terça-feira, 9 de outubro de 2012

Para pensar e refletir sobre nossos estaleiros.



A quinta-feira (17) de agosto uma monoboia da Petrobras, que se encontrava desativada, a espera de manutenção, se desprendeu do local onde estava ancorada no litoral em frente ao município de Tramandaí. Após ser arrastada pela correnteza ela foi localizada junto à praia de Balneário Pinhal. Sendo resgatada na sequencia por uma equipe de técnicos da estatal. Este equipamento que mede 12 metros de diâmetro, possui 10 metros de altura e que pesa 200 toneladas, estava com viagem programada para o Rio de Janeiro, onde junto com mais duas outras unidades iria sofrer manutenção preventiva.

Paralelamente a este fato, outra monoboia proveniente de São Francisco do Sul – SC, foi reparada no porto de Imbituba – SC, e enviada para Tramandaí – RS. Veja matéria divulgada pelo Porto de Imbituba no link a seguir: http://www.cdiport.com.br/noticia/_2012/monoboia.html

 A manutenção deste tipo de equipamento já ocorreu em nosso Estado, não faz muito tempo. As fotos que ilustram este texto são o testemunho disso. Na época o serviço foi executado pela empresa Navegação Green Card  Ltda, que ocupa a área do estaleiro localizado na Ilha da Pintada, em Porto Alegre. No entanto o que chama a atenção no texto produzido pelo Porto de Imbituba é a dimensão que o mesmo dá à importância do fato. Segundo o texto:

“Jeziel Pamato, Administrador do Porto de Imbituba, afirma que a parceria foi um sucesso. ‘É importante que este tipo de trabalho seja realizado aqui, pois temos empresas na região, como a Tecmesul, que mostram excelência em seus serviços. O Porto de Imbituba cedeu os espaços e os insumos, como água e energia elétrica para participar desta parceria com a Petrobras, o que nos coloca em uma posição de destaque no cenário nacional como opção para a realização de outros negócios’, explica”.

Como podemos ver, a postura adotada pela administração local, de valorizar as empresas catarinenses, e de investir seus esforços na viabilização do negócio é impressionante. Diante disso nós deveríamos nos perguntar se isto seria possível em nosso Estado. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

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