domingo, 15 de junho de 2014

Navio-tanque “Forte de São Marcos” chega e atraca em Triunfo.

Eram 09:22 da manhã nublada de sábado (24/MAI) quando o navio-tanque brasileiro “Forte de São Marcos” fez a curva junto a usina do Gasômetro e alinhou com o cais Mauá do porto de Porto Alegre. Seu destino era o terminal de uso privado (TUP) Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico de Triunfo. Aonde ele veio a atracar às 11:50 daquele dia, junto ao píer I.

A vinda deste navio e sua atracação no TUP Santa Clara nos revelam um período em que a marinha mercante brasileira era muito mais forte e expressiva; e um período em que os grandes empreendimentos eram planejados levando-se em consideração o meio marítimo/fluvial com alternativa de transporte. Infelizmente nos dias de hoje isto é uma raridade. Fato que devemos lamentar. Já que o transporte marítimo/fluvial é muito importante para as principais economias do mundo. Pois lhes garante a redução de custos e o ganho de competitividade. E todos os grandes investimentos que estes países realizam esta sempre vinculada à possibilidade de se utilizar esta forma de transporte para escoar a produção e receber os insumos necessários ao funcionamento do empreendimento. Assim foi com a Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP; com a fábrica de celulose de Guaíba; e com o Polo Petroquímico de Triunfo. Três investimentos importantíssimos para a nossa economia. Que contribuíram para o nosso desenvolvimento econômico e social. E que sem dúvida nenhuma mudaram o nosso perfil quando foram implantados.

Por este motivo, é que eu sempre busco divulgar a navegação e a atividade portuária. Porque sei do seu valor, e principalmente do seu potencial como fomentador do nosso desenvolvimento. Incentivá-la e fortalecê-la representa criar as condições básicas para que possamos continuar crescendo e atraindo novos investimentos para o nosso Estado.

Pensem nisso e divulguem a nossa navegação interior. Pois somente assim ela poderá se fortalecer. Atraindo e recebendo a atenção de nossos políticos para este setor tão carente de políticas públicas que o fortaleçam.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

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