terça-feira, 25 de agosto de 2015

Navio mercante “Banaree Naree” parte vazio de Porto Alegre.

Eram 10 horas da manhã de quinta-feira (02/JUL) quando o navio mercante “Banaree Naree” iniciou a sua desatracação do cais Navegantes do porto de Porto Alegre. O navio já acabara de descarregar as cerca de 9.000 toneladas de cloreto de potássio que trouxera da Alemanha. E com os porões limpos esta liberado para seguir rumo a Argentina.

Ao sair do cais o navio foi girado e posto no sentido correto de sua navegação. Na sequencia ele passou obrigatoriamente pela frente dos silos da Companhia estadual de Silos e Armazéns, - CESA. Que deveria ser um instrumento facilitador para o armazenamento e o embarque de nossa produção agrícola nos navios que aqui aportam. No entanto isto não ocorre. A estrutura da CESA possui grande dificuldade para realizar uma operação de carregamento de um navio. O porto também não possui conhecimento nem pessoal capacitado para atrair empresários interessados em aqui carregar os seus navios. E quem perde com tudo isto é o setor produtivo gaúcho. Que deixa de ter no porto de Porto Alegre um instrumento facilitador. E é obrigado a enviar sua produção para outros portos. Absorvendo um custo maior de transporte. Que reduz a sua lucratividade e compromete a sua competitividade.

Diante dos fatos e da realidade. É de se perguntar o porque do estado continuar querendo administrar uma estrutura a qual ele não tem capacidade para gerir? Porque esta estrutura não é devolvida à União. Para que ela assuma a responsabilidade de achar uma empresa interessada em investir e modernizar o porto de Porto Alegre. Recuperando desta forma a dinâmica que o mesmo há muito tempo perdeu. E que tanto compromete a nossa economia. Carente de um porto ativo mais próximo de sua base de produção.

Pensar este assunto é de vital importância para todos nós. Pois do bom desempenho de nossa economia dependo o nosso bem-estar econômico e social. Pensem nisso, e me ajudem a difundir esta ideia.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

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