sexta-feira, 7 de agosto de 2015

11 de Junho – Batalha Naval do Riachuelo

Na manhã de quinta-feira (11/JUN), na sede co Comando do 5º Distrito Naval ocorreu a cerimônia em homenagem a passagem do 150º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo. O evento se iniciou com a colocação de uma coroa de flores junto ao túmulo do almirante Tamandaré. Patrono da Marinha do Brasil, e natural da cidade de Rio Grande. Na sequencia, a cerimônia contou com a formatura do militares, a leitura da ordem do dia, a entrega de condecorações e ao desfile da tropa.


Um fato interessante e que nos provoca a pensar no assunto. É que nesta batalha há muitos ensinamentos que podem ser tirados. O Brasil era um império, com mão de obra escravista. E ao final da batalha teve reconhecido, de um marinheiro negro, um gesto de bravura e amor a pátria. Fato que posteriormente o elevou ao grau de Herói Nacional. Seu nome era Marcílio Dias.

A bravura, por sinal, foi a tônica da ação naquele dia. No qual sob as ordens do Almirante Barroso, os navios da nossa esquadra romperam e barreira feita pelos navios inimigos. Que se encontravam protegidos pelo fogo da artilharia em terra. E, ao abrir passagem, venceram um ponto chave das defesas paraguaias.

Já sobre a temática da guerra em si. Aproveito para fazer aqui uma indicação de leitura muito interessante. O livro se chama “A guerra é nossa: A Inglaterra não provocou a Guerra do Paraguai”, de autoria do historiador Alfredo da Mota Menezes. Este livro aborda as origens do conflito sob um prisma muito interessante e revelador. E sua leitura vale a pena para esclarecer e desfazer alguns mitos que pairam no nosso imaginário coletivo

Fotos: Carlos Oliveira

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