quinta-feira, 7 de maio de 2015

PARA PENSAR E REFLETIR

Navio mercante “Sibi” parte vazio de Porto Alegre.

Eram 11 horas da manhã de quinta-feira (16/ABR) quando o navio mercante paquistanês “Sibi” iniciou sua desatracação do cais Navegantes, do porto de Porto Alegre. O navio que trouxe um carregamento de cevada, proveniente da Argentina, partia com seus porões totalmente vazios. Muito embora o nosso estado seja um dos grandes produtores agrícolas do Brasil. E o nosso porto possua uma magnífica instalação de silos. Que muito bem poderia ser empregada para dar dinamismo no escoamento de parte de nossa estrutura agrícola.

O não aproveitamento deste equipamento demonstra o quanto nós regredimos em termos de mentalidade portuária nas últimas décadas. Pautado sempre pela falta de investimento no setor. Cujo principal resultado é a perda de capacidade técnica e humana para realizar este tipo de operação. O reflexo disso é a perda de receita progressiva. Que com o aumento, também progressivo do custo operacional inviabiliza economicamente o porto e toda a estrutura a ele relacionada. Manter esta situação como esta é impraticável para o Estado. E é por este motivo que eu defendo a devolução da concessão à União. Repassando para ela a responsabilidade de gerir ou de conseguir uma empresa capaz de melhor gerir o porto. Gerando movimento de carga, e produzindo empregos e receitas para a nossa economia. Pensem nisso!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

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