O navio-tanque “Guaporé” retornou na manhã desta terça-feira (13) ao porto de Rio Grande. A embarcação tem operado de forma direta em nosso Estado, fazendo o transporte de gás liquefeito de petróleo – GLP entre o porto de Rio Grande e o terminal de gás da Petrobras, instalado no município de Canoas, as margens do rio Gravataí.
Esta realidade merece uma reflexão mais profunda de parte de nossa sociedade. Pois esta evidente que estamos vivendo um momento crítico no abastecimento deste que é um produto importantíssimo para nosso dia-a-dia. Partindo da premissa de que o consumo tende a aumentar. Levando-se em conta que a capacidade de transporte dos navios esta no seu limite máximo de 2.000 toneladas com o calado de 5,18 metros. Embora os navios possam transportar o dobro deste volume. Que o rio Gravataí se encontra assoreado, e sua dragagem é muitíssimo lenta, quando ocorre. Podemos concluir que logo o mesmo vai apresentar condições piores de navegação. Comprometendo ainda mais a capacidade de carga dos navios. Em breve podemos sofrer um colapso no abastecimento. É neste sentido que temos de nos sentar para discutir o assunto. Equacionando o problema de forma a encontrarmos uma solução viável para o mesmo. Não podemos ficar de braços cruzados. Está na hora de trabalharmos para construir o nosso futuro. Pois se nada fizermos, certamente ele haverá de ser muito desagradável para todos nós. Pensem nisso!
Foto: Carlos Oliveira
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