retorna ao Polo Petroquímico de Triunfo.


Retornou na manhã chuvosa de domingo (19) o navio tanque “Norgas Pan”. Seu destino era o Polo Petroquímico de Triunfo, onde será carregado com parte da produção deste importante complexo industrial gaúcho. Esta é a segunda vez que o navio vem, somente neste mês, ao nosso Estado. Na outra oportunidade ele partiu de Triunfo no dia 03 de maio, e realizou em Rio Grande uma parada para completar a sua capacidade de carga. Depois disso seguiu para o porto de Maceió. Tê-lo novamente operando aqui é um bom indicativo. Pois sinaliza um aumento no consumo de produtos petroquímico, fato sempre bem-vindo para a economia.

Foto: Carlos Oliveira

Para Pensar e Refletir: Navio mercante “Santa Vitória” parte novamente vazio de Porto Alegre.


O navio mercante de bandeira panamenha, “Santa Vitoria” novamente partiu vazio do Porto Organizado de Porto Alegre, na manhã de sábado (18). Isto pelo fato dele já ter visitado o porto da capital do nosso Estado, no mês de março deste ano. Quando operou entre os dias 05 e 07, sem nada levar quando de sua partida. Veja matéria relacionada: http://www.vcvesteio.blogspot.com.br/2013/03/santa-vitoria-atraca-no-porto-de-porto.html

O importante a ser observado neste fato, é que os navios que aqui aportam o fazem com certa regularidade. Indicando a existência de uma rota comercial, que da nossa parte é inexplorada. Pois estes navios apenas descarregam o produto que trazem em seus porões sem nada levar na partida. E isto ocorre pela nossa incapacidade de:


1º. Atrair os navios para receberem carga em nosso porto.

2º. Termos a capacidade de embarcarmos as cargas nos ditos navios.

E se isto ocorre é por nossa única e exclusiva falta de capacidade e de condições técnicas para assim procedermos. Fruto, sem dúvida da falta de investimentos em pessoal e equipamentos ao longo de várias décadas. É inadmissível que um porto equipado com a estrutura da Companhia de Silos e Armazéns – CESA, não consiga transferir nossa produção agrícola para nenhum navio de longo curso que aqui aporte. Também é inimaginável que o nosso porto só possua dois guindastes com condições de operação, e mesmo assim de forma precária. Por outro lado, há uma falta sistemática de competência na mão de obra do Estado. Engessada numa estrutura centralizadora. Que não toma as decisões necessárias no tempo certo. E o resultado disso é que o Estado perde muito dinheiro devido sua incompetência. E a sociedade é quem paga esta conta. Com um custo mais elevado para manter as estradas, sobrecarregadas pelo tráfego de veículos de carga. Com uma estrutura portuária cara e improdutiva. Já que os nossos portos são deficitários. Não conseguindo pagar nem sua folha de funcionários. Diante desta realidade é preciso parar para pensar se tudo isto vale a pena. Se não houver mudança radical na estrutura e na forma de pensarmos e agirmos. É preferível devolver o porto à União. Ao menos teríamos a certeza de que a União daria um rumo mais produtivo ao nosso porto. E nós não teríamos mais o peso de mantê-lo operando de forma deficitária. No qual a cada mês o Estado é obrigado a dar aporte financeiro para o pagamento de sua folha de funcionários.

Foto: Carlos Oliveira