15/03/2011 09:58:59 Na manhã desta segunda-feira, 14 de março, o porto de Porto Alegre recebeu o navio mercante “Santa Elena”, carregado com 5,5 mil toneladas de fertilizantes. A carga é composta de 3 mil toneladas de cloreto de potássio, proveniente do porto de Hamburgo – Alemanha; e de 2,5 mil toneladas de Sulfato de Amônio granulado, oriunda do porto de Antuérpia – Bélgica. Possui como clientes finais a Unifertil e a Piratini, tradicionais empresas de fertilizantes. A entrada desta carga pelo porto da Capital é fator de destaque. Se a mesma tivesse sido descarregada no porto de Rio Grande, seriam necessários 183 caminhões, de 30 toneladas para transportá-la. Em condições normais, cada viagem de caminhão dura 4 horas e meia, enquanto a viagem de navio dura cerca de 18 horas entre Rio Grande e Porto Alegre. No entanto esta aparente rapidez do transporte rodoviário revela uma falsa verdade, já que, totalizando o tempo gasto em cada caminhão, atingiria-se mais de 823 horas para transportar o mesmo volume. Isto sem considerar o tempo necessário para o carregamento dos caminhões, e principalmente a percentagem de perda associada ao transporte. Este valor, em torno de 2% do peso total da carga por caminhão, podendo ser maior, conforme a distância a ser percorrida, equivale a quase 4 caminhões ou 110 toneladas. É neste contexto que devemos considerar a importância desta operação portuária e do próprio porto de Porto Alegre. Que com um simples ato pode influenciar de forma significativa na vida econômica do Estado. Gerando economia de recursos, aumento da competitividade e maior eficiência do setor produtivo. Valorizar o porto em sua atividade fim e garantir um futuro melhor à sociedade do Rio Grande do Sul. O navio mercante “Santa Elena”, de bandeira panamenha e que mede 189,90 metros, após descarregar sua carga segue em direção a Argentina. Infelizmente partirá vazio, Quem sabe no futuro, oportunidades como esta, possam ser aproveitadas pelas nossas empresas. Possibilitando não só obter um transporte mais barato, como evitar os entraves aduaneiros que a via terrestre têm revelado. Foto: Carlos Oliveira
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