segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Navio mercante “São Luiz” chega a Porto Alegre.

O navio mercante “São Luiz” de bandeira brasileira chegou e atracou no cais Navegantes do porto de Porto Alegre. Sua chegada ocorreu no final da manhã de quarta-feira (08/OUT). E como das demais vezes que o navio por aqui chegou a lentidão com que ele navegava foi sentida.

A LENTIDÃO DE SEMPRE



Visto às 10:46 quando se aproximava da ilha das Pedras Brancas, ou ilha do Presídio, como é popularmente conhecida. Sua atracação junto ao cais Navegantes só se efetivou às 13:10. Se compararmos com o horário da atracação do navio que o antecedeu, o “Hera” que ocorreu às 10:40, é possível de se ter uma noção de quanto lento veio o “São Luiz”.

SEM OS GUINDASTES

Outro fato que chamou a atenção foi que desta vez o navio chegou sem os seus guindastes de bordo. Conforme nós aqui mostramos. O precário estado de conservação destes equipamentos fazia com que o navio navegasse com eles erguido. Elevando o peso morto e criando risco à estabilidade da embarcação quando navegando em alto-mar. Sua remoção foi uma decisão acertada. E já deveria ter sido tomada a muito mais tempo.

SOB AS ORDENS DE UMA NOVA COMPANHIA

A terceira mudança significativa observada é que o navio não ostenta mais em sua chaminé o símbolo da Navegação Marsur. Seu novo emblema é um tridente na cor azul, localizado dentro de um círculo também na cor azul. O que indica que ele esta sendo operado por outra empresa de navegação.

UM CARREGAMENTO DE SAL

Voltando ao motivo da vinda do “São Luiz” ao porto da capital do estado. O mesmo deverá descarregar aqui cerca de 11.000 toneladas de sal marinho. O produto é oriundo do porto de Areia branca, localizado no Rio Grande do Norte. E antes de aqui aportar, o navio realizou uma escala no porto de Imbituba – SC. Para lá descarregar 23.247,58 toneladas de sal.

FALTA DE POLÍTICA PARA PORTOS E MARINHA MERCANTE

Como podemos constatar o navio mercante “São Luiz” é um belo exemplo de como a navegação brasileira e os portos são carentes de uma política que os fortaleça e valorize. Um fato inadmissível para um país que depende de suas exportações para se fortalecer. E que ao não investir em infraestrutura e não proteger as suas empresas de navegação. Acaba ficando fragilizado e dependente. Não criando as condições para se tornar um grande ator na política internacional. Mas para se manter como um país de segunda linha. Fraco e dependente economicamente da vontade dos outros países.

Pensem nisso, pois como esta não pode ficar.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Fotos: Carlos Oliveira

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