Eram 11:26 da manhã de céu nublado de domingo (24/MAI) quando a
barcaça graneleira “Prof. Lelis Espartel” foi vista navegando rumo ao
porto de Rio Grande. Vinda do terminal de uso privado (TUP) da empresa
Bianchini, seu destino era o TUP que a mesma empresa possui na cidade
de Rio Grande. E que fica na área do Super Porto. Este terminal é um
dos poucos capazes de realizar tanto operações de embarque como de
desembarque dos grandes navios graneleiros que aqui operam. E por este
motivo é responsável pelas operações de carregamento destes navios com
parte de nossa produção agrícola. Sem estes terminais, que são
explorados pela iniciativa privada, nossa produção não sairia de nosso
estado por navio. Ela teria de ser transportado para outros portos
brasileiros para poder ganhar o mundo e geral alguma riqueza para nós.
Quando vemos isto, fica evidente as nossas carências e deficiências
logísticas. Fruto da falta de preparo para gerir e bem administrar os
nossos portos. E uma causa importante do nosso atraso progressivo, se
comparado ao que vem ocorrendo nos demais estados na união. Onde o
estado cedeu à iniciativa privada a atuação neste seguimento da
economia. Possibilitando com isto que os portos recebessem
investimentos e melhorias na sua infraestrutura. Ficando mais
modernos, operativos e rentáveis. Melhor exemplo que isto, basta ver o
caso de Santa Catarina. Cujos portos estão aí, competindo e ganhando
cargas aqui produzidas. É por este motivo que eu apoio a devolução dos
portos de Porto Alegre, Pelotas, Cachoeira do Sul e Estrela para a
União. Pois ela possui condições de licitá-los e atrair investidores
comprometidos com a modernização destes portos. Sem o qual
dificilmente eles vão poder recuperar a sua capacidade operacional.
Pensem nisso e me ajudem a difundir esta ideia.
Muito obrigado!
Vanderlan Vasconselos
Foto: Carlos Oliveira
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