Sua viagem iniciou na manhã de sábado (11/JUL) quando ela partiu da unidade industrial da empresa Bianchini localizada na cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre. Seu destino era a unidade da Bianchini que fica em Rio Grande. E sua carga era composta por 3.654,214 toneladas de farelo de soja. No entanto a forte chuva que atingiu o nosso estado na última semana acabou por impedir a descarga das barcaças neste terminal. Fato que só voltou a ocorreu com o término da chuva.
Esta dependência de condições climáticas favoráveis é um dos pontos fracos dos nossos portos e terminais portuários. Ela é uma vulnerabilidade que muito bem poderia ser superado com mais investimentos. Não só para possibilitar as operações da pequenas barcaças, como também dos grandes navios mercantes que aqui aportam. Tecnologia para isto existe. No entanto por ser um investimento caro, o mesmo não é implantado pelas empresas e pelos administradores dos nossos terminais e portos respectivamente. É neste momento que nós vemos o quanto e importante que exista uma política federal para a melhoria dos nossos portos e terminais portuários. Criar condições para que os terminais invistam na sua melhoria é benéfico para o país. Pois isto se reflete na redução do tempo de espera dos navios que aqui operam. Reduzindo custos e aumentando a eficiência dos mesmos. Quem ganha com isto é o país, que melhora a sua produtividade. E aumenta a nossa competitividade. Pensar isto é pensar o futuro econômico do país. E é isto que eu proponho aqui.
Muito obrigado!
Vanderlan Vasconselos
Foto: Carlos Oliveira
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