quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Transporte de Cabotagem: Estamos preparados para fazê-lo?


 O transporte de cabotagem retornou a pauta dos assuntos debatidos no âmbito nacional. A expectativa é de que ele corresponda a 36% no volume de carga, em apenas 2 anos. Isto quer dizer, que vamos sair de 9% para 36% e chegarmos perto do nível médio internacional.

Se isto realmente vier a acontecer, podemos afirmar que o Brasil estará sofrendo uma verdadeira revolução, em termos de logística. É claro que, esta expectativa é uma projeção otimista. E como todo cenário, sempre deve ser visto contendo hipóteses otimista, médias e pessimistas. Mas independente disto, devemos nos perguntar como é que nós, gaúchos, estamos nos preparando para esta nova realidade. Este novo desafio que se impõe. E do qual, nosso pleno engajamento vai determinar nosso maior ou menor bem-estar. Já que o transporte marítimo, possui o poder de baratear o custo final de um produto. Revertendo de forma direta em benefício para o consumidor final.

Não podemos pensar, que nosso engajamento vai limitar-se ao porto de Rio Grande. Cuja capacidade de embarque e desembarque de carga é plenamente comprovada. Temos de buscar soluções para os portos de Pelotas e Porto Alegre, cuja estrutura física existe e as capacidades operativas são, infelizmente, por demais debilitadas. Novos guindastes, novos equipamentos, nova sinalização, nova dragagem, além de capacitação do pessoal são apenas o começo deste investimento que devemos fazer. E como o tempo urge, não podemos desperdiça-lo, sob-risco de ficarmos para trás. Pagando caro pelo nosso imobilismo. E onerando nossa população, principalmente a mais carente, com um custo mais caro no transporte dos bens e produtos que ela tanto deseja consumir.

Fotos: Carlos Oliveira

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