terça-feira, 29 de março de 2011

SPH participa de assembléia Geral da ABEPH


SPH participa de assembléia Geral da ABEPH
25/03/2011 15:17:45
Associação Brasileira de Entidades Portuárias realiza a assembleia geral para eleição da nova diretoria e o Superintendente de Portos e Hidrovias do RS participa da eleição
O Superintendente de Portos e Hidrovias do Estado, Vanderlan Vasconselos participa durante toda a tarde desta sexta-feira, 25 de março da Assembleia Geral Ordinária da Associação Brasileira de Entidades Portuárias (ABEPH), que tem sede no Rio de Janeiro. O encontro acontece na própria associação. A participação do superintendente no evento faz parte do trabalho de aproximação com entidades portuárias do país, para fim de trocas de experiências e busca de apoio para fomentar as atividades portuárias do Porto de Porto Alegre.
A ultima reunião da ABEPH aconteceu na Paraíba, quando foram assuntos pertinentes á atividade dos portos, especialmente no que se refere às dificuldades burocráticas que engessam o setor. Na ocasião ficou acertado que novos encontros devem acontecer mensalmente. A próxima reunião acontece em maio, em Itajaí, depois em agosto, no Recife, em agosto; em Porto Alegre deve acontecer no mês de outubro, seguido de São Luis Gonzaga, no mês de dezembro.
Embora a atividade portuária viva ainda os reflexos da falta de uma política forte e determinada. A expectativa é de que esta realidade não será a mesma no futuro. Para que isto ocorra será necessário muito trabalho, o que segundo Wilbur Jácome, diretor-presidente da Companhia Docas da Paraíba, "é preciso apontar os erros e superar os desafios, que estão além da infraestrutura do porto". Que mesmo trabalhando de forma precária possui a capacidade de gerar receitas. Logo, perfeitamente estruturado, pode garantir um incremento significativo na arrecadação de ICM.
Um fato que chamou a atenção do diretor-superintendente da SPH, Vanderlan Vasconselos, se refere semelhança de situações e problemas vivenciados pelas demais instituições. O enfraquecimento da atividade portuária foi segmentado. “Alguns poucos portos mantiveram-se atualizados e em franco processo, enquanto os demais entraram em processo de estagnação. Isso criou um círculo vicioso, nocivo, com o passar do tempo até aos portos priorizados nas políticas públicas”, disse. Ele destacou ainda que a falta de dragagem, a necessidade de readequação da cais, e demais equipamentos, ficou aquém do desejado e do necessário.
O presidente da Cia Docas da Paraíba, Wilbur Jácome, afirmou que o mais grave foi a perda de poder político dos setores ligados a atividade marítimo/portuária. Segundo ele, isto restringiu, por muito tempo, inclusive a sua capacidade de formular políticas públicas para o setor. "A Paraíba nunca se posicionou junto à Brasília com projeto de desenvolvimento para o porto de Cabedelo. Temos de aprender que não existe Estado forte sem economia fortalecida. Assim como não há possibilidade de fortalecer a economia sem que haja viabilidade para o comércio, seja através de bons portos, estradas e aeroportos", disse.
Para Vanderlan Vasconselos, esta realidade se reflete e se cristaliza também no RS. Onde a hidrovia é subutilizada, e os portos interiores carecem de equipamentos e condições de bom funcionamento. “Isso compromete todo o investimento feito no passado e que criou o mais difícil e mais caro, a estrutura básica. Veja o caso do porto de porto Alegre, onde ao longo de toda a extensão de seu cais passa a linha férrea. No entanto os trens não circulam mais por aqui. Isto representa que a remoção de toda e qualquer carga fica concentrada no sistema rodoviário. Comprometendo, ainda mais, o já complicado trânsito local.

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