quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Celulose produzida em Guaíba é embarcada no porto de Rio Grande.



Encontra-se atracado no Porto Novo de Rio Grande, para receber um carregamento de 23.800 toneladas de celulose, o navio mercante “Macuru Arrow”, da bandeira de Bahamas. O navio que mede 220 metros de comprimento e possui 32,26 metros de largura pertence ao armador JOW Shipping S/A., atracou em Rio Grande dia 27 de agosto às 04h30min, e tem como próximo destino o porto de Santos em São Paulo.

A celulose produzida no município de Guaíba, pela empresa Celulose Rio-grandense, foi embarcada pelo Terminal de Uso Privado (TUP) que a empresa possui as margens do Guaíba. Para tanto, foram utilizada as barcaças graneleira “Itaúba” e “Hernave VII”, ambas pertencem a Navegação Guarita S/A, e carregam respectivamente 2.360 e 1.630 toneladas de celulose a cada viagem. Itaúba” é autopropulsada e mede 84,71 metros de comprimento e possui 14,5 metros de largura. Já a “Hernave VII” não possui motorização, motivo pelo qual é presa a frente da primeira, formando um comboio. Seu comprimento é de 78 metros e sua largura é de 11,36 metros.

Uma informação peculiar fornecida pela Superintendência do Porto de Rio Grande - SUPRG, é que toda a celulose transportada foi descarregada no Terminal de Uso Privado (TUP) da empresa Cimbagé no porto de Pelotas. A única explicação para este fato, é que este terminal possibilite um armazenamento mais barato do que o dos armazéns de Rio Grande. Não é por nada que sua antiga proprietária, a Aracruz Celulose, possuía planos de construir um terminal marítimo privado no município de São José do Norte. Possibilitando com isto não só o armazenamento, mas o embarque em área própria, cujo custo deveria ser muito mais econômico. E com isto garantir não só uma maior lucratividade, mas também e principalmente uma melhor condição de competitividade para com os demais concorrentes do setor.

Foto: Carlos Oliveira

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