quarta-feira, 30 de abril de 2014

Agência Marítima Orion traz o navio mercante “BBC Texas” para embarcar carga destinada aos EUA.


O escritório de Porto Alegre da Agência Marítima Orion trouxe para a capital do nosso estado, o navio mercante “BBC Texas”. Que veio diretamente do porto de Puerto Quetzal, na guatemala onde se encontrava operando. Seu objetivo é carregar 01 transformador elétrico TRAFO de 240 toneladas, 26 caixas com peças cujo peso total é de 30,639 toneladas. O destino da carga é o porto norte-americano da cidade de Albany. Fato que comprova o quanto um porto pode ser importante para a economia da região por ele atendida.

Com relação à chegada do “BBC Texas” em si. Ela ocorreu por volta das 09 horas. Quando o navio teve de fundear na área Bravo do porto. Que fica localizado em frente ao cais Mauá, entre a usina do Gasômetro e o pórtico central do referido cais. Este fundeio se justificou devido a falta de espaço para o “BBC Texas” atracar junto ao cais Navegantes. Que é um grave problema da nossa falta de visão e capacidade administrativa e de planejamento. Já que embora o porto de Porto Alegre seja anunciado como o maior porto fluvial do Brasil. Sua área alfandegada é muito pequena. O que o inviabiliza para operar com mais de três navios de porte médio para grande simultaneamente. E por este motivo, quando obriga um navio a ficar fundeado, eleva o “Custo Brasil”. Encarecendo o que nós aqui produzimos, e com tanto custo conseguimos embarcar para o exterior.

Se por um lado estamos com muito orgulho anunciando o fato do porto poder carregar um navio. Por outro lado temos de assinalar as mazelas nele existentes. Que dificultam sua perfeita e completa utilização como porto comercial. Capacitado para receber e enviar produtos e mercadorias. Reduzindo distâncias unindo interesses comerciais.

Fica aqui também a menção ao grande trabalho realizado pelo escritório local da Agência Marítima Orion, e no representante local da empresa de navegação alemã BBC Chartering. Pois são as únicas empresas que conseguem realizar embarques pelo nosso porto. O que os diferencia de todos os demais.

Vanderlan Vasconselos

Fotos: Carlos Oliveira


“ECO ENERGIA I” busca nafta para REFAP.

A barcaça graneleira “Eco Energia I” atracou no píer petroleiro operado pela PETROBRAS, no porto de Rio Grande para buscar nafta. Este fato ocorreu às 19:40 da noite de quarta-feira (09/ABR). Sendo que o volume previsto para carregamento é de 4.500 toneladas. E ele deverá ser transportado para a Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP, com descarga prevista para ocorrer no terminal Niterói, localizado no rio Gravataí, município de Canoas.

Na fotografia aqui vinculada. Nós mostramos o momento em que a barcaça navegava rumo a Rio Grande, e se cruzou com a barcaça-tanque “Guapuruvu”, também de propriedade da Navegação Guarita. Dentro do canal do Cristal, na região de Porto Alegre. Por volta das 09:30 de terça-feira (08/ABR).

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Roxo” transporta celulose produzida em Guaíba.

A barcaça graneleira “Trevo Roxo” aqui fotografada quando se dirigia para ser carregada. Atracou às 18:30 da noite de quarta-feira (09/ABR) no Porto Novo de Rio Grande. Em seus porões ela estava transportando 3.000 toneladas de acetobutirato de celulose. Produzidos pela fábrica da CMPC Celulose Rio-grandense, de Guaíba. E que deverá ser enviada para o exterior.

Para quem desconhece o assunto. A CMPC Celulose Rio-grandense esta ampliando sua unidade industrial de Guaíba. Num investimento inicial de 5 bilhões de reais. Anunciado no ano de 2012. E que agora já se faz ver, devido a mudança na paisagem. Já que os novos prédios estão sendo levantados, bem como sua nova chaminé.

Um investimento desta magnitude, alavanca muitos outros empreendimentos. Seja no campo, gerando a necessidade de novas áreas destinada a produção de madeira. Seja no meio industrial. Onde máquinas e equipamentos deveram ser produzidos para equipar as novas instalações. Seja no setor de transporte. Onde novas embarcações vão ser construídas, como fim exclusivo de atender a nova demanda planejada. Criando um círculo virtuoso. Onde todo o Estado ganha. Pois a economia é dinâmica e ampla. E esta atenta para atender e explorar todas as oportunidades que surgem

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Zeugman” busca carga em Rio Grande.

O navio-tanque “Zeugman” partiu no início da tarde de quarta-feira (09/ABR) do terminal Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico de Triunfo, para o porto de Rio Grande. Seu objetivo é buscar a parte da carga que ele teve de deixar neste porto. E que tem como destino o terminal Santa Clara. Sua passagem pelo porto de Porto Alegre foi registrada pouco depois das 14 horas. Quando o navio passou pelo vão móvel da ponte do Guaíba. E na sequencia se cruzou com os navios que se encontravam atracados no cais navegantes.

Rever a questão do nosso calado é fundamental para que possamos ser mais produtivos. Sem falar que um porto com calado maior possui a capacidade de atrair mais navios e mais cargas. Influenciando de forma positiva a dinâmica da região por ele atendida.

Fotos: Carlos Oliveira

“Trevo Vermelho” transporta soja.

A barcaça graneleira “Trevo Vermelho” transportou mais um carregamento de soja para o porto de Rio Grande. Desta vez foram 4.000 toneladas de soja triturada. Que chegaram ao seu destino, o terminal da empresa Bianchini às 09:05 da manhã de terça-feira (08/ABR). Sendo que a operação de descarga se iniciou às 10 horas em ponto. Visando agilizar ao máximo as operações do terminal. Que em época de safra possui fila de espera de navios para serem carregados. O que torna a boa administração do tempo uma necessidade de primeira grandeza.

Foto: Carlos Oliveira

Para Pensar e Refletir, ou entre Sonhos e a Realidade – A importância dos nossos canais artificiais.

Eram aproximadamente 09:30 da manhã de terça-feira (08/ABR) quando foram feitas esta sequencia de fotografias. Nela é possível de se ver o cruzamento entre as barcaças-tanque “Guapuruvu” e “Eco Energia I”, ambas de propriedade da Navegação Guarita. E que prestam serviço respectivamente à Braskem e a PETROBRAS no transporte de produtos derivados de petróleo.



Ambas as embarcações são relativamente pequenas, se comparadas aos navios mercante de longo curso que aqui aportam. E para elas os nossos canais artificiais de navegação são largos o suficiente. No entanto esta largura é pouca para os navios de maior porte. E os 80 metros que os canais possuem, tornam-se extremamente apertados para navios com mais de 30 metros de largura.

Paralelo a isto. Nós temos escutado há alguns anos que o governo federal quer implantar a hidrovia do MERCOSUL. Que o governo estadual quer qualificar nossa hidrovia para a navegação noturna. Que o balizamento vai ser recuperado. E nossa hidrovia vai ficar com qualidade de primeiro mundo.

Com relação a tudo o que tenho escutado. Em nenhum momento escutei os dois tópicos mais importantes para que este assunto se torne realidade.

O primeiro diz respeito ao alargamento dos nossos canais artificiais. E quem levantou este assunto foi o então delegado da Capitania dos Portos em Porto Alegre, comandante Jayme. Durante reunião na sede da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH no ano de 2011.

O segundo ponto diz respeito ao aprofundamento de nossos canais artificiais. Possibilitando o aumento da capacidade de carga dos navios que aqui navegam. Que assim ganham maior tranquilidade na navegação, sem ter de se preocupar com possíveis assoreamentos e bancos de areia.

Estes dois fatos são essenciais para que os projetos que o governo federal e estadual tem anunciado. E como isto não foi sequer citado. Me resguardo o direito da dúvida com relação a sua efetiva realização. Principalmente sob a atual administração quer do nosso estado, quer da união.

Por outro lado. Quero lembrar que em diversos momentos citei estes dois itens em meus textos. E sei que eles são do conhecimento do nosso governo estadual. Pois o blog VCVESTEIO é lido por conhecidos na Secretaria de Infraestrutura – SEINFRA, pelo Palácio Piratini, pela Assembleia Legislativa e na própria SPH. Da qual fui Diretor Superintendente. E embora tenha desenvolvido um trabalho que deu resultado em muitos pontos positivos ao interesse público. Não agradou aos interesses políticos de alguns grupos. Que pressionaram e obtiveram a minha exoneração. Possibilitando a volta de um antigo status quo naquela autarquia. Tão conhecida pelo Tribunal de Contas do Estado pelos seus problemas administrativos e financeiros.

Dito isto. Convido o leitor a refletir sobre as notícias que têm sido publicadas nos nossos jornais. Com planos mirabolantes, mas que dificilmente se tornaram realidade. Ao invés de sonhos e fantasia. O que o povo do Rio Grande do Sul precisa são de projetos. Bem elaborados e com fundamento na realidade. Que quando tocados com seriedade e competência se materializam e trazem o bem-estar econômico e social.

Pensem nisso!

Vanderlan Vasconselos

 Fotos: Carlos Oliveira

Para Pensar e Refletir – Navio-tanque “Zeugman” chega vindo de Santos.

O navio-tanque “Zeugman” chegou por volta das 09:20 da manhã de terça-feira (08/ABR) a Porto Alegre. Vindo de Santos, onde operou. O navio teve de realizar uma escala no terminal petroleiro da Braskem em Rio Grande. Fato que ocorreu no início da noite de domingo (06/ABR). Quando o “Zeugman” atracou às 19 horas para descarregar 1.800 toneladas de mistura condensada de hidrocarbonetos. Após ter aliviado sua carga neste terminal. Ele pode seguir sua viagem para o Polo Petroquímico de Triunfo. Que fica na região metropolitana de Porto Alegre. E cujo calado limite é de apenas 5,18 metros. O que restringe, em muito, a capacidade de carga dos navios que aqui operam. Na fotografia aqui mostrada, é possível de se ver que o navio esta carregado, embora ainda haja capacidade para receber mais carga. Isto se percebe pela pintura da linha d’água, que mostra o quanto o limite máximo de carga que o navio pode comportar.

O fato que eu gostaria de chamar a atenção, diz respeito ao calado de nossos canais. O calado é a profundidade que o canal possui. Quanto mais profundo é o calado de um navio, maior é o volume de carga que ele pode transportar. Navios com maior volume representam uma economia maior. Logo, um custo menor por tonelada transportada.

O porto de Porto Alegre, assim como o porto de Pelotas foram projetados inicialmente com o calado idêntico ao do Porto Novo de Rio Grande. E isto ocorreu a mais de 95 anos. Hoje o Porto Novo de Rio Grande esta tendo o seu calado aumentado. Já os Portos de Porto Alegre e Pelotas lutam para manter os seus canais artificiais dragados no calado oficial de 5,18 metros de profundidade.

A falta de uma política série e eficiente para os portos interiores de nosso estado. Portos estes que não são e nem devem ser vistos apenas como portos fluviais. Pois eles possuem a capacidade marítima de operar com navios de longo curso. Fato que lhes dá uma dimensão muito maior do que o termo ‘porto fluvial” comporta. É importante termos em mente. Que a capacidade portuária do Estado do Rio Grande do Sul é muito maior do que a existente no porto de Rio Grande. Rio Grande é, do ponto de vista natural um porto privilegiado. No entanto os portos interiores de Porto Alegre e Pelotas também são importantes para a nossa economia. E é por este motivo que eles devem receber a atenção de nossos governantes. Atém bem pouco tempo. O grande porto de nosso estado era o de Porto Alegre. Recebendo e despachado cargas ele era ativo e eficiente.

No entanto, por um equivoco político inadmissível. Semelhante a atitude de uma criança, que ao ganhar um presente novo abandona o antigo. Todas as atenções foram voltadas para o porto de Rio Grande. Determinando a decadência progressiva dos demais portos. Como se eles não tivessem valor econômico e social.

Podemos afirmar, com a mais completa segurança. Que o sucesso do porto de Rio Grande é, ao mesmo tempo, o fracasso da política portuária e de logística de nosso estado. E reparar isto, ou reverter esta situação é sem dúvida o nosso grande desafio.

Pensem nisso, pois isto é muito importante para todos nós.

Muito Obrigado.

Vanderlan Vasconselos

Fotos: Carlos Oliveira

“Prof. David Cunha” transporta trigo vindo da Argentina.

A barcaça graneleira “Prof. David Cunha” de propriedade da Frota de Petroleiros do Sul – PETROSUL embarcou um carregamento de trigo argentino. Este fato ocorreu no Porto Novo de Rio Grande, onde ela atracou às 09:35 de segunda-feira (07/ABR).  A o lado do navio mercante cipriota “UBC Sagunto”.

O “UBC Sagunto” veio do porto de Bahia Blanca, na Argentina, carregado com 25.000 tonelada de trigo e misturas derivadas deste produto. Dos quais 3.000 toneladas de trigos foram transferidas de seus porões diretamente para os porões da barcaça graneleira. Que o possui como destino a região metropolitana de Porto Alegre, antes de ser finalmente embalado e distribuído para o mercado consumidor.

Foto: Carlos Oliveira

terça-feira, 29 de abril de 2014

Navio mercante “Sider Joy” atraca com carregamento de sal.

O navio mercante de bandeira italiana “Sider Joy” chegou na manhã de segunda-feira (07/ABR) a Porto Alegre. Eram 09:27 quando ele contornou a usina do gasômetro e alinho com o cais Mauá. Em seguida os rebocadores “Almirante Saldanha da Gama” e “Goiânia” se posicionaram na proa e popa respectivamente. Quando receberam os cabos do navio e os fixaram em seus ganchos para poder auxiliar o mesmo em sua manobra de atracação. Manobra esta que também contou com o apoio do pequeno rebocador “Cardiff” que auxiliou na entrega dos demais cabos do navio para o cais. E a empurrar o navio para junto do cais após este ter sido posicionado no seu local de atracação. Depois de concluído este trabalho. O “Sider Joy” estava pronto para iniciar o seu trabalho de descarga, das 8.000 toneladas de sal marinho trazidas em seus porões.


O produto que é de origem nacional. Foi embarcado no porto de Areia Branca, localizado no estado do Rio Grande do Norte. Ele é o único produto de origem nacional que chega em navios de grande porto ao porto de Porto Alegre. O que demonstra como nosso porto perdeu sua capacidade de carga e descarga nos últimos anos. E que esta intimamente atrelado ao fato do nosso custo de vida ter aumentado conforme o porto perdeu sua capacidade operativa.

Outro fato que chama a atenção é que o “Sider Joy” é um navio relativamente novo. Construído no ano de 2011, pelo estaleiro japonês Yamanishi Shipbuilding iron Works, da cidade de Ishinohaki. E normalmente navios novos não transportam carga de sal., pois estas são muito agressivas ao aço do navio. Motivo pelo qual normalmente a carga é destinada a navios de mais idade. Com maior dificuldade de conseguir embarcar cargas de maior valor agregado.

Finalmente devemos destacar que na presente viagem o “Sider Joy” realizou escalas nos porto de Maceió e Santos antes de chegar a Porto Alegre. Mostrando o quanto o Brasil é carente de uma marinha mercante própria. Fato que o obriga a contratar, pagando em dólar, navios estrangeiros para realizarem viagem de cabotagem. Que teoricamente seriam uma exclusividade de navios de bandeira brasileira.

Valorizar a mentalidade marítima é trabalhar por um futuro melhor para o povo brasileiro. Criando um país menos dependente e mais forte economicamente.

Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

Oleoplan embarca soja na barcaça “Frederico Madorin”.

A empresa Oleoplan da cidade de Canoas embarcou na barcaça graneleira “Frderico Madörin” um carregamento de soja triturada. Ao todo foram 4.500 toneladas do produto, Que foi transportado para o Terminal Marítimo Luiz Fogliatto em Rio Grande. Aonde a barcaça atracou às 10:30 da manhã de segunda-feira (07/ABR).

Esta soja, por sua vez, deverá ser embarcada de imediato junto ao navio mercante “Pabur” que atracou no mesmo terminal às 15:30 da tarde do mesmo dia. Para ser carregado com 63.000 toneladas de soja triturada. Cujo destino será o mercado externo brasileiro.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Norte” descarrega soja junto a empresa Bunge.

A barcaça graneleira “Trevo Norte” de propriedade da Navegação Aliança, atracou no terminal de uso privado (TUP) da empresa Bunge em Rio Grande. Este fato ocorreu ás 14:50 da tarde de segunda-feira (07/ABR).

Em seus porões, a “Trevo Norte” estava transportando 3.500 toneladas de soja triturada. Cujo destino imediato foram os porões do navio mercante maltês “Georgia T”. Atracado desde as 02:15 da madrugada do mesmo dia, neste terminal. E que deverá embarcar 62.000 toneladas de soja triturada para a China.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Nordeste” transporta soja para exportação.

A barcaça graneleira “Trevo Nordeste” transportou mais um carregamento de soja triturada, que se destina ao exterior. Nesta sua atual viagem o volume transportado foi de 3.000 toneladas. E a barcaça atracou junto ao Terminal Marítimo Luiz Fogliatto às 21 horas da noite de segunda-feira (07/ABR). Mostrando e comprovando a eficiência da navegação no transporte de nossa safra agrícola. Causando o mínimo de impacto à sociedade, e retirando uma centena de veículos pesados de nossas estradas.Fato que por si só, já é digno de citação.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guaíba” transportou combustível para PETROBRAS.

A barcaça-tanque “Guaíba” realizou mais uma viagem na qual transportou combustível para a PETROBRAS. Ao todo foram 3.500 toneladas de óleo combustível pesado, do tipo A1. Que foi produzido pela Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP e embarcados pelo terminal Niterói, localizado as margens do rio Gravataí, no município de Canoas. E que teve como destino o terminal operado pela PETROBRAS no porto de Rio Grande. Aonde a barcaça atracou a 00:05 da madrugada de segunda-feira (07/ABR) e iniciou sua descarga logo em seguida, mais precisamente às 03:50.

Foto: Carlos Oliveira

Para Pensar e Refletir – Barcaça-tanque “Guaratan” descarrega em Rio Grande e retorna para Porto Alegre.

O navio-tanque “Guaratan” de propriedade da Navegação Guarita e que presta serviço à PETROBRAS, retornou na tarde de segunda-feira (07/ABR) a Porto Alegre. Vindo de Rio Grande, para onde transportou um carregamento de óleo combustível pesado. O navio retornou de sua viagem e atracou no cais Navegantes por volta das 17 horas. Aqui ele ficará aguardando o momento de poder atracar no terminal Niterói, da PETROBRAS, que fica as margens do estreito, poluído e assoreado rio Gravataí.


Aproveitando o fato. Gostaria de tocar num outro assunto que é importante e que poucas pessoas dão atenção. A atracação da barcaça-tanque “Guaratan” junto ao cais do porto de Porto Alegre. Revela a necessidade das embarcações, quando não estão operando, de terem um local de apoio. Local este que tem sido reduzido e que pode deixar de existir num futuro muito próximo. Já que o Estado entregou todo o cais Mauá para a exploração pela iniciativa privada. E os demais espaços também estão sendo entregues ou direcionados para o mesmo fim. A perda do espaço das docas do cais Mauá foi o primeiro sinal. A proibição de atracação dos navios junto ao cais Mauá, foi o segundo fato marcante. E a entrega de outros espaços esta ocorrendo de forma acelerada, sem levar em conta as necessidades da navegação interior. Que precisa ter um local para abastecer seus navios. Realizar a troca de seus tripulantes. Ou simplesmente atracar para receber mantimentos. A perda destes espaços certamente terá reflexos. E ela reflete o que venho dizendo aqui de forma insistente de que falta, aos nossos governantes, uma política séria e eficiente para o setor portuário de nosso estado. E isto eu digo olhando não só para a realidade ampla, mas também para os detalhes.

Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Diana” chega com carga de Israel.

Chegou na manhã ensolarada de domingo (06/MAR) ao porto de Porto Alegre o navio mercante graneleiro “Diana”. Sua atracação foi concluída às 11:40. E em seus porões ele trouxe 6.000 toneladas de superfosfato simples; 2.000 toneladas de superfosfato triplo e 2.500 toneladas de cloreto de potássio. Todos estes produtos utilizados na fabricação de fertilizantes. Tão importantes para o nosso setor agrícola. Força motriz da nossa economia.



Os produtos que ora chegam, foram embarcados pelo porto israelense de Ashdod. E na sua viagem pela costa brasileira o “Diana” realizou uma escala no porto de Fortaleza, antes de vir para a nossa cidade.

Fotos: Carlos Oliveira

Barcaças “Itaúba” e “HERNAVE VII” carregam fertilizantes.

Atracaram no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil Fertilizantes de Rio Grande. Este fato ocorreu às 19:20 de domingo (06/ABR). E visou o carregamento de ambas as embarcações com fertilizante. Cujo destino será o TUP que a Yara possui cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre.

Segundo a previsão divulgada inicialmente. Na barcaça “Itaúba” deveria ser carregada 2.300 toneladas. E na “HERNAVE VII” o volume seria de 1.800 toneladas. Fato que comprova a importância e o valor das barcaças no transporte de nossos insumos. Já que mesmo sendo uma embarcação pequena. O seu volume continua a ser significativo quando comparado às demais opções de transporte que nós possuímos (caminhões e trens).

Foto: Carlos Oliveira

Bianchini embarca farinha para Rio Grande.

A empresa Bianchini, com unidade industrial na cidade de Canoas. Embarcou na barcaça graneleira “Piratini”, de propriedade da Frota de Petroleiros do Sul – PETROSUL, 3.504,71 toneladas de farinha. O produto teve com destino a unidade industrial da própria Bianchini, na cidade de Rio Grande. Onde a barcaça atracou às 16 horas da tarde de domingo (06/ABR). Sendo que a operação de descarga se iniciou às 18 horas do mesmo dia. Lá a farinha será armazenada para posterior reembarque em um navio de maior porte. Gerando assim riqueza e desenvolvimento em nosso estado.

Foto: Carlos Oliveira

“Germano Becker” transporta soja destinada para Cingapura.

A barcaça graneleira “Germano Becker” realizou mais um transporte de soja triturada cujo destino é Cingapura, a pequena cidade-estado do sudeste asiático.

Sua viagem iniciou-se no terminal de uso privado (TUP) da empresa Oleoplan, localizado no município de Canoas, as margens do rio Gravataí. Lá ela foi carregada com 4.500 toneladas de soja triturada. Na sequencia, a barcaça rumou para o porto de Rio Grande. Aonde veio a traçar às 05 horas de sábado (05/ABR) no Terminal Marítimo Luiz Fogliatto, localizado na área do Super Porto. E onde já se encontra atracado e carregando 60.000 toneladas de soja triturada, desde às 10:45 da manhã de quinta-feira (03/ABR), o navio mercante “Iron Anne”. Cujo destino declarado é a cidade-estado de Cingapura.

É desta forma que a nossa navegação interior se integra ao setor produtivo. Transportando a produção do campo. Que foi comprada e beneficiada pela indústria. E que tem com destino regiões fora de nosso estado. Para não dizer, do outro lado do mundo.

Foto: Carlos Oliveira

Bianchini embarca soja para Rio Grande.

A empresa Bianchini, com unidade industrial na cidade de Canoas, embarcou pelo seu terminal de uso privativo, localizado às margens do rio dos Sinos um carregamento de soja para o porto de Rio Grande. Ao todo foram 3.004,96 toneladas de soja triturada. Que foram embarcadas nos porões da barcaça graneleira “Prof. Lelis Espartel”.

A chegada do produto ao seu destino ocorreu às 02:10 da madrugada de quinta-feira (03/ABR). Quando a barcaça atracou no Terminal Marítimo Luiz Fogliatto, do Super Porto de Rio Grande. E o início da operação de descarga foi registrado pouco tempo depois, às 02:20. Mostrando a agilidade que toda operação deveria ter. Para otimizar ao máximo o bom aproveitamento do tempo e dos recursos existentes.

Foto: Carlos Oliveira

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Navio-tanque “Celanova” chega vindo do Rio de Janeiro.

O navio-tanque espanhol “Celanova” que presta serviço para a empresa Braskem, chegou por volta das 09 horas da manhã de sexta-feira (04/ABR) a Triunfo. Vindo do Rio de Janeiro, o navio atracou no píer n° 1, do Terminal Santa Clara, para que pudesse ser carregado. Sendo que seu próximo destino será o porto de Montevidéu, no Uruguai. Cuja partida deverá ocorrer até a segunda-feira (07/ABR).

Garantindo com isto a geração de receitas para o nosso estado, além é claro, de empregos em diversos setores. Fato sempre bem vindo. E que mostra o quanto a navegação contribui para o nosso pleno desenvolvimento econômico e social.

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Taurogas” regressa de viagem à Argentina.

O navio-tanque panamenho “Taurogas” retornou a região metropolitana de Porto Alegre, por volta das 09:20 da manhã de sexta-feira (04/ABR). Vindo da Argentina, ele atracou junto ao píer n° 2 do terminal Santa Clara de propriedade do Polo Petroquímico de Triunfo. Para ali ser carregado e poder partir novamente para a Argentina. Onde deverá atracar no porto de San Lorenzo, localizado no rio Paraná. E com isto garantir o pleno atendimento dos clientes do nosso polo petroquímico. Cuja produção contribui, enormemente, para a geração de emprego e renda em todo o nosso estado.

Foto: Carlos Oliveira

Para Pensar e Refletir – Navio mercante “Eva” parte vazio de Porto Alegre.

Partiu vazio, do cais Navegantes, do porto de Porto Alegre na manhã de sexta-feira (04/ABR) o navio mercante maltes “Eva”. Sua partida ocorreu às 07:30 e já pelas 08 horas o navio havia passado pela Usina do Gasômetro e navegava em direção a lagoa dos Patos. A partida do navio mercante “Eva” com os porões vazio foi mais uma para a lista dos navios graneleiros que aqui aportam e nada levam ao partir. Evidenciando o quanto o porto da capital dos gaúchos é deficiente. Pois não consegue aproveitar a passagem de navios mercantes pelo seu cais para embarcar a nossa produção agrícola.

Na contramão da triste realidade aqui vivida, o que nós vemos é a concentração do embarque de nossa safra pelo porto de Rio Grande. Criando uma demanda muito maior que este porto pode suportar. E a necessidade de se transportar por via terrestre a produção até este porto.  Fato que encarece o seu custo. Reduzindo consequentemente a lucratividade. E influenciando de forma negativa a nossa economia.

Esta realidade nos faz pensar até quando nós vamos continuar a esbanjar dinheiro. Investindo na manutenção de estradas. Caríssimas e que nunca ficam no estado satisfatório. Enquanto a hidrovia e os nossos portos interiores não recebem os investimentos mínimos que necessitam para tornarem-se viáveis comercialmente.

Pensem nisso, pois do jeito que esta não pode ficar.

Muito Obrigado.

Vanderlan Vasconselos

Fotos: Carlos Oliveira

SOBRE A GRANDEZA DA NAVEGAÇÃO – “Trevo Roxo” chega com carregamento de clinquer.

A barcaça graneleira “Trevo Roxo” retornou a região metropolitana de Porto Alegre na manhã de sexta-feira (04/ABR). Em seus porões ela estava transportando 2.900 toneladas de clinquer. Que é matéria prima para a fabricação de cimento. E que foi embarcado pelo terminal de uso privado da empresa CIMBAGÉ, em Pelotas. Em operação realizada entre os dias 02 e 03 de abril, respectivamente quarta e quinta-feira.

A fotografia aqui vinculada mostra o exato momento em que a barcaça-graneleira “Trevo Roxo” se cruzou com o navio mercante “Eva” que estava de partida, e navegava com os seus porões vazios pelo canal do Cristal, às 08:15. Esta fotografia nos permite refletir entre a escala de grandeza que a navegação apresenta.

De um lado nós vemos um navio mercante de longo curso. Capaz de atravessar o oceano e nos ligar com o outro lado do mundo. Do outro nós temos uma barcaça graneleira de pequenas dimensões. Mas que consegue transportar a nossa produção agrícola do interior para o porto de Rio Grande. E de lá trazer a matéria prima que o nosso setor industrial tanto necessita.

Se para alguns o navio mercante é imponente e se sobressai. Para outros as pequenas barcaças graneleiras realizam um verdadeiro trabalho de formiga. Transportando sem parar, carga e mais carga nos dois sentidos. Que no final de um ano, atinge um volume expressivo e muito maior do que o transportado pelos grandes navios.

Saber se valor da navegação é o nosso grande desafio. Não podemos valorizar apenas um seguimento. Pois este, por melhor que seja não atende todas as nossas demandas. Temos de saber utilizar e tirar proveito de todos os seguimentos da navegação. Pois somente assim nós seremos eficientes. Isto é uma atitude inteligente. E para que isto ocorra temos de dar ou criar condições propícias. Que começa por termos uma política séria e eficiente para os setores portuário e de navegação. Que permita o pleno desenvolvimento de ambos. Refletindo positivamente no nosso desenvolvimento econômico e social.

Pensem nisso e cobrem de nossos governantes mais atenção para este assunto tão importante.

Foto: Carlos Oliveira

A navegação e o nosso pão de cada dia – “Trevo Norte” é carregado com trigo argentino.

A barcaça graneleira “Trevo Norte” atracou no Porto Novo de Rio Grande às 03:15 da madrugada de quinta-feira (03/ABR). Seu objetivo era o de embarcar 3.000 toneladas de trigo argentino. Trazidas para o Brasil nos porões do navio mercante panamenho “Cleanthes”. E que se encontra atracado no Porto Novo desde às 17:10 de quinta-feira (27/MAR).

Com isto a barcaça “Trevo Norte” é mais uma das nossas embarcações, da navegação interior, que é carregada com o trigo trazido pelo navio “Cleanthes”. Contribuindo para o seu transporte até a região metropolitana de Porto Alegre a um custo menor. Já que o navio mercante não pode chegar até o nosso porto por conta do pouco calado existente. Se isto pudesse ocorrer. Certamente o custo do trigo por nós consumidos poderia ser ainda menor. Beneficiando a todos os seus consumidores. Sejam eles os moinhos como também as empresas que o processam e os consumidores finais.

Pensem nisso. Pois a navegação faz parte do nosso dia-a-dia. Embora nós não nos demos conta disso. Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Poavosa Wisdom VII” parte vazio de Porto Alegre.

Era meio dia de quinta-feira (03/ABR) quando o rebocador da Navegação Amandio Rocha – NAR transportou o prático do cais Mauá para as proximidades do navio mercante panamenho “Poavosa Wisdom VII”. Lá ele subiu a íngreme escada que dá acesso ao convés do navio e foi então encaminhado ao passadiço. Onde junto com o comandante do navio deu as primeiras instruções para a partida do navio do cais do porto.

Iniciava-se assim mais uma viagem do navio mercante. Que partiu de Porto Alegre com seus porões totalmente vazios. Não por que esta era a vontade do proprietário do navio, a empresa Wisdom Marine Lines, com sede na cidade de Taipe, em Taiwan. Mas sim por causa da nossa ineficiência em capacitar o porto para realizar operações de embarque. E de termos um calado máximo tão baixo. Para atrair o interesse comercial das empresas de navegação.

É por este motivo que o porto de Porto Alegre entrou em processo de decadência. Perdendo não só carga. Mas o poder de dar vida a capital de nosso Estado. A falta de investimentos. A falta de visão política. A falta de visão empresarial. Trouxeram a falta de empregos. A falta de clientes. E acabaram por reduzir a nossa economia um estágio lastimável. Onde o porto não é mais sequer lembrado com um modal de transporte. E só é cobiçado como um ponto turístico. Onde o cidadão e o visitante poderão apreciar o magnífico empreendimento de nossos antigos políticos. Homens de visão. Que o construíram tendo em vista os benefícios do comércio e da riqueza que ele carrega consigo. E que hoje nada mais é do que um espaço ocioso. Onde não se comercializa mais. Apenas se recebe alguns poucos produtos vindo do exterior. Afim de atender o setor agrícola de nosso estado.

Pensem nisso. Pois é nos dias de hoje que nós traçamos o nosso futuro. E o porto de Porto Alegre ainda pode contribuir efetivamente pela a logística de nosso estado. Basta que nós queiramos realmente isto.

Muito obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Fotos: Carlos Oliveira

“Trevo Vermelho” transporta trigo para região metropolitana.

A barcaça graneleira “Trevo Vermelho” de propriedade da Navegação Aliança chegou ao final da manhã de quarta-feira (02/ABR) a Porto Alegre. Em seus porões ela estava transportando cerca de 4.250 toneladas de trigo importado. E que vem abastecer o mercado interno brasileiro. Este produto, que é um dos principais de nossa alimentação. Ao ser transportada por via fluvial paga um frete mais barato. Fato que ajuda a manter o seu preço mais em conta para toda a cadeia de consumo do mesmo. Que inclui desde a indústria até o consumidor final. Que o adquire em pacotes de 1 ou 5 kg para uso doméstico.

Incentivar o transporte de gêneros de primeira necessidade pela nossa hidrovia é fundamental para que possamos ter um custo de vida mais barato. Principalmente porque muitos destes produtos possuem como fator principal de seu custo o transporte. Que quando é realizado por meio rodoviário, embora possa ser mais rápido, esta sujeita a uma série de obstáculos que o encarecem. Como é o caso do mal estado de conservação das estradas; do desgaste excessivo dos veículos; do custo elevado dos pedágios; das restrições ao tempo de trabalho dos motoristas e principalmente do roubo de carga. Apenas para citar alguns itens.

Todos estes fatos não existem na navegação. Fazendo com que ela possa prestar um serviço muito melhor, com um custo menor. Pensem nisso. Pois temos de reativar a mentalidade marítima no meio político e empresarial

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Eva” traz fertilizante oriundo de Israel.

O navio mercante “Eva” de bandeira maltesa chegou ao Porto Alegre por volta das 10:15 da manhã de terça-feira (01/ABR). Chovia quando ele fez a curva junto a usina do Gasômetro e alinhou com o cais Mauá. Onde os rebocadores já o aguardavam para receber seus cabos e auxiliá-lo na tarefa de atracação. Que foi concluída ás 11:10 daquela manhã.



Com 190,80 metros de comprimento e 30 metros de largura. O “Eva” veio do porto catarinense de São Francisco do Sul. De onde partiu ás 22:16 da noite de sábado (29/MAR). Em seus porões ele estava carregando fertilizante embarcado originalmente pelo porto israelense de Ashdod. Ao todo ele trouxe 6.500 toneladas de superfosfato simples; 1.999 toneladas de superfosfato triplo; e 2.000 toneladas de cloreto de potássio. Todos produtos destinados à industria de fertilizantes. Cuja importância é indiscutível para a economia de nosso estado. Que possui no campo sua força motriz. Articulando toda a cadeia produtiva restante.

Fotos: Carlos Oliveira

Para Pensar e Refletir – “Frederico Madörin” busca glúten de trigo argentino em Rio Grande.

A barcaça graneleira “Frederico Madörin” partiu no meio da tarde de domingo (30/MAR) de Porto Alegre para o Porto Novo de rio Grande. Lá ela chegou e atracou às 15:40 da tarde de terça-feira (01/ABR). Com o intuito de ser carregada com 4.700 toneladas de glúten de trigo provenientes da Argentina. E que se encontram nos porões do navio mercante panamenho “Cleanthes”.

Desta viagem convido o leitor a refletir sobre dois assuntos:

Inicialmente ao papel da nossa navegação interior. Que em suas incansáveis viagens faz um trabalho de Hércules. Transportando milhares e milhares de toneladas a cada viagem. Num verdadeiro trabalho de formiguinha. Cujo valor é inquestionável para a nossa economia.

O segundo ponto diz respeito ao produto trazido pela barcaça graneleira “Frederico Madörin”: o glúten. Como matéria prima ele é utilizado na fabricação de inúmeros alimentos. E ele mostra o quando indústria pode se beneficiar e agregar valor ao produto que ela produz ou exporta. Neste caso quero chamar a atenção para a expressão chave: AGREGAR VALOR. O que nós estamos vendo é que os nossos vizinhos argentinos embora vendam a matéria prima básica trigo. Também vendem a farinha e o glúten. Agregando valor as suas exportações. Pois ao beneficiar o produto, geram empregos no seu país e produzem subprodutos com preço maior do que o da matéria prima inicial.

Já de nossa parte, estamos embarcando milhões de toneladas de soja, arroz e milho a cada ano, sem agregar valor ao nosso produto. Pois não o beneficiamos o suficiente para assim termos um preço maior e melhor para o produto. Saber o porquê isto ocorre é o primeiro passo que nós devemos fazer. Saber como reverter esta situação será o segundo passo. Este é o caminho natural de quem quer ser grande. O nosso produto é alimento. Ele não é supérfluo. Há uma demanda mundial por alimentos, que garante a nós produtores, a existência de compradores no mundo todo. Porque não aproveitarmos esta situação a nosso favor? Para garantirmos o nosso desenvolvimento econômico e social!

É para isto que nós devemos trabalhar. Para que o nosso futuro possa ser muito melhor do que o nosso presente. Com geração de empregos. Sustentado pela venda não só de matéria prima, mas sim por uma produção com valor agregado. Pensem nisso e reflitam sobre o assunto, pois ele é do nosso interesse.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guapuruvu” parte de Triunfo para Rio Grande.

A barcaça-tanque “Guapuruvu” de propriedade da Navegação Guarita partiu no início da tarde de domingo (30/MAR), do terminal Santa Clara, do Polo Petroquímico de Triunfo, rumo a Rio Grande. Em seus tanques ela estava transportando 2.150 toneladas de mistura de benzeno; além de 2.010 toneladas de éteres alcoóis. Para ser descarregada no terminal petroleiro operado pela empresa Braskem. De onde os produtos serão novamente embarcados em navios maiores, conforme o destino de cada um deles. É desta forma que a navegação interior cumpre sua missão de auxiliar no transporte de nossa produção. Incentivá-la é fortalecer uma atividade que só traz benefícios a economia do nosso estado. Pois reduz nosso custo de produção aumentando a nossa competitividade. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Para pensar e refletir – Barcaças graneleiras “Itaúba” e “BRANAVE V” transportam trigo argentino.

As barcaças graneleiras “Itaúba” e BRANAVE V” ambas de propriedade da Navegação Guarita, e navegando em comboio, chegaram no meio da tarde de domingo (30/MAR) a Porto Alegre. Vindas do Porto Novo de Rio Grande, onde foram buscar um carregamento de trigo argentino, transportado pelo navio mercante “Cleanthes”. Sendo que ao todo na barcaça “Itaúba” foram embarcadas 2.500 toneladas do produto. Enquanto na “BRANAVE V” o volume foi de 1.800 toneladas.

O trigo, como é do conhecimento geral é um produto básico da nossa alimentação. E, embora produzido aqui, o consumo é muito maior do que a demanda. Gerando assim a necessidade de importarmos o produto para atender a nossa demanda. O interessante para o leitor do blog é saber que parte deste trigo importado, esta sendo transportado pela nossa hidrovia. Garantindo, desta forma, uma redução no custo do produto. Para quem se utiliza deste meio de transporte. É por isto que o produto pode ter variação de preço entre uma marca e outra. Pois aqueles que utilizam a via terrestre como meio de transporte vão ter, necessariamente, um custo mais elevado. Já que se beneficia da hidrovia como meio de transporte, pode oferecer um produto a custo menor para o seu consumidor. Sejam eles as panificadoras ou o consumidor final, que compra o produto embalado para uso doméstico. Ter esta noção, da importância da navegação para nós. É o primeiro grande passo para que possamos dar a atenção que a hidrovia e os portos interiores merecem. Pois sem isto. Dificilmente teremos da parte do nosso governo uma política série e eficiente para o setor. Pensem nisso e cobrem mais investimentos. Pois o resultado vai ser positivo para toda a nossa sociedade.

Foto: Carlos Oliveira

sábado, 26 de abril de 2014

DESCA(n)SO NAS ESTRELAS! (in)SEGURANÇA EM ESTEIO!

LATROCÍNIO: QUINTO COLOCADO NO RS
ROUBO: SEXTO COLOCADO NO RS

DEMAIS:
Município: ESTEIO
Homicídio Doloso: 3
Homicídio Doloso de Trânsito: 0
Furtos: 443
Furto de Veículo: 34
Roubos: 174
Latrocínio: 1
Roubo de Veículo: 24
Extorsão: 1
Extorsão Mediante Sequestro: 0
Estelionato: 20
Delitos Relacionados à Corrupção: 0
Delitos Relacionados à Armas e Munições: 9
Entorpecentes - Posse: 39

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/policia/noticia/2014/04/veja-quais-sao-as-cidades-gauchas-consideradas-mais-violentas-neste-ano-4484233.html

terça-feira, 22 de abril de 2014

BRASIL FINANCIA FORA A CONCORRÊNCIA DE NOSSOS PORTOS.

Apoio do BNDES a novo porto no Uruguai é criticado por possível prejuízo ao movimento de Rio Grande
Banco brasileiro estaria analisando financiamento para a construção de terminal em Rocha
 Construção de concorrente próximo pode reduzir movimentação em Rio Grande
Foto: Alan Bastos / Divulgação
A construção de um superporto no Uruguai pode levar para as bandas orientais parte da produção escoada hoje no sul e sudeste do Brasil e acarretar prejuízos para o porto de Rio Grande. O terminal em Rocha, cidade a 84 quilômetros da fronteira com o Estado, pode ser financiado com dinheiro dos brasileiros.

Crescem os rumores do apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à instalação de um porto na localidade. A participação em obras de infraestrutura no Exterior foi negada pelo presidente da instituição, Luciano Coutinho, no final de março, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, mas fontes ligadas à negociação projetam que o apoio poderia chegar a US$ 1 bilhão, conforme publicou O Globo.

Em entrevista ao jornal uruguaio República, em janeiro, o presidente uruguaio, José Mujica, afirmou que o Brasil financiaria 80% do porto, que deve começar a ser construído em 2015. O percentual equivale ao suposto aporte bilionário do banco. "O Brasil nos deu e nos dará uma grande mão com esse trabalho. O Uruguai não tem a capacidade para financiar isso por si só e depende, por enquanto, de ajuda externa", disse Mujica à época.

A ideia não foi bem recebida pelo setor de logística. Wilen Mantelli, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), teme que os portos do Sul e Sudeste percam relevância e questiona os critérios de auxílio.

— Rio Grande tem condições de se tornar esse superporto. Em vez de investir no Uruguai, o governo deveria direcionar os recursos para melhorar a infraestrutura dentro do Brasil — afirma Mantelli, que diz ter recebido negativa do Planalto para a operação.

Para Ricardo Portella, conselheiro da área de infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), o fato de o governo apostar em empresas brasileiras que executam obras em outros países não é um problema:

— Do ponto de vista financeiro, é compreensível. O que não faz sentido é o governo ajudar, mesmo que indiretamente, a criação de um porto concorrente tão próximo de nós.

Secretário estadual de Infraestrutura e Logística, João Victor Domingues avalia que o Rio Grande do Sul não será prejudicado economicamente com a construção do porto uruguaio e que o apoio do BNDES se justifica porque ajuda o Brasil "a consolidar a posição de liderança na América Latina".

Apoio a Cuba

Caso seja confirmado o aporte do BNDES para a construção de um porto no Uruguai, essa não seria uma iniciativa inédita do Palácio do Planalto no financiamento a projetos de infraestrutura no Exterior. Inaugurado no final de janeiro com a presença da presidente Dilma Rousseff, o porto de Mariel, em Cuba, um projeto acalentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi reformado com financiamento brasileiro.

Considerado tão sofisticado quanto os maiores terminais do Caribe, como Jamaica e Bahamas, o porto cubano custou US$ 957 milhões, sendo US$ 682 milhões financiados pelo BNDES com a condição de que o dinheiro emprestado só poderia ser gasto na compra de bens e serviços brasileiros.


Em meio às críticas da oposição de que o investimento não respeitava critérios técnicos e refletia apenas uma aliança ideológica entre os petistas e o governo Castro, o Planalto defendeu a importância estratégica de um terminal de grande porte próximo ao canal do Panamá para escoar a produção brasileira para a Ásia.

FONTE:
ZERO HORA - ECONOMIA (21/04/2014)

Cadu Caldas