
A viagem, no entanto, não ocorreu como planejada. E na altura da ilha da Feitoria o navio saiu de seu traçado vindo a encalhar fora do canal de navegação. Os motivos que levaram ao encalhe ainda não foram revelados. No entanto o mesmo foi confirmado pela Capitania dos Portos de Estado do Rio Grande do Sul, com sede em Rio Grande.
Este fato nos faz lembrar, de quanto os nossos canais artificiais são estreitos e sinuosos. Resultando num aumento da dificuldade de navegação, conforme aumenta o tamanho do navio. Por outro lado, a margem de segurança fica reduzida para os navios maiores. E o tempo de reação também. Propiciando um risco muito maior e uma chance também maior disso ocorrer, nos casos mais críticos. Onde uma falha mecânica ou humana se façam presentes.
Outro fato interessante que ocorreu diz respeito ao silencio que envolve o caso. Já que poucas foram às notícias divulgadas sobre fato tão importante e significativo. A escassez de informação por parte da autarquia que cuida de nossas hidrovias, a Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH. Aliou-se a da Secretaria de infraestrutura – SEINFRA. Num claro sinal que tudo isto não lhes diz respeito. Nem tem reflexos sobre o desenvolvimento social e econômico. Diante do fato, fica aqui o convite a reflexão sobre o pouco que sabemos do caso. E o quanto ele incomoda o nosso governo estadual. Para que ele o despreze da forma como esta fazendo.
Obrigado!
Vanderlan Vasconselos
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