domingo, 2 de novembro de 2014

Navio mercante “Motter” chega a Porto Alegre.

Chegou e atracou às 10 horas da manhã de segunda-feira (29/SET) o navio mercante cipriota “Motter”, cujo comprimento total é de 185,11 metros e a largura máxima chega a 23,70 metros. O navio trouxe em seus porões um carregamento estimado em 7.200 toneladas de fosfato monoamonico. Que é empregado pela indústria na produção de fertilizante.

Sua chegada ao nosso estado ocorreu inicialmente no sábado (13/SET) quando o navio fundeou às 20:45 fora da barra do Rio grande. Lá ele ficou esperando o momento de entra e atracar no Porto Novo. Fato que só veio a ocorreu 12 dias depois. Quando finalmente o navio mercante “Motter” pode atracar às 00:50 de quinta-feira (25/SET). Para descarregar 10.214 toneladas  de cloreto de potássio e 7.403 toneladas de fosfato monoamonico.

Todo este tempo que o navio ficou parado, aguardando é o chamado “CUSTO BRASIL”. Um custo que nós pagamos em dólar, para que o navio fique parado. E que representa um peso enorme para as contas do Brasil. Fruto de nossa ineficiência na área logística. Investir na melhoria de nossa infraestrutura logística seria o ideal para qualquer governo comprometido com o desenvolvimento pleno de seu país. No entanto isto não ocorre de maneira tão simples como nós pensamos. Não sei se isto tem a ver com o velho ditado; “Santo de casa não faz milagre”. Mas o certo é que o nosso governo atual prefere construir um moderno porto em Cuba. Do que investir na correção de nossas deficiências. Com isto Cuba agradece. Pois vai poder, quem sabe se desenvolver com uma infraestrutura boa. Enquanto nós brasileiros vamos continuar a sofrer. Pagando para que os navios fiquem parados. Pois não há investimento público sendo investido na solução de nossas deficiências.

Não digo que nosso atual e futuro governo não tenham objetivo. Ter eles tem. No entanto infelizmente os interesses nacionais não são a sua prioridade. Pois se assim o fossem. Certamente esta história seria outra. Dito isto me despeço convidando ao leitor para pensar e refletir sobre o assunto.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

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