sábado, 1 de agosto de 2015

NAVEGAR É PRECISO! QUEM AVISA AMIGO É...

Como diz o velho ditado: Navegar é preciso!

E foi ao ver o cruzamento entre o navio-tanque “Celanova” e a barcaça graneleira “Trevo Leste” no final da manhã de segunda-feira (27/JUL) que este ditado se fez mais vivo em meus pensamentos. Este tem sido um ano difícil para a nossa economia. E suas consequências se alastram por toda a sociedade. Com o aumento das despesas e a redução das receitas. O Estado, que foi muito tempo compartilhado e administrado por gestões sem sustentabilidade agora não tem dinheiro para quase nada.

O governador tem feito a sua parte. Mas isto ainda é pouco. Já que a crise não é só nossa. Ela é do Brasil que foi literalmente saqueado nos últimos anos. Para onde se olha há indícios de corrupção, de superfaturamento, de ineficiência e amadorismo na gestão da coisa pública.

O dinheiro que esta faltando no dia de hoje. É o mesmo dinheiro que a União nos cobra de juros da negociação das dívidas dos estados. Uma dívida que não pode ser recalculada. Porque isto afetaria as contas do governo federal. E o governo federal é o ente mais forte do contexto político. Ele se esquece que é sustentado pelos estados e municípios. E ao só pensar nos seus problemas acaba condenando quem o sustenta a uma situação de penúria. Paralisando quem realmente produz a riqueza neste país.

Não sei se os nossos governantes de Brasília se dão conta disso. O que sei é que da forma como eles agem o nosso sacrifício fica ainda maior. O que o Brasil precisa é de menos demagogia, menos ufanismo. E mais, muito mais, seriedade e profissionalismo no trato da coisa pública.

É bom colocarmos os pés no freio. Ninguém quer ser sócio de uma sociedade que não dê retorno. Os poderes constituídos tem que dar sua cota de sacrifício e reduzirem os direitos adquiridos até o ponto de atendimento do básico a população. Tirar benefícios,  cortar extravagâncias, reduzir super salários é o mínimo. A hora é agora. Estamos todos aprendendo pela dor.

Há necessidade de adequar a máquina governamental ou afundaremos todos na desobediência civil onde ninguém é respeitado.

Pensem nisso!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

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