domingo, 31 de março de 2013

Barcaça-tanque “Guaíba” leva nafta para Rio Grande.


A barcaça-tanque “Guaíba” atracou às 15:15 da tarde de domingo (31) no terminal petroleiro da Petrobras, no porto de Rio Grande. Em seus tanques ela transportava 3.200 toneladas de naftas para petroquímica. Que foram produzidas pela Refinaria Alberto Pasqualini e embarcadas no terminal Niterói, localizado às margens do ria Gravataí. Para quem acompanha os textos aqui divulgados, fica possível observar a intensidade com o qual se escoa a produção de derivados de petróleo pela nossa hidrovia. E isto tudo ocorre com a máxima segurança. Ter noção desta realidade é o primeiro passo para que a navegação seja vista com novos olhos. E que se perceba a sua importância para a nossa sociedade. Pois somente assim é que o nosso Estado irá progredir. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Zeugman” atraca no terminal petroleiro de Rio Grande.



O navio-tanque “Zeugman” atracou no terminal petroleiro do Super Porto de Rio Grande no início da tarde deste domingo de Páscoa (31). Em seus tanques ele transportava 2.000 toneladas de Benzeno Summit; 1.000 toneladas de naftas para petroquímica e 1.000 toneladas de óleo diesel tipo S 500. Sendo que a operação de descarga iniciou-se às 13:55. Sua viagem para Rio Grande teve início na manhã de sábado (30) quando o “Zeugman” partiu do terminal Santa Clara, pertencente ao Polo Petroquímico de Triunfo. E é importante observarmos o quanto ela é importante. Considerando-se o fato do volume transportado ser muito significativo. Principalmente se considerarmos a quantidade de caminhões que o mesmo retirou das nossas estradas. Algo superior a 133 veículos de carga pesada com 30 toneladas cada. Considerando este simples fato, é possível ver o quanto a navegação contribui para a melhoria de nossas estradas. Principalmente nesta época do ano, em que muitas pessoas viajam no feriado de Páscoa.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Norte” leva cavados de madeira para Rio Grande.


A barcaça graneleira “Trevo Norte” de propriedade da Navegação Aliança, levou para o porto de Rio Grande um carregamento de cavacos de madeira. Ao todo foram transportados 1.352,22 toneladas deste produto. De propriedade da empresa MITA, e embarcado em seu terminal de uso privado localizado as margens do rio Taquari. Em Rio Grande, os cavacos de madeira foram descarregados no Terminal Marítimo Luiz Fogliatto. Onde a “Trevo Norte” atracou às 13:00 de quarta-feira (27). Sua desatracação deste terminal ocorreu no sábado (30) às 16:30. Sendo que a barcaça rumou para o terminal da empresa Yara Brasil fertilizantes, a fim de receber um carregamento de 3.000 toneladas de fertilizantes. Cujo destino final será o porto de Porto Alegre.

Foto: Carlos Oliveira

“Rio Grande do Sul” transporta farelo de soja.


A barcaça graneleira “Rio Grande do Sul”, de propriedade da empresa Frota de Petroleiros do Sul – PETROSUL, atracou às 06:50 de domingo (31) no terminal da empresa Bianchini de Rio Grande. Em seus porões ela transportava 1.900 toneladas de farelo de soja tipo Lowpro. E que foi processado pela unidade industrial da Bianchini, localizada no município de Canoas e embarcado no seu terminal as margens do rio dos Sinos.

Ao escrever este pequeno e singelo texto o faço por considerar muito importante divulgarmos e darmos destaque as atividades das nossas empresas de navegação. Pois elas cumprem um papel ímpar para o nosso desenvolvimento econômico. E, no entanto a população pouco sabe ou toma conhecimento disso. Certamente sem a atuação das empresas de navegação, nossa realidade econômica seria muito diferente. Para não dizer irreconhecível. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Caos nos portos O que isto tem a ver conosco.


Abaixo apresento uma matéria publicada pelo jornal “Folha de São Paulo” em sua edição de 30 de março. Nela fica evidente a carência de investimentos e o limite da capacidade de atuação dos portos brasileiros. Principalmente quando o assunto é o embarque da nossa produção agrícola. Já que, no tocante a cargas por contêineres, esta dificuldade é bem menor. Pois a mesma não sofre restrição climática na realização das operações. E também é mais rápida, já que possui uma tecnologia mais moderna. O interessante para quem lê a matéria aqui publicada é fazer a comparação entre a situação nacional e a estadual. E neste caso, temos de considerar que dos três portos comerciais que o RS possui Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, apenas um possui capacidade de embarque de grãos e cereais. Tanto Porto Alegre quanto Pelotas não possui esta capacidade. Logo perdem a chance de participarem comercialmente do mercado, não geram arrecadação, nem contribuem para o desenvolvimento do RS e do Brasil. Já na contramão da realidade, o que nos é oferecido é um discurso oficial, que apresenta os nossos portos como exemplos de dinamismo. Coisa que realmente os mesmos não possuem. Enfrentar a realidade é necessário, se queremos ter um futuro melhor. Com geração de empregos, riquezas e principalmente com bem-estar social. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

30/03/2013-03h50
Governo teme que caos em porto piore balança comercial

RENATA AGOSTINI
DE BRASÍLIA

O caos logístico enfrentado pelos produtores de grãos que tentam escoar o resultado da "supersafra" nos portos do país causa preocupação ao governo, que teme pelo agravamento da situação da balança comercial.

Desde janeiro, o deficit acumulado já chega a US$ 5,3 bilhões, ou seja, o país importou um valor US$ 5,3 bilhões maior que o de exportações.

Benefício à exportação de soja pode encarecer o frango para o consumidor

A dificuldade para embarcar os grãos da safra extraordinária, que ajudaria a atenuar o descompasso entre importações e exportações, tornou "impossível" estimar qual será o real resultado comercial do ano, relatam técnicos do governo.

Editoria de Arte/Folhapress

Segundo apurou a Folha, o Ministério do Desenvolvimento trabalhava no cálculo de uma meta para as exportações brasileiras neste ano e planejava finalizar o trabalho ainda neste mês. O plano, contudo, foi abandonado.

A justificativa é que, com o caos logístico, o cenário tornou-se "muito incerto".

Nos últimos dias, os produtores de soja e milho têm enfrentado uma amargo périplo para exportar os grãos, devido a filas quilométricas de caminhões e de navios nas áreas próximas aos portos.

Como resultado, há atraso de semanas nos embarques e aumento do custo das vendas. O nó logístico já provocou até mesmo o cancelamento de encomendas por uma grande empresa chinesa, especializada na compra e na venda de grãos.

Além dos atrasos na entrega dos produtos no porto, há também baixa produtividade no embarque nos navios.

TIRO NO ESCURO

A ausência de uma meta e de uma estimativa clara para as exportações por parte do Ministério do Desenvolvimento é criticada por quem atua no setor.

"Ela funciona como um norte. A tendência é que, com ela, haja motivação maior do governo para descomplicar a vida do exportador e buscar novos acordos comerciais", afirma a advogada especialista em comércio exterior Carol Monteiro de Carvalho.

Os técnicos do governo concordam que a meta é necessária, mas afirmam que hoje qualquer projeção seria "um tiro no escuro" diante do caos nos portos. A intenção é retomar o cálculo em maio.

No ano passado, o governo abandonou em setembro a meta estabelecida de exportar US$ 264 bilhões, o que representaria crescimento de 3% nas vendas sobre 2011.

A explicação na época também foi um cenário "confuso" em razão das incertezas da crise internacional.

No fim do ano, as exportações apresentaram queda em relação a 2011. E o saldo comercial recuou 35%.

“Taurogas” realiza rápida passagem por Triunfo.



O navio-tanque “Taurogas” realizou neste final de semana uma rápida passagem pelo Polo Petroquímico de Triunfo. No sábado (30) pela manhã, ele chegou vindo de Rio Grande. Dirigiu-se para o terminal Santo Clara, pertencente ao nosso polo petroquímico, onde foi carregado com 1.000 toneladas de butadieno não saturado. Já manhã ensolarada de domingo (31), o navio estava navegando novamente em direção a Rio Grande. A princípio esta carga deverá ser armazenada nos tanques da Braskem instalados junto ao terminal petroleiro. Pois não há nenhuma referência a seu embarque imediato nos navios previstos para operarem naquele terminal. No entanto, por ter sido embarcado apenas um baixo volume deste produto. E o navio não ter partido com sua capacidade máxima de carga, podemos afirmar que o volume transportado deverá completar a carga que será embarcada no próximo navio. Possibilitando desta forma uma operação de carregamento mais rápida do meso, já que todo o volume a ser embarcado já se encontrará armazenado junto ao terminal petroleiro.

Já as fotografias aqui vinculada registram os dois momento da passagem do “Taurogas” por Porto Alegre. A primeira quando de sua chegada e a segunda na partida rumo a Rio Grande.

Fotos: Carlos Oliveira

Navio mercante “Callio” chega a Porto Alegre.



O navio mercante “Callio” chegou na manhã de domingo (31) ao porto de Porto Alegre. Nesta viagem o navio esta transportando um carregamento de sal marinho; embarcado no porto de Areias Brancas – RN. E antes de chegar a Porto Alegre o “Callio” fez uma escala junto ao porto de Santos. Sua partida deste porto ocorreu na quarta-feira (27) às 23:04. E aqui em Porto Alegre o mesmo deverá descarregar suas últimas 9.000 toneladas de sal, seguindo depois para a Argentina.

Sobre o “Callio” o que existe de novo é o fato do mesmo ter trocado de porto de registro e consequentemente de nacionalidade. Este fato ocorreu na última sexta-feira (29), quando o navio deixou de ser registrado junto ao porto de Limassol – Chipre, para passar a ser registrado na cidade do Panamá. Ostentando desta forma a bandeira panamenha. Nas fotografias aqui vinculadas, também fica claro o aparente desgaste que o mesmo apresenta. Não só por estar transportando sal, que é um produto muito corrosivo; mas também pelos longos anos de existência do mesmo. Que foi construído no, cada vez mais distante, ano de 1982. Pelo estaleiro Osaka Shippbuilding, da cidade de Osaka, no Japão.

Fotos: Carlos Oliveira

quinta-feira, 28 de março de 2013

"Gas Puffer" parte de Triunfo rumo a Rio Grande.


O navio-tanque “Gas Puffer” partiu no início da tarde de quinta-feira (28) do terminal de uso privado (TUP) do Polo Petroquímico de Triunfo, rumo ao porto de Rio Grande. Em seus tanques o “Gas Puffer” transportava 3.000 toneladas de butadieno não saturado. Este volume deverá, em breve, ser transferido para o navio-tanque “Queen Zenóbia”, de bandeira liberiana. E que esta vindo do porto de Aratu, localizado no estado da Bahia, e que tem como próximo destino o porto chinês de Jiangyin. Segundo consta, o “Queen Zenóbia” deverá embarcar 4.000 toneladas de butadieno não saturado em seus tanques. E seu transporte para a China demonstra o grande valor, e a grande importância, de termos uma indústria petroquímica inserida na nossa economia. Agregado cada vez mais novos clientes, mesmo que estes estejam localizados no outro lado do mundo. E neste contexto a navegação é o grande meio de transporte. Capaz de viabilizar o negócio e garantir o nosso sucesso econômico e social.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guaratan” segue para Rio Grande.


Partiu na manhã desta quinta-feira (28) do terminal de uso privado (TUP) Niterói, de propriedade da Petrobras e instalado no rio Gravataí, município de Canoas, a barcaça-tanque “Guaratan”, de propriedade da Navegação Guarita. Seu destino é o terminal petroleiro da Petrobras, do Super Porto de Rio Grande. Onde ela vai descarregar 3.500 toneladas de naftas para petroquímica, que estão sendo transportadas em seus tanques. Este volume, para ser transportado por via terrestre, equivale à capacidade de no mínimo 116 caminhões com 30 toneladas cada. Fato que demonstra a importância da navegação interior, pois consegue retirar um volume expressivo de veículos pesados e da carga perigosa de nossas estradas. Reduzindo com isto os riscos de acidentes, a poluição do ar, além do custo final do produto. Valorizar a navegação é agir por um futuro melhor para o nosso Estado. Com mais saúde, segurança, emprego e prosperidade. Pense nisso!

Foto: Carlos Oliveira

“Gaschem Caribic” parte com carregamento de butadieno.


Partiu na manhã de quarta-feira (27), após uma rápida operação de carregamento, o navio-tanque “Gaschem Caribic”. O navio que pertence a empresa alemã Gaschem Service, mas esta registrado no porto de Monrovia, ostentando com isto a bandeira liberiana, seguiu rumo ao porto de Rio Grande. Lá sua atracação esta prevista para ocorrer no terminal petroleiro da empresa Braskem. Quando terá seus tanques completados com mais 1.890 toneladas de butadieno. Que devem ser exportados para o porto mexicano de Altamira. Conclui-se desta forma com sucesso, mais uma operação de exportação. Cujo principal resultado é a certeza de que estamos trilhando o caminho certo. No qual a indústria petroquímica importa matéria-prima, a transforma, e ao revendê-la gera trabalho, riqueza e desenvolvimento para o nosso estado e país. Obtendo um ganho substância para nossa economia, que só é possível pela existência marcante da navegação como meio de transporte. Seja no momento de trazer, para sua unidade industrial, a matéria-prima básica; ou no de enviar sua produção para seu cliente final. Sem a navegação, este processo seria literalmente impossível de ocorrer. O que demonstra sua importância para todos nós. Pense nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

“Taurogas” parte com carga de Butadieno.


O navio-tanque panamenho “Taurogas” partiu na manhã de quarta-feira (27) do terminal Santa Clara, do Polo Petroquímico de Triunfo, com um carregamento de butadieno. Ao todo são 1.900 toneladas deste produto que é a base para a indústria da borracha sintética. E cuja produção esta em alta devido a recente ampliação da unidade de industrial de Triunfo. Esta viagem do “Taurogas” serve para que o mesmo possa transportar o volume que será transferido diretamente para o navio-tanque “Gaschem Caribic”. E que não pode partir de Triunfo completamente carregado, devido as limitação de nosso calado em 5,18 metros de profundidade. Este fato indica a necessidade de pensarmos numa solução para o problema. Que passa necessariamente pelo aprofundamento de nossos canais de navegação. E que como resultante nos dará a vantagem de transportarmos um volume maior de carga em cada navio que aqui aporta. Tornando nossos portos e terminais interiores mais atrativos e competitivos. Reduzindo custos daquilo que exportamos e importamos e, principalmente, atraindo novas cargas e novos clientes para o comércio marítimo e fluvial. Pensem nisso e cobrem de nossos políticos atenção para este setor. Tão importante para nosso pleno desenvolvimento econômico, e ao mesmo tempo tão desprovido de recursos, projetos e de políticas públicas.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guaíba” transporta nafta para petroquímica.


A barcaça-tanque “Guaíba” de propriedade da Navegação Guarita, atracou às 20:35 desta quarta-feira (27), no terminal petroleiro de Rio Grande, com mais um carregamento de nafta para petroquímica. Desta vez ela transportou cerca de 3.200 toneladas deste produto. Que deverá ser armazenado neste terminal para posterior embarque em outro navio-tanque. Segundo consta, sua viagem teve início no terminal da Petrobras, localizado às margens do rio Gravataí, e instalado no município de Canoas. E como pode ser observado, neste último mês, ocorreu um aumento significativo no transporte deste tipo de produto. Revelando uma maior demanda por esta matéria-prima, fato que é sempre positivo. Já que sinaliza um aumento na nossa atividade industrial. Para nós, o lado bom desta realidade, concentra-se no fortalecimento de nossa indústria. Cujos índices de atividade econômica não foram tão fortes quanto se esperava. E que se comparado ao setor agrícola e de serviços havia perdido espaço e importância.

Foto: Carlos Oliveira

Para refletir sobre a importância da sinalização náutica.


A fotografia aqui vinculada foi feita na manhã de sábado (23) e serve para que possamos fazer uma pequena reflexão sobre a importância da sinalização náutica. Nela esta registrada a chegada do navio-tanque “Zeugman” envolto sob a forte ação da neblina. O navio quase não aparece na fotografia, e isto nos revela a dificuldade que é navegar sob o efeito de condições tão adversas quanto a aqui apresentada.

Outro fator agravante da situação, diz respeito ao fato da navegação ocorrer em uma área repleta de canais artificiais. Com curvas acentuadas e de largura relativamente estreita, como são os canais que ligam o porto de Porto Alegre ao de Rio Grande. Sendo que se o navio sair do rumo certo pode encalhar com muita facilidade.

Para muitas pessoas a sinalização náutica com boias é algo ultrapassado. Já que muitas embarcações possuem equipamento de GPS e outras tecnologias embarcadas de última geração. Que fornecem a posição exata da embarcação e permitem sua navegação segura. É sobre este ponto que discordo, e gostaria de trabalhar o assunto. Pois mesmo considerando o avanço tecnológico como um fator facilitador. Para a autoridade marítima brasileira (Marinha do Brasil) a sinalização por meio de boias é obrigatória. A tecnologia não a tornou algo ultrapassado e, por tanto, desnecessário. E isto tem um motivo de ser. Pois todos nós sabemos que acidentes, falhas e erros acontecem. E mesmo a tecnologia, por mais avançada que seja, possui alguns limites. Ao se navegar sob condições adversas, se perde muito a visão do que esta ao nosso redor. Não me refiro única e exclusivamente à visão humana, mas também a dos equipamentos, como o radar e o GPS. No caso do GPS devemos considerar a margem de erro que também existe. Sem falar que os equipamento de radar e GPS, podem sofrer pane. Neste caso como é que se navegaria, sem a existência das bóias? É por este motivo que se exige e se valoriza tanto, ainda hoje, a sinalização náutica tradicional. Feita por meio de boias e de faróis.

Um fator que demonstra, que a tecnologia avançada não se basta por si só, diz respeito à aviação. Na aviação comercial, a tecnologia é sem dúvida uma das características básicas mais marcantes. No entanto, um forte nevoeiro é capaz de fechar um aeroporto para pousos e decolagens. E nós gaúchos conhecemos isto muito bem. Já que o Aeroporto Internacional Salgado Filho sofre este tipo de interferência com grande frequência conforme a época do ano.

Outro exemplo de como a tecnologia pode possuir falhas, ocorreu recentemente com um navio de guerra norte-americano. E nós sabemos o quanto os norte-americanos são cuidadosos com a segurança de seus navios militares. Neste caso, o “USS Guardian”, estava utilizando como referência para sua navegação, uma carta náutica digital. Ocorre que a mesma possuía um erro de localização de um recife de corias, fato que não ocorria na carta impressa. E assim ele acabou encalhando no recife, ocasionando danos à embarcação e ao meio ambiente.

Como podemos ver, por mais antiquado que possa parecer, a sinalização náutica por meio de boias vai continuar a ocorrer. Talvez ela agregue um conteúdo tecnológico maior no futuro. Mas certamente não irá desaparecer. Assim sendo temos de nos empenhar o máximo para que ele esteja sempre impecável. Pois do contrário vamos expor os navios que por aqui navegam ao risco. Comprometendo a segurança de seus tripulantes, do patrimônio de terceiros e nossa economia. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

“Zeugman” traz matéria prima para polo petroquímico


O navio-tanque “Zeugman” chegou na manhã fria e úmida de terça-feira (26) a Porto Alegre. Vindo de Rio Grande, o navio que presta serviços a Braskem chegou carregado com matéria-prima. Não foi possível confirmar qual o tipo de produto transportado, seu volume transportado, nem sua procedência, mas pela visão do nível de carregamento, tudo indica que ele veio com seus tanques quase que completos. Normalmente o polo petroquímico importa petróleo e álcool. Sendo que o primeiro é matéria-prima básica para a produção de vários subprodutos petroquímicos e o segundo para a produção do plástico verde. No entanto o importante é vermos que a navegação esta cumprindo com seu papel socioeconômico. De transportar de forma eficiente os produtos que necessitamos e garantir o desenvolvimento e a competitividade de nossa economia.

Foto: Carlos Oliveira

“Gaschem Caribic” vem operar junto ao Polo Petroquímico de Triunfo.


Retornou ao Estado na manhã desta terça-feira (26) o navio-tanque “Gaschem Caribic” pertencente a empresa alemã Gaschem Services GMBM & C0. KG. O navio que já esteve no ano passado em Porto Alegre retorna novamente para ser carregado com parte da produção do Polo Petroquímico de Triunfo. E que deverá ser exportada quando de sua partida. Desta forma a navegação demonstra para que serve. Facilitando a comunicação entre empresas e seus consumidores. Reduzindo distância e garantindo a geração de riquezas e empregos via o comércio exterior.

Foto: Carlos Oliveira

quarta-feira, 27 de março de 2013

Navio-tanque “Taurogas” chega a região de Porto Alegre.


O navio-tanque “Taurogas” que presta serviços à empresa Braskem, no escoamento da produção do Polo Petroquímico de Triunfo, retornou a região de Porto Alegre na manhã de domingo (24). Em sua chegada o navio foi recebido por um dos rebocadores que prestam serviço no porto de Porto Alegre. E que levou a bordo as equipes de inspeção federal obrigatórias. Este procedimento faz parte dos trâmites burocráticos e ocorre necessariamente antes do navio seguir sua viagem até o terminal Santa Clara, do polo petroquímico. Na foto aqui vinculada, é possível de se ver a aproximação do rebocador. Bem como hasteada no mastro principal do navio a bandeira amarela, indicando a necessidade de vistoria.

Foto: Carlos oliveira

Navio mercante “Santa Isabella” parte vazio de Porto Alegre.


O navio mercante “Santa Isabella” partiu vazio no início da tarde desta segunda-feira (25) do porto de Porto Alegre. Diante do fato é pertinente questionarmos o motivo pelo qual, um porto tido como tão importante para a economia do Estado, não consegue sequer embarcar parte de nossa produção agrícola nos navios mercantes que aqui aportam. Na verdade estamos diante da realidade nua e crua. Na qual vemos o quanto a nossa infraestrutura é falha e deficitária. Pois mantemos um porto operando quase que exclusivamente para receber carga. Sem que o mesmo tenha condições próprias e realizar as operações de carregamento dos navios. Não é preciso dizer que isto acarreta uma elevação no custo da própria manutenção do porto. Custo este pago pela sociedade gaúcha. E que por não ter perspectivas de ser revertido, torna a situação ainda mais dramática. Tratar deste assunto é enfrentar o problema de frente. E ser realista é o mínimo que devemos esperar se realmente queremos mudar a situação. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

segunda-feira, 25 de março de 2013

Barcaça-tanque “Guaratan” transporta nafta para petroquímica.


A barcaça-tanque “Guaratan” partiu na manhã deste domingo (24) do Polo Petroquímico de Triunfo.  Em seus tanques ela estava transportando 3.500 toneladas de nafta para petroquímica. Sendo que seu destino é o terminal petroleiro da Petrobras, na área do Super Porto de Rio Grande. Lá sua carga deverá ser descarregada e armazenada para posterior embarque em outro navio.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça "Piratini" segue para Rio Grande.


A barcaça graneleira “Piratini”, de propriedade da empresa Frota de Petroleiros do Sul – Petrosul seguiu no final da tarde de sexta-feira (22) rumo ao porto de Rio Grande. Na  fotos aqui vinculada é possível vê-lo navegando ao fundo, enquanto ocorria a colocação de parte do primeiro módulo da nova cobertura do estádio Beira Rio.  A embarcação que entrou há pouco tempo em serviço, e que possui 99,78 metros de comprimento e 16,40 metros de largura, transportava em seus porões 3.735 toneladas de bagaços e outros resíduos sólidos produzidos pela empresa Bianchini, no município de Canoas.

A atracação da “Piratini” se efetivou na madrugada deste domingo (24) exatamente a meia noite e dez. A descarga iniciou-se às 00:45 no terminal da empresa Bianchini localizado na área do Super Porto de Rio Grande. E seu serviço é muito bem vindo, pois ela eleva nossa capacidade de transportar produtos e mercadorias pela hidrovia. Contribuindo desta forma para o incremento da nossa capacidade logística.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça tanque “Ipirol” escoa produção da Oleoplan.

A barcaça-tanque “Ipirol” de propriedade da Navegação Amandio Rocha – NAR partiu na manhã de sábado (23) do terminal de uso privado (TUP) da empresa Oleoplan instalado as margens do rio Gravataí rumo a Rio Grande. Em seus tanques ela transportava 800 toneladas de óleo de soja.

Sua atracação ocorreu no terminal de uso privativo (TUP) da empresa Bianchini, na área do Super Porto de Rio Grande às 9 horas de domingo (24). Sendo que o início da operação de descarga ocorreu logo após, às 10:45.

Foto: Carlos Oliveira

sexta-feira, 22 de março de 2013

Navio mercante "Santa Isabella" chega a Porto Alegre.



Chegou no meio da manhã desta sexta-feira (22) ao porto de Porto Alegre o navio mercante “Santa Isabella”. Medindo 189,90 metros de comprimento e possuindo 32,26 metros de largura, o “Santa Isabela” é um navio novo e ostenta a bandeira panamenha. Foi construído pelo estaleiro Kawasaki Heavy Industries, da cidade de Kobe, no Japão, no ano de 2006.

Sua atual viagem teve início no porto de Hamburgo – Alemanha, de onde o navio partiu 21 de fevereiro. Sendo que a Alemanhã se caracteriza por ser o principal país fornecedor deste produto para o Brasil. Com volume registrado na casa de 60% do total de importações. No Brasil a viagem incluiu uma escala no porto de Santos, onde o mesmo atracou na sexta-feira 15 de março. Agora o navio chega a capital do Estado com um carregamento previsto de 9.000 toneladas de sulfato de potássio. A responsabilidade pela vinda do navio ao país coube à empresa Fertimport. Que com isto visa atender seus diversos clientes com este produto, que é utilizado principalmente na indústria de fertilizantes, mas que não descarta sua utilização na indústria do vidro e do alumínio.

Fotos: Carlos Oliveira

“Porto de Viamão” embarca fertilizante com destino a região metropolitana.


A barcaça graneleira “Porto de Viamão” em conjunto com a “Branave VI”, ambas de propriedade da Navegação Guarita, se encontram atracadas no terminal Marítimo Luiz Fogliatto, no Super Porto de Rio Grande. Esta operação ocorreu às 20 horas de terça-feira (19) quando ambas atracaram no local.

A viagem que havia iniciado no terminal da empresa Bianchini, localizado no município de Canoas, às margens do rio dos Sinos. Foi responsável pelo envio para o terminal da própria Bianchini em Rio Grande de 2.000 toneladas de peptonas e seus derivados. Sendo que nesta ocasião a barcaça atracou por volta das 16:30 da tarde de domingo (17). Com o fim da descarga, ambas as embarcações desatracaram e rumaram para o novo local de embarque. Sendo que agora esta prevista para o “Porto de Viamão” receber 1.700 toneladas de fertilizante, e na “Branave VI” cerca de 1.000 toneladas de fertilizantes e outras 2.000 toneladas de soja para semeadura.

Como podemos ver a contribuição que a navegação interior faz para o nosso desenvolvimento é muito grande e importante. E é sempre muito agradável poder constatar a sua força no nosso dia-a-dia. Sinalizando que este é o caminho que devemos seguir.

Foto: Carlos Oliveira

“Taurogas” aproveita viagem para transportas defensas para Rio Grande.


A título de registro, o fato aqui narrado ocorreu no início da tarde de domingo (03). Neste dia, o navio-tanque “Taurogas”, de bandeira panamenha, aproveitou mais uma de suas viagens entre o Terminal Santa Clara, do Polo Petroquímico de Triunfo e o terminal petroleiro do Super Porto de Rio Grande, para levar mais do que produtos petroquímicos.  Preso a contrabordo de seu casco, seguiram três defensas utilizadas para garantir a proteção do cais e das embarcações quando estas estão atracadas. Comprovando mais uma vez, a versatilidade da navegação como meio de transporte eficiente.

Foto: Carlos Oliveira

Governo e portuários fecham acordo e categoria suspende greve do dia 25


Os trabalhadores do setor portuário desistiram da greve, que seria dia 25, após reunião com o líder do governo no Senado e relator da Medida Provisória 595/2012, a MP dos Portos, Eduardo Braga (PMDB-AM). “Houve avanço significativo nas negociações. Entramos em acordo porque o documento apresentado pelo senador Braga contempla grande parte do que pedimos”, disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas. O único ponto pendente é a definição de como serão feitos cadastro e registro de trabalhadores portuários. “Abrimos mão do Ogmo [Órgão Gestor de Mão de Obra] como órgão gestor, mas ficou acertado que os trabalhadores relacionados no órgão sejam os contratados. As demais [reivindicações] foram atendidas”, disse o presidente da Força Sindical, deputado Paulinho da Força (PDT-SP).

http://www.claudiohumberto.com.br/principal/

quinta-feira, 21 de março de 2013

Para refletir sobre a navegação 24 horas.



Um fato interessante chamou a atenção esta semana. Foi quando da partida do navio mercante “Vega Venus”, do porto de Porto Alegre. O navio que recebeu o prático por volta das 07:30 da manhã de segunda-feira (18), navegava rumo a lagoa dos Patos. Após ter concluído a passagem pelo Canal do Cristal, e entrado em uma área de canal natural. Cuja característica é possuir profundidade natural igual ou superior a 5,18 metros, e largura superior a de 80 metros dos canais artificiais. O navio literalmente desligou seus motores, parando de navegar. O motivo para que isto ocorresse era o fluxo de dois navios-tanques que vinham em sentido contrário, e navegavam dentro do Canal das Pedras Brancas. O primeiro navio-tanque era o “Zeugman”, de bandeira turca e logo atrás vinha a barcaça-tanque “Guaratan”, de bandeira brasileira. Ambas as embarcações são relativamente estreitas e seu cruzamento com o navio mercante não seria problema. No entanto com a atitude tomada pelo navio, de parar de navegar para poder fazê-lo, após a saída destas embarcações do estreito canal artificial, torna-se claro que há dúvidas sobre a capacidade dos canais em suportar o tráfego de grandes embarcações. Este fato vem de encontro ao que havia sido manifestado pela Marinha do Brasil no tocante ao tráfego de navios de longo-curso até o Porto de Porto Alegre. De que era necessário alargar os canais para que os mesmos pudessem se adequar a navegação destes navios e dos navios com carga perigosa. É neste ponto que quero convidar o leitor para a reflexão.

Se há um esforço por parte do Estado, de atingir o grau mínimo de eficiência exigido pela Marinha do Brasil, no tocante a sinalização náutica.  Qualificando a nossa hidrovia para a navegação diurna e noturna. Colocando e recolocando seus sinais náuticos (faroletes, boias cegas e boias luminosas). Mesmo que isto seja atingido, não haverá a garantia de que a navegação noturna irá ocorrer. Tendo em vista que, necessariamente, os canais terão de ser alargados. E como isto não esta sendo providenciado ou executado, mesmo que em planejamento. A navegação noturna dos grandes navios de longo-curso não ira ocorrer tão cedo. Seria correto afirmar, que o máximo que se conseguiria seria ter uma hidrovia melhor sinalizada, para a navegação diurna. E, em alguns casos para a navegação noturna das nossas barcaças graneleiras (que já o fazem) e para os pequenos barcos de esporte e recreio. Logo, quando o Estado anuncia que esta trabalhando para que a navegação noturna possa ocorrer, ele não esta sendo realista. Esta postura sonhadora não é benéfica para a nossa realidade. O que o povo e os empresários do Rio Grande do Sul precisão é de um governo comprometido com o nosso desenvolvimento. Que ao invés de sonhar, tome atitudes claras e objetivas para garantir o nosso futuro. É sobre isto que nós devemos refletir. Chega de termos apenas promessas que não se sustentam diante de fatos tão simples como o aqui registrado. Que é o do navio mercante “Vega Venus” que medindo 177,50 metros de comprimento e possuindo 28,2 metros de largura, ter de parar para e dar passagem para navios como o “Zeugman” que mede 109 metros de comprimento e possui 16 metros de largura ou a barcaça-graneleira “Guaratan” de 95,36 metros de comprimento e 15,50 metros de largura. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

“Gas Puffer” escoa carga de butadieno do Polo Petroquímico.


O navio-tanque “Gas Puffer” partiu no final da manhã de terça-feira (19) do terminal Santa Clara, do Polo Petroquímico de Triunfo. Em seus tanques o mesmo transportava 750 toneladas de Butadieno. Que deve ser descarregado no terminal petroleiro de Rio Grande e armazenado pela Braskem para posterior embarque em outro navio maior. Este produto faz parte da planta recentemente ampliada em triunfo. E é base da indústria da borracha, fato que lhe garante uma aplicação muito ampla no contexto mundial. Isto é bom para a economia gaúcha e brasileira, pois além de gerar divisas para o país, garante a manutenção de muitos empregos ligados a esta cadeira produtiva.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guaíba” é carregada no Polo Petroquímico de Triunfo.

A barcaça-tanque “Guaíba recebeu um carregamento de 3.000 toneladas de nafta para petroquímica junto ao terminal Santa Clara do Polo Petroquímico de Triunfo. Sua viagem rumo ao terminal petroleiro de Rio Grande. Iniciou-se na quinta-feira (18). Sendo que sua atracação efetivou-se às 12:50 do sábado (19), no píer operado pela Petrobras. Com mais esta viagem torna-se visível o grande volume de nafta beneficiada pelo Polo Petroquímico de Triunfo que esta sendo escoado por via fluvial para o Porto de rio Grande. Demonstrando muito mais do que uma tendência atual, mas a forma como a nossa economia se integra no contexto mais amplo da indústria petroquímica nacional e mundial.

Deficiência logística prejudica economia do Estado.


Com a partida vazio, do navio mercante “Vega Venus”, no início da manhã de segunda-feira (18) mais uma vez torna-se visível à deficiência logística do nosso Estado. Sobre este assunto é merecedor de questionamento do porque do porto de Porto Alegre, não conseguirem embarcar nos navios mercantes que nele chegam a nossa produção agrícola. O fato disso não ocorrer acaba por sobrecarregar a estrutura portuária de Rio Grande. E demonstra que todo o investimento feito, com dinheiro público na construção do porto de Porto Alegre, não esta cumprindo com sua função social e econômica. E o que é pior. Sobrecarregam nossas já tão desgastadas estradas, aumentando seu custo de manutenção, encarecem o frete rodoviário, reduzindo nossa lucratividade e competitividade.

O abandono no trato do assunto, causado pela decisão equivocada de valorizar única e exclusivamente o Porto de Rio Grande, é a grande causa desta situação. Como consequência deste fato, tivemos a perda da ligação do porto de Porto Alegre com a linha férrea. A deterioração crescente dos equipamentos portuários, onde se inclui a estrutura da Companhia Estadual de Silos e Armazéns – CESA, e do armazém frigorífico, que hoje não existe mais como tal. E principalmente o esvaziamento de nosso porto na riqueza das operações que o mesmo executava. De embarque e desembarque de produtos agrícolas, fertilizantes e produtos manufaturados. A consequência disso foi o desemprego na área portuária. Com seus reflexos na economia local do próprio centro de Porto Alegre. De onde os mesmos eram bons fregueses. Garantindo a circulação de riquezas, via um rico consumo de bens e serviços.

Refletir sobre o assunto é vital para que possamos avançar. Superando as nossas deficiências e quem sabe corrigindo este erro histórico, antes que seja tarde demais. Investir no porto, em sua atividade fim, é benéfico para nossa economia. E não podemos negar esta realidade.  Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Cavacos de madeira são transportados para Rio Grande.


Nos porões da barcaça graneleira “Trevo Verde”, d propriedade da Navegação Aliança, foram transportados 1.600 toneladas de cavacos de madeira. O produto de propriedade da empresa Mita, foi embarcado no rio Taquari, no interior do Estado do RS. E seguiu para o Terminal Marítimo Luiz Fogliatto, localizado na área do Super Porto de Rio Grande. Sendo que a embarcação atracou neste terminal às 13:30 de domingo (17). Já para a viagem de retorno, esta previsto que o “Trevo Verde” receba em seus porões um carregamento de 2.700 toneladas de fertilizantes de origem mineral. Garantindo desta forma sua plena utilização como meio de transporte eficiente e eficaz.

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Zeugman” retorna ao porto de Rio Grande.


O navio-tanque “Zeugman” retornou ao porto de Rio Grande, mais especificamente ao terminal petroleiro da empresa Braskem, com um carregamento de produtos petroquímicos oriundos do polo de Triunfo. Sua atracação efetivou-se a 01:30 da madrugada de sexta-feira (15). Sendo que a operação de descarga iniciou-se às 05:45. Neste processo parte de sua carga seria descarregada para os tanques localizados em terra, e a restante transferida diretamente para o navio-tanque “Bow Fortune”, de bandeira norueguesa. Este navio, que possui 170 metros de comprimento e 32,20 metros de largura esta prestando serviço à Petrobras. E havia atracado neste terminal aos 40 minutos da própria sexta-feira (15). Sua viagem teve início no porto da cidade de Neocochea, sendo que seu próximo destino será o porto de Paranaguá.

Com relação ao “Zeugman”, seus tanques transportaram 2.800 toneladas de naftas para petroquímica além de 1.200 toneladas de óleo diesel do tipo “S500”.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guaíba” transporta nafta para Rio Grande.

A barcaça-tanque “Guaíba” de propriedade da Navegação Guarita atracou às 23:20 de sexta-feira (15) no terminal da Petrobras na área do Super Porto de Rio Grande, com um carregamento oriundo do Polo Petroquímico de Triunfo. Em seus tanques ela transportava 3.200 toneladas de naftas para petroquímica. Resultante do processamento da matéria-prima bruta recebida pelo polo. Neste estágio o produto poderá ser beneficiado gerando outros produtos pela indústria petroquímica. A operação de descarga teve início às 03:45 da madrugada de sábado (16). Sendo que parte desta nafta seria transferida diretamente para o navio-tanque “Bow Fortune”. Cujo objetivo em Rio Grande é embarcar 4.000 toneladas de naftas para petroquímica além de 1.000 toneladas de butanona (metilcetona).

“Santa Helena” atraca no porto de porto Alegre.




Chegou na fria manhã de terça-feira (12) o navio mercante “Santa Helena” de bandeira panamenha e que mede 189,93 metros de comprimento e possui 32,26 metros de largura. Em seus porões ele trouxe 9.500 toneladas de cloreto de potássio. Trazido ao Brasil pela empresa Fertimport, o navio realizou uma escala junto ao porto de Rio Grande. Ocasião em que descarregou no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil fertilizantes 19.931 toneladas para clientes diversos além de 5.865 toneladas para a proprietária do terminal. Em Porto Alegre a operação de descarga estará a cargo da Sirius, operadora portuária e a Fertimport acompanhará a operação por meio de seu funcionário Jarbas, deslocado de Rio Grande especificamente para este fim. O produto que ora esta sendo desembarcado em nossa capital teve como origem o porto de Hamburgo na Alemanha. E sua utilização em nossa agricultura é essencial para garantir o bom desempenho na produção de alimentos. Já a utilização do porto de Porto Alegre também é muito importante. Pois por ser localizado mais próximo da área produtora garante uma redução importante no custo do frete junto aos consumidores final deste produto. É por isto que investir na capacitação do nosso porto é importante. Pois ele cumpre um papel social e econômico ímpar para nosso bem-estar. Garantindo o nosso desenvolvimento e a geração de riquezas e empregos. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

Para refletir e pensar: “Atacama Queen” parte vazio rumo a Argentina.


Partiu na manhã de terça-feira (12), rumo a Argentina, o navio mercante “Atacama Queen”. Navegando lentamente, numa operação sincronizada pelo serviço de Praticagem da Lagoa dos Patos, para possibilitar o cruzamento deste navio com o “Santa Helena” que chegava, numa área de canais naturais do lago Guaíba. Este fato buscava aproveitar a maior largura do local entre os canais do Cristal e das Pedras Brancas, já que nossos canais artificiais são relativamente estreitos para comportar a passagem de dois navios de grande porte com mais segurança.

Por sua vez, o “Atacama Queen” seguiu sua viagem com seus porões completamente vazios. Não fazendo justiça a nossa tradição de sermos um estado agrícola. Que já foi considerado o celeiro do Brasil. Diante desta realidade fica aqui a pergunta. Porque mesmo sendo um estado produtor, com três portos comerciais (Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre), apenas um destes portos embarca nossa produção agrícola. E neste contexto, temos de dizer que, quem realmente realiza este tipo de operação, são os terminais privados e não o porto público.

O que falta para que nossos portos sejam realmente eficientes nas operações de carga e descarga? Será que falta dinheiro, competência ou vontade política?

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Zeugman” retorna ao Polo Petroquímico de Triunfo.


O navio-tanque “Zeugman” registrado no porto de Istambul e ostentando a bandeira turca, retornou na manhã desta terça-feira (11) a Porto Alegre. Vindo do porto de Rio Grande o navio seguiu para o Polo Petroquímico de Triunfo. Com o objetivo de lá ser carregado e poder escoar a produção deste que é um dos mais importantes complexos industriais de nosso Estado. Este fato revela o quanto a navegação é importante para a manutenção de nosso nível econômico. Pois ao ser utilizado, garante uma redução significativa dos custos operacionais e de transporte. Dando maior competitividade ao setor petroquímico e garantindo a entrada de divisas importantes para nossa economia.

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “Santa Fe” chega com carga de ureia.



O navio mercante “Santa Fe” chegou ao porto de Porto Alegre na manhã de domingo (11) com um carregamento de 8.200 toneladas de ureia. O navio de bandeira liberiana e registrado junto ao porto de Monróvia, antes de chegar a capital do Estado fez uma escala junto ao porto de Rio Grande. Lá ele operou inicialmente no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brazil Fertilizantes. Descarregando 13.516 toneladas para esta empresa e 1.000 toneladas para a empresa Bunge. Logo depois de concluída esta operação desatracou às 03:12 de madrugada de quarta-feira (06) e rumou para fora da barra do Rio Grande, afim de esperar o momento de entrar  e atracar no Porto Novo. Esta operação ocorreu no mesmo dia e às 14 horas o navio já se encontrava no Porto Novo para descarregar mais 4.471 toneladas de ureia.

O produto que o “Santa Fe” traz embarcado em seus porões demonstra o potencial que a indústria do petróleo possui no setor de fertilizantes. E reflete a nova realidade que os países produtores de petróleo da península arábica estão vivendo. Se antes eles eram apenas produtores de matéria-prima básica, hoje já investem na indústria petroquímica, obtendo um lucro maior ao beneficiar o petróleo. Que este exemplo do pequeno Qatar nos sirva de lição. Para que o nosso país possa realmente crescer, vendendo produtos beneficiados e não apenas matéria-prima. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

“Trevo Leste” transporta cavacos de madeira.


A barcaça graneleira “Trevo Leste”, de propriedade da Navegação Aliança, partiu na tarde de sábado (09) do Terminal de Uso Privado (TUP) da empresa Mita, localizado as margens do rio Taquari, ruma a Rio Grande.  Nesta viagem ela transportou 1.404,26 toneladas de cavacos de madeira, atracando no terminal Marítimo Luiz Fogliatto, às 13:30 de domingo (10).

O cavaco de madeira por ser um produto muito leve e volumoso, possui como meio de transporte mais adequado à navegação. Este fato garante a redução quase à zero, da perda do produto durante seu transporte. Bem como não encarece seu valor comercial. Garantindo assim a lucratividade para o setor, e a conquista de mercado no âmbito internacional.

Foto: Carlos Oliveira

Investir na hidrovia é o caminho certo para desafogar nossas estradas.


A imagem aqui vinculada mostra o exato momento em que a barcaça graneleira “Rio Grande do Sul” se cruza com o comboio composto pelas barcaças “Porto de Viamão” e “Branave VI”. Este fato ocorreu na sexta-feira (08) e enquanto a primeira seguia para o porto de Rio Grande, a segunda chegava carregada a região de Porto Alegre.  A tranquilidade com que este trânsito ocorreu, contrasta com o intenso movimento de nossas estradas. Principalmente no período de escoamento de nossa safra agrícola. E é uma boa oportunidade, para que possamos ver e refletir sobre a utilização de nossos cursos d’água como vias de transporte. No entanto para que isto ocorra é preciso enfrentar muitas opiniões contrárias. Principalmente aquelas oriundas do transporte rodoviário, que temem em perder mercado para o transporte fluvial. Fato que não é correto, pois sempre haverá mercado para o transporte rodoviário, que é o responsável pelo deslocamento da produção entre o local de origem e o porto no qual o mesmo será embarcado. Na verdade o que muda é a forma com que o transporte rodoviário será empregado. Deixando de realizar longas viagens, para fazê-las em percursos menores, porém com uma intensidade maior. Nesta mudança de perfil, que não abrange toda a realidade do transporte rodoviário. Já que há pontos onde nossos rios não conseguem viabilizar sua navegação. Têm como grande benefício reduzir o fluxo de veículos pesados em nossas estradas. Possibilitando uma melhor manutenção das mesmas, uma redução nos custos deste serviço, refletindo também na qualidade do transporte rodoviário como um todo. Pois estradas melhores geram desgaste menor nos veículos de carga. Além de aumentar a segurança, diminuindo o risco de acidentes. É por este motivo que faço aqui o convite para a reflexão sobre o assunto. Pois é preciso amadurecer esta ideia, para que a mesma possa viabilizar-se. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

No comércio mundial há mercado para todo tipo de produto.


Quando a barcaça graneleira “Rio Grande do Sul” de propriedade da empresa Frota de Petroleiros do Sul – PETROSUL, foi fotografada, às 16:40 da tarde de sexta-feira (08) era difícil imaginar o produto por ela transportado. Na verdade seus porões estavam carregados com 986 toneladas de bagaço e outros resíduos sólidos. Produzidos e embarcados pela empresa Bianchini, em sua unidade de Canoas, às margens do rio dos Sinos. Como todos nós sabemos, o bagaço representa um dos produtos de menor valor comercial no mercado. No entanto, mesmo não possuindo a valorização ou o charme de outros produtos considerados nobres, sua utilização lhe garante um mercado próprio. Justificando o fato do mesmo não ser descartado como lixo. A comercialização deste tipo de produto é digna de elogios, pois quem o faz, demonstra possuir pleno domínio sobre todas as fases de seu negócio. Conseguindo tirar proveito até mesmo das frações menos lucrativas do processo de produção. Vale a pena também frisar, a importância disso para o desenvolvimento de nossa economia. E podemos citar um caso exemplar em termos de economia mundial.

Há alguns anos, a República Popular da China era conhecida como um país que produzia produtos de baixa qualidade e baixo valor de mercado. Enquanto muitos fabricantes se concentravam na produção de produtos de maior valor agregado, relegando os demais processos menos lucrativos. A indústria chinesa absorvia o mercado dos produtos de baixa qualidade. Este processo, em seu ápice, fez com que a China acabasse sendo o maior produtor mundial deste filão comercial. Os chamados produtos de 1,99. Gerando divisas superiores a economia de muitos países, sem falar nos empregos, e numa série de benefícios complementares. Como distribuição de renda; fomento ao mercado consumidor interno; absorção progressiva de tecnologia mais sofisticada, apenas para citar alguns casos. Com o passar do tempo a própria indústria chinesa conquistou mais qualidade. Possibilitando a penetração de sua economia em outros nichos do mercado mundial. Sem que isto resultasse na perda do mercado já existente. O que podemos ver, e temos de compreender, é que para um país crescer economicamente, não é preciso produzir apenas produtos de grande valor tecnológico ou de mercado. É preciso saber que todos os produtos possuem um mercado comprador em potencial. Explorar esta realidade é sinal de sabedoria e principalmente de humildade. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Taurogas” retorna para o Polo Petroquímico de Triunfo.


O navio-tanque panamenho “Taurogas” retornou na manhã chuvosa de sexta-feira (08) para o Polo Petroquímico de Triunfo. O navio esta fretado exclusivamente para prestar serviço à empresa Braskem. E seu emprego em nossas águas demonstra o quanto somos carentes de navios brasileiros para realizar este serviço. Esta carência de embarcações acarreta uma perda significativa de recursos anualmente ao Brasil. Que por serem navios estrangeiros recebem o pagamento pelo serviço prestado em dólares. Sinaliza também para a necessidade de termos uma marinha mercante nacional mais forte. Que por si só acarretaria numa indústria naval também fortalecida na geração de empregos e na conquista de novas tecnologias para o setor da construção e reforma naval; e na contratação de tripulantes para guarnecer os navios. Trabalhar pelo fortalecimento da navegação é trabalhar pelo fortalecimento do próprio Brasil. Eliminando nossa dependência externa e nos dando autonomia e condições de competir em pé de igualdade com os outros países do mundo.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Norte” escoa produção da MITA para Rio Grande.


A barcaça graneleira “Trevo Norte” partiu na sexta-feira (08) do terminal da empresa MITA, rumo ao Super Porto de Rio Grande. Lá sua atracação foi efetivada às 07 horas da manhã de domingo (10), junto ao Terminal Marítimo Luiz Fogliatto. Possibilitando desta forma que a barcaça realiza-se a descarga das 1.353,63 toneladas de cavacos de madeira trazidas em seus porões. Com esta viagem a “Trevo Norte” auxilia no escoamento da produção da empresa MITA. Que possui no porto de Rio Grande um ponto concentrador de sua produção, que visa primordialmente à exportação.

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Zeugman” escoa petroquímicos de Triunfo destinados à Bahia.


O navio-tanque “Zeugman” partiu no final da manhã de quinta-feira (07) do Polo Petroquímico de Triunfo, com destino a Rio Grande. Lá o mesmo deverá transferir parte de seu carregamento para o navio-tanque “Tarantella”, de bandeira liberiana. E cujo próximo destino será o porto de Aratu, no estado da Bahia. Nos porões do “Zeugman” seguiram 1.450 toneladas de tolueno; 1.800 toneladas de benzeno e 750 toneladas de naftas para petroquímica. E a troca de produtos petroquímicos entre as diversas unidades produtoras faz parte da rotina do setor. Já a utilização de navios para seu transporte significa a certeza de que o mesmo será realizado da forma mais rápida possível e pelo menor custo.

Foto: Carlos Oliveira

A boa notícia do mês.



Ao atingir a marca do milionésimo passageiro transportado, a travessia de barco entre Porto Alegre e Guaíba é, sem dúvida, a boa noticia do mês de março. O número é expressivo e foi motivo de comemoração pela empresa CATSUL, de propriedade da Ouro e Prata. A expectativa de incluir na rota uma nova escala, localizada no bairro Cristal, em frente ao Barra Shopping, também é bem vinda. Já que representa a possibilidade de novos passageiros serem agregados ao transporte hidroviário. Reduzindo com isto o custo operacional e garantindo um incremento na arrecadação. Com relação a este fato, um dos fatores importantes a ser considerado, é a existência de um estacionamento próximo ao local de embarque. Possibilitando que os usuários do sistema possam fazer o deslocamento até o local com a comodidade dos seus veículos particulares e de lá seguirem tranquilos para o centro da cidade. Com este fato se projeta no mínimo uma redução no trânsito de veículos, fato sempre bem visto diante da crescente dificuldade de locomoção que a capital do estado vem enfrentando.

Fotos: Carlos Oliveira

segunda-feira, 18 de março de 2013

A importância da navegação para o nosso desenvolvimento econômico.


Há alguns dias, quando divulguei a passagem do navio mercante “BBC Olympus”, disse que o mesmo estava embarcando transformadores produzidos no município de Canoas. Posteriormente recebi um questionamento sobre como o porto e a navegação são importantes para nossa economia, se o que vemos no dia-a-dia são os caminhões que transportam nossa produção. Por este motivo, respondo o questionamento aproveitando o próprio caso do “BBC Olympus”.

Quando o navio chegou a Porto Alegre, estava previsto que o mesmo iria embarcar 5 transformadores. Na realidade pelo atraso na chegada de um deles transformadores, de 275 toneladas destinado a São Paulo, o navio partiu apenas com quatro das unidades inicialmente programadas. Em sua viagem o “BBC Olympus” realizou uma parada junto ao porto de Santos no estado de São Paulo. Lá também embarcou peças para geradores eólicos produzidas aqui no Brasil. Com relação aos transformadores aqui embarcados, os mesmos tinham como destino o porto de Belém do Pará. De lá seriam transferidos para uma balsa, a fim de subir o rio Amazonas rumo ao estado de Roraima.

Como podemos ver, o pleno desenvolvimento de um país se dá pelo aproveitamento racional de seus recursos humanos e materiais, além dos modos de transporte. A utilização única e exclusiva do modal rodoviário não nos dá vantagem econômica e competitividade. O correto é aproveitar os recursos e meios de que dispomos da melhor forma possível. É neste caso que os portos e a navegação entram, de forma ímpar para a garantia de nossa competitividade e o nosso desenvolvimento econômico. Sem a sua utilização, não conseguiríamos levar os dois transformadores de 275 toneladas cada e dos dois transformadores de 230 toneladas para Roraima. A engenharia para que isto fosse realizada, além de ser extremamente difícil, inviabilizaria economicamente a operação. Logo comprometeria o desenvolvimento econômico de Roraima, que necessita destes transformadores para garantir o fornecimento seguro de energia elétrica aos seus consumidores residenciais, comerciais e industriais. Também não iríamos produzi-los aqui. Deixando de gerar empregos e tributos; nem o fabricante iria comprar a matéria-prima para sua produção. Gerando uma espiral decrescente no nosso ritmo industrial, com seus reflexos no comércio e no setor de serviços. Pois os nossos trabalhadores por não terem emprego, também não consomem no mesmo nível de quando estão bem empregados.

Temos de ver a economia como um mecanismo composto por diversas engrenagens. Algumas destas engrenagens são pequenas e giram velozmente. Outras são de tamanho médio e giram um pouco mais lentas. E Finalmente há as grandes engrenagens que giram lentamente. A navegação corresponde as grandes engrenagens. Em um único navio cabem dezenas, centenas ou até milhares de caminhões. Já os caminhões são as pequenas engrenagens. Que circulam de um lado para o outro. Levando e trazendo a produção de pequenos, médios e grandes produtores. Concentrando e distribuindo produtos e mercadorias. Mas é o comércio mundial que move a economia do mundo. E este é realizado por meio dos navios. Um mecanismo equilibrado possui engrenagens de todos os tipos. E é este equilíbrio que devemos buscar. Pois ele racionaliza nossas operações, garantindo a economia de nossos recursos por um lado de nos dando maior competitividade e um custo menor por outro lado.

Foto: Carlos Oliveira

sexta-feira, 15 de março de 2013

Esteio: Mesa Diretora promove qualificação de servidores e vereadores


A Câmara de Vereadores de Esteio sediou na tarde desta sexta-feira, 15, no Plenário , o curso “O Poder Legislativo e o Papel do Vereador”, ministrado pelo advogado André Leandro Barbi de Souza, diretor do Instituto Gamma de Assessoria a Órgãos Públicos – Igam. A intenção da Mesa Diretora, presidida pelos vereadores Jaime da Rosa (PSB), Leonardo Dahmer(PT), Leonardo Pascoal(PP) e Michele Pereira (PT), é abastecer os parlamentares e servidores com informações técnicas que qualifiquem ainda mais o trabalho legislativo. “Havia alguns anos que a Câmara de Vereadores não investia nesta qualificação”, explica o presidente Jaime da Rosa.

Na oportunidade, o advogado esclareceu que o papel da Câmara Municipal não se restringe apenas a legislar e fiscalizar, atribuição esta que consta no artigo 31 da Constituição Federal. “Compete ao Legislativo a área de julgamento, quando os parlamentares avaliam e votam pareceres prévios do Tribunal de Contas do Estado das receitas e despesas anuais do Executivo”, diz. Segundo Souza, a função julgadora da Câmara se estende, inclusive, para a votação de infrações político-administrativas de prefeitos e vereadores. “A área de julgamento é colocada sob a responsabilidade do Poder Legislativo, em razão do seu dever de representação da sociedade”, frisou. Um dos exemplos citados são as contas do prefeito, que passam pelo parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado e pelo parecer e votação aberta dos vereadores .

Ele explicou ainda que a área de administração institucional faz parte das competências do Legislativo em decorrência do princípio da independência e da harmonia entre os poderes, previsto no artigo 2° da Constituição Federal. O advogado falou sobre o exercício da função administrativa-institucional, destacando o conteúdo do regimento interno e como funcionam as leis e resoluções, bem como as peças orçamentárias e os instrumentos que o vereador possui, através de pedidos de providência e indicações. Souza aproveitou para ressaltar a diferença entre ser um Poder Legislativo de fato ou simplesmente uma Câmara Municipal. “Todo o município tem uma câmara municipal, mas não são todos os municípios que possuem um legislativo”, reforçou.

Participaram também do curso os vereadores Harri Zanoni (PSB), Beatriz Lopes(PT), Leonardo Dahmer(PT), Leonardo Pascoal(PP), a assessoria do vereador Felipe costella(PMDB), Jane Battistello (PDT), Marcelo Kohlrausc(PDT) e Rafael Figliero(PTB), além do coordenador da Comissão de Constituição e Justiça(CCJ) da Assembléia Legislativa do Rio Grande do sul, Vanderlan Vasconselos.

http://www.camaraesteio.rs.gov.br/noticias.asp?id=1844

     Vanderlan Vasconselos

Câmara Municipal de Esteio

http://www.camaraesteio.rs.gov.br/default.asp

quarta-feira, 13 de março de 2013

GRAVATAÍ TEM SOCIALISTAS.

Os vereadores socialistas Carlos Fonseca e Paulo Silveira juntamente com o presidente da municipal Luiz reuniram com os coordenadores da bancada e CCJ Mario Sander Bruck eVanderlan Vasconselos para tratar dos seminários de organização partidária e de orientação jurídica aos legisladores municipais. A reunião aconteceu na sede estadual do PSB, nesta tarde. A unidade socialista faz a diferença.