sexta-feira, 23 de outubro de 2009

COISA DE MANO

Oi Companheiros,
"Minha posição é semelhante a apresentada ontem pelo deputado Miki Breier, de que o assunto, por sua relevância, mereceria mais tempo para debate e investigação. Não é a toa que simpatizo com a possibilidade do PP apoiar a candidatura do deputado federal Beto Albuquerque. O PSB prioriza o diálogo e não tem preconceito ideológico.". Palavras do Deputado Estadual Mano Changes(PP).
É nossa a responsabilidade manter esta linha para o Partido Socialista.

Um abraço e uma linda manhã de sexta-feira


Vanderlãn Vasconsèllos
Coordenadoria Regional do PSB
Mano contesta crítica sobre ausência
Quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Publiquei na ZH de ontem uma notinha com o título Chá de sumiço, criticando o deputado Mano Changes (PP) pela ausência na votação que aprovou o arquivamento do pedido de impeachment. O deputado mandou uma longa carta contestando a nota e explicando sua ausência. Veja a íntegra: "Prezada RosaneSobre a nota 'Chá de sumiço', publicada na Página 10 de hoje, em Zero Hora, faço as seguintes considerações:
1. Meu ingresso na vida político-partidária ocorreu por entender que estava na hora de se mudar o velho e ultrapassado método de se fazer política. E como jovem, entendi que era hora da minha geração começar essa transformação. Bem antes, ao decidir ingressar no meio musical, já tinha esse sentimento, daí a escolha do nome artístico Changes, palavra inglesa que significa mudança. E foi com estas convicções que escolhi como slogan de minha campanha a frase “Chega dos Mesmos”, que simbolizando a necessidade de modernização das práticas políticas.
2. Eleito, levei comigo essas convicções, caracterizadas pela valorização das boas indéias parlamentar, seja como deputado, seja como presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia. Em outras palavras, valorizo as boas idéias e não o ranço político e os entraves ideológicos.
3. No caso específico das votações em plenário, voto por convicção, por convencimento. Na minha maneira de ser, tanto pessoal como política, não existe a figura do voto à cabresto. Existe o voto consciente. Por isso considero minha ausência em plenário ontem um ato de coerência às minhas convicções. Primeiro, porque não tendo conceito formado sobre o assunto, uma vez que os acontecimentos sobre os fatos que geraram a abertura do processo continuam se renovando cotidianamente. Segundo, porque não tendo integrado nenhuma das duas CPIs (Detran e Corrupção), tendo por base apenas as notícias divulgadas pela imprensa, não me senti adequadamente informado para poder votar.
4. Minha posição é semelhante a apresentada ontem pelo deputado Miki Breier, de que o assunto, por sua relevância, mereceria mais tempo para debate e investigação. Não é a toa que simpatizo com a possibilidade do PP apoiar a candidatura do deputado federal Beto Albuquerque. O PSB prioriza o diálogo e não tem preconceito ideológico.
5. Sem embasamento de conteúdo, sem a manifestação conclusiva por parte da Justiça, com o diálogo posto em segundo plano, e para não confrontar minha posição com a do restante dos deputados progressistas, dizendo NÃO ao arquivamento, optei por ausentar-me da votação.
6. Além disso, se votasse NÃO estaria desgastando ainda mais minha relação como o Piratiní, que nunca foi das melhores. Então, para não prejudicar o PP, resolvi tomar a decisão que tomei e que, ao mesmo tempo que é criticada pela ilustre jornalista, encontra justificativa na sua declaração de que meu voto não influiria no resultado final. O que é verdade.
7. Sendo assim, minha atitude, ao contrário do que foi dito na Página 10, não se enquadra como um ato de omissão ou covardia, e sim uma posição de quem tem convicção e coerência dos seus atos, atitude idêntica a adotada pela mídia gaúcha que nunca se posicionou oficialmente, em seus editoriais, se era contra ou a favor do impeachment".

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