
O que esta operação nos demonstra, é a importância de termos canais e terminais mais profundos. O “Stream Mia” não difere muito dos demais navios que chegam no Terminal Santa Clara, do Polo Petroquímico de Triunfo. No entanto, a limitação na profundidade do canal de acesso é o maior empecilho para que um navio chegue e possa operar com carregamento máximo. Desta forma, o empresário é obrigado a carregar o navio com menos carga que o mesmo comporta. E para transportar o mesmo volume, precisa fazer mais viagens. Tendo como resultado, uma elevação no custo do transporte, que é necessariamente repassada ao valor final de seu produto. Neste caso em especial, o tolueno foi enviado para Rio Grande por meio de barcaças-tanque (Veja foto). Sendo parte armazenada nos tanques lá localizados e outra parte transferida diretamente delas para o navio. Com isto tenta-se corrigir, ou amenizar a falta de calado de nossa hidrovia interior. Enquanto esta situação não for resolvida, a nossa competitividade estará comprometida. E esta verdade vale para toda a nossa hidrovia interior. Na qual se inclui os portos de Pelotas e Porto Alegre e os diversos terminais de uso privado (TUP) aqui instalado. Pensem nisso!
Foto: Carlos Oliveira
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