
Agora, no mês de julho de 2015 o problema toma forma. E isto se deve pelo fato do Estado ter assumido compromisso com uma empresa investidora. Que utilizou a sua área para a montagem de guindastes. Com o serviço pronto é hora de embarcá-los. No entanto o baixo calado do local aonde a empresa esta localizada compromete a operação.
Diante do fato, cabe a atual administração da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH fazer o trabalho que a anterior não fez. Ou seja, fazer uma batimetria do cais para ter subsídios ao projeto de dragagem do local. No entanto, se na minha época o serviço foi executado por meio de um equipamento moderno. Chamou muito a atenção, a forma como a atual medição da profundidade esta sendo feita. No qual se esta utilizando uma vara para medir a profundidade. Num verdadeiro retrocesso tecnológico.

Na minha época a embarcação utilizada ela um bote inflável. Hoje, se utiliza uma antiga lancha. Equipamento recuperado a um custo elevado. De uma má tentativa de melhoria. Realizada há alguns anos, e que ao invés de garantir uma performance melhor da lancha. Resultou, isto sim, na sua inoperância. Já que após as modificações, o resultado foi o aparecimento de vibrações que comprometia a sua navegação.
Como podemos ver. Se no governo anterior havia dinheiro para ser investido na recuperação de uma antiga lancha. Que a própria SPH cuidou de tornar inoperante. Faltou foco e competência para executar a dragagem corretiva do cais Navegantes. Isto sim um assinto prioritário e relevante.
É diante destes fatos. Que se pode ver o porque da atual gravidade de nossa crise econômica. Pois quando um governo não faz a sua obrigação. O resultado não tarda a chegar. E quem fica prejudicado somos todos nós.
Pensem nisso!
Vanderlan Vasconselos
Fotos: Carlos Oliveira
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