sexta-feira, 27 de junho de 2014

Norgas Pan” retorna a Triunfo para ser carregado.

O navio-tanque “Norgas Pan” retornou na manhã de quarta-feira (11/JUN) a Triunfo para ser carregado. Este fato é sempre bem vindo. Pois demonstra a vitalidade econômica de nosso polo petroquímico. E que sua produção esta sendo direcionada para o mercado consumidor. Neste ponto quanto maior for a produção, mas navios nós teremos navegando em nossas águas. Seja para buscar a produção seja para trazer matéria prima para ser processada. E quanto maior for este ritmo, mais riqueza é produzida em nossa terra. Gerando postos de trabalho, impostos e a distribuição de renda. Olhando por este prisma. A navegação é um belo termômetro para indicar o nível de atividade econômica. Que como benefício também nos trás a certeza de termos um transporte mais barato e econômico. Contribuindo para o aumento da nossa competitividade e lucratividade.

É por este motivo que eu faço questão de divulgar e incentivar a navegação, a construção naval e a atividade portuária. Pois elas estão interligadas entre si e representam a nossa tão almejada independência.

Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Gas Cathar” chega com GLP.

Chegou a região metropolitana de Porto Alegre, na manhã de quarta-feira (11/JUN) o navio-tanque “Gas Cathar”. Este navio presta serviço à PETROBRAS e trouxe mais um carregamento de gás liquefeito de petróleo – GLP. Para ser descarregado no Terminal de Gás do Sul – TERGASUL. Que se localiza as margens do rio Gravataí, no município de Canoas.

O nevoeiro mais uma vez marcou sua presença. Tornando branco o horizonte. No entanto ele não foi tão forte como nos dias anteriores. Cuja intensidade acabou por prejudicar a navegação. Forçando aos navios esperarem pelo seu enfraquecimento para poderem seguir sua viagem.

Com a chegada do “Gas Cathar” fica garantido o suprimento deste precioso gás ao nosso estado. Que possui na navegação seu principal meio de transporte. Pois se não fosse assim, os caminhões que o distribuem para os milhões de lares dos gaúchos não teriam como fazê-lo.

Foto: Carlos Oliveira

Aditivo para combustível produzido em Triunfo é enviado para Rio Grande.

Por intermédio da barcaça-tanque “Guarita” foi transportada para o porto de Rio Grande mais um carregamento de petroquímicos produzidos em Triunfo. Ao todo foi 1.900 toneladas de MTBE, um aditivo utilizado no nosso combustível e 1.100 toneladas de éteres alcoóis.

A atracação da barcaça-tanque “Guarita” no píer petroleiro operado pela empresa Braskem, ocorreu às 04:25 da madrugada de quarta-feira (11/JUN). E o início da operação de descarga ocorreu as 05:25. Sendo que parte deste carregamento de MTBE têm como destino os tanques do navio-tanque “Artic Bow”. Cuja atracação esta por ocorrer ainda neste mesmo dia. E que deverá embarcar cerca de 5.000 toneladas de MTBE antes de seguir sua viagem para o porto de Santos.

Foto: Carlos Oliveira

Marinha do Brasil realiza cerimônia alusiva a Batalha Naval do Riachuelo.

Foi realizada na manhã de terça-feira (10/JUN) nas dependências da Delegacia da Capitania dos Portos em Porto Alegre, a cerimônia alusiva ao 149º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo.

A cerimônia teve início às 11 horas e contou com a leitura da ordem do dia. No qual se exalta não só sua importância histórica para o Brasil; mas também se faz menção ao trabalho atualmente desenvolvido. Que visa garantir os meios para que a nossa força naval possa cumprir sua missão no mar. Principalmente a de defesa das nossas áreas petrolíferas. Patrimônio nacional de imensurável valor estratégico e econômico.

No segundo momento da cerimônia foram concedidas medalhas por tempo de serviço e dias de mar a oficiais e praças. Bem como dada as novas divisas aos recém-promovidos, tanto marinheiros como fuzileiros navais.

Pelo fato da data estar próxima do início da Copa do Mundo de Futebol. E pela Marinha do Brasil estar com diversos meios presentes na capital de nosso estado. A cerimônia contou com a presença de representantes da Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul – CPRS; do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul - GptPatNavS, do qual a corveta “Imperial Marinheiro” e o Rebocador de Alto-Mar “Tritão” fazem parte; do Serviço de Sinalização Náutica do Sul, do qual o navio-balizador “Comandante Varella” e a lancha-balizadora “Rigel” são subordinadas;  e do Grupamento de Fuzileiros Navais de Rio Grande – GptFNRG.

No âmbito da sociedade civil, marcaram presença os membros da Sociedade Amigos da Marinha – SOAMAR; da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – ADESG-RS, e da Associação dos Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais – AVCFN.

Após o encerramento da cerimônia, houve um almoço onde a integração foi a marca do evento. Pois possibilitou a troca de ideias e de conhecimento entre civis e militares. Com ênfase na defesa da segurança da navegação e da sua importância para o bem-estar econômico e social. Pois a navegação continua a ser a melhor e mais eficiente forma de se fazer o comércio internacional. E dela nós não podemos abrir mão, se quisermos ser um país independente e forte.

Fotos: Carlos Oliveira

Rebocador de Alto-Mar “Tritão” chega para Copa do Mundo.

Eram 17:54 da noite de segunda-feira (09/JUN) quando o Rebocador de Alto-Mar “Tritão” da Marinha do Brasil, chegou a Porto Alegre. O navio que foi último a chegar na capital do nosso estado, vai compor o efetivo destacado pelo Comando do 5º Distrito Naval, para atuar na área do estádio Beira Rio durante os dias de Copa do Mundo.

Construído pelo Estaleiros da Amazônia S.A. – ESTANAVE, de Manaus para atender uma demanda de embarcações de apoio  marítimo para a PETROBRAS. Seu projeto foi de responsabilidade do Escritório Técnico de Assessoria Industrial Ltda. – ESTAI., do Rio de Janeiro. No entanto, uma mudança na política da empresa resultou no cancelamento da encomenda. Da qual havia três (03) cacos prontos a espera do acabamento. Estes cascos foram oferecidos à Marinha do Brasil que os comprou, convertendo-os em rebocadores de alto-mar. E substituindo os antigos rebocadores de origem norte-americanas da classe Sotoyomo.

Incorporado em 19 de fevereiro de 1987, o “Tritão” possui 55,4 metros de comprimento e 11,6 metros de largura. Sua popa com um grande espaço livre é um excelente instrumento de apoio às missões aqui desenvolvidas. Principalmente pelas embarcações de menor porte (lanchas e botes infláveis) que estarão patrulhando as águas do Guaíba.

NOTA: Partes das informações aqui vinculadas foram colhidas da obra “A construção Naval militar Brasileira no Século XX”, de autoria do engenheiro naval Eduardo Gomes Câmara, publicado no ano de 2011. Do qual recomendo a leitura por ser um trabalho de referência na área.

Foto: Carlos Oliveira

PARA PENSAR E REFLETIR

Navio mercante “Bulk Beothuk” parte vazio de Porto Alegre.

Mais uma vez um navio graneleiro que aqui esteve partiu vazio do Porto Organizado de Porto Alegre. Desta vez o fato ocorreu com o navio mercante “Bulk Beothuk” de bandeira das Ilhas Marshall. Que iniciou o trabalho de desatracação por volta das 13 horas da tarde de segunda-feira (09/JUN). Após ter concluído a limpeza de seus porões. Que para cá trouxe cerca de 7.000 toneladas de cloreto de potássio.

Como vemos esta foi ais uma oportunidade perdida. Para embarcarmos parte da nossa produção agrícola em um navio mercante. Como isto não aconteceu. O que temos é a certeza que este volume terá de ser transportado por via rodoviária até o porto de Rio Grande. Aumentando o fluxo de veículos pesados em nossas tão sofridas estradas. Encarecendo o custo da produção. E reduzindo a nossa lucratividade.

Diante deste fato é de se perguntar:

Porque o Governo do Estado não investe na capacitação de nossos portos interiores?

 Qual é o benefício que o povo gaúcho tem na não utilização deste potencial hidroviário, em detrimento do rodoviário?

Estas são perguntas que me incomodam. E que refletem o quanto os nossos governantes estão despreparados para administrar a coisa pública. Levando em conta o interesse público sobre o interesse privado.

Pensem nisso e cobre de nossos político mais profissionalismo o trato da coisa pública.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

“Frederico Madörin” embarca fertilizantes em Rio Grande.

A barcaça graneleira “Frederico Madörin”, seguindo exemplo do ocorrido com a “Germano Becker”, atracou às 05:25 de madrugada de segunda-feira (09/JUN) no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil Fertilizantes de Rio Grande. Lá ela foi carregar 4.000 toneladas de fertilizantes. Que tem como destino a região metropolitana de Porto Alegre. De onde a industria de fertilizantes consegue despachar suas cargas com um frete 30% mais barato se comparada ao de Rio Grande. Este fato demonstra o quanto a navegação é importante para a redução do custo. E serve como exemplo para os demais setores produtivos. Que muitas vezes nem sabem do potencial da navegação como meio de transporte. E pensam que somente de caminhão seus produtos podem atingir os portos ou os centros consumidores. Desmistificar esta situação é essencial para que a navegação seja mais bem aproveitada pelos empresários. E com isto os mesmos conquistem não só a redução de seus custos; como também novos consumidores.

Pensem nisso, pois os benefícios de uma navegação forte atingem a todos nós!

Foto: Carlos Oliveira

A TRISTE REALIDADE DE NOSSO POLÍTICA PORTUÁRIA

Após descarregar sal “Silvaplana” parte vazio.

O navio mercante de bandeira suíça “Silvaplana”, partiu vazio do cais Navegantes, do porto de Porto Alegre no início desta manhã de domingo (08/JUN). Ao todo foram 10.300 toneladas de sal marinho que o navio descarregou em nosso porto. E infelizmente nós não conseguimos aproveitá-lo para embarcar uma única tonelada se quer de nossa farta produção agrícola. Este fato se deve, a inexistência de uma política pública que veja o porto de Porto Alegre como alternativa econômica séria. E como tal ele receba investimentos em termos de pessoal e equipamentos capazes de reverter esta desastrosa realidade. As apostas, em apostas, e isto é jogo. 0 jogo é confiar na sorte. Que pode ou não se concretizar. É de que o nosso porto seja um local de turismo. E que este turismo atraia clientes que aqui vão deixar seu rico dinheiro para ver o por do Sol. Um fenômeno natural de curta duração e que embora diário, nem sempre é bonito. Já que depende de outras variáveis climáticas e naturais. Outro fato no qual se esta apostando é no aluguel de áreas portuárias para a instalação de empresas que possuem como foco a construção naval e não o comércio, a circulação de mercadorias. Fim maior de todo e qualquer porto no mundo inteiro. Na verdade isto são paliativos para uma situação de abandono. Não existe nenhuma política que valorize os nossos portos interiores com investimento na sua melhoria. O que é um absurdo total. Já que enquanto administrado pelo Governo do Estado o porto dá prejuízo. Se ele estivesse nas mãos da iniciativa privada seria exemplo de lucro e sucesso econômico. Este assunto, este tema, revela o quanto os nossos políticos estão despreparados para administrar o Estado com profissionalismos e seriedade. E isto nós temos de mudar. Por que do contrário o Estado vai quebrar. Não vai ter dinheiro para honrar seus compromissos básicos. Que é garantir saúde, educação, segurança apenas para citar três exemplos. Nós não podemos esconder o Sol com a peneira. Nem devemos fechar os olhos para a triste realidade que produzimos. Pois se assim o fizermos estaremos nos condenando a um futuro muito pior.

Pensem nisso e me ajudem a mudar esta realidade.

Muito obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça “Piratini” embarca ureia em Rio Grande.

A barcaça graneleira “Piratini” de propriedade da Frota de Petroleiros do Sul – PETROSUL atracou às 17 horas de domingo (08/JUN) a contrabordo do navio mercante “Aracadia”. Este fato ocorreu no Porto Novo de Rio Grande. Aonde o “Arcadia” se encontra atracado desde às 15:40 da tarde de domingo (08/JUN). Para realizar a descarga de 25.799 toneladas de ureia. E que após concluída desta operação deverá partir para o porto de San Lorenzo, na Argentina.

Ao todo, desta operação que envolve a barcaça “Piratini”. Devem ser transferidas 4.000 toneladas de ureia. Produto este que terá como destino a região metropolitana de Porto Alegre. E que é sempre um fato digno de referência. Pois mostra o poder e a agilidade da nossa navegação interior de transporta carga nos dois sentidos. Fato que deveria ser mais divulgado, mas que infelizmente não o é.

Divulgar a importância da navegação, principalmente a navegação interior é trabalhar para que possamos ter um futuro melhor. Com custo de vida menor, favorecendo principalmente as camadas mais carentes. Pois são elas as que pagam, proporcionalmente, mais impostos nos produtos consumidos em seu dia-a-dia.

Pensem nisso e me ajudem nesta luta por um futuro melhor.

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

MOVIMENTO DE FERTILIZANTES AUMENTA

“Trevo Nordeste” é carregada com fertilizante.

A barcaça graneleira “Trevo Nordeste” de propriedade da Navegação Aliança atracou às 23 horas da noite de domingo, no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil Fertilizantes em Rio Grande. Seu objetivo era o de ser carregada com cerca de 2.800 toneladas de fertilizantes. Que terá como destino a unidade industrial da Yara na região metropolitana de Porto Alegre.

O que temos observado nos últimos dias é um aumento no embarque de fertilizantes junto as nossas barcaças graneleiras. E todas elas estão trazendo para a região metropolitana este produto. Que é um local privilegiado como centro de distribuição, se comparado a Rio Grande. Outro fato que nós conseguimos visualizar é o aumento da capacidade de armazenamento na região metropolitana. Principalmente pela conclusão das obras nos antigos armazéns que as empresas possuíam as margens do rio Gravataí. Que por motivo de obras não estavam recebendo carga. E agora, ao serem entregues, recupera a capacidade de armazenamento e possibilita o aumento do fluxo de fertilizantes para cá. No sentido oposto nós tivemos a perda de área disponível para este fim por parte do porto de Porto Alegre. Que ao entregar seus armazéns do cais Mauá, reduziu sua capacidade de armazenamento. Exigindo uma operação de emprego de silos infláveis. Que amenizam em parte o problema da indústria, mas não é a melhor solução para o problema. Pois esta resposta exige o aluguel dos ditos silos. Ao qual se soma o aluguel do espaço utilizado junto ao porto.

É por este motivo que o movimento tem fertilizante tem aumentado nos últimos tempos. Compreender este processo facilita na definição de uma política para o setor. No entanto ela é mais complexa. Pois infelizmente o porto de Porto Alegre esta sendo entregue sistematicamente para a iniciativa privada. Ali fazer outras coisas que não necessariamente movimentar carga. E isto é prejudicial para a nossa economia. Principalmente a longo prazo. Pois não fortalece a navegação nem o movimento de carga.

Pensem nisso, pois isto diz respeito a todos nós.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Barcaça-tanque “Guaíba” transporta naftas para Rio Grande.

A barcaça-tanque “Guaíba” de propriedade da Navegação Guarita, transportou mais uma carga de naftas para petroquímica produzidas pelo Polo Petroquímico de Triunfo para o porto de Rio Grande. Desta vez o seu destino não foi o terminal operado pela empresa Braskem em Rio Grande, mas sim o terminal operado pela PETROBRAS. Aonde ela atracou às 14:25 da tarde de domingo (08/JUN), para descarregar as 3.500 toneladas que estava transportando. A fotografia aqui vinculada foi feita logo após o meio dia de sábado, quando a barcaça estava navegando pelo canal do Cristal, rumo a rio Grande.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Norte” transporta cavacos de madeira.

A barcaça graneleira “Trevo Norte” concluiu mais uma viagem entre o rio Taquari e Rio Grande. Este fato ocorreu ás 12:45 da tarde de sábado (07/JUN) quando ela atracou no Terminal Marítimo Luiz Fogliatto, localizado na área do Super Porto de Rio Grande.

Sua viagem começou no terminal de uso privado (TUP da empresa MITA. Que se localiza as margens do rio Taquari. Aonde ele recebeu em seus porões cerca de 1.700 toneladas de cavacos de madeira. Produto este que deverá ficar armazenado em Rio Grande até o momento de ser embarcado em um navio de maior porte. Que o levará para o exterior.

O cavaco de madeira caracteriza-se por ser muito mais volumoso do que pesado. E seu transporte é naturalmente feito por embarcações. Onde há a possibilidade de se obter um ganho na economia do frete associado ao grande volume transportado. A isto se agrega o benefício de não se ter nenhuma perda durante o percurso. Fato tão comum de ocorrer n transporte rodoviário, Cujo fechamento do compartimento de carga nunca é 100% perfeito. Possibilitando a perda de parte do produto ao longo do trajeto.

Por outro lado aqui é possível de se ver o quando o agricultor que planta floresta esta interligado diretamente a navegação. Já que o fruto de sua produção, após beneficiado pela indústria é transportado pelas embarcações. Muitas vezes esta ligação é difícil de ser percebida pelas pessoas. Fato extremamente natural, já que no dia-a-dia os navios e as embarcações são raras de serem vistas. Principalmente no interior de nosso estado. É por este motivo que eu venho insistentemente divulgando a navegação. Pois tenho a esperança que no futuro esta situação mude. E todos nós passemos a ter a navegação presente em nosso imaginário coletivo.

Foto: Carlos Oliveira

Para pensar e refletir – Barcaça “Prof. David Cunha” transporta soja.

A barcaça graneleira “Prof. David Cunha” realizou mais uma viagem entre a região metropolitana de Porto Alegre e Rio Grande. Em seus porões ela transportou 3.003,34 toneladas de soja triturada. Cujo destino será a exportação. Sua atracação no Terminal Marítimo Luiz Fogliatto ocorreu às 16 horas de sábado (07/JUN) e a operação de descarga iniciou-se às 20 do mesmo dia.

Assim como as demais barcaças de nossas empresas de navegação interior. A “Prof. David Cunha” esta fazendo a sua parte de forma eficiente e econômica. Eficiente pois consegue transportar o equivalente a mais de 100 veículos de carga com 30 toneladas cada um. Econômica, pois o seu custo é muito menor do que o praticado pelo transporte rodoviário e ferroviário. O que é muito bom para quem a utiliza como meio de transporte. No entanto, e isto é preocupante, a navegação interior é subutilizada. E isto representa uma perda para a nossa economia. Reverter este quadro exige trabalho, dedicação e principalmente força de vontade de nossos políticos. Pois são eles os responsáveis pela criação de condições mais propícias para que a navegação possa retornar com força total em nosso estado. Já que é do Estado a concessão para a utilização dos nossos portos interiores. E são estes os locais mais apropriados para realizarem o embarque e desembarque das cargas nas embarcações. Temos de ter em nosso estado uma política forte, eficiente e eficaz que revitalize os nossos portos e a nossa hidrovia. Pois é este o caminho mais curto para o fortalecimento de nossa economia.

Pensem nisso e cobrem de nossos políticos mais ação em prol do nosso bem-estar econômico e social.

Muito Obrigado.

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

PORTO DE PELOTAS SOFRE COM POLÍTICA DO ABANDONO

Barcaças “Porto de Viamão” e “BRANAVE V” transportam arroz de Pelotas para Rio Grande.

As barcaças graneleiras “Porto de Viamão” e BRANAVE V”, ambas de propriedade da Navegação Guarita, transportaram um carregamento de arroz de Pelotas para Rio Grande. Em Pelotas a operação ocorreu sob a coordenação da empresa Jayme Power. Que possui seus silos e armazéns próximos a área do porto. E que se valem de esteiras para transportar o produto até a área portuária, na beira do canal São Gonçalo. Aonde a barcaça fica atracada no momento do seu carregamento.

Nesta operação foram embarcadas na “Porto de Viamão” 2.500 toneladas de arroz com casca, tipo Paddy, destinado á semeadura. E na “BRANAVE V” mais 1.600 toneladas do mesmo produto.

A chegada de ambas embarcações ao Porto Novo de Rio Grande ocorreu às 16:15 da tarde de sábado (07/JUN). Quando elas atracaram ao lado do navio mercante “Storm Ranger”. Que lá se encontra em operação de embarque de arroz.

Como podemos constatar. Não foram uma nem duas operações deste tipo que ocorreram nos últimos dias. Em todas elas o porto de Pelotas foi o local de carregamento de arroz. Cujo destino foi sempre o mesmo navio atracado em Rio Grande. Diante deste fato é de se perguntar porque o navio não foi diretamente para Pelotas para ser carregado? A resposta é simples. O Porto de Pelotas, assim como o de Porto Alegre estão sucateados. Eles não possuem capacidade para realizarem o embarque dos navios graneleiros que neles atraquem. E isto ocorre por que não existe uma política séria de valorização dos nossos portos interiores. O que é um absurdo. Pois o nosso estado perde cargas para os portos de Santa Catarina. E enquanto os nossos portos estiverem jogados ao abandono. Esta será a nossa triste realidade. É por este motivo que eu convido a todos a cobrarem de nossos governantes a tratarem o assunto com a seriedade que ela merece. Pois do jeito que esta não pode ficar.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça graneleira “Germano Becker” é carregada com fertilizantes.

A barcaça graneleira “Germano Becker”, de propriedade da Navegação Aliança, foi carregada com fertilizantes em Rio Grande. Esta operação ocorreu junto ao terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil Fertilizantes, que fica na área do Super Porto. Aonde a barcaça atracou às 12:40 de sábado (07/JUN). Visando ser carregada com 4.500 toneladas. Que pelo volume deverá ser descarregado junto ao TUP que a YARA possui no município de Canoas. Junto a ponte da Rodovia do Parque, que passa sobre o rio Gravataí.

A outra unidade da empresa Yara Brasil Fertilizantes, localizada no mesmo rio, só que no município de Porto Alegre, encostado a ponte da BR-116 possui limitação de calado. Devido ao assoreamento do rio Gravataí, que se encontra num lentíssimo processo de dragagem realizado pelo Estado, e sob-responsabilidade da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH.

Esta lentidão, diga-se de passagem, é o principal foco das reclamações do empresariado local. Pois com o assoreamento do rio Gravataí, as barcaças não podem ser carregadas no seu limite máximo. Tendo de partir com menos carga. Fato que encarece o transporte. Gerando prejuízo econômico não só para os empresários, como também para o Estado. Pois isto reduz o dinheiro disponível para novos investimentos, além de elevar o consumo de combustível gasto pelos navios. Fato que gera mais gases na atmosfera e em nada contribui para a economia deste bem tão precioso.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Vermelho” transporta soja para OLEOPLAN.

A barcaça graneleira “Trevo Vermelho” de propriedade da Navegação Aliança, transportou mais uma carga de soja triturada para a empresa OLEOPLAN. Ao todo foram 4.000 toneladas do produto. Que teve como destino o Terminal Marítimo Luiz Fogliatto, que se localiza na área do Super Porto de Rio Grande. Local em que a barcaça atracou às 05:15 da madrugada de sábado (07/JUN).

Como podemos ver, há muitas empresas que se valem da navegação interior para transportar a nossa produção agrícola. Ampliar esta realidade é dar condições para que a navegação retome o seu lugar de destaque na nossa economia. Contribuindo de forma direta para a redução dos custos de transporte. E influenciando positivamente na nossa economia.

Pensem nisso e cobrem de nossos políticos mais atenção para o setor portuário gaúcho, pois sem portos não há navegação.

Foto: Carlos Oliveria

terça-feira, 24 de junho de 2014

NOSSA TERRA NOSSA VIDA

É com os corações pulsando juntos, focando num futuro de igualdades, que construiremos um Brasil melhor!

Pra frente, Brasil!!! 

Rumo as 81.000 acessos no blog.

EXCLUSIVO – Tapajós Expresso Hidroviário testa catamarã nas águas do Guaíba.

Mais uma lancha catamarã, destinada à empresa Tapajós Expresso Hidroviário, foi testada nas águas do Guaíba. A empresa que existe desde o ano de 2006 e presta serviço no estado do Pará, faz parte do grupo Ouro e Prata.

Atualmente ela interliga as cidades de Santarém, Oriximiná, Trombetas, Alenquer, Monte Alegre, Óbitos e Curuá, em percursos superiores a 200 km de distância. Aonde a empresa Ouro e Prata possui um pequeno estaleiro destinado para este fim específico. No qual ela constrói as lanchas catamarãs empregadas tanto para a Tapajós quanto pela CATSUL.

O desconhecimento deste fato demonstra o quanto nós estamos distanciados da navegação e do setor de construção naval em si. Que infelizmente esta focada única e exclusivamente para atender a demanda gerada pela PETROBRAS. E que não enxerga o enorme potencial que a navegação possui. Diante deste descompasso vivenciado pelo nosso governo. Que pouco valoriza a prata da casa. O que posso fazer é destacar o esforço da empresa Ouro e Prata. Que de modo silencioso realiza um trabalho exemplar. Que gera empregos em nosso estado e nos projeta para outros cantos do Brasil.

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Bulk Beothuk” atraca no cais Navegantes.

O navio mercante “Bulk Beothuk”, que mede 189,99 metros de comprimento e possui 32,20 metros de largura atracou às 10:30 da manhã de sexta-feira (06/JUN) no cais Navegantes do porto de Porto Alegre.

Transportando uma carga de cloreto de potássio. Produto embarcado no porto de São Petersburg, na Rússia. O “Bulk Beothuk” trouxe para a capital de nosso estado 7.000 toneladas de cloreto de potássio.Sendo que antes de aqui chegar, ele operou no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil Fertilizantes de Rio Grande. Aonde havia atracado às 10 horas da manhã da segunda-feira (26/MAI), para descarregar 29.714 toneladas de cloreto de potássio. Encerrada esta operação ele partiu para o Porto Novo de Rio Grande, aonde atracou às 12:30 da tarde de terça-feira (03/MAI) para descarregar mais 4.636 toneladas de cloreto de potássio.

Sobre o navio mercante “Bulk Beothuk” podemos informara ainda que ele foi construído no ano de 2002. Sendo entregue no dia 11 de junho daquele ano, pelo estaleiro Oshima Shipbuilding, da cidade de Saikai, no Japão. Do qual ele foi o navio de número 10.296 que este estaleiro construiu. Sua propulsão esta a cargo do motor MAN-B&W, modelo 6S50MC-C, de seis cilindros, com potência de 12.870 HP e construído pela Kawazaki Heavy Industries LTD, no próprio Japão. E antes de possuir o atual nome ele também foi chamado de “Balboa” até 01/JAN/2005 e de “Prablu Jivesh” até FEV/2013.

Fotos: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Gas Haralambos” retorna com GLP.

O navio-tanque “Gas Haralambos” retornou na manhã de sexta-feira (06/JUN) a região metropolitana de Porto Alegre. Este fato ocorreu por volta das 09:40 quando ele se aproximou da usina do Gasômetro e  fundeou na área Bravo, do porto de Porto Alegre. Que fica em frente ao cais Mauá. Lá o mesmo foi vistoriado pelos órgãos de fiscalização federal. Para só então poder seguir sua viagem e atracar junto ao Terminal de Gás do Sul – TERGASUL. Que é de propriedade da PETROBRAS, e fica as margens do rio Gravataí, no município de Canoas.

Com esta viagem fica garantido o fornecimento de mais uma carga de gás liquefeito de petróleo – GLP. Que nos meses mais frios tem o seu consumo aumentado. Já que ele também é muito utilizado no aquecimento de água pelos prédios residenciais e não apenas no preparo de alimentos. Com isto fica evidente a importância da navegação para todos nós. E é por isto que eu faço questão de escrever sobre o assunto. Pois nós só valorizamos aquilo que conhecemos. E a navegação merece ser mais bem conhecida.

Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Navio-balizador “Comandante Varella” realiza avaliação do Guaíba visando operação de segurança da COPA.

O navio-balizador “Comandante Varella” que se encontrava atracado junto ao cais Mauá, do porto de Porto Alegre. Partiu na manhã de sexta-feira (06/JUN) para realizar uma missão de levantamento das condições de fundeio dos navios da Marinha de Guerra durante a operação de segurança da Copa do Mundo de Futebol FIFA 2014.

A operação realizada nesta sexta-feira visou obter dados mais precisos dos possíveis locais de fundeio para os navios da Marinha do Brasil. Visando em primeiro lugar, não interferir no fluxo natural das embarcações que ali trafegam; em segundo lugar garantir a mais completa segurança para as embarcações que por ali trafegam; e em terceiro lugar localizar os pontos ideais para que s navios da Marinha possam fundear sem que fiquem expostos a nenhum risco de encalhe.

Os dados colhidos pelo navio-balizador “Comandante Varella” vão ser apresentados para o comando naval da operação, que irá definir o posicionamento de cada uma das embarcações.

Foto: Carlos Oliveira

“Eco energia I” é carregada com óleo Diesel em Rio Grande.

A barcaça-tanque “Eco Energia I” atracou ás 10:50 da manhã de sexta-feira (06/JUN) no píer petroleiro operado pela PETROBRAS, no porto de Rio Grande. Seu objetivo, nesta viagem, é ser carregada com 3.500 toneladas de óleo Diesel do tipo “S-10”. Que por possuir um teor menor de enxofre é menos poluente. Este produto deverá ser transportado para a Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP. Onde fica o centro de distribuição da PETROBRAS. E de lá ele será enviado para os postos de combustível de nosso estado.

Como podemos constatar. Embora exista em nosso estado uma refinaria de petróleo. A mesma não garante o nosso abastecimento em todos os tipos de combustível por nós consumidos. E para que este abastecimento seja feito. A navegação é a forma preferida para se transportar o combustível fornecido. E isto se deve por dois motivos básicos:

Primeiro, pela capacidade de se transportar grandes volumes com plena segurança.

Segundo, por que a navegação é um meio barato para se fazer este transporte.

Desta forma se une o útil ao agradável. E quem ganha somos todos nós. Pois o combustível é a base para a formação de todos os preços. E quando ele sobe, acarreta na elevação dos preços dos produtos que nós consumimos. E isto não é bom para ninguém.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guaratan” chega a Rio Grande com combustível produzido em Canoas.

A barcaça-tanque “Guaratan” fundeou às 13 horas da tarde de sexta-feira (06/JUN) na área GOLF I, do porto de Rio Grande. Vinda do Terminal Niterói, instalado as margens do rio Gravataí, em Canoas. Ela estava transportando 3.500 toneladas de óleo Diesel pesado, do tipo A1. Produzidos pela Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP; e tem como destino o píer petrolífero operado pela PETROBRAS, na área do Super Porto. Aonde o produto será armazenado antes de ser embarcado para a região Nordeste do Brasil.

Foto: Carlos Oliveira

“Forte de São Marcos” transporta carga destinada aos Estados Unidos.

O navio-tanque “Forte de São Marcos” transportou de Triunfo para Rio Grande um carregamento de hidrocarbonetos acíclicos destinados ao mercado norte-americano. Ao todo foram 2.500 toneladas do produto, de um lote de 5.000 toneladas que deverá ser enviado para o porto de Houston, no estado do Texas.

A chegada do “Forte de São Marcos” junto ao píer petrolífero operado pela Braskem, em Rio grande ocorreu às 11:45 da manhã de sexta-feira (06/JUN). E a operação de transferência da carga para o navio-tanque “Castel Sant’Elmo” se iniciou ás 13:30 do mesmo dia.

O navio-tanque “Castel Sant’Elmo” é um navio de bandeira italiana. Possui 115 metros de comprimento e 18,60 metros de largura. Ele veio do porto de Maceió, e esta em Rio Grande há vários dias para ser carregado com 5.000 toneladas de hidrocarbonetos acíclicos. Sendo que sua primeira atracação ocorreu às 11:35 da manhã de sábado (30/MAI).Naquele dia a operação de carregamento se iniciou às 16:42, vindo a terminal às 18:30. Na sequencia o navio aguardou para desatracar, fato que se materializou às 07 horas da manhã de domingo (01/JUN). Quando o navio partiu e fundeou em área apropriada. Sua nova atracação veio a ocorreu agora, às 08:10 de sexta-feira (06/JUN) exatamente para que o navio pudesse receber, com segurança, a carga proveniente dos tanques do “Forte de São Marcos”. E assim, concluir o carregamento para poder seguir sua viagem para os Estados Unidos.

Foto: Carlos César

“Trevo Sudeste” transporta soja para OLEOPLAN.

A barcaça graneleira “Trevo Sudeste” transportou mais um carregamento de soja triturada para a empresa OLEOPLAN. O produto que foi embarcado no terminal de uso privado (TUP) que a empresa possui, as margens do rio Gravataí. Teve como destino o TUP da empresa BUNGE de Rio Grande. Aonde a “Trevo Sudeste” veio a atracar ás 21:20 da noite de quinta-feira (05/JUN). E no qual a operação de descarga se iniciou às 22 horas.

Ao todo nesta viagem de 300 Km, a “trevo Sudeste” transportou 3.000 toneladas de soja. E isto equivale a menos 100 veículos de carga, com capacidade para 30 toneladas a menos em nossas estradas. O que é, sem sombra de dúvida, um alívio para quem quer utilizar as nossas estradas.

Este potencial das barcaças graneleiras é um grande atrativo para a sociedade. Pois elas possuem o dom de transportar volumes significativos a um custo inferior. Fato louvável para quem quer ser competitivo e conquistar novos mercados consumidores.

Pensem nisso e cobrem de nossos governantes mais dedicação para o setor da navegação.

Foto: Carlos Oliveira

domingo, 22 de junho de 2014

O desejo de Sartori é o desejo de todos nós.

Quarta-feira (04/JUN), no CTG Rancho da Saudade, de Cachoeirinha, um grande número de pessoas esperava a chegada do pré-candidato à presidência da República Eduardo Campos. Muitos do lado de dentro e outros tantos do lado do fora do galpão crioulo.




Eduardo Campos cumpria sua agenda política. Visitando vários locais previamente programados. Até que a nossa hora de recebê-lo chegou. Após descer da van que o transportava, uma pequena multidão o cercou. Abraços e cumprimentos foram trocados. Andando lentamente, se entrou no salão. Aonde o público, de pé, o aplaudia. Curioso para ver a face do nosso pré candidato a presidência da República.

As boas vindas foram feitas pelo prefeito Vicente Pires, de Cachoeirinha. Na sequencia das palavras de boas vindas, foi dada a José Ivo Sartori, pré-candidato ao cargo de Governador do Estado. Que com muita sabedoria corrigiu o que havia sido dito pelos que o antecederam. De uma forma simples, e que todo mundo concordou sem pestanejar.

  “Eu não quero que o Eduardo Campos seja nosso futuro presidente da República. O que eu quero é que ele seja o próximo presidente da República!”

Dito isto, todo salão começou a falar em coro o nome de Eduardo.  Não sendo possível esconder a enorme alegria que ali se fez sentir em todos os presentes.

Diante deste fato é inquestionável dizer. Que o desejo de José Ivo Sartori é o desejo de todos nós. De todos os que querem a mudança. De todos os que não aguentam mais a situação que se formou no país. De insatisfação com um discurso político que não condiz com a prática. Que esta envelhecido. Mostrando as contradições. O que nós queremos é a mudança. É por isto que nós trabalhamos. Para que o Brasil tenha um futuro melhor.

Fotos: Carlos Oliveira

Navio-Balizador “Comandante Varella” chega para atuar na segurança da COPA.

O navio-balizador “Comandante Varella” da Marinha do Brasil e subordinado ao Serviço de Sinalização Náutica do sul chegou a Porto Alegre no início da tarde de quina-feira (05/JUN). Vindo de Rio Grande o navio deverá atuar no controle das embarcações que estiverem próximas ao Estádio Beira rio, não só nos dias de futebol em Porto Alegre como nos demais em que ocorrerem as festas no espaço da “Fan Fest” na área do anfiteatro Por do Sol, as margens do Guaíba.

Para quem não conhece, o navio-balizador “Comandante Varella” faz parte de uma classe de três (03) navios, cujo projeto coube a empresa carioca PLANAVE. O primeiro destes navios foi construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro – AMRJ. Sendo os demais construídos pelo Estaleiro São João, em Manaus. O “Comandante Varella” foi o primeiro a ser construído e sua incorporação à Diretoria de Hidrografia e navegação – DHN, da Marinha do Brasil, ocorreu em 20/MAI/1982.

Durante todo o ano, sua principal missão é auxiliar na manutenção do balizamento e na conservação dos faróis da região Sul do Brasil. Principalmente aqueles localizados em áreas remotas como as ilhas oceânicas, onde o acesso só se dá por mar. Finalmente, por atuar na área de hidrografia, seu casco é pintado na cor é branca e sua chaminé na cor laranja. Seguindo desta forma o padrão de identificação internacional dos navios que atuam nesta área. O mesmo também não possui nenhum tipo de armamento ostensivo. Diferentemente dos demais navios da Marinha de Guerra.

NOTA: Partes das informações aqui vinculadas foram colhidas da obra “A construção Naval militar Brasileira no Século XX”, de autoria do engenheiro naval Eduardo Gomes Câmara, publicado no ano de 2011. Do qual recomendo a leitura por ser um trabalho de referência na área.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Verde” transporta soja destinada à Espanha.

A barcaça graneleira “Trevo Verde” transportou um carregamento de soja triturada cujo destino é a Espanha. Ao todo são 4.000 toneladas de soja. Que ela levou da região metropolitana de Porto Alegre para o Terminal Marítimo Luiz Fogliatto. Aonde ela atracou ás 10:15 de manhã de quinta-feira (05/JUN).

No mesmo terminal se encontra atracado, desde às 12:10 de segunda-feira (02/JUN), o navio mercante indiano “Maha Jacqueline”. Que veio do porto sul-africano de Durban especialmente para ser carregado com 66.000 toneladas de soja triturada. E que possui com destino o porto espanhol de Barcelona. E do qual, a soja transporta pela barcaça “Trevo Verde” será transferida diretamente via esteiras. Garantindo desta forma não só a rapidez para a operação portuária como também a racionalização dos recursos empregados na descarga da barcaça e no carregamento do navio mercante.

Foto: Carlos Oliveira

O choque de gestão de Eduardo Campos.

Na fala que o nosso pré-candidato a presidente da república Eduardo Campos fez, aos que se encontravam no CTG Rancho da Saudade, de Cachoeirinha. Uma ideia foi apresentada com ênfase a todos os presentes. A de que o Brasil necessita ter um choque de gestão.

Não é possível que o governo federal continue a atuar de forma tão desleixada e sem comprometimento para com o cidadão. A eficiência no serviço público é uma necessidade urgente. E isto só se consegue com uma boa gestão da coisa pública.

Ao escutar estas palavras foi-me impossível negar sua veracidade. Principalmente quando nós vemos os noticiários dando conta de que as obras públicas não andam. Que milhões e mais milhões são desviados todos os investimentos federais. E que nada ou muito pouco é feito para corrigir esta forma de gestão das obras e dos interesses públicos.

É inegável que isto se repete nas outras esferas do poder público. E eu tive a prova disso no curto espaço de tempo em que estive a frente da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH.  Lá, em 12 meses consegui operar um pequeno milagre. Dobrando a arrecadação da autarquia, sem que o valor do serviço fosse elevado, e tendo com base o mesmo volume de movimentação do porto. Tudo isto apenas corrigindo práticas equivocadas e lesivas aos interesses e cofres públicos. Tamanha eficiência resultou não só na minha exoneração, como na do diretor de Portos, engenheiro de carreira do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem – DAER, Silvio David; e do Assessor Superior Carlos Oliveira.  Que foi o braço direito meu e do Silvio na coleta de informações para que pudéssemos identificar e avaliar as inconsistências existentes.

E o que deixa o bom gestor preocupado. É que posteriormente a minha exoneração o movimento se ampliou, e a arrecadação reduziu. Demonstrando que alguma coisa esta errada no trato da coisa pública. Felizmente para mim, os erros constatados foram denunciados ao Ministério Público Federal – MPF, ao Tribunal de Contas do Estado – TCE-RS e em alguns casos à Polícia Federal. E estas denúncias estão andando e gerando frutos. Que com o tempo e no seu devido tempo haverão de serem tornadas públicas.

Desta forma ao escutar as palavras de Eduardo Campos pude ver o quanto a minha trajetória pública esta de acordo com o seu discurso. Pude constatar que o trabalho por mim realizado até hoje, é não só válido, como serve de exemplo a ser seguido. E vi que nós comungamos das mesmas ideias, das mesmas esperanças. Que quando materializadas certamente vão contribuir para o bem-estar econômico e social de todos os brasileiros.

Fotos: Carlos Oliveira

ESPECIAL – Marinha do Brasil envia as primeiras embarcações para atuar na Copa do Mundo.

A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 5° Distrito naval, com sede em Rio Grande, enviou para Porto Alegre as primeiras embarcações que vão atuar durante a Copa do Mundo de Futebol.

Destes meios, a corveta “Imperial Marinheiro” foi a primeira embarcação a chegar, por volta das 11 horas da manhã. A corveta que é subordinada ao Grupamento de Patrulha Naval do Sul esta fazendo 59 anos de incorporação na Marinha do Brasil. E possui como principal característica ser um navio forte e robusto. Capaz de enfrentar as condições mais adversas de mar. Motivo pelo qual ela é o principal meio empregado nas operações de busca e salvamento nas águas do Sul do Brasil.

No turno da tarde chegaram mais quatro lanchas da Marinha. Das quais três são subordinadas a Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul – CPRS, e uma ao Serviço de Sinalização Náutica do Sul – SSN-05.

A lancha-balizadora “Rigel” é fruto do projeto da empresa holandesa Damen, tendo sido construída pelo estaleiro Wilson Sons, da cidade do Guarujá, no estado de São Paulo. Ela faz parte de um lote de dez (10) embarcações construídas para a Marinha do Brasil. E entregues entre os anos de 1996 e 1997. Possui 19,8 metros de comprimento e 6,24 metros de largura. Esta equipada com um guindaste com capacidade para até 7 toneladas, o que lhe habilita a executar serviço de instalação e manutenção em boias. É equipada com cozinha, banheiro e dormitório. Sendo sua tripulação é composta por seis (06) tripulantes.

Das duas lanchas da Capitania dos Portos, que aqui se encontram. A lancha “Carpa” foi construída pelo Estaleiro Itajaí, de Santa Catarina. Ela faz parte de um programa da marinha do Brasil que visou dotar suas Capitanias, Delegacias e Agências com embarcações leves para o emprego no patrulhamento e no ensino profissional marítimo. Ela é fruto do projeto da empresa de engenharia naval canadense Robert Allan Ltd. Faz parte de um lote de nove (09) lanchas com 11 metros de comprimento, possui 3,56 metros de largura e alcança até 30 nós de velocidade. Sendo sua tripulação é composta por 4 tripulantes.

A segunda lancha da Capitania dos Portos não foi identificada. E assim que isto ocorrer trarei as sua características básicas para o conhecimento do leitor.

E finalmente a terceira e ultima lancha enviada é a “Miraguaia”. Um projeto realizado para a Marinha dos Estados Unidos que atuou na guerra do Vietnã. Assim como as demais lanchas ela também é toda feita em alumínio. Sua classificação na marinha norte-americana é de Patrol Craft Fast – PFC (Barco de Patrulha Rápido) e serviu inicialmente para patrulhamento costeiro e posteriormente também em missões fluviais. Seu comprimento é de 15 metros e sua largura chega aos 4 metros; sua velocidade máxima é de 25 nós.

A missão de todas estas embarcações aqui presentes será a de exercer o controle e a fiscalização da área do lago Guaíba, próxima ao Estádio Beira Rio. Numa operação de segurança que envolve não só a Marinha do Brasil, mas também o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira, a Polícia Federal e as polícias civil e militar.

NOTA: Partes das informações aqui vinculadas foram colhidas da obra “A construção Naval militar Brasileira no Século XX”, de autoria do engenheiro naval Eduardo Gomes Câmara, publicado no ano de 2011. Do qual recomendo a leitura por ser um trabalho de referência na área.

Fotos: Carlos Oliveira

sábado, 21 de junho de 2014

Barcaça-tanque “Guapuruvu” parte carregada de Triunfo para Rio Grande.

A barcaça-tanque “Guapuruvu” partiu no meio da manhã de quinta-feira (05/JUN) do terminal Santa Clara para o porto de Rio Grande. Embora o dia estivesse com o céu encoberto e feio. O movimento de embarcações propiciou estas belas imagens que aqui apresento. Inicialmente do cruzamento da barcaça com o navio mercante “Silvaplana” que estava chegando. E na sequencia o da barcaça seguindo o navio mercante “Emerald” que partira pouco do cais Navegantes no meio da manhã após ter descarregado.

Voltando a barcaça-tanque “Guapuruvu”. Seu destino é o terminal operado pela empresa Braskem, na área petrolífera do porto de Rio Grande. Onde lá ela deverá descarregar as 1.440 toneladas de mistura de benzeno; as 1.350 toneladas de éteres alcoóis; as 800 toneladas de derivados sulfonados nitritos e as 800 toneladas de fenóis-alcoóis que esta transportando.

Como podemos ver. Nossa hidrovia consegue movimentar muitas cargas nos dois sentidos. Elevar este volume de carga é fundamental para a nossa economia. Pois somente ela conseguirá nos tornar mais competitivos no mercado internacional. E para que isto aconteça não são necessários grandes investimentos. Apenas força de vontade e decisão política.

Pensem nisso, e cobrem de nossos governantes o seu comprometimento com o desenvolvimento e fortalecimento do setor portuário e hidroviário gaúcho.

Fotos: Carlos Oliveira

Navio mercante “Emerald” parte vazio de Porto Alegre.

O navio mercante “Emerald” partiu do cais Navegantes, do porto de Porto Alegre, às 09:40 da manhã de quinta-feira (05/JUN). Como todos os demais navios graneleiros que aqui tem aportado, ele partiu vazio. Sem nada levar em seus porões. Fato que é sempre lamentável, pois demonstra a nossa incapacidade de aproveitá-los para também embarcar parte da produção agrícola do Rio Grande do Sul. É esta incapacidade, de saber e conseguir viabilizar o porto de Porto Alegre, que eleva os nossos custos. Reduz a nossa competitividade. E retira de nossa economia recursos que certamente mudariam a sua dinâmica, se aqui pudessem ficar. Pensar este assunto é vital para que possamos ter um futuro melhor. E é por este motivo que eu, insistentemente, faço referência ao fato. Pois assim como esta, não pode ficar. Precisamos mudar. E nós só vamos mudar quando tivermos consciência da importância da navegação, dos nossos portos interiores para o nosso dia-a-dia.


Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

“Frederico Madörin” transporta soja para OLEOPLAN.

A barcaça graneleira “Frederico Madörin” partiu no meio da manhã de quinta-feira (05/JUN) rumo ao porto de Rio Grande. Em seus porões ela transportava cerca de 4.000 toneladas de soja triturada. Produto este embarcado junto ao terminal de uso privado (TUP) da empresa OLEOPLAN. Que possui seus silos as margens do rio Gravataí, no município de Canoas. Sendo que o destino desta viagem é o Terminal Marítimo Luiz Fogliatto, localizado na área do Super Porto de Rio Grande. Terminal este apto a realizar operações de embarque nos grandes navios mercantes que para cá vem, para serem carregados com nossa safra agrícola. E que depois levam o fruto do nosso trabalho para o resto do mundo.

Valorizar a navegação seja ela interior, de cabotagem ou de longo-curso é fundamental para todos nós. Pois sem navegação nossa safra não ganharia o mundo. Gerando riqueza e garantindo o nosso bem-estar econômico e social.

Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

O VALOR DE UMA MARINHA MERCANTE FORTE – Navio mercante “Silvaplana” chega a Porto Alegre.

O navio mercante de bandeira Suíça, “Silvaplana” chegou na manhã de céu encoberto ao porto de Porto Alegre. Sua atracação foi concluída às 11:10. E em seus porões o navio trouxe um carregamento estimado em 10.300 toneladas de sal marinho. Produto oriundo do estado do Rio Grande do Norte, e que é o único de origem nacional aqui descarregado. O que mostra o quanto esta empobrecida o fluxo de mercadorias do nosso porto de Porto Alegre. Que em nada lembra o perfil de atividades que eram realizadas há alguns anos atrás.

Outro fato que quero chamar a atenção é para a bandeira do navio mercante “Silvaplana”. Registrado no porto da cidade de Basel, o navio ostenta a bandeira da Suíça. Pais que mesmo encravado no meio da Europa. Sem saída para o mar, e tendo apenas no lago de Genebra seu maior contato com a água. Possui registrado, sob sua bandeira, uma frota de navios mercantes. Por outro lado, contrastando com o fato. Esta o Brasil, um país que possui uma costa com mais de 8.000 km de extensão. E cuja marinha mercante é reduzidíssima. Não atendendo a sua demanda normal. E que por este motivo tem de contratar navios de bandeira estrangeira para transportar o que é do seu interesse. Criando uma dependência perigosíssima. E sangrando os cofres públicos que tem de pagar pelo serviço em moeda forte.

Na verdade somos dependentes de navios de outros países. E enquanto esta situação perdurar, continuaremos a ter um papel secundário no mundo atual. Reverter esta situação passa por valorizar a navegação, a atividade portuária e a construção naval. Não como se esta fazendo nos dias de hoje. Onde tudo foi projetado para atender a um único cliente, a PETROBRAS. Mas sim, como já ocorreu no passado. Onde os nossos estaleiros eram empresas competitivas. Que possuíam destaque internacional. E eram protegidas por um governo forte. Que influenciava positivamente na política para o setor de transporte marítimo. De forma a valorizar as nossas empresas, dando-lhes condições de competir de igual para igual com suas concorrentes internacionais.

Pensem nisso, pois se quisermos que o Brasil algum dia seja um país independente. Isto virá por meio de uma marinha mercante nacional forte e atuante.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Fotos: Carlos Oliveira

“Trevo Azul” transporta soja para BUNGE.

Um carregamento de soja triturada, produzido e embarcado pelo terminal de uso privado (TUP) da empresa OLEOPLAN, foi embarcado na barcaça graneleira “Trevo Azul” e enviado para Rio Grande. Ao todo foram 3.000 toneladas que o terminal, que se localiza no estreito, poluído e assoreado rio Gravataí, pode embarcar na barcaça graneleira. Esta limitação se deve não a capacidade da embarcação, mas sim pelas precárias condições de navegação no Gravataí. Fato que inclusive acarreta prejuízo econômico para quem lá pretende operar. Pois quando uma barcaça parte com menos carga do que pode carregar. O custo da embarcação é o mesmo. E o volume transportado é menor. O que nos faz pensar no quanto a nossa economia deixa de faturar pela ineficiência do serviço público estadual. Já que a dragagem do rio Gravataí é uma tarefa do Estado. E se arrasta há anos, para não dizer décadas.

Mas, voltando ao assunto. O produto aqui embarcado tinha como destino o TUP da empresa BUNGE de Rio Grande. E lá chegou às 09:40 da manhã de terça-feira (03/JUN). Sua descarga foi concluída às 06:01 da manhã de quinta-feira (05/JUN), em virtude das condições climáticas adversas. Que impediram sua descarga mais rápida, devido ao tempo chuvoso.

Foto: Carlos Oliveira

Farinha é enviada de Canoas para Rio Grande pela hidrovia.

Um carregamento composto de 2.795,44 toneladas de farinha foi enviado para o porto de Rio Grande pela barcaça graneleira “Prof. Lelis Espartel”. Este produto foi transferido da unidade industrial da empresa Bianchini de Canoas para a unidade da Bianchini de Rio Grande. Aonde chegou às 11:10 da manhã de quarta-feira (04/JUN).

A utilização da navegação, principalmente a navegação interior é um princípio muito antigo. Que remonta o tempo em que estradas eram raras. E suas condições eram muito mais precárias do que as piores estradas dos dias de hoje. No entanto, embora as estradas tenham melhorado. E o transporte seja relativamente mais rápido de caminhão. Uma coisa continua válido para a navegação. Seu custo ainda é muito menor para quem o contrata. E isto garante aos seus usuários uma vantagem econômica primordial para quem quer ser competitivo no mercado. É este o motivo que eu faço questão de divulgar sempre que possível a utilização e a importância da navegação. Pois quem a utiliza sabe que ela é eficiente e eficaz para transportar grands volumes a preço baixo. Sem se descuidar da segurança do produto transportado.

Retomar esta forma de transporte é muito mais do que voltar ao passado. É tornar-se moderno e competitivo. Num mundo onde qualquer economia de custo pode fazer a diferença entre o sucesso ou o fracasso de um investimento.

Pensem nisso e reflitam sobre o modelo de transporte que nós temos nos dias de hoje. Quem sabe assim as coisas comecem a mudar.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça “Itaúba” é novamente carregada com arroz em Pelotas.

A barcaça graneleira “Itaúba” de propriedade da Navegação Guarita, foi carregada novamente com arroz com casca no porto de Pelotas. Este fato ocorreu no terminal de uso privado operado pela empresa Jayme Power. E envolveu a transferência de 2.500 toneladas do produto.

Na sequencia a “Itaúba” seguiu para o Porto Novo de Rio Grande. Aonde atracou a contrabordo do navio mercante “Storm Ranger” às 14:45 da tarde de quarta-feira (04/JUN). Para em seguida iniciar a operação de transbordo para os porões deste navio o arroz transportado.

Todo este arroz que a barcaça transportou em várias viagens nos últimos dias tem como destino a Venezuela. País rico em petróleo, mas que esta em grave crise de abastecimento. Causado principalmente pela má gestão pública.

Evitar que isto se repita, ou ganhe espaço no Brasil é um desafio enorme. E para tanto devemos cobrar, de forma insistente, que os nossos governantes sejam mais comprometidos com o interesse público. Agindo de forma profissional, e respeitando as leis.

Pensem nisso, pois isto é importante para todos nós.

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira