

Não fosse este cuidado e esta dedicação, por parte do serviço de praticagem, navegar pelos nossos canais seria uma verdadeira aventura para a navegação de longo-curso. Elevando os custos e tornando-a proibitiva. A respeito deste assunto. É interessante notar que para o canal Miguel da Cunha, que liga as cidades de Rio Grande e São José do Norte, e que possui embarcações muito menores a utilizando. A Marinha do Brasil já assinalou a necessidade do mesmo ser alargado de 80 para 120 metros. Tendo como principal motivo garantir a segurança da navegação. E no nosso caso, foi solicitado ao Governo do estado, via Superintendência de Portos e Hidrovias, os dados técnicos de todos os canais artificiais para que a autoridade marítima os avaliasse. Isto ocorreu no final do ano de 2011, sem que o Estado houvesse dado resposta a contento para a Marinha do Brasil. Assumindo desta forma um risco desnecessário, numa atitude não profissional e de completo descompasso com o que se espera da administração pública.
Pensem nisso e reflitam sobre os motivos pelos quais nosso desenvolvimento custa tanto a deslanchar. Pois estes fatos estão diretamente relacionados, e inquestionavelmente nos influenciam.
Fotos: Carlos Oliveira
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