
Em sua atual viagem, o porta-contêiner “Aliança Maracanã” teve com ponto de partida o porto de Montevidéu, no Uruguai. Em sua escala em Rio grande o mesmo veio para operar o seguinte volume de contêineres:
Operação
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Quantidade
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Tamanho do Contêiner (pés)
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Característica
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Carga
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190
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20’
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Cheio
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Carga
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84
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40’
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Cheio
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Descarga
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116
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20’
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Cheio
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Descarga
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68
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40’
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Cheio
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Total
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458
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Sua próxima escala esta prevista para ocorrer no porto catarinense de Itapoá. Que é um terminal de uso privativo (TUP) de propriedade da própria Aliança Navegação e Logística.
Com relação a este texto dois são os aspectos que nós devemos observar. O primeiro é o fato do navio ter sido construído no Brasil. Na época em que isto ocorreu, seu tamanho não era considerado pequeno. E a tecnologia emprega representou um grande avanço e esforço da indústria naval brasileira. É claro que hoje o projeto seria diferente. Mas mesmo assim é visível a nossa capacidade de construirmos navios.
O segundo fato que devemos observar é o potencial que o transporte por contêiner oferece aos nossos industriais, comerciantes e empresários para movimentar nossa economia. É de se imaginar o quanto nossa economia pode melhorar se nós adotarmos o transporte marítimo e fluvial como base de nossa logística. Mas para que isto ocorra é preciso que o empresariado se reúna e cobre do governo, ações no sentido de facilitar este tipo de transporte em nosso estado. Somente assim vamos conseguir tirar o governo do estado de inércia em que se encontra. E criarmos condições de realizarmos as mudanças que tanto necessitamos para deslanchar economicamente. Pensem nisso!
Na foto vemos dois tipos de navio representantes do transporte comércio mundial. Um navio do tipo graneleiro, apropriado para o transporte de produtos a granel. E o segundo um porta-contêiner, especializado para o comércio de produtos industrializados, mas que também pode transportar produtos a granel no interior dos contêineres.
Foto: Carlos Oliveira
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