quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

“Germano Becker” é carregada com celulose.

A barcaça graneleira “Germano Becker” partiu na tarde de segunda-feira (24/FEV) de Porto Alegre para o terminal de uso privado (TUP) da empresa CPMC Celulose Rio-grandense, localizado no município de Guaíba, as margens do Guaíba. Nesta operação ela deverá receber em seus porões 3.000 toneladas de acetobutirato de celulose. Para transportá-lo até o Porto Novo de rio Grande. Onde o produto será armazenado para posterior embarque rumo ao exterior. A velocidade e a intensidade com que estas viagens tem ocorrido chamam a atenção. Já que as barcaças empregadas para este fim, estão parando basicamente para serem abastecidas de viveres e combustível ou para a troca de suas tripulações. Este fato é bom para a nossa economia. Pois quanto mais nós utilizarmos a navegação como meio de transporte. Maior será a nossa competitividade.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Roxo” carrega celulose em Guaíba.

A barcaça graneleira “Trevo Roxo” de propriedade da Navegação Aliança, partiu no meio da manhã de sábado (22/FEV) de Porto Alegre para o município de Guaíba. Ela que havia chegado de Rio Grande, abasteceu no cais Navegantes antes de seguir para o terminal de uso privado (TUP) da empresa CPMC Celulose Rio-grandense. Neste terminal seu objetivo é o de embarcar 3.000 toneladas de acetobutirado de celulose. Para posteriormente transportá-lo até o Porto Novo de Rio Grande.

Foto: Carlos Oliveira

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Barcaça-tanque “Guaíba” parte para Rio Grande.

A barcaça-tanque “Guaíba” partiu do terminal Niterói, de propriedade da Petrobras e localizado no rio Gravataí, rumo a Rio Grande. O terminal Niterói serve para realizar o escoamento da produção da Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP, instalada no município de Canoas. E este fato ocorreu no meio da manhã de sábado (22/FEV), já que a barcaça foi fotografada às 11:12 navegando pelo Canal do Cristal. Seu destino é o pier petroleiro operado pela Petrobras em Rio Grande. Onde ela deverá descarregar as 3.500 toneladas de naftas para petroquímica que esta transportando. E com isto contribuir para o nosso desenvolvimento socioeconômico, gerando riqueza, empregos e impostos.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça “Prof. Luiz L. de Faria” escoa produção da Bianchini.

A barcaça graneleira “Prof. Luiz L. de faria” atracou no terminal de uso privado (TUP) da empresa Bianchini localizado em Rio Grande. Este fato ocorreu às 11:50 da manhã de sexta-feira (21/FEV). A barcaça vinha do TUP de Canoas, da empresa Bianchini, com um carregamento de 2.698,41 toneladas de farinha. Que deverá ser armazenado em Rio Grande até o momento de embarcá-lo para o exterior.
A utilização de embarcações para escoar parte da produção industrial é sempre a melhor escolha. Pois alem de se garantir um custo de frete menor. Tem-se a certeza de que o produto esta 100% seguro. Já que não se perde nada durante o transporte, como concorre quando se utiliza a via férrea ou a rodoviária como opção de transporte.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça graneleira “Trevo Norte” embarca fertilizantes.

A barcaça graneleira “Trevo Norte” atracou às 09:40 de manhã de sexta-feira (21/FEV) junto ao terminal de uso privado da empresa Yara Brasil Fertilizantes em Rio Grande.  Neste terminal estava programado o seu carregamento com cerca de 3.400 toneladas de fertilizante de origem mineral. Cujo destino será a região metropolitana de Porto Alegre, onde a Yara possui armazém próprio para estocá-lo até o momento de sua comercialização.
É desta forma, de barcaça em barcaça, que a nossa navegação interior contribui para o fortalecimento de nossa economia. Transportando fertilizante num primeiro momento e a produção agrícola no segundo momento. A navegação contribui efetivamente na redução dos custos e na manutenção do alto grau de competitividade que os nossos produtores rurais conquistaram com muito estudo e esforço. Valorizar a navegação interior é valorizar o nosso crescimento econômico e social. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

“Prof. Lelis Espartel” transporta fertilizante para região metropolitana.

A barcaça graneleira “Prof. Lalis Espartel” de propriedade da Frota de Petroleiros do Sul – PETROSUL atracou na madrugada de sexta-feira (21/FEV) no Porto Novo de Rio Grande. Este fato ocorreu às 00:50, quando a barcaça se posicionou a contrabordo do navio mercante “Ocean Opal”.
O “Ocean Opal” é um navio mercante de bandeira liberiana, que mede 186,40 metros de comprimento e possui 27,80 metros de largura. O navio atracou em Rio Grande às 22:40 da noite de quinta-feira (20/FEV). e iniciou os trabalhos de descarga às 02:40 da madrugada do dia seguinte. Ele esta carregado com 5.000 toneladas de rocha fosfática de origem argelina. Deste volume, 2.000 toneladas estão programadas para serem transferidas diretamente para a barcaça graneleira “Prof. Lelis Espartel”. Que posteriormente a transportará para a região metropolitana de Porto Alegre. Onde a mesma será processada para a fabricação de fertilizante de origem mineral. Tão utilizado no nosso campo, para garantir a produtividade do setor agrícola.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça “Iracema” é carregada com fertilizantes.

A barcaça graneleira “Iracema” atracou no terminal de uso privado da empresa Yara Brasil Fertilizantes. Este fato ocorreu às 19:45 da noite de quinta-feira (20/FEV), sendo que a operação de carregamento teve início às 23:30 do mesmo dia. Ao todo dever ser carregadas 2.500 toneladas de fertilizante de origem mineral. Com destino previsto para os armazéns da Yara na região metropolitana de Porto Alegre. E de onde a distribuição é mais fácil e de menor custo. Fazendo deste local um ponto estratégico para a industria do fertilizante em nosso estado

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Peter Arrow” embarca celulose.

O navio mercante “Peter Arrow” atracou no Porto Novo de Rio Grande às 18 horas de quarta-feira (19/FEV). Vindo do porto espanhol de Aviles, ele veio buscar um carregamento de celulose estimado em 16.930 toneladas. Antes de seguir viagem para o porto de Santos, onde também será carregado com celulose.
A celulose que ora é embarcada no navio é produzida pela CPMC Celulose Rio-grandense, cuja unidade industrial se encontra localizada no município de Guaíba. E que é normalmente transportada até o porto de Rio Grande por meio de barcaças. Como é o caso da barcaça graneleira“Trevo Roxo”. Que atracou às 02:20 da madrugada de quinta-feira (20/FEV) carregada com 3.000 toneladas de acetobutirato de celulose. Que tinham como destino imediato os porões do “Peter Arrow”.

Medindo 210 metros de comprimento e possuindo 36 metros de largura. O “Peter Arrow” ostenta a bandeira de Bahamas. Seu armador, ou seja, quem o explora comercialmente é a empresa Gearbulk Shipowning LTD. Uma gigante do setor de transporte marítimo que possui navios dedicados exclusivamente para o transporte de celulose e de papel jornal. Há alguns anos atrás seus navios vinham a Porto Alegre. Quando descarregavam bobinas de papel para a empresa Zero Hora, e aproveitavam para embarcar a celulose bruta. Em operações que contavam como apoio das barcaças graneleiras. Que buscavam o produto junto a unidade industrial, cujo terminal não possuía condições de receber navios de grande porte. A transferência do produto era feita com o auxílio dos guindastes do próprio navio. Que ao partir, levava no mínimo o mesmo peso de carga que trouxera. Garantindo com isto um ganho de tempo e a geração de emprego na área portuária de Porto Alegre. Se fosse o caso, do navio ter de receber mais carga. Esta era complementada, aí sim, no porto de Rio Grande, onde a profundidade do cais é maior. Fazendo com que o navio possa embarcar mais produto em seus porões. No entanto este tipo de operação não existe mais em Porto Alegre. Um dos navios teve problemas e o proprietário nunca mais quis enviá-los para cá. Numa história mal contada. E que esta atrelada ao processo de decadência do porto de Porto Alegre. Compreender este processo é fundamental para que possamos entender a nossa realidade atual. E a partir disso possamos traçar uma estratégia que vise recuperar nossa atividade portuária. Igualando-a, no mínimo, ao que ela já foi no passado. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

“Frederico Madörin” embarca fertilizantes.

O presente texto faz o resgate de um fato recente, que diz respeito a barcaça graneleira “Frederico Madörin”. Por um lapso ele não foi publicado antes, mas o importante é que ao fazê-lo agora, permito que o leitor compreenda um pouco mais sobre a movimentação de cargas pela nossa hidrovia. Já que ele esta interligado com os texto que se seguem, sobre a movimentação de fertilizantes.

Após ter atracado no domingo (16/FEV) com um carregamento de cavacos de madeira, no Terminal Marítimo Luiz Fogliatto. A barcaça graneleira “Frederico Madorin” descarregou e rumou para o terminal da empresa Yara Brasil Fertilizantes. Lá ela atracou no meio da tarde de terça-feira (19/FEV) para ser carregada com 4.000 toneladas de fertilizante de origem mineral.

O importante desta história é observarmos que a empresa Yara não opera no porto de Porto Alegre. Ela recebe todo o fertilizante que irá processar em seu terminal de uso privativo (TUP) de Rio Grande. E após prepará-lo para o uso comercial, envia parte do mesmo para seus armazéns instalados as margens do rio Gravataí, no município de Porto Alegre. Com isto a empresa domina o custo da operação do navio mercante que trazem sua matéria prima. E o custo de transporte para o seu ponto de distribuição na região metropolitana. Reduz de maneira significativa não só os custos, como a burocracia das operações em si.

Por outro lado, este texto e os próximos dão uma visão do volume que este tipo de operação envolve. E o quanto a navegação é importante para que nós possamos ser competitivos no mundo dos negócios. Compreender isto e como  as coisas funcionam é fundamental para que possamos ter uma política mais adequada para o setor portuário e de navegação. Que só trazem benefícios a quem o sabe utilizar. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Debates regionais da aliança PSB-REDE-PPS têm início em Porto Alegre

No Rio Grande do Sul, Eduardo Campos e Marina Silva se reúnem com militantes e sociedade para a construção do plano de governo da aliança

“No Brasil, ou o pacto velho vence e o país perde, ou a gente derrota o velho pacto político e o Brasil ganha”, desafiou Eduardo Campos ao abrir neste sábado, em Porto Alegre, o 1º Seminário Regional Programático de PSB-REDE-PPS.

Em seu discurso, o presidente nacional do PSB defendeu um novo pacto social, calcado em bases sólidas que permitam a maior participação da sociedade e que impulsione o desenvolvimento sustentável, a educação com qualidade e o avanço nas conquistas “O Brasil mudou muito nos últimos 30 anos e toda vez que mudou foi empurrado pelo povo. Foi assim com o movimento Diretas Já. Agora é a hora de compreender, efetivamente, o que aconteceu nas ruas em 2013”.

Para o governador de Pernambuco, o Brasil quer construir uma nova história e com valores estratégicos em um sólido programa de ações. “Não tem quem barre uma sociedade que quer mudança”, destacou Eduardo, ao garantir que a nova estratégia que esta sendo construída pela aliança deverá, através de cinco seminários regionais pelo Brasil, atender aos anseios do povo. “Quem vai ganhar as eleições este ano não são os palanques e sim os brasileiros. Queremos e sabemos onde encontrar a saída para mudar o país, com segurança e generosidade à altura do sonho dos brasileiros”.

Para as mais de 1,3 mil pessoas que superlotaram o Auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa, Marina Silva, na mesma linha de Eduardo, defendeu a necessidade de uma nova atitude política. “Estamos em um tempo que exige dos homens e mulheres mais do que um discurso, mas um testemunho de vida. Um programa feito não só para as pessoas, mas com as pessoas”.

Ela apontou que a construção do programa de governo do PSB-REDE-PPS dialoga com a sociedade, num grande esforço de elaboração e mediação. “Temos que perceber que a verdade não está em nenhum de nós, mas sim entre nós. Temos que construir as verdades progressitas que o Brasil merece”, pontuou

Para a líder da REDE-Sustentabilidade, a proposta consiste em democratizar a democracia.  Ela seguiu dizendo que muitos ensinamentos estão vindo das ruas e é preciso estar sensível para captar e traduzir este momento em ações positivas para o Brasil. “Quem vai ganhar esta eleição é quem estará no tablado, quem vai olhar de baixo pra cima. Vendo o que está acima de nós, assumimos o compromisso de deixar de ser gigante pela própria natureza e nos agigantar por nós mesmos”, assinalou.

Presidente nacional do PPS, Paulo Freire, lembrou que a presença do partido na aliança com o PSB-REDE é um 'reencontro histórico'. “Temos trajetória construída com os socialistas. E, chegamos a este momento em que é preciso apontar caminhos para que possamos continuar sonhando com uma sociedade mais justa”.

Freire apontou que o Seminário Regional Programático representa a possibilidade de construção de uma nova política para que o Brasil se reencontre com um futuro melhor. “Acredito nesta aliança pela história pois, juntos, construímos muito”, disse.

A primeira parte do Seminário Regional Programático encerrou sob o canto uníssino dos participantes: 'Brasil pra frente, Eduardo presidente'!   O encontro segue à tarde com seis grupos de discussão, nos quais serão abordadas cada uma das cinco diretrizes e um específico para tratar das políticas regionais. As conclusões serão entregues no encerramento do evento, previsto para as 18h, e contribuirão para a continuidade dos debates.

Os próximos seminários, Rio de Janeiro (15 de março), Recife (5 de abril), Goiânia (12 de abril) e Manaus (26 de abril), servirão para que sejam definidas as reivindicações regionais, com participação de todas as 27 unidades da Federação, tomando como base os eixos centrais que norteiam a elaboração do Programa de Governo da Aliança PSB-REDE.


Seminário Regional PSB-REDE-PPS: Lideranças defendem a urgência de mudanças no Brasil


Na abertura do I Seminário Regional Programático PSB-REDE-PPS– Região Sul, Beto Albuquerque, presidente estadual do PSB, defendeu o estabelecimento de um novo federalismo. “Precisamos de políticas públicas claras e permanentes.

O Brasil deve aos estados do Sul. Nós que mais impactos sofremos com o Mercosul pois, somos exportadores, e com a Lei Kandir forram surrupiados milhões de reais ao longo desses anos. Dívidas impagáveis, sonhos que não se realizaram por isso. Dilma veio ao Estado e com seu silêncio deixou claro que não quer renegociar a dívida”, disse.

“Temos que ter um governo que não fuja dos seus compromissos”, apontou, ao indicar que a  responsabilidade pelos apagões energéticos é do governo federal, que abandonou o planejamento do setor. “Estamos aqui para debater um grande programa e construir a vitória de Eduardo e Marina. Sonhamos com um Brasil melhor e diferente, que não tenha vergonha de dialogar com todos, que pense para frente e que, de fato, proporcione mudanças na vida de todos nós”, avaliou o líder socialista.

Montserrat Martins (REDE) assinalou que o desafio para o próximo período eleitoral é propor um projeto de governo em sintonia com a sociedade, que represente uma alternativa ao modelo que tem reproduzido a alternância de apenas dois partidos no comando do governo federal. “Chegou o tempo de um novo projeto para o País. Longe deste bipartidarismo, com arranjos de cúpula, que se tornaram mais importantes do que os desejos da população”, afirmou.

Entre os presentes, esteve o senador gaúcho Pedro Simon (PMDB). Ao saudar os participantes do 1º Seminário Regional Programático, revelou: “Me sinto muito bem e à vontade aqui”. Ele lembrou da sua luta por um país democrático e defendeu avanços. “Estamos caminhando na democracia, claro que tivemos avanços, mas precisamos mais e este é um momento de mudança. Primeiro para mostrar que o Brasil não tem dono!” , assinalou.

Simon avaliou que esta é a eleição mais importante dos últimos tempos. “Essa eleição que tem que ser diferente. Marina e Eduardo é uma grande chapa! Temos que fazer política com seriedade, honradez e dignidade”, disse, ao elogiar a trajetória de Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos.

Presidente estadual do PPS, deputado Paulo Odone, destacou a comunhão dos três partidos em favor de um projeto ousado e inovador para Brasil. Para ele, o seminário deste sábado é o início de uma jornada de transformação da sociedade. “O papel desse nosso encontro é fazer avançar o pensamento da nação, a democracia e vencer o esgotamento do modelo atual e das forças políticas que o operam”, afirmou Odone.

Assessoria Comunicação PSB/RS

MOMENTOS ESPECIAIS PRIMEIRO ENCONTRO PROGRAMÁTICO 
ALIANÇA PSB-Rede-PPS DA REGIÃO SUL 







"Eu sei que é possível fazer uma história diferente. E a história nos oportunizou este encontro. Chegou a hora do reencontro do povo com o seu destino. O Brasil está pronto pra fazer este debate. O debate das ideias!" Eduardo Campos.

Navio-tanque “Zeugman” parte para Rio Grande e Montevidéu.

O navio-tanque “Zeugman” de bandeira turca partiu às 09 horas da manhã de quinta-feira (20/FEV) do terminal Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico de Triunfo. Em seus tanques ele estava transportando 2.500 toneladas de MTBE, um aditivo utilizado no combustível e mais 1.500 toneladas de óleo Diesel do tipo “S-500”. Ambos os produtos foram descarregado no terminal operado pela Braskem em Rio Grande. Onde o “Zeugman” atracou às 09:50 da manhã de sexta-feira (21/FEV). Na sequencia esta previsto que o navio seguirá viagem rumo ao porto uruguaio de Montevidéu.

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Pretty Keel” parte vazio de Porto Alegre.

Partiu vazio do cais Navegantes do porto de Porto Alegre, às 10:08 da manhã de sexta-feira (21/FEV), o navio mercante “Pretty Keel”. Após ter descarregado cevada, seu próximo destino será o porto de Bahia Blanca, na Argentina. O não aproveitamento dos navios que aqui aportam para embarcar nossa produção agrícola é um pecado. Já que o povo gaúcho pagou pela construção desse magnífico porto. Que nos dias de hoje é subaproveitado. Não só pelo estado de sucateamento de seus equipamentos. Mas principalmente pala incapacidade de nossos governantes de perceberem o seu real valor como porto comercial. Capaz de gerar milhares de empregos, e com isto movimentar toda a economia de nosso estado. Até quando esta triste situação irá continuar é a grande pergunta que devemos fazer. Pensem nisso!


Fotos: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Gas Haralambos” descarrega GLP em Canoas.

O navio-tanque “Gas Haralambos” chegou a região de Porto Alegre às 08:30 da manhã de quinta-feira (20/FEV). Seu objetivo era trazer mais um carregamento de 2.000 toneladas de gás liquefeito de petróleo – GLP, para o estado do RS. A operação que demora em média um dia para ser realizada, foi concluída com sucesso. E já no dia seguinte, sexta-feira (21/FEV) o navio estava partindo às 09:15 do Terminal de Gás do Sul – TERGASUL, que fica as margens do rio Gravataí, no município de Canos, e que é de propriedade da PETROBRAS. Nas fotografias aqui vinculadas, é possível de se ver tanto a chegada quanto à partida do “Gas Haralambos”.


Fotos: Carlos Oliveira

Navio mercante “Stara Planina” parte vazio de Porto Alegre.

O navio mercante “Stara Planina” partiu do cais Navegantes, do porto de Porto Alegre, às 08:30 da manhã de quinta-feira (20/FEV). Rumando para Rio Grande ele partiu com seus porões vazios fato que não é novidade para o porto da capital do Estado. No entanto, consta que o “Stara Planina” deverá ser carregado em Rio Grande, junto ao terminal de uso privado da empresa Bianchini com 30.000 toneladas de bagaços e outros resíduos sólidos. Produto, por sua vez, normalmente escoado por meio de barcaças da unidade da Bianchini de Canoas para Rio Grande. Este fato faz com que nós nos perguntemos o porque de parte do produto não ter sido embarcado aqui em Porto Alegre. Mesmo se valendo do apoio das barcaças graneleiras. Que muito bem poderiam atracar a contrabordo do navio para transferir sua carga para o mesmo. Esta falta de articulação, demonstra o quanto nós estamos atrasados em termos de administração portuária. Pois se o navio chegou com 8.000 toneladas ele também poderia ter partido com igual peso. Aproveitando o tempo em que descarregava sua carga para também ser carregado com a nova carga. Esta agilidade além de gerar empregos para o porto da capital do Estado mudaria a dinâmica perversa atualmente em vigor. Onde raros são os navios que aqui aportam para receber cargas. E deste número extremamente reduzido, nenhum navio é do tipo graneleiro. A informação de que o navio irá carregar em Rio grande é pública. No entanto a administração da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH, que administra o nosso porto, não possui o mínimo de capacidade para tentar buscar esta operação para Porto Alegre. Demonstrando o quanto a sua estrutura e seus quadros são carentes de capacidade. A falta de visão e de iniciativa tem sido crônica. E dificilmente será revertida se a atual política pública para o setor continuar a vigorar. Fato que é sem sombra de dúvidas, uma lástima. Pensem nisso!


Fotos: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Celanova” retorna a Triunfo.

O navio-tanque espanhol “Celanova” retornou para Triunfo na manhã de quinta-feira (20/FEV). Sua chegada a Porto Alegre foi registrada por volta das 08:45 quando o navio foi avistado entrando no Canal do Cristal. Na sequencia ele se cruzou com o navio mercante “Stara Planina” que havia acabado de desatracar do porto de Porto Alegre e navegava para Rio Grande. Este cruzamento foi acertado, entre os práticos dos dois navios, para ocorre no trecho de canal natural existente entre a Usina do Gasômetro e o Canal do Cristal. Local com largura maior do que a de apenas 80 metros de nossos canais artificiais. E que por tanto garante a manobra uma margem de segurança maior. Depois o “Celanova” seguiu para o rio Jacuí. Vindo a atracar no píer I do terminal Santa Clara, às 13 horas.


Fotos: Carlos Oliveira

Cavacos de madeira para o Japão.

O navio mercante “Hokuetsu Hope II” de bandeira de Cingapura atracou ao meio dia de sexta-feira (20/FEV) no Terminal Marítimo Luiz Fogliatto, localizado no Super Porto de Rio Grande. Seu objetivo é ser carregado com cerca de 42.000 toneladas de cavacos de madeira. Que possuem como destino final o porto da cidade de Nigata, no Japão. A operação de carregamento se iniciou ás 17:45 de sexta-feira. E é importante frisarmos que isto só é possível de estar ocorrendo, graças a nossa navegação interior. Que transporta durante todo o ano, milhares de toneladas de cavacos de madeira. Principalmente da empresa MITA, para o porto de rio Grande. Um exemplo deste fato, e os exemplos são muitos e estão sempre sendo citados aqui, é a última viagem da barcaça graneleira “Trevo Norte”. Que atracou no Terminal Marítimo Luiz Folgiatto, às 16:20 da tarde de terça-feira (18/FEV) carregada com 1.000 toneladas de cavacos de madeira. Provenientes da empresa MITA, e embarcados no terminal que esta empresa possui as margens do rio Taquari. É desta maneira, com um trabalho incansável que a nossa navegação interior contribui para o nosso desenvolvimento econômico. E é por isto que eu faço questão de mostrá-la. Para que o nosso povo possa compreender a realidade que nos cerca. E cobrar de nossos governantes, políticas eficazes para fortalecer a navegação e a atividade portuária. Que tantos benefícios podem nos trazer. Resultando em bem-estar econômico e social. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Navio mercante “Split” parte vazio de Porto Alegre.

Partiu vazio do porto de Porto Alegre, no meio da manhã de quarta-feira (19/FEV) o navio mercante “Split”. Eram 09 horas quando o mesmo recebeu a bordo o prático da Lagoa dos Patos que o conduziria até a região do porto de Rio Grande. Onde lá haverá a troca de prático, para que o navio possa sair pela barra do Rio Grande rumo ao porto de San Lorenzo, na Argentina.



Como das outras vezes, o “Split” não fugiu a regra. E partiu vazio, já que nosso porto não possui capacidade para realizar o carregamento dos navios de grande porte que aqui aportam. Resultando desta forma na perda de mais uma oportunidade de gerarmos riqueza, empregos e alavancarmos a nossa economia. O estigma no qual o Porto Organizado de Porto Alegre se encontra. Não permite que o mesmo se quer receba a atenção das grandes empresas de navegação. A morosidade com que as coisas acontecem associadas a sua baixa capacidade de investimento. Acabam por determinar afugentar os empresários do setor portuário e marítimo. Que sabem que há outros portos mais dinâmicos e receptivos ao seu capital. E por isto direcionam seus investimentos para estes locais.

Reverter esta situação é urgente para que possamos ter um futuro melhor. E para que isto possa ocorrer, é preciso termos não só vontade política, mas a coragem para enfrentar nossos problemas. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira.

Sobre o movimento no porto.

Há tempos venho escrevendo sobre os navios mercantes que aqui aportam e sua importância para a nossa economia. Sou crítico sobre a postura de nosso estado. Que apenas divulga os navios que aportam no porto público. E nenhuma menção fazem ao resto da navegação. Simplesmente ignorando-a. E desprezado sua existência e seu potencial econômico e social. Pois desta vez, a surpresa foi maior. Pois mesmo estando o porto de Porto Alegre com três navios mercantes de longo-curso atracados, nenhuma linha foi escrita sobre o assunto. Revelando, desta forma, o quanto é crítica a situação de nosso porto. Que esta regredindo em termos de divulgação da sua importância e da navegação como meio de transporte eficiente e econômico para a sociedade gaúcha.

Digo isto, pois nada foi escrito, se quer no site da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH. Destoando completamente das administrações passadas. Que ao menos buscavam dar visibilidade para o porto e sua importância ao divulgarem os navios que aqui aportavam.

Para quem não sabe. Nosso porto esta com três navios atracados no cais Navegantes. O primeiro a chegar foi o navio mercante corata “Split”, seguido pelo navio maltês “StaraPlanina”, ambos na manhã de domingo (16/FEV). Na segunda-feira (17/FEV) foi a vez do navio mercante panamenho “Pretty Keel”.

A vinda de navios deste porte demonstra e comprova, o quanto nosso porto ainda pode ser utilizado comercialmente. No entanto, para que isto melhore, é preciso muito trabalho. Onde a divulgação é apenas um dos itens. Já que sem ela fica muito mais difícil mostrar a sua importância para a sociedade e para os nossos governantes. Para assim conseguir o fortalecimento de uma política pública para o setor. Com planos e projetos sólidos. Que visem o seu fortalecimento e a retomada do caminho perdido no passado. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

“Rio Grande” parte para buscar óleo de soja.

A barcaça-tanque “Rio Grande” de propriedade da Frota de Petroleiros do Sul – PETROSUL partiu na tarde de terça-feira (18/FEV) de Canoas rumo ao porto de Rio Grande. Lá ela deverá atracar no terminal de uso privado (TUP) da empresa Bianchini para receber um carregamento de 1.000 toneladas de óleo de soja. O produto esta sendo utilizado na fabricação de biocombustível. E deverá ser trazido para a unidade fabril da Bianchini, instalada no município de Canoas, as margens do rio dos Sinos.

O bom desta história, e vermos que pequenas embarcações podem dar vida aos nossos rios interiores. Entrado onde os grandes navios na entram. E transportando matéria prima que nosso setor produtivo necessita. E escoando sua produção. Foi assim que no passado a navegação garantiu o nosso desenvolvimento. E pode ser assim que ela irá mudar a nossa forma de ver a navegação. Não como algo distante ou do passado. Mas como um meio de transporte ágil e eficaz para atender as nossas necessidades.

Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Navio-Balizador “Comandante Varella” parte de Porto Alegre.

O navio-balizador “Comandante Varella” partiu mais uma vez do porto de Porto Alegre. Este fato ocorreu por volta das 08 horas da manhã de terça-feira (18/FEV). E mostra o grande esforço que a Marinha do Brasil esta desenvolvendo no sentido de recuperar a qualidade da sinalização náutica de nosso Estado. Esta missão que é de responsabilidade do Estado do Rio Grande do Sul, mais especificamente da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH estava em estado crítico. A ponto de ter sido cogitado a restrição da navegação entre Rio Grande e Porto Alegre, se a mesma não fosse melhorada. Como isto implicaria em danos a economia do RS, e principalmente ao abastecimento de gás liquefeito de petróleo – GLP. A SPH teve de reconhecer sua incapacidade para cumprir sua missão e pediu o apoio a Marinha do Brasil. E é por isto que a mesma tem enviado, com tanta frequência, seu navio-balizador para cá. Fazendo valer o seu lema de fazer “Tudo pela Pátria”.

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Pretty Keel” atraca em Porto Alegre.

O navio mercante “Pretty Keel” chegou ao porto de Porto Alegre na manhã de segunda-feira (17/FEV). Medindo 179,90 metros de comprimento e possuindo 28 metros de largura, o navio ostenta a bandeira do Panamá. E trouxe, em seus porões, um carregamento estimado em cerca 7.885 toneladas de cevada. Antes de operar em Porto Alegre, o navio esteve no porto paranaense de Paranaguá.



Construído no ano de 2012, pelo estaleiro Nantong Chang Qing Sha Shipyard, da cidade de Rugao, na China. O “Stara Planina” é operado pela empresa Pretty Keel Shipping, com sede nas ilhas Marshall. Sua propulsão de 8.804 HP é garantida por um motor MAN B&W 6S42MC, construído sob licença pela empresa STX Engine Co. Ldt. E o navio chama a atenção pela sua beleza, e pelo bom estado de conservação.

Fotos: Carlos Oliveira

Balsa “Grega 1” transporta reboque para Rio Grande.

A balsa “Grega 1” partiu na manhã de segunda-feira (17/FEV) da região metropolitana de Porto Alegre rumo a Rio Grande. Em seu convés ela estava transportando um reboque para carreta. Que deverá ser descarregado no Porto Novo de Rio Grande.

Para quem desconhece o histórico da balsa “Grega1” ela é o que restou do antigo navio “Mariângela Matarazzo”. Que rachou ao ter seu casco cortado, por uma empresa que a estava desmanchando, no antigo Estaleiro Só, em Porto Alegre.

Hoje em dia, que a olha, nem imagina sua história.Mas o que chama a atenção, é que mesmo reduzida a uma chata. Ela continua a servir para o transporte. Mantendo vivo seu valor como embarcação.

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Stara Planina” atraca em Porto Alegre.

O navio mercante “Stara Planina” atracou no cais Navegantes do porto de Porto Alegre na manhã de domingo (16/FEV). Sua chegada ocorreu no final da manhã. E nos porões do navio, de bandeira da ilha de Malta, vieram cerca de 8.000 toneladas de cloreto de potássio.



Em sua atual viagem, o “Stara Planina” realizou uma escala no porto de Recife e outra no porto de Rio Grande. Sendo que neste último descarregou cerca de 20.000 toneladas no Porto Novo, após ter chegado às 19:30 de sábado (08/FEV).

Com 186,45 metros de comprimento e 30 metros de largura, o navio esta registrado junto ao porto de Valletta. Seu próximo destino depois de Porto Alegre será o porto de Rio Grande. Onde deverá atracar no terminal de uso privado (TUP) da empresa Bianchini para ser carregado.

Fotos: Carlos Oliveira

Navio mercante “Split” chega a Porto Alegre.

Eram 08:42 da manhã de domingo (16/FEV) quando o navio mercante “Split” foi avistado navegando nas águas do Guaíba, próximo a fábrica da CPMC Celulose Rio-grandense. O navio que mede 187,63 metros de comprimento e possui largura máxima de 30,80 metros ostenta a bandeira croata. E esta registrado junto ao porto de Split.  Ele teve sua viagem iniciada no porto marroquino de Josf Lafar, onde foi carregado com fosfato monoamônico e fosfato diamônico.



Sua viagem contou com uma parada junto ao porto de Rio Grande, aonde o navio chegou às 11:30 do domingo (02/FEV). E atracou no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil Fertilizantes. Posteriormente se deslocou para o Porto Novo de Rio Grande. Vindo a atracar às 07:18 da manhã de quarta-feira (12/FEV). Ao todo, nas duas operações realizadas, foram descarregadas cerca de 21.975 toneladas de fosfato diamônico e 10.158 toneladas de fosfato monoamônico.

Já para Porto Alegre esta previsto a descarga de 4.950 toneladas de fosfato monoamônico e 3.000 toneladas de fosfato diamônico. E sua atracação foi assinalada como tendo sido concluída às 10:15 da manhã de domingo.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Oeste” carrega fertilizantes em Rio Grande.

A barcaça graneleira “Trevo Oeste” atracou às 03:15 da madrugada de domingo (16/FEV) no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil Fertilizantes, localizado no Super porto de Rio Grande. Seu objetivo era o de ser carregada com 3.500 toneladas de fertilizantes. E transportá-los para o TUP que a empresa Yara possui as margens do rio Gravataí. Com isto a empresa garante um transporte mais barato para sua produção. E a possibilidade de atender seus clientes com um preço mais atrativo. Já que o preço do frete de Porto Alegre para o interior do nosso Estado chega a ser 30% mais barato, se comparado ao preço do frete de Rio Grande.

Isto prova o quanto a navegação pode contribuir para o fortalecimento de nossa economia. E o quanto nos deveríamos divulgá-la e incentivá-la como modal de transporte seguro, eficiente e econômico. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira


“Trevo Verde” escoa produção da Bianchini para Rio Grande.

A barcaça graneleira “Trevo Verde” de propriedade da Navegação Aliança, realizou mais uma viagem para a empresa Bianchini. Que possui unidade industrial no município de Canoas, as margens do rio dos Sinos. Nesta viagem, na qual atracou às 06:10 da manhã de domingo (16/FEV) ela transportou 3.800 toneladas de bagaços e outros resíduos sólidos. Provenientes do processo de esmagamento de grãos para a produção e óleo. Este tipo de produto ainda possui valor comercial. Motivo pelo qual inclusive é exportado. Seu transporte para Rio Grande visa facilitar sua exportação. Já que lá e possível embarcá-lo em navios mercantes de grande porte. Fato que infelizmente não é possível de ocorrer nos demais portos de nosso estado (Porto Alegre e Pelotas). Devido a precariedade em termos de estrutura para realizar o carregamento de navios que os mesmos apresentam.
Reverter esta situação seria não só uma atitude inteligente. Mas muito oportuna. Já que os portos possuem o dom de transformarem a dinâmica da região onde ele atende. Tornando-a mais ágil e dinâmica em termos comerciais e industriais. Pensem nisso!



Foto: Carlos Oliveira

“Frederico Madörin” transporta cavacos de madeira.

A barcaça graneleira “Frederico Madörin” transportou para Rio Grande mais um carregamento de cavacos de madeira, produzidos pela empresa MITA. Seu destino era o terminal Marítimo Luiz Fogliatto, localizado na área do Super Porto de Rio Grande, onde ela atracou às 14:20 da tarde de domingo (16/FEV).

Este transporte faz parte do grande processo logístico articulado pela empresa MITA. Para que, mesmo produzindo no interior de nosso estado, consiga garantir o melhor e mais baixo custo de frete disponível no mercado gaúcho. Ao fazer isto ela garante não só a conquista de mercado consumidor para a sua produção. Como garante o emprego a milhares de trabalhadores e pequenos produtores de nosso estado. Além da lucratividade que o negócio necessita para sobreviver. Dar visibilidade para este fato é n]ao só valorizá-lo, como também incentivar a outros empresários que busquem na navegação uma opção de transporte seguro e barato.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça “Iracema” transporta cavacos de madeira.

A barcaça graneleira “Iracema” atracou às 13 horas da tarde de sábado (15/FEV) no terminal Marítimo Luiz Fogliatto de Rio Grande. Em seus porões ela estava transportando 2.000 toneladas de cavacos de madeira, produzidos pela empresa MITA. E embarcado no seu terminal de uso privado (TUP) existente as margens do rio Taquari. O produto que se destina a exportação. Caracteriza-se por ser muito mais volumoso do que pesado. Fazendo com que a navegação seja o melhor meio para realizar o seu transporte. Considerando sua grande capacidade de carga e o fato da mesma não produzir perdas de mercadoria ao longo do percurso.

Foto: Carlos Oliveira

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Navio-tanque “Gas Premiership” chega a Canoas.

Eram aproximadamente 09 horas da manhã nublada de sexta-feira (14/FEV) quando o navio-tanque “Gas Premiership” chegou a região de Porto Alegre. Navegando pelo Canal do Cristal, o navio rumava para Canoas. Aonde deveria descarregar as cerca de 2.000 toneladas de gás liquefeito de petróleo - GLP, que trazia em seus tanques.

O “Gas Premiership” é o terceiro navio da empresa grega, Stealth Maritime Corp S.A. a vir para Canoas. Os demais navios são o “Gas Cathar” e o “Gas Haralambos”, ambos bem conhecidos pelos leitores do blog, por já terem sido divulgados diversas vezes.

Ele esta prestando serviço para a Petrobras, no fornecimento de GLP. Já que os navios de nossa estatal não estão dando conta do serviço. Medindo 119,29 metros de comprimento e possuindo largura máxima de 18,20 metros. O “Gas Premiership” foi construído no ano de 2001, pelo estaleiro japonês, Murakami Hide Shipbiulding, da cidade de Imabari. Tendo sido o casco de No. 511. Esta registrado junto ao porto de Najuro, motivo pelo qual ostenta a bandeira das Ilhas Marshall. E antes de chegar a Canoas, o navio operou no porto do Rio de Janeiro.

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Zeugman” parte para Rio Grande.

O navio-tanque “Zeugman” que se encontrava atracado junto ao píer I do terminal Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico de Triunfo. Partiu do mesmo por volta das 09 horas da manhã de quinta-feira (13/FEV). Em seus tanques ele estava transportando 2.500 toneladas de benzeno submit além de 1.500 toneladas de óleo diesel rodoviário tipo “S 500”. Todo este produto deverá ser descarregado no píer petroleiro operado pela empresa Braskem, no Super Porto de Rio Grande. Em contrapartida, esta previsto que o navio seja carregado com cerca de 1.500 toneladas de alcoóis acíclicos, antes de partir deste terminal e poder seguir sua viagem para fora da barra do Rio Grande.

Foto: Carlos Oliveira

GARGALO HIDROVIÁRIO - Barcaça-Tanque “Guarita” parte para Rio Grande.

Eram aproximadamente 15:35 da tarde de quinta-feira (13/FEV) quando a barcaça-tanque “Guarita” foi avistada navegando pelo rio Jacuí, entre as ilhas da Pólvora e da Pintada. Vindo diretamente do terminal Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico de Triunfo. Ela trazia em seus tanques 3.500 toneladas de naftas para petroquímica. Cujo destino será o terminal petroleiro operado pela empresa Braskem, no Super Porto de Rio Grande.



O trajeto escolhido pela barcaça é um caminho natural e econômico para o nosso transporte fluvial. Pois encurta o percurso garantindo, desta forma, um ganho de tempo e dinheiro. No entanto, sua utilização não é perfeita. Já que o trecho carece de carta náutica e sinalização adequada. Além do mais, a ponte sobre o jacuí. A mais alta das pontes existentes. Ainda é muito baixa para permitir a passagem de navios maiores. Principalmente os navios-tanque que normalmente operam junto ao Polo Petroquímico de triunfo. Esta restrição acarreta na obrigatoriedade da navegação destes navios via vão móvel da ponte do Guaíba. Que ao ser levantada literalmente para o transito  junto a rodovia.

A construção de uma nova ponte sobre o rio Jacuí. Vai, de certa forma dar maior fluidez ao Transito. No entanto o correto seria construir duas pontes. Já que assim, a navegação também se beneficiaria. Tendo o seu percurso reduzido. E podendo repassar este ganho a cadeia produtiva. Que em última instância garante não só mais lucratividade. Mas, principalmente, um maior poder de concorrência de nosso setor produtivo. Fortalecendo nossa economia como um todo. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira