Porto Novo de Rio Grande, às 19:10 do início da noite de domingo
(31/MAI) fechava-se um longo ciclo de nossa economia. Que envolveu o
homem do campo, o trabalhador da indústria, e o trabalhador do setor
naval apenas para citar três seguimentos de nossa economia envolvidos.
Digo isto pois o produto que a barcaça transportava em seus porões era
a celulose. 3.000 toneladas do produto, para ser mais exato. Produzida
a partir da madeira plantada e cultivada pelo produtor rural,
beneficiada pelo trabalhador da indústria e transportada por barcaça
até este porto. Que será o ponto de partida da mesma rumo ao mercado
externo. Em todos estes momentos este produto foi sendo transformado e
gerou emprego e renda. Ou seja, riqueza. Mostro isto pois para muita
gente não valoriza a atividade do reflorestamento. Dizem que ela não
produz alimento o que é uma falsa verdade. Pois ao gerar emprego e
renda ela produz riqueza. Alimenta, veste e gera bem-estar econômico e
social. Mostrando o quanto o campo é rico em possibilidades.
Fico feliz em mostrar isto. E convido o leitor a refletir sobre o
assunto. Pois é a força do campo quem tem nos sustentado neste tempo
difícil em que estamos vivendo.
Vanderlan Vasconselos
Foto: Carlos Oliveira
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