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O percurso entre Rio Grande e Porto Alegre possui dois trechos críticos para a navegação. No qual há diversos canais artificiais. Um dos trecho esta localizado entre as cidades de Rio Grande e a de Pelotas. Cujo canal mais famoso é o da Feitoria. O segundo trecho, compreende o espaço entre Itapuã, no limite entre o Guaíba e a lagos dos Patos, e a capital do Estado.
Para quem não domina o assunto. Os canais artificiais possuem profundidade padrão oficial, para a navegação, de 5,18 metros, já considerado a margem de segurança. E sua largura é padronizada em 80 metros. Eles servem para interligar os locais aonde a profundidade natural é superior a 5,18 metros. E por serem pouco profundos, impediriam a livre navegação das embarcações de maior porte. São estes canais que tornaram viáveis os portos de Porto Alegre e Pelotas a mais de 90 anos. E são por eles que trafegam todos os navios que trazem para Canoas o gás liquefeito de petróleo – GLP. Popularmente conhecido como o gás de cozinha. O mesmo ocorre com os navios que atendem ao Polo Petroquímico de Triunfo. E os grandes graneleiros que aqui aportam todos os meses do ano.
Se não fossem estes canais, a nossa navegação seria muito menos expressiva do que é. E teria de se adaptar a uma realidade bem mais difícil de operar. Com barcos menores, fato que reduziria sua competitividade frente aos demais modais existentes.
Diante de tudo isto. Fica aqui assinalada a satisfação de poder constatar o empenho da Marinha do Brasil na correta avaliação do estado de nossa hidrovia. Pois este é o primeiro passo para que possamos corrigir as eventuais inconformidades existentes. E com isto garantir o mínimo de segurança para as embarcações que aqui trafegam todos os dias do ano.
Foto: Carlos Oliveira
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