quarta-feira, 30 de maio de 2012

GOVERNADOR, EM EXERCÍCIO, BETO GRILL(PSB), ATENDE NOSSO PEDIDO DE MELHORIA NA SEGURANÇA PÚBLICA DE ESTEIO

"Prezado Vanderlan

      Ao cumprimentá-lo, em resposta ao Of. 003/2012, que se refere ao aumento do efetivo das Policias Civil e Militar no município de Esteio, cumpre informar o que segue.

     Inicialmente, o gabinete do vice-governador considera ser de grande importância o investimento de recursos na área da Segurança Pública, apoiando institucionalmente sempre que reconhecido o mérito da proposta.

      Ademais, de acordo com informações obtidas junto a Secretaria da Segurança Pública do Estado, estamos realizando concurso público para ingresso de 2.000 novos policiais militares e 120 oficiais (capitães). Para a Polícia Civil, o Governo autorizou a formação de 500 novos agentes, bem como a chamada de mais de 200 remanescentes do último concurso - que farão o curso tão logo se formem a primeira turma. Assim, no final do corrente ano e no próximo teremos o acréscimo de quase 3.000 servidores, ocasião em que o município de Esteio deverá ser contemplado com novos policiais civis e militares.

     Sem mais para o momento, me coloco à disposição para qualquer eventualidade.

     Atenciosamente,
NEUSA CAVALHEIRO
Gabinete do Vice-Governador
www.gvg.rs.gov.br

terça-feira, 29 de maio de 2012

Agência Marítima Orion e BBC Chartering trazem a Porto Alegre o “BBC OCEAN”

Chegou na manhã desta segunda-feira (28) o navio mercante “BBC Ocean”, fruto do trabalho e da parceria entre a Agência Marítima Orion e o armador alemão BBC Chartering. Ambas as empresas possuem escritório no centro de Porto Alegre e são responsáveis pela vinda de diversos navios a cada ano. Atendendo com isto a demanda e a necessidade dos clientes que buscam os benefícios do transporte marítimo.

A vinda do “BBC Ocean” visa atender exclusivamente ao embarque de 75 bobinas com cabos para emprego naval, produzidos no município de São Leopoldo. E que são empregados pela Petrobras na amarração e ancoragem de suas embarcações e plataformas de petróleo. O produto que se encontrava armazenado no pátio do porto de Porto Alegre, já foi colocado na linha do cais. Possibilitando desta forma que a operação de embarque seja mais rápida. O destino da mercadoria será o porto do Rio de Janeiro, para posterior redistribuição das bobinas com os cabos aos respectivos locais de utilização. Junto, também estão sendo embarcados mais 75 caixas, contendo diversos acessórios que complementam o carregamento. E o peso total estimado desta operação de embarque é de 2.204 toneladas.

Sobre o “BBC Ocean”, podemos dizer que é uma embarcação nova. Encomendada, ao estaleiro chinês Daian Shipyard, e entregue em março de 2011. A mesma segue o projeto realizado pelo escritório alemão ABH – Ingenieur-Technik GMBH. O navio possui 115,5 metros de comprimento e largura máxima de 16,5 metros. Seus dois guindastes possuem capacidade de elevar até 60 toneladas cada um a uma distância de 14 metros, já em distância de 24 metros esta capacidade é reduzida para até 35 toneladas. Com isto eles podem elevar facilmente as bobinas, cujo peso máximo esta estipulado em 28 toneladas.

Para o armazenamento das mercadorias, o “BB Ocean” possui dois porões de carga. O primeiro medindo 19,72 metros de comprimento por 13,50 metros de largura e 9,05 metros de altura. Já o segundo, que é bem maior, mede 57,80 metros de comprimento, por 13,50 metros de largura e 9,09 metros de altura. Além disso, o navio também foi projetado com a capacidade de transportar contêineres. Segundo seu projeto, o mesmo pode transportas 336 TEU de 20 pés, sendo 156 unidades em seu piso principal e 180 no interior de seus porões. Se for o caso de transportar contêineres de 20 e 40 pés, a configuração pode aceitar 30 contêineres de 20 pés nos seus porões; e 75 contêineres de 40 pés nos porões e mais 78 sobre seu piso principal. Neste segundo caso a capacidade máxima será de 183 contêineres. 

Como pode ser visto, aproveitar esta oportunidade é a melhor alternativa para aqueles que querem enviar sua produção para outras partes do Brasil e do mundo. Também possibilita o recebimento de produtos ou insumos diretamente no porto de Porto Alegre. Cuja área alfandegada é apta para a realização das transações de comércio exterior. O benefício que o porto pode oferecer é não só o da redução no custo do frete, mas a agilidade da operação. Já que por ser menos utilizado, não existe fila de espera, nem congestionamento de navios. Além do mais, a qualidade da mão-de-obra dos trabalhadores portuários avulsos – TAP é classificada pelos operadores portuários como muito boa. O que deve ser motivo de orgulho de todos nós.
Fotos: Carlos Oliveira



TRANSPARÊNCIA JÁ!


domingo, 27 de maio de 2012

Sirius Assessoria Comercial traz a Porto Alegre navio “Nord London”


 Por intermédio da empresa Sirius Assessoria Comercial Ltd, atracou hoje (25) pela manhã o navio mercante “Nord London”, com carregamento de 8.500 toneladas de ureia. O navio encontrava se desde o dia 16 atracado no Porto Novo, da cidade de Rio Grande, onde descarregou 18 mil toneladas de ureia. Sendo que boa parte desta carga foi transbordado para outras embarcações, que as levaram para os diversos terminais lá existentes.

Medindo 179,9 metros de comprimento e com largura máxima de 28,4 metros, o “Nord London” esta registrado no porto de Cingapura. Sua viagem comec Tuou no porto estoniano de Muuga. E no Brasil o mesmo fez escala no porto de Recife.

Já sua carga pode ser utilizada tanto pela indústria de fertilizantes, como na indústria química. Onde é matéria-prima na produção de resina. Neste caso, exige-se um grau de pureza extremamente elevado do produto entregue. E normalmente o mesmo é transportado já embalado em grandes sacos, chamados de big bag. Evitando-se com isto a contaminação no seu manuseio e transporte. Por ser um produto extremamente sensível à umidade, ocasião em que se dissolve seu descarregamento também é monitorado. Pois ao menor sinal de chuva, toda a operação para e se providencia o fechamento dos porões.

A vinda do “Nord London” é mais um exemplo da importância do porto de Porto Alegre para o desenvolvimento de nosso Estado. E do trabalho incansável e valiosíssimo que a iniciativa privada executa. Possibilitando a vinda de navios de longo-curso até a nossa capital. A agilidade da iniciativa privada, neste caso representada pela Sirius, é o diferencial entre termos ou não termos um porto ativo e operante. Gerando trabalho, riquezas e desenvolvimento.
Navio “Nord London” chegando envolto ao nevoeiro da manhã.

 Navio “Nord London” durante operação de descarga noturna.

Fotos: Carlos Oliveira

sexta-feira, 25 de maio de 2012

PURA MEMÓRIA


O Ministério Público de Contas (MPC) do Estado solicitou que o Tribunal de Contas gaúcho instaure inspeção extraordinária na Prefeitura de Esteio, no período de 2009 a 2011, a fim de apurar possíveis irregularidades na gestão dos recursos de locação de espaços na Expointer. A documentação, encaminhada por um vereador ao MPC, fala que a suposta evasão acontecia por meio da não autenticação de guias de recolhimento dos recursos, que também não eram registrados nem depositados na conta do município.

O exame realizado pelo Ministério nas guias de recolhimento encontrou várias com a mesma numeração, mudando apenas o nome do contribuinte, o valor e a data de vencimento. Um carimbo também sugere que os pagamentos foram supostamente efetuados diretamente na tesouraria. Os indícios, segundo o MPC, impedem a verificação do valor total arrecadado com as locações e do montante que teve outra destinação, já que o único documento comprobatório ficou em poder do contribuinte. Foram constatados, ainda, o pagamento de R$ 10,7 mil à empresa Tendas Metaltex Ltda, mediante recibo, sem o processamento regular da despesa nem licitação, como estabelece a legislação. Um recibo emitido em agosto de 2011 comprovou a existência de nota de empenho no valor de R$ 20,7 mil em favor da empresa. O MPC comunicou a Procuradoria-Geral de Justiça para adoção de medidas em relação ao caso.

http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=232&Caderno=0&Noticia=424068 

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    Vanderlañ Vasconsèllos
         PRA SER FELIZ SEMPRE

ESTEIO - VOLUNTÁRIOS I

Em visita à Associação do Parque Amador em atividades voluntárias pelo próximo, trabalhando ajudando com roupas, remédios, pura doação. Vale a pena envolver-se, afinal: 
"Ganhamos a vida através do que recebemos. Fazemos uma vida através do que damos." ( Sir Winston Churchill )


ESTEIO - VOLUNTÁRIOS II

No final deste lindo dia encontrei a Irma Ana Garrafa, (nossa Santa ainda na terra), em mais uma de suas grandes construções sociais em nossa cidade. Desta vez com Associação solidária - Casa de Humanização Irma Tereza Vezeri. Vamos somar esforços e assim faremos a diferença. Afinal: 
"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados." ( Mahatma Gandhi )



ESTEIO EM DESENVOLVIMENTO

No seminário de desenvolvimento realizado na Casa de Cultura com a participação do Secretario Adjunto do Estado de Desenvolvimento Prof. Dr. Junico Antunes. Uma grande palestra. No evento a presença do Deputado Estadual Catarina (PSB), e pré-candidato a vice prefeito Francisco (PDT).


quarta-feira, 23 de maio de 2012

“São Luiz” parte vazio, após descarregar carga de sal marinho.

No final da manhã desta terça-feira (22) o navio mercante “São Luiz” partiu vazio do porto de Porto Alegre. Esta triste rotina nos faz pensar o porquê que nosso Estado, que é um grande produtor agrícola, não consegue embarcar parte de nossa produção nos navios que aqui aportam.

A existência de um complexo de silos da Companhia Estadual de Silos e Armazéns – CESA não é capaz de reverter esta situação. Os mesmos realizam quando muito alguns embarques em chatas com destino ao porto de Rio Grande. E seu abastecimento é resumido a carga que chega por via rodoviária. Já que a linha férrea se encontra desativada há anos. Fruto não só do desinteresse como pela revitalização do ramal, como de diversas ações não planejadas que a comprometeram em sua integridade física.

Talvez fosse o caso de se recuperar a capacidade da unidade da CESA, revitalizando e modernizando seus equipamentos. E dando condições de competitividade a mesma. Sua função de armazenar cereais é estratégica para o Estado. Pois possibilita a formação de estoques reguladores, o que é benéfico ao setor produtivo. Que pode esperar para vender sua produção quando o preço for melhor; e também evita a escassez de alimentos.

De nada adianta termos recordes de produção se não conseguimos estocar, de modo adequado esta produção, e sermos obrigado a vendê-la a preço médio inferior ao desejado. Também de pouco ajuda garantirmos uma produção abundante, e perdermos a competitividade ao transportá-la de caminhão. Arcando com um custo de frete maior e uma perda elevadíssima ao longo do trajeto.

Neste caso o transporte por navios ou barcaças reduz significativamente não só o custo do frete, como torna nula a perda de produção. Ter políticas públicas de estímulo à atividade de navegação e portuária é sem dúvida o melhor caminho para garantirmos o sucesso do setor agrícola de nosso Estado.
Navio mercante “São Luiz” durante operação de descarga.

Complexo de silos da CESA no porto de Porto Alegre.

Navio mercante “São Luiz” navegando vazio após sair do porto de Porto Alegre.

Fotos: Carlos Oliveira




Portos e Meio Ambiente: Todo cuidado é pouco.

Há anos o meio ambiente tornou-se pauta das discussões relativas às áreas da navegação, indústria naval e portuária. O assunto é debatido e regulamentado não só em âmbito internacional, como nacional, estadual e municipal. No tocante a questão portuária, um dos temas mais importantes diz respeito à água de lastro.

Por água de lastro, compreende-se a água capitada no meio ambiente e que é armazenada em tanques específicos da embarcação, servindo para dar-lhe equilíbrio e regular a distribuição dos pesos. Isto auxilia na sua estabilidade e na redução dos esforços que a estrutura do navio sobre ao ser carregado ou descarregado.

No âmbito da navegação, toda discussão internacional é capitaneada pela Organização Marítima Internacional – IMO órgão da Organização das Nações Unidas – ONU, que trata e regula a navegação em toda sua abrangência. A importância do assunto se deve a preocupação, no que diz respeito, ao transporte de seres vivos exóticos para outras regiões do planeta, no interior dos tanques de lastro dos navios. Este perigo é o responsável pela proliferação de casos extremamente graves. Que afetam o meio ambiente, e cuja solução é praticamente impossível de ocorrer. A introdução de novos organismos vivos pode acarretar não só na competição com as espécies nativas, mas sua destruição. Prejudicando a economia local e desequilibrando o ecossistema da região. Em alguns casos, agentes patogênicos prejudiciais à saúde humana podem ser transportados pela água de lastro.

No conjunto de casos de contaminação do ecossistemas por água de lastro, podemos citar o mexilhão-zebra europeu, que já contaminou 40% das vias navegáveis norte-americanas. No Mar Negro a água viva filtradora norte-americana se proliferou de forma extraordinária. Esgotando o plâncton natural da região, e prejudicando a pesca comercial. Há também a proliferação de algas microscópicas, acarretando a maré vermelha, que contamina ostras e mexilhões, que servem à alimentação humana. O vibrião colérico já chegou ao Brasil por meio de água de lastro. Podendo ser classificado como uma das piores ameaças da atualidade. Segundo análises realizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, no ano de 2002, foram constatados bacilos do vibrião da cólera em 7 amostras de água de lastro de navios atracados em portos brasileiros. Elas ocorreram os portos de Fortaleza, Belém, Suape, Sepetiba e Santos. A cauda da contaminação foi o não respeito aos procedimentos de segurança por parte das embarcações. Ou seja, o despreparo, o desrespeito, e a falta de consciência dos comandantes das embarcações, expuseram ao risco de contaminação, áreas até então seguras.

No Rio Grande do Sul temos o caso do mexilhão dourado é o principal exemplo deste tipo de contaminação. O mesmo teve seu foco inicial na Argentina, e hoje já é uma praga em várias regiões do Brasil.

Segundo a legislação portuária brasileira, é dever de todos os portos atuar no sentido de minimizar ao máximo todo e qualquer possibilidade de poluição ou contaminação do meio ambiente. E isto se dá por meio de formação de uma equipe apta a atuar no gerenciamento das questões relativas ao meio ambiente. Promovendo treinamento e capacitação de seus integrantes e disseminando a mentalidade entre os demais funcionários e prestadores de serviço na área portuária.

Um apoio importante se dá por meio da Autoridade Marítima Brasileira, que financia anualmente, diversos cursos à comunidade portuária. No ano passado, durante a realização de curso em Porto Alegre, foi feito o deslocamento de um funcionário do Porto de Pelotas para receber tal capacitação. Neste ano, já ocorreu o curso de Direito Ambiental, ministrado pela professora Denise Santos, mas infelizmente com poucos alunos interessados.

Diante desta realidade a pergunta que fica para reflexão é se estamos realmente preparados para enfrentar os desafios que se apresentam. Pois na carência de meios e recursos (pessoal e financeiro) constatar que um navio de grande porte realizou despejo de água de lastro nas águas do Guaíba, é preocupante. Esta operação, realizada pelo navio mercante “São Luiz”, de bandeira brasileira, na tarde do dia 18/05/2012, certamente não possuiu nenhum acompanhamento por parte das autoridades portuárias, do meio ambiente e da saúde.

 Projeto Mexilhão Dourado – financiado pela FURNAS e ANEEL e realizado por pesquisadores da UFRGS. Coleta de amostras junto ao cais do porto de Porto Alegre.
Mexilhão Dourado, responsável pelo entupimento da tubulação de rede de esgoto e capitação de água em Porto Alegre.

Parte dos alunos do curso de Direito Ambiental, promovido pela Diretoria de Portos e Costas, da Marinha do Brasil, e ministrado pela Fundação para os Recursos do Mar – FEMAR, com apoio do Órgão Gestor de Mão-de-Obra – OGMO.

Navio mercante “São Luiz” despejando água de lastro nas águas do Guaíba.

Fotos: Carlos Oliveira





segunda-feira, 21 de maio de 2012

ESTEIO PRECISA DE TRANSPARENCIA JA!


“Celanova” parte com carga para Estados Unidos.


Partiu na tarde desta sexta-feira (18) o navio tanque “Celanova”, de bandeira espanhola. Em seus tanques, o navio transportava 2.000 toneladas de hidrocarboneto C4. A carga produzida no polo Petroquímico de Triunfo tem como destino final o porto de Huston, nos Estados Unidos.
Este fato reforça a importância de termos uma política dedicada ao desenvolvimento da navegação e da hidrovia. E demonstra que, em se tratando de portos, o potencial exportador do nosso Estado não se restringe ao porto de Rio Grande. Valorizar os portos interiores, bem como os terminais privados é desenvolver uma política inteligente. Pois a hidrovia exige muito menos recursos financeiros para ser implantada e mantida. E garante resultados melhores na redução dos custos de frete. Fato muito benéfico para tornar nossa produção mais competitiva, gerando empregos, e distribuindo riquezas.Foto: Carlos Oliveira








“Santa Phoenix” parte vazio, como tantos outros navios.

Na manhã desta sexta-feira (18) o navio mercante “Santa Phoenix” partiu vazio do porto de Porto Alegre. O navio panamenho, que chegou a capital do Estado carregado com 8.000 toneladas de cloreto de potássio, ao partir nada levou em seus porões. Este triste fato, demonstra o quanto nós somos carentes de planejamento e de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do setor portuário.
O que se observa são ações pontuais, mas que dificilmente revelam uma visão de longo prazo. A burocracia e a falta de planejamento faz com que os projetos não saiam do papel. Ou quando conseguem ter um andamento melhor, esbarrem em numa série de dificuldades, resultantes de falhas em sua formulação.
Sem dúvida, a solução para este problema passa pelo profissionalismo dos setores responsáveis pelo seu planejamento e execução. Orientados pelo critério da busca do bem estar socioeconômico de nossa população.
Foto: Carlos Oliveira



Nova manobra irregular expõe ao risco navios.

A cada manobra de giro dos navios, na bacia de evolução do Cais Navegantes, os mesmos são expostos ao risco de encalhe. A poucos dias, quando da chegada do navio “São Luiz”, o mesmo realizou o giro para que pudesse atracar em posição favorável para o descarregamento de sua carga de sal marinho. Na ocasião, o local reservado para sua atracação ficava entre os navios “Santa Phoenix” e “Daria”. Com o intuito de melhor posicionar o porão a ser descarregado junto ao guindaste 19, o navio, carregado com 11 mil toneladas realizou o giro. Ocorre que a manobra não pode ser realizada em frente ao Cais navegantes, pelo fato do navio “São Luiz” possuir 200 metros de comprimento. E segundo as normas da Marinha do Brasil, é necessário que esta operação ocorra, com segurança, numa área que possua no mínimo o dobro do comprimento dos navios acrescido de sua largura máxima. Como não há esta distância na bacia de evolução do Cais Navegantes a manobra é irregular e expõe ao risco o navio.Não devemos esquecer que quando do encalhe do navio “Santa Katarina” este assunto veio a tona. E o Estado foi formalmente solicitado que mostrasse a localização exata da bacia de evolução e comprovasse sua profundidade. No levantamento realizado pela equipe de hidrografia foi constatada a existência de uma grande área com assoreamento. Localizada no exato ponto onde o navio “Santa Katarina” encalhara. Como a bacia de evolução não esta sinalizada por boias;  também não esta assinalada na carta náutica, mas apenas descrita em documentação interna da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH. Este fato remete ao Estado a possibilidade de ser responsabilizado pelo encalhe do navio. E se assim for, de arcar com todos os custos da operação de salvatage da embarcação e com os prejuízos que o navio teve ao ficar parado.Cabe aqui ressaltar que a resposta fornecida pela SPH à Marinha do Brasil formalizou a área de manobra. Ficou faltando executar a sinalização com boias do exato local onde a manobra pode ser executada. Sem isto, todo e qualquer navio que ali execute o giro esta correndo sério risco de encalhe. E o Estado pode ser responsabilizado, por ter sido omisso no que lhe cabe.Para muitos, os insistentes alertas aqui feitos estão desprovidas de fundamentação. E podem parecer fruto de uma ação que visa única e exclusivamente tumultuar o processo da instituição. Mas na verdade não o é, muito pelo contrário. É um alerta sincero de quem conhece o assunto, e que não quer arcar, como cidadão contribuinte, com os custos que o Estado pode vir a ter de pagar pelos prejuízos causados a terceiros.Na esteira da manobra irregular realizada pelo navio mercante “São Luiz”, podemos dizer que o navio “BBC Fuji” também esteve exposto a sério risco. Não pelo seu comprimento, mas pela inexistência de sinalização física do local exato da bacia de evolução. Neste momento podemos fazer uma reflexão sobre o assunto. Pois enquanto a instituição esta a trocar e substituir as boias já existentes de metal por outras de polietileno, trocando seis por meia dúzia. Talvez fosse muito mais útil e correto colocar as boias que sinalizam a área de manobra. Pois estas não existem e são muito mais importantes, e úteis à segurança da navegação.Nestes e em todos os outros casos, cabe a SPH, como Autoridade Portuária, orientar e impedir que esta manobra continue a ocorrer fora dos padrões estabelecidos pela Autoridade Marítima. Pois ao Estado não cabe o papel da omissão.


Foto 1 – Navio “São Luiz” atracado entre os navios “Daria” e “Santa Phoenix”.
Foto 2 – Navio “BBC Fuji” em frente ao cais navegantes e prestes a iniciar a manobra de giro.
Foto 3 – Navio “BBC Fuji” atravessado no canal durante manobra de giro.
Foto 4 – Navio “BBC Fuji” durante a manobra de giro.
Foto 5 – Navio “BBC Fuji” na fase final de aproximação para atracação junto ao cais Navegantes.
Fotos: Carlos Oliveira

sexta-feira, 18 de maio de 2012

E VAMOS EM FRENTE MEUS IRMÃOS.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Chega “São Luiz”, navio brasileiro com carregamento de sal.


O navio “São Luiz”, de bandeira brasileira e registrado no porto do Rio de Janeiro, chegou no final da manhã desta quinta-feira (17) ao porto de Porto Alegre. Em seus porões o “São Luiz” possui 11 mil toneladas de sal marinho que tem por finalidade atender a demanda de dois clientes locais. O primeiro é a empresa Bento Azevedo (3.500 toneladas), com armazéns próximos a área portuária; e o segundo é a Celulose Riograndense (7.500 toneladas), antiga Aracruz Celulose, com sede o município de Guaíba, e que faz parte do grupo chileno CMPC.
A viagem do “São Luiz” iniciou-se no porto de Areias Brancas – RN, e contou com escalas os portos de Salvador e Paranaguá, antes de chegar a capital do nosso Estado. Aqui a operação de descarga ocorrerá com o apoio de guindaste de terra. Tendo em vista que os guindastes de bordo possuem limitações de operação. Medindo 200 metros de comprimento e 30 metros de largura, o “São Luiz” foi construído em 1994, pelo estaleiro Indústrias Reunidas Caneco, do Rio de Janeiro. Sua vinda a Porto Alegre é fruto do trabalho da Agência Marítima Orion, que sempre atenta às necessidades de seus clientes, trabalha em prol do nosso desenvolvimento socioeconômico.
Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante Daria atraca com carregamento de fertilizantes.


Logo após a atracação do navio mercante “Santa Phoenix”, iniciou-se o trabalho visando à do navio mercante “Daria”. Em seus porões veio um carregamento de 10.020 toneladas de fertilizantes. Composta de 2.800 toneladas de Super Fosfato Triplo (TSP), e 7.220 toneladas de Super Fosfato Simples.
O trabalho que resultou na vinda do “Daria” a Porto Alegre, foi realizado pela empresa Sirius Assessoria Comercial Ltda, que com isto viabilizou as necessidades dos clientes proprietários da carga. A viagem do navio iniciou-se no porto israelense de Ashdod, a 18 de março, e contou com uma escala no porto de Paranaguá.

O “Daria” é um navio mais antigo. Construído pelo estaleiro Varna Shipyard, da cidade búlgara de Varna, em 1995. Seu proprietário é a empresa polonesa Polska Zeluga Morska (POLSTEAM), com sede na cidade de Szczecin. Entre suas características destacamos seu comprimento de 186,45 metros e sua largura máxima de 30 metros. O navio possui bandeira cipriota, e esta registrado no porto de Limassol.
Fotos: Carlos Oliveira


Agência Marítima Orion traz navio mercante “Santa Phoenix”.


Fruto da ação da Agência Marítima Orion, atracou na manhã desta quarta-feira (16) o navio mercante “Santa Phoenix”, de bandeira panamenha, e que mede 189,99 metros de comprimento e possui largura máxima de 32,26 metros. O “Santa Phoenix” foi construído pelo estaleiro japonês Mitsui Ichihara Engineering & Shipbuilding, cidade de Ichihara, no ano de 2006.
Sua atual viagem iniciou-se no porto de Hamburgo – Alemanha, de onde o mesmo partiu no dia 02 de abril. Em seu percurso até Porto Alegre o navio fez escalas nos portos de Recife e Paranaguá. E no nosso porto o mesmo vai descarregar 8.000 toneladas de cloreto de potássio. Para tanto vai se valer dos seus quatro potentes guindastes de bordo, com 30 toneladas de capacidade cada um. Toda a operação de descarga será coordenada pela equipe de profissionais da Agência Marítima Orion, que para tanto emprega trabalhadores avulsos portuários cadastrados no Órgão Gestor de Mão-de-Obra.

Fotos: Carlos Oliveira



quarta-feira, 16 de maio de 2012

Navio tanque “Rheingas” chega para buscar carga e gerar riquezas.


Chegou na manhã de hoje (15) o navio tanque “Reingas”, de bandeira liberiana, o navio mede 92,6 metros de comprimento. E teve como destino o terminal Santa Clara, do Polo Petroquímico de Triunfo.

Diante da importância da hidrovia e da navegação, devemos valorizar a passagem de cada navio pelas nossas águas. Pois enquanto os navios navegarem, levando ou trazendo mercadorias, nossa economia estará forte. Foi assim no passado, é assim em todo o mundo, e pretendemos que seja assim no nosso futuro. A navegação é um grande desconhecido da maior parte de nossa população. E por isto a mesma não é reconhecida em sua importância.

Quem vê todo santo dia os caminhões levando e trazendo os produtos que se consome no dia-a-dia. Dificilmente vai compreender o papel exercido pela navegação na nossa vida. No entanto são os navios que fazem o comércio internacional. É por meio deles que chegam os fertilizantes que nossa agricultura consome. O petróleo que é processado em nossas refinarias e no polo petroquímico. E que dá origem a uma gama enorme de produtos por nós consumidos.

As mercadorias importadas e as que nós produzimos sejam eles sapatos, automóveis ou a carne, tem no transporte marítimo um meio seguro, rápido e barato de transporte. O governo federal sabe desta importância e estimula o seu desenvolvimento. Já a nós, resta o papel de atores políticos, pressionando nossos representantes a terem maior atenção com a navegação e a hidrovia. Principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento de políticas públicas que a fortaleçam efetivamente.

Foto: Carlos Oliveira

“BBC FUJI” parte após rápida operação de carregamento.


 Na manhã desta terça-feira (15), o navio mercante “BBC Fuji” partiu do porto de Porto Alegre, levando em seus porões três transformadores. Fica aqui a esperança de que outros navios deste tipo possam vir a capital do Estado. Não para atender a um único cliente, mas sim, muitos clientes. E que as riquezas aqui produzidas possam ganhar o mundo, gerando desenvolvimento e progresso socioeconômico.

Nunca é demais salientar, que a navegação é um instrumento fantástico para o nosso crescimento. E aproveitar a vinda de navios como o “BBC Fuji”, que podem embarcar contêineres refrigerados e não refrigerados é essencial para o empresário que pretende fortalecer seus negócios. Todo empresário que sonha ter seu produto nas prateleiras de lojas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, deveria estudar a utilização do transporte marítimo como meio de viabilizar seus sonhos. Se o custo de levar sua produção por terra inviabiliza o empreendimento, seja pelo alto valor do frete ou pelo tempo que o mesmo necessita; certamente a navegação poderá auxiliá-lo. Neste caso, o melhor caminho a ser seguido é procurar uma empresa ligada ao setor marítimo. Pois ela possui o maior interesse em atendê-lo. A BBC Chartering possui um representante dedicado para a região Sul do Brasil, que é o simpático João Carlos Cabral, e ela trabalha com a Agência Marítima Orion. Que possui representantes em todo o Brasil, e que vão trabalhar para que os sonhos dos pequenos e médios empresários se tornem realidade.

 Fotos: Carlos Oliveira

segunda-feira, 14 de maio de 2012


Vereador socialista quer investigar possível caixa 2 na prefeitura do PT de Esteio. Dinheiro teria saído da Expointer.

A exemplo do que acontece em São Leopoldo, RS, também em Esteio a Câmara de Vereadores não quer saber de criar CPI para apurar denúncias de possível existência de caixa 2 na prefeitura do PT.

. O dinheiro teria saído da edição 2011 da Expointer, a maior feira de agronegócios do RS.

. O vereador Harri José Zanoni, o Ari da Center, do PSB, protocolou denúncia na Delegacia Fazendária e no gabinete do procurador Geraldo Da Camino, no TCE.

- As denúncias tomaram pó base o memorando 176/2011, de 12 de agosto do ano passado, assinado pelo contador Municipal, José Pascoa, e pela diretora Geral da secretaria da Fazenda, Sônia Vieira (Sônia é mulher do atual chefe de Polícia do RS, delegado Ranulfo Vieira). O documento aponta claro desvio de dinheiro público.

FONTE: http://polibiobraga.blogspot.com/2012/05/vereador-socialista-quer-investigar.html

“BBC Fuji” vem a Porto Alegre para embarcar transformadores.



Na manhã desta segunda-feira (14) atracou no porto de Porto Alegre o navio mercante alemão “BBC Fuji”, para ser carregado com três (03) transformadores Trafo, produzidos na cidade de Canoas. Cujo peso unitário é de 129 toneladas cada. E que tem por destino o porto de Itaqui no Estado do Maranhão. A iniciativa da vinda deste navio ficou a cargo a Agência Marítima Orion e do representante local da BBC Chartering, João Carlos Cabral. E viabiliza o embarque do único tipo de carga que o porto da capital do Estado exporta para outros estados e para o exterior.
O “BBC Fuji” é um navio extremamente novo. Construído pelo estaleiro chinês Xingang Shipyard, o mesmo foi entregue em junho de 2011 ao seu proprietário. Faz parte de um projeto que pretende construir 10 navios iguais. Seu comprimento é de 125,8 metros e sua largura máxima é de 22,3 metros. Possui dois porões, sendo que o maior mede 57,2 metros de comprimento por 16,97 metros de largura e altura padrão de 10,8 metros. Para as operações de carga e descarga o “BBC Fuji” esta equipado com dois potentes guindastes de 350 toneladas de capacidade cada um. E que podem atuar concomitantemente no içamento de cargas especiais. Seu projeto também possibilita que o meso seja utilizado como porta-container. Neste caso o mesmo pode transportar até 660 TEUs em contêineres de 20 pés. Ou 278 contêineres de 20 pés e 104 contêineres de 40 pés. Sendo que o mesmo aceita transportar até 60 contêineres refrigerados. Este potencial da embarcação garante uma vantagem muito grande na conquista de novos clientes. Pois sendo uma embarcação relativamente pequena, sua capacidade de carga é muito grande.
Em sua recente viagem o “BBC Fuji” fez escalas nos portos de Itaguaí (08/MAI) e do Rio de Janeiro (10/MAI).
Fotos: Carlos Oliveira

Na hidrovia a chave para o crescimento ou estagnação da nossa economia.


Quando ocorreu a instalação do Polo Petroquímico de Triunfo, o Estado do RS obteve um incremento significativo na sua economia. A cada melhoria que este empreendimento recebe, seja na ampliação das plantas de processamento lá instaladas, ou na melhoria de seus equipamentos, o Estado é beneficiado pelo aumento de sua produção.
A poucos dias o navio tanque “Norgas Pan” saiu do terminal Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico com destino ao terminal localizado no porto de Rio Grande. Esta manobra possui como objetivo a complementação da carga do navio. Que desta vez vai receber, por meio de transbordo, do navio tanque “Gas Puffer” um carregamento de1.719 toneladas de Hidrocarboneto C4. Somente depois de concluído este procedimento é que o “Norgas Pan” seguirá para seu destino final no porto de Houston – EUA.
Desta manobra podemos visualizar a importância que a hidrovia possui como meio de fomentar o nosso desenvolvimento e crescimento socioeconômico. Mas também podemos interpretar que as limitações existentes na hidrovia são limitadores deste crescimento. Este fato pode ser presumido pela constatação de que ambos os navio partiram do terminal Santa Clara no mesmo dia, e quase que no mesmo horário. E que como o destino de ambos era o terminal da empresa Braskem em Rio Grande, onde ocorrerá o transbordo da carga, podemos ver que o “Norgas Pan” saiu com carga menor do que sua capacidade permite. Este fato não possui justificativa econômica. Pois é de se pensar que um navio deva sair sempre com a carga máxima para sua viagem. Neste caso fica evidente que há limitações neste carregamento. E que o mesmo exige emprego de dois navios e de uma manobra de transbordo para que o mesmo possa sair plenamente carregado. Logo a conclusão que podemos ter é de que é necessária a ampliação do calado dos nossos canais. Fator gerador não só de um ganho em escala no transporte dos produtos e mercadorias, como de redução dos custos operacionais. Resultando em uma maior competitividade de nossa indústria.
A falta de um planejamento realista e de uma ação política eficaz neste sentido é motivo de preocupação. Não podemos ficar esperando que empresas manifestem o seu interesse em aqui se instalarem para somente ai, pensarmos no assunto. Temos de ser visionários e executarmos as obras que são tão necessárias ao nosso desenvolvimento. Pois ao fazê-las vamos criar uma nova realidade. Capaz de atrair empresas e investimentos que quando se decidem por um local, não podem ficar esperando que o poder público inicie um longo e penoso processo de criação das condições necessárias aos investimentos planejados. Para a iniciativa privado o que vale é a infraestrutura existente. Pois isto é concreto, e permite sua pronta utilização. Temos como Estado, de possuir a iniciativa. Não podemos ficar vendendo sonhos, cuja implantação vai demorar anos e anos para se concretizar.

Fotos: Carlos Oliveira

Suspeita de “caixa dois” na Prefeitura de Esteio Vereador denuncia irregularidades relacionadas a desvios de recursos da edição 2011 da Expointer 

A suspeita de prática de “caixa dois” na Prefeitura de Esteio, denunciada de forma anônima ao PSB do município, levou o vereador Harri José Zanoni (PSB)-(Ari da Center) a noticiar os fatos à Delegacia de Polícia Fazendária do Rio Grande do Sul, ao Procurador de Justiça da Promotoria Especializada de Esteio, ao Procurador Geral de Contas do Estado,  ao Tribunal de Contas e à OAB.

O vereador anexou cópias de documentos que apontam para desvios de recursos envolvendo a Expointer 2011 e que envolvem o Poder Executivo de Esteio, em especial o prefeito Gilmar Rinaldi (PT), que à época também acumulava a função de secretário da Fazenda, e o secretário de Desenvolvimento, José Luiz Daudt.

Segundo Harri Zanoni-(Ari da Center), que é líder da bancada do PSB na Câmara Municipal de Esteio, um memorando, datado de 12 de agosto de 2011 e assinado pelo contador do município e pela diretora geral da Secretaria Municipal da Fazenda, já alertava o prefeito para supostos desvios de recursos. Transcorridos mais de oito meses, no entanto, este ainda não se manifestou a respeito.

O vereador acredita que essa omissão do prefeito se configura como crime, uma vez que este não tomou qualquer providência em relação à denúncia. “Espero que as instituições às quais encaminhei  pedido de providências somem esforços no sentido de apurar os fatos, não apenas para que os infratores sejam punidos, mas para que os recursos desviados cheguem aos cofres públicos e para evitar que ocorram novos desvios de recursos nas próximas edições da Expointer”, afirma Zanoni.


Mais informações:
Harri Zanoni (Ari da Center)


    Vanderlañ Vasconsèllos
         PRA SER FELIZ SEMPRE
        www.vcvesteio.blogspot.com
      http://twitter.com/Vanderlanvas

“Norgas Pan” transporta carga para mercado norte-americano.


O navio tanque “Norgas Pan” partiu no início da tarde desta sexta-feira (11) do Polo Petroquímico de Triunfo em viagem rumo ao porto de Houston – Estados Unidos. No trajeto esta prevista uma parada no porto de Rio Grande, onde o mesmo receberá um complemento de carga composto por Butadieno.


O Butadieno é um produto derivado da nafta e é largamente exportado para a América do Norte. Sua principal aplicação esta na produção de borracha sintética. E para atender a demanda, já foi anunciada a construção de uma nova unidade produtora deste produto em Triunfo. Com investimentos previstos na casa de 300 milhões de reias. E que vai garantir a geração de 1.000 empregos na fase de construção e 60 empregos na fase de produção. Após concluída a obra a previsão é de que se possa produzir até 100 mil toneladas anuais deste produto, que hoje possui produção implantada de 105 mil toneladas/ano.  
Neste contexto é possível de se visualizar a importância que a hidrovia possui para o desenvolvimento socioeconômico de nosso Estado. Já que é inviável o transporte deste tipo de carga por via rodoviária. E em contrapartida, a mesma é capaz de viabilizar a implantação de negócios com grande potencial econômico. Agilizando a economia local e regional a um custo muito pequeno para o Estado.
O navio tanque “Norgas Pan” possui 109,5 metros de comprimento, largura máxima de 26,7 metros. Pertença ao Armador Norgas Carriers S/A. E sua bandeira de registro é de Cingapura. Chegou ao Polo Petroquímico de Triunfo no dia 28 de abril onde inicialmente descarregou e após ficou aguardando o momento de ser carregado para poder viajar.


Fotos: Carlos Oliveira




sexta-feira, 11 de maio de 2012

Manobra irregular: Riscos e Responsabilidades.


Mais um navio realizou uma manobra irregular na área do Porto Organizado de Porto Alegre, expondo o mesmo e a navegação interior ao risco de ser interrompida. Desta vez foi com o navio “Great River”, registrado no porto de “JE JU” – Coréia do Sul, que ao sair do porto na manhã de terça-feira (08/MAI/2012) fez o giro em área menor a que esta autorizado a fazê-lo.
O navio que possui 174,7 metros de comprimento girou, com o auxílio de dois rebocadores em frente ao cais Navegantes. Espaço inferior ao permitido pelas normas da Marinha do Brasil, pois não respeita as margens de segurança para este caso. Com isto o feito coloca não só as operações do porto em risco, como o trânsito pelo canal de acesso ao cais Navegantes e aos terminais mais acima do rio. Como o terminal de gás instalado no rio Gravataí, e o terminal Santa Clara do Pólo Petroquímico de Triunfo. E cujo acesso se dá necessariamente por este trecho do rio.
Para quem é leigo no assunto o que foi feito ali, se compara a um retorno em local proibido. Este fato levanta preocupação, pois se a autoridade portuária não o coíbe, assume de forma solidária o risco de um acidente e os prejuízos decorrentes do mesmo. E como a autoridade portuária é o Estado, este fato é mais grave ainda. Já que como poder público, o mesmo tem por obrigação não só seguir a Lei, como dar o bem exemplo.
Esta questão dos limites de giro dos navios na área em frente ao cais navegantes veio à discussão após o encalhe do navio mercante “Santa Katarina”, ocorrido em 2011. Até então o giro era realizado, no entanto após ser constatada a real situação do local, esta manobra foi restrita a navios com dimensões menores. Para navios de grande porto a manobra deve ocorrer em frente ao Cais Mauá. Local apropriado, pois possui demarcação apropriada e largura suficiente para que os mesmos ali não só girem, mas fundeiem em caso de necessidade.
Assim sendo fica o alerta, pois não podemos aceitar que o Estado não cumpra sua obrigação legal.

Navio mercante “Great River” iniciando a manobra de desatracação.
Navio mercante “Great River”, de 174,7 metros de comprimento iniciando o giro em frente ao cais Navegantes.
Navio mercante “Great River” em sua extensão máxima durante a manobra de giro irregular.
Navio mercante “Great River”, sendo posicionado para finalmente iniciar sua navegação rumo a saída do porto.

Fotos: Carlos Oliveira



Quem vê cara não vê coração (2).


Para muitas pessoas, tamanho é documento. Há aqueles que se impressionam com a aparência e desprezam os pequenos.  Na verdade, no mundo cada ser possui seu motivo de existir. O tamanho não significa muito. Já que grandes obras foram, são e continuaram sendo feitas em muitos casos, pelos serem tidos com insignificantes. Foi assim com as pirâmides do Egito, é assim com os agricultores familiares, com os metalúrgicos, com os operários da construção civil, com os marítimos e portuários, entre tantas outras classes e profissões.
 Valorizar um produto final, bonito e vistoso, sem ver nele o trabalho de quem o fez. É não ver a beleza e a sabedoria que existe no mundo. É não perceber que sozinhos não somos nada. E tudo o que construímos é fruto da união e do trabalho de milhares de anônimos. Que amam o que fazem, e fazem o que amam.
Foto: Carlos Oliveira



Navio mercante “UBC Sagunto” atraca garantindo a manutenção de empregos.


Na manhã desta quinta-feira (10) atracou no porto de Porto Alegre o navio mercante “UBC Sagunto”, registrado no porto de Limassol – Chipre. O mercante que mede 171,93 metros de comprimento e possui largura máxima de 28 metros veio ao nosso porto para descarregar 9.000 toneladas de fosfato monoamonico granulado – MAP. Antes disto, o navio que teve sua carga embarcada no porto norte-americano de Morehead City, também fez escalas nos portos de Aratu, na cidade de Salvador – Bahia (18/ABR) e Rio Grande (RS). Oportunidade onde descarrego outras 9.145 toneladas de MAP.

Em Porto Alegre a operação de descarga do navio esta a cargo da empresa D&F LOG – Logística e Representação Ltda. Que foi nomeada pelo importador da carga para executar esta tarefa. Sendo que a cada turno de 6 horas de trabalho são gerados no mínimo 12 vagas para os Trabalhadores Avulsos Portuários – TAP. Durante a permanência do navio no porto o mesmo necessita ter um vigia, e na operação abordo um capataz, dois contramestres, quatro varredores que auxiliam na remoção da carga situada nos cantos do porão e na limpeza do convés durante a operação, dois operadores de guincho/guindaste para operar os guindastes de bordo com capacidade de 30 toneladas cada, e dois operadores de retroescavadeira para colaborar na formação do monte onde o guindaste do navio vai pegar a carga a ser removida. Em terra o trabalho exige dois homens para a operação do funil, dois na varrição e limpeza do cais, e um motorista de retroescavadeira que junta a carga por ventura derrubada no cais e a coloca no caminhão se a mesma estiver limpa, ou a leva para o setor de descarte de material contaminado. Esta estrutura dobrada se justifica em virtude de se trabalhar em dois porões concomitantemente. E para finalizar, devido ao tamanho do navio, nas manobras de atracação e desatracação são empregados mais sete trabalhadores, sendo um na função de chefe da equipe e os demais na colocação e retirada dos cabos de amarração do navio ao cais.
Como se pode observar, a cada navio que o porto de Porto Alegre recebe há a manutenção de um grande número de empregos. Que não se limitam aos TAP, mas que também inclui os motoristas dos caminhões que vão transportar a carga para o depósito, dos conferentes, dos funcionários responsáveis pelo recebimento da carga no destino final, o prático responsável pela condução do navio e a tripulação dos rebocadores que o auxiliam nas manobras de atracação e desatracação. É por isto que os portos são um importante instrumento capaz de gerar emprego, riqueza e garantir o nosso crescimento econômico. Defender o seu fortalecimento é defender o desenvolvimento do Brasil. Pois se hoje nosso porto esta sendo utilizado muito abaixo de sua capacidade, não podemos nos esquecer de que no passado ele já foi muito mais dinâmico e próspero. E que a volta desta condição depende da nossa capacidade de ver nele seu potencial e de acreditar que nele se encontra a solução de muitos problemas que hoje nos afligem (estradas ruins e congestionadas, poluição, elevado custo de transporte).
Investir nos portos, na construção naval e no transporte marítimo e hidroviário é a solução mais barata que podemos ter.
Fotos: Carlos Oliveira


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Quem vê cara não vê coração


O navio da fotografia é o “Rio Grande do Sul”. Pertencente a empresa Frota de Petroleiros do Sul – Petrosul, e foi concebido originalmente como um petroleiro.  Devido suas pequenas dimensões, constatou-se logo de início que a embarcação não conseguiria atender as demandas da Petrobras, no transporte internacional de petróleo. Por este motivo foi vendido para a Petrosul e assim foi utilizado por muitos anos. Com o passar do tempo, a embarcação foi modificada para poder transportar carga granel sólida. Esta embarcação não é, o que se pode dizer, um navio novo, bonito e potente. No entanto em seus porões estão sendo transportados, nesta viagem, cerca de 1.916 toneladas de farelo de soja. O produto foi embarcado no terminal privado da empresa Bianchini, no município de Canoas, e tem por destino o terminal da mesma empresa, localizado no Superporto de Rio Grande. Lá o produto será descarregado e armazenado para depois poder ser embarcado em um navio maior que o levará para outra parte do mundo.

Como diz o ditado: “Quem vê cara, não vê coração”.

          Mesmo não sendo um navio novo, o “Rio Grande do Sul” esta trabalhando para o nosso progresso social e econômico. Sua carga equivale a mais de 63 caminhões com capacidade de 30 toneladas cada. A viagem deve durar 12 horas. Fato considerado muito demorado para quem não conhece dos benefícios da navegação. Sua vantagem é que durante o trajeto não se perde nenhum grão no meio do caminho. Fato tão comum de acontecer com o transporte rodoviário. Além do mais, se comparado a relação tempo-volume de carga transportada. Com caminhão seria necessário mais de 252 horas de estrada para transportar o mesmo volume. O que prova que as 12 horas de navio é um tempo bem menor. Ao retirar este número expressivo de caminhões da estrada, o “Rio Grande do Sul” permite não só que as estradas tenham uma vida útil maior, que a natureza seja preservada da poluição, mas principalmente possibilita que a valiosa carga seja transportada a um custo mais barato. Garantindo competitividade ao produto brasileiro. E emprego para muita gente.

Este fato mostra como é importante o papel da navegação para a nossa economia. E o quanto nós devemos defendê-la como um mecanismo de geração de riqueza e progresso.

Foto: Carlos Oliveira

terça-feira, 8 de maio de 2012

Sirius traz a Porto Alegre navio mercante “Great River”.


O operador portuário Sirius Assessoria Comercial Ltd, trouxe a Porto Alegre o navio mercante “Great River”, de bandeira Sul-coreana, e que deve desembarcar 2.442 toneladas de fosfato para a indústria de fertilizantes. A chegada do navio ocorreu por volta das 10 horas da manhã desta segunda-feira (07) quando o mesmo atracou no cais navegantes.

A viagem do “Great River” iniciou-se no porto israelense de Jorf Lasfar, e incluiu uma escala no porto de Rio Grande antes de chegar a Capital do Estado. Em Rio Grande foram desembarcados 9.769 toneladas de Fosfato Diamonico – DAP e 14.209 toneladas de Fosfato de Monoamonico – MAP.

O navio foi construído no ano de 2004, pelo estaleiro japonês Oshima Shipbuilding, da cidade de Saikai. Mede 174,70 metros de comprimento e possui largura máxima de 27,80 metros. Para o descarregamento de sua carga o navio é equipado com quatro guindastes de bordo, com capacidade de 30 toneladas cada.

Embora o volume trazido possa parecer pequeno, se comparado ao que outros navios trazem, o empenho dos operadores portuários é louvável. Pois é graças ao seu trabalho que o nosso porto continua operando. Gerando riquezas e possibilitando que milhares de caminhões saiam das estradas a cada ano. Valorizar este trabalho é fundamental para termos um futuro melhor. Principalmente por que poucos o reconhecem e o divulgam. E onde não há divulgação o trabalho é sempre mais difícil e árduo.

Foto: Carlos Oliveira

segunda-feira, 7 de maio de 2012

IPPUC

 Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba
Calçadas, acessibilidades, ciclovias, etc...
Um abraço e um lindo final de tarde de segunda-feira