quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

FURG e UFRGS realizam pesquisa científica em Porto Alegre.

A Universidade Federal do Rio Grande – FURG em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do sul – UFRGS, concluiu em Porto Alegre a coleta de amostras de mais uma fase da pesquisa científica intitulada “Mapeamento de Sensibilidade ao Óleo da Bacia de Pelotas”. O projeto é coordenado pelo professor João Luis Nicolodi (FURG). E abrange toda a área denominada Bacia Marítima de Pelotas. A saber, do Cabo de Santa Marta, em Laguna (SC), até o Chui, na fronteira marítima com o Uruguai, mais as águas interiores de nosso estado. Ele faz parte de um grande projeto coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente – MMA. Que visa atender a todo o litoral brasileiro. E que teve início após os acidentes ocorridos na Bahia da Guanabara (RJ, no ano 2.000.

Na atual fase, que incluiu os trabalhos em nossas águas interiores. A viagem se iniciou na segunda-feira dia 27/JAN e foi concluída no dia 03/FEV, também uma segunda-feira. As fotografias, aqui vinculadas, mostram a partida da lancha “Larus”, de propriedade da FURG, no final da tarde de segunda-feira (03/FEV). Quando a mesma iniciava seu retorno para Rio Grande.

Neste período foram realizados trabalhos buscando a identificação da sensibilidade ao óleo do litoral. Utilizando-se como metodologia os parâmetros desenvolvidos pelo MMA. Também se aproveitou para realizar uma série de coletas de amostrar de material sedimentológico para posterior análise em laboratório. Já a próxima fase dos trabalhos de campos, deverá incluir a margem Oeste da Lagoa dos Patos, além da laguna de Tramandaí.

A pesquisa, que é financiada pelo MMA e visa identificar os pontos mais sensíveis a derrame do óleo na água. E a partir daí poder ter uma resposta adequada para o seu combate. Visando preservar e recuperar o ecossistema. Minimizando-se ao máximo seus efeitos sobre o meio ambiente, se é que isto é possível. Um fato importante a ser observado. É que o espaço compreendido pela bacia de Pelotas ainda não sofreu nenhuma atividade exploratória de petróleo. Aproximando ao máximo o espaço do seu aspecto natural. As atividades que nele ocorrem, são secundárias, devido não só a existência de oleodutos instalados na região, como a presença de navios de apoio nos portos comerciais, e aos trabalhos de pesquisa sísmica relacionados a exploração do petróleo.

O projeto também conta com o apoio da empresa Mapsmut. E mais detalhes podem ser conferidos diretamente no site: www.saopelotas.furg.br

Fotos: Carlos Oliveira

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