Assim como havia chegado, o “São Luiz” partiu com todos os seus guindastes totalmente erguidos. Fato que chama a atenção pelo risco que isto acarreta ao navio. Já que eleva o seu ponto gravitacional, alterando sua estabilidade e ampliando o esforço exercido sobre sua estrutura em caso do mesmo enfrentar um ambiente de navegação mais agitado em alto-mar.
Esta situação também revela o legado do descaso com que toda a atividade ligada a navegação, construção naval e atividade portuária foi deixada ao longo das últimas décadas. E que só agora esta recebendo, novamente incentivos governamentais. A fim de fortalecê-las novamente, e quem sabe melhorar o desempenho econômico brasileiro.
No caso em particular do porto de Porto Alegre, a falta de investimentos consistentes o levou para um caminho decadente. Mesmo rumo tomado pelo porto de Pelotas, do qual ninguém mais se quer fala. E setes investimentos não se reduzem a máquinas e equipamentos. Eles também incluem a dragagem dos seus canais de acesso, a manutenção do calado junto aos portos e principalmente na capacitação e contratação de pessoal especializado para realizar a operação e a manutenção dos nossos portos. Pensem nisso!
Fotos: Carlos Oliveira
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