sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Navio mercante “Naess Absolute” parte vazio de Porto Alegre.

Eram 10:30 da manhã de sexta-feira (24/JUL) quando o navio mercante “Naess Absolute” iniciou o trabalho de desatracação do cais Navegantes do porto de Porto Alegre. O navio que mede 199 metros de comprimento e possui 32,77 metros de largura contou com o apoio dos rebocadores da Navegação Amandio Rocha – NAR para realizar esta tarefa. Que consta também da manobra de giro. Imprescindível para que ele possa partir. Feito isto o navio passou pelo pequeno canal dos Navegantes e continuou contando com o apoio de um dos rebocadores do porto. Isto se deveu pela necessidade de garantir a segurança do navio. Que empurrado pela forte correnteza poderia ter dificuldade de realizar a curva próximo a Usina do Gasômetro. Local aonde o rio Jacuí possui um de seus braços desembocando. E que por ser uma curva sempre possui uma aceleração maior da correnteza.



Esta manobra, assim que foi concluída com sucesso liberou o rebocador para seguir suas atividades. Que nesta manhã incluía a tarefa de auxiliar a atraca do navio mercante “King Yukos”. Que já se encontrava na área Bravo do porto de Porto Alegre, esperando a partida do “Naess Absolute”.

Voltando a partida do “Naess Absolute” o que consta é que ele deverá ser carregado com cerca de 60.000 toneladas de soja para semeadura em Rio Grande. Numa operação programada para ocorrer no terminal de uso privado - TUP da empresa Bunge. Diante disso é de se perguntar porque o navio não pode ter parte de sua carga já embarcada em Porto Alegre. Evitando e economizando os custos da viagem deste produto até o porto de Rio Grande? Como foi anunciado o navio chegou com carga estimada em 11.500 toneladas de fertilizante. Seguindo esta lógica ele também poderia ter levado um peso semelhante de Porto Alegre. Tornando mais rápido sua futura operação de carregamento deste porto. E reduzindo custos de transporte e frete. Na verdade o que vemos é uma total desarticulação da nossa capacidade de integrar os portos de nosso estado às necessidades do setor produtivo. E isto é muito ruim para a nossa economia. Que perde competitividade e oportunidades. É isto que eu gostaria de mudar. E é por isto que eu divulgo o assunto com tanta veemência. Pois sei de sua importância para o nosso bem-estar econômico e social. Pensem nisso e me ajudem a tornar o assunto um tema mais visível;

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos.

Fotos: Carlos Oliveira

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