Burocracia ameaça início da travessia Guaíba-Capital por hidrovia
Prevista para começar em abril, travessia pela águas do Guaíba sofre com entraves
Empresa que venceu licitação deve entregar terminal de passageiros em Guaíba em 20 dias
Foto:Mauro Vieira / Agencia RBS
Gustavo Azevedo | gustavo.azevedo@zerohora.com.br
Prevista para começar a operar em abril, a hidrovia Guaíba-Porto Alegre está encalhada antes mesmo de ver realizada sua primeira viagem. A esperada travessia fluvial, anunciada com festa pela ex-governadora Yeda Crusius no final de dezembro, está à deriva em consequência de imbróglios políticos e burocráticos.
>>>Entenda como será o transporte hidroviário entre Guaíba e a Capital
Os atuais superintendentes dos dois órgãos responsáveis para que o transporte fluvial deslanchasse miram na administração anterior para culpar o provável adiamento. Vanderlãn Vasconsèllos, da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), e Elir Girardi, da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), apontam que o governo passado executou apenas a licitação da empresa que fará o trajeto, mas não avançou nas obras e nos equipamentos necessários para operação.
Cenário não desanima a vencedora da licitação:
Para evitar o encalhe das embarcações que vão fazer o trajeto de 15 quilômetros, será preciso executar uma dragagem de quase dois quilômetros, em Guaíba. O terminal da Capital, que será instalado num dos armazéns, ainda nem foi liberado. Além disso, falta a instalação da sinalização e de dispositivos de segurança.
— O governo anterior começou a casa pelo telhado. Os barcos existem, mas ainda não tem a estrada. Não foi feita a dragagem em Guaíba, não tem sinalização com boias. Falta também liberar o terminal de Porto Alegre. Não tem segurança para operar. Como iremos liberar a travessia de 120 pessoas por viagem assim? — questionou Vasconsèllos, no cargo desde 25 de janeiro.
>>>Leia reportagem completa na edição de Zero Hora desta quinta-feira
ZERO HORA
Burocracia ameaça início da travessia Guaíba-Capital por hidrovia
Prevista para começar em abril, travessia pela águas do Guaíba sofre com entraves
Empresa que venceu licitação deve entregar terminal de passageiros em Guaíba em 20 dias
Prevista para começar a operar em abril, a hidrovia Guaíba-Porto Alegre está encalhada antes mesmo de ver realizada sua primeira viagem. A esperada travessia fluvial, anunciada com festa pela ex-governadora Yeda Crusius no final de dezembro, está à deriva em consequência de imbróglios políticos e burocráticos.
>>>Entenda como será o transporte hidroviário entre Guaíba e a Capital
Os atuais superintendentes dos dois órgãos responsáveis para que o transporte fluvial deslanchasse miram na administração anterior para culpar o provável adiamento. Vanderlãn Vasconsèllos, da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), e Elir Girardi, da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), apontam que o governo passado executou apenas a licitação da empresa que fará o trajeto, mas não avançou nas obras e nos equipamentos necessários para operação.
Cenário não desanima a vencedora da licitação:
Para evitar o encalhe das embarcações que vão fazer o trajeto de 15 quilômetros, será preciso executar uma dragagem de quase dois quilômetros, em Guaíba. O terminal da Capital, que será instalado num dos armazéns, ainda nem foi liberado. Além disso, falta a instalação da sinalização e de dispositivos de segurança.
— O governo anterior começou a casa pelo telhado. Os barcos existem, mas ainda não tem a estrada. Não foi feita a dragagem em Guaíba, não tem sinalização com boias. Falta também liberar o terminal de Porto Alegre. Não tem segurança para operar. Como iremos liberar a travessia de 120 pessoas por viagem assim? — questionou Vasconsèllos, no cargo desde 25 de janeiro.
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Os atuais superintendentes dos dois órgãos responsáveis para que o transporte fluvial deslanchasse miram na administração anterior para culpar o provável adiamento. Vanderlãn Vasconsèllos, da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), e Elir Girardi, da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), apontam que o governo passado executou apenas a licitação da empresa que fará o trajeto, mas não avançou nas obras e nos equipamentos necessários para operação.
Cenário não desanima a vencedora da licitação:
Para evitar o encalhe das embarcações que vão fazer o trajeto de 15 quilômetros, será preciso executar uma dragagem de quase dois quilômetros, em Guaíba. O terminal da Capital, que será instalado num dos armazéns, ainda nem foi liberado. Além disso, falta a instalação da sinalização e de dispositivos de segurança.
— O governo anterior começou a casa pelo telhado. Os barcos existem, mas ainda não tem a estrada. Não foi feita a dragagem em Guaíba, não tem sinalização com boias. Falta também liberar o terminal de Porto Alegre. Não tem segurança para operar. Como iremos liberar a travessia de 120 pessoas por viagem assim? — questionou Vasconsèllos, no cargo desde 25 de janeiro.
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