Um dos maiores obstáculos à navegação pelo rio dos Sinos se encontra na altura das pontes que o cortam. Tanto a rodoviária quanto a ferroviária são consideradas muito baixas. Limitando a altura das embarcações que por ali passam. Este fato compromete o melhor aproveitamento do rio dos Sinos pela navegação. E demonstra uma falha dos projetos realizados num passado não tão distante. Localizado entre o período áureo da nossa navegação interior e o surgimento das rodovias e da indústria automobilística.Hoje em dia superar estes obstáculos, por nós criados é um grande desafio. Que para tanto vai precisar muito mais de vontade política do que tecnologia e dinheiro. Afirmo isto, pois tecnologia existe há séculos. Dinheiro se consegue, quando se mostra a relação custo benefício de uma obra e seu impacto positivo para o desenvolvimento de uma região ou a redução dos índices de poluição que o mesmo acarretará. Já a vontade política é um assunto mais delicado. Que muitas vezes barra na arrogância de alguns políticos que priorizam as suas regiões de origem ou não valorizam as propostas feitas por outras lideranças. É por este motivo que devemos nos unir, e pressionar para uma solução a este que é o primeiro dos obstáculos que nos foi colocado: Mudar a altura das pontes sobre o rio dos Sinos.
Na foto que eu apresento, é possível de se ver uma das soluções mais simples e práticas para a ponte férrea. Ela já é aplicada na ponte que passa sobre o canal São Gonçalo, ligando as cidades de Pelotas a Rio Grande. E poderia ser muito bem aplicada ao nosso caso. Com relação à ponte rodoviária, não preciso mostrar uma fotografia. Pois neste caso a solução seria fazer uma ponte mais alta.
O benefício deste investimento é imenso e inquestionável. Vai abrir a navegação para o rio dos Sinos viabilizando inúmeros projetos e sonhos de utilizá-lo novamente de forma comercial. Transportando contêineres, cargas de projetos, e graneis. Em contrapartida retirando veículos de carga pesada de nossas ruas e estradas. Melhorando nosso meio ambiente, economizando combustível, dando uma melhor qualidade de vida ao povo da região. E maior competitividade a nossa produção. Pensem nisso!
Foto: Carlos Oliveira
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