sábado, 25 de maio de 2013

Navio mercante “Orawa” parte de Porto Alegre vazio, enquanto a CESA fica inoperante.


Partiu do porto de Porto Alegre, no início da tarde desta sexta-feira (24) o navio mercante “Orawa”. Confirmando desta forma a nossa incapacidade em conseguir embarcar nos navios graneleiros que aqui aportam um único quilo de nossa safra agrícola. E o que chama a atenção, é que dentro da área do Porto Organizado de Porto Alegre, há uma estrutura gigantesca da Companhia Estadual de Silos e Armazéns – CESA, necessitando apenas de mais atenção para poder tornar-se plenamente operativa. Como vemos tanto no Porto Organizado de Porto Alegre como a CESA, ambas pertencentes ao Estado do Rio Grande do Sul, estão distantes e dissociadas uma da outra. Na contramão da história, da economia e do bom senso.

Mudar esta situação é fundamental para que possamos crescer

. Gerando empregos, reduzindo os custos de transporte e armazenamento, tornando nossa economia mais dinâmica e competitiva. E neste sentido é preocupante ver a atual situação. Na qual o nosso governo não investe na modernização de uma estrutura de armazenamento tão importante que possui. Deixando-a ficar defasada tecnologicamente e deficitária economicamente. Gerando custos cada vez mais elevados para mantê-la operando. Sem obter o resultado desejado. E que só vê com solução para o problema da CESA, a sua transferência para o governo federal ou para a iniciativa privada.

Será que nossos últimos governantes regrediram no tempo? Perderam a capacidade de analisar e tomar a decisão correta?  Ou será que falta vontade política?

Certamente os governantes que planejaram e construíram o porto de Porto Alegre. Bem como os políticos que criaram e deram o tamanho e a grandiosidade da CESA tinham muito mais visão do que os atuais políticos que nos governam. Pois eles sabiam planejar e executaram uma obra de grande valor para o futuro do Rio Grande do Sul. E os atuais, ao não saberem mantê-la demonstram sua incapacidade. E sua incompreensão para o valor e significado destes exemplos de investimento em infraestrutura.

Pensem nisso! Pois muitos dos nossos problemas estão relacionados a este desleixo com a coisa pública.

Fotos: Carlos Oliveira

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