quarta-feira, 13 de junho de 2012

O pão nosso de cada dia também passa pela hidrovia.


Para aqueles que não conseguem ver como a hidrovia possui relação com o nosso dia-a-dia, já falamos do gás de cozinha que é transportado pelos navios da Petrobras. Hoje vou fazer referência a outro produto tão comum e apreciado por todos nós: o pão de farinha de trigo.


A matéria-prima do pão francês é o trigo. Nosso Estado produz trigo, porém em volume insuficiente para a demanda local. É por este motivo que nós somos obrigados a importá-lo. Isto pode ocorrer tanto por meio rodoviário, ferroviário e marítimo. A diferença de um para outro esta no custo final, influenciado pelo frete pago. Pois a barcaça graneleira “Prof. Lelis Espartel”, de propriedade da empresa Frota de Petroleiros do Sul – Petrosul se encontra atracada no Super Porto de Rio Grande, para ser carregada com cerca de 3.100 toneladas de trigo. Na viagem de ida, a barcaça já transportou 2.809,72 toneladas de farelo de soja, embarcada pelo terminal da empresa Bianchini, localizada no município de Canoas.
Como podemos observar, a hidrovia é uma via silenciosa, que muito contribui para o nosso bem estar. Nesta única viagem do “Prof. Lelis Espartel”, a barcaça retirou de nossas estradas mais de 93 caminhões no percurso de ida, e mais de 103 caminhões, com capacidade para 30 toneladas, no percurso de volta. Ao mesmo tempo ela beneficiou os nossos produtores rurais ao transportar parte de sua produção. Beneficiou o setor da indústria, que ao beneficiar a produção agrícola agregou valor a mesma. E finalmente ao morador dos centros urbanos, que consomem um pão francês mais barato. Valorizar a hidrovia, a navegação e a atividade portuária é uma questão de princípios para todo governo que quer o bem estar da população. Função fim de sua existência.
Foto: Carlos Oliveira





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