
Há alguns anos atrás esta operação era dividida entre os portos de Porto Alegre e Rio Grande. Sendo que naquela época o navio descarregava bobinas de papel na capital do nosso estado. E aproveitava para embarcar parte da carga de celulose aqui produzida. O restante do embarque ocorria no Porto Novo de Rio Grande. Possibilitando, desta forma, que o navio partisse mais carregado. No entanto, este tipo de operação deixou de ocorrer com a transferência das atividades do cais Mauá para o cais Navegantes. E com isto quem mais perdeu foi o Porto de Porto Alegre. Que deixou de realizar não só o embarque da celulose, como a descarga das bobinas de papel.
O resultado foi não só um empobrecimento da variedade de operações que o porto realizava. Num claro sintoma de sua decadência, Como a perda de receita do porto e dos trabalhadores avulsos. Que por sua vez também deixaram de gastar o dinheiro nas lojas do centro da cidade. Provocando um efeito cascata em toda a economia. É por este motivo que eu defendo com tanta veemência a revitalização do porto em sua atividade fim. Pois o seu poder de incrementar a nossa economia é muito maior do que se possa imaginar. Gerando não só emprego e renda, mas impulsionando o ganho de competitividade do setor produtivo a ele vinculado.
Pensem nisso e me ajudem a difundir esta ideia.
Vanderlan Vasconselos
Foto: Carlos Oliveira
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