Eram 11:10 da manhã de domingo (02/AGO) quando o navio mercante maltês “N Schelde” desatracou do cais Navegantes, do porto de Porto Alegre. O navio já havia descarregado toda a sua carga de cloreto de potássio. Seus porões já haviam sido limpos. Logo o mesmo estava pronto para partir. No entanto, ao partir com seus porões limpos mais uma oportunidade de aproveitar o imenso potencial econômico e social do porto de Porto Alegre, estava sendo desperdiçada. A partida de um navio vazio é sempre a perda de uma oportunidade. E num estado como o nosso, que necessita urgentemente de ativar e movimentar a sua economia isto é altamente lamentável. Não podemos nos conformar com esta situação. Muito menos podemos nos confortar com o fato de termos em Rio Grande um grande porto comercial. Na verdade nossos portos deveriam ser e trabalhar de forma complementar. Integrados e harmônicos. Isto até ocorre, em certa parte, quando nós tratamos de carga a granel, notadamente fertilizante, que chega ao nosso estado. No entanto no que diz respeito ao embarque da safra agrícola isto há muito tempo deixou de ocorrer. E este é um dos motivos pelos quais o porto de Porto Alegre regrediu em importância nas últimas décadas. Entrando em franco colapso econômico. Digo isto para provocar e instigar a discussão sobre o tema. Pois não vejo outra forma de reverter a situação, se o assunto não for definitivamente abordado de forma clara e precisa.Muito Obrigado!
Vanderlan Vasconselos
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