Nesta quarta-feira (22) um fato chamou a atenção, a grande movimentação de navios com carga perigosa pela nossa hidrovia. Ao todo, foram quatro os navios tanques que passaram pela frente do porto de Porto Alegre.

Depois quem chegou foi o navio-tanque “Guaporé”, da Petrobras que teve de fundear na área bravo, que fica em frente ao cais Mauá. Lá ele ficou ao lado do “Zeugman” aguardando o momento de poder subir em direção do rio Gravataí.
Na dinâmica da movimentação, o”Forte de Copacabana” foi o primeiro navio que subiu as águas do Guaíba em direção ao Polo Petroquímico de Triunfo. Para tanto o mesmo foi acompanhado por um rebocador que lhe auxiliaria na manobra de passagem pelo vão móvel da ponte do Guaíba e na atracação. Depois a preferência foi para a atracação do navio mercante “Atlantic Falcon” no cais Navegantes. Nem bem esta operação tinha terminado, o “Zeugman” iniciou sua manobra rumo a ponte do Guaíba, tendo com destino também o Polo Petroquímico de Triunfo. Já em sentido contrário, descendo o rio, veio a barcaça-tanque “Guaratan”, da Navegação Guarita. Cujo destino é o porto de Rio Grande, onde deve atracar no terminal petroleiro da Petrobras e lá descarregar 2.335,03 toneladas de óleo combustível e mais 571,61 toneladas de óleo ciclo leve - LCO. E finalmente o navio-tanque “Guaporé” ficou fundeado, a espera, tendo em vista a necessidade dos rebocadores atenderem aos demais navios.
Desta forma podemos ver o quanto foi movimentado a manhã na hidrovia. Fato que sem dúvida reafirma o seu valor e sua importância para a economia do nosso Estado. Dar destaque para sua atividade é a melhor forma de valorizá-la. Pois nós só damos valor ao que conhecemos e ao que nos toca de forma mais direta. E no dia de hoje a hidrovia mostrou quantos veículos pesados ela pode retirar de nossas vias. Fato que, inquestionavelmente nos atinge, principalmente quem utiliza a BR-116 no trecho que passa pela cidade de Canoas.
Fotos: Carlos Oliveira
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