A barcaça graneleira
“Frederico Madörin”, de propriedade da Navegação Aliança, atracou às 23:45 da
sexta-feira (08) no píer norte do terminal Bunge, localizado no Super Porto de
Rio Grande. Em seus porões o graneleiro transportava cerca de 4.486 toneladas
de soja em grão. Que foram originalmente embarcados no terminal de uso privado
(TUP) da empresa Oleoplan, de Canoas, localizado no rio Gravataí.A utilização de barcaças graneleiras, tipo a “Frederico Madörin”, que mede 103,80 metros de comprimento, e possui 15,50 metros de largura, é o exemplo de como a navegação interior pode contribuir para o sucesso de nossa economia. Sua viagem retirou 150 caminhões de nossas estradas. Principalmente neste período de feriado, onde muitas famílias aproveitam para passear. Como a rota dos caminhões é em direção do porto de Rio Grande, passando necessariamente por Pelotas, onde ocorre a tradicional Festa Nacional do Doce – Fenadoce, o alívio no transito de veículos pesados, contribui para a maior segurança de todos os que por lá circulam.
Por outro lado podemos ver a força e organização que a iniciativa privada possui. Pois sabedora de que o transporte pela hidrovia é muito mais econômico, articula-se de tal forma a beneficiar-se desta dádiva que a natureza nos deu. E com isto, reduz seus custos operacionais. Tornando-se mais competitiva e garantindo seu sucesso econômico.
A lição que podemos tirar, é que incentivar a utilização da hidrovia é essência para que nossa economia continue a prosperar. Sem ela, as dificuldades serão muito maiores; e os danos, sentidos por todos os setores da sociedade.
Foto: Carlos Oliveira
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