sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Manutenção de farolete esta precária.

O farolete n° 142 do Canal do Cristal, que há meses se encontra inclinado, revela a precariedade da manutenção da sinalização náutica de nosso Estado. Sob-responsabilidade da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH, e distante a menos de 10 Km de sua sede. Seu estado de conservação já resultou em cerca de três notificações por parte da Marinha do Brasil a autarquia estadual. Que pelo visto nada fez no sentido de corrigir o fato.

Alegando falta de meios para realizar o serviço. Já que suas embarcações são muito velhas. A autarquia protela a realização de serviço de suma importância para a manutenção da segurança na navegação de nossa hidrovia. Já que este farolete se encontra localizado num ponto de curva acentuada do estreito canal de navegação. E cuja margem é pontilhada por aforamento rochoso submerso.

No entanto, ao que tudo indica a carência não é só de recursos. Já que o outro farolete que faz par com este, se encontra apagado desde o final de dezembro.  ( Veja matéria no link: http://www.vcvesteio.blogspot.com.br/2014/01/luz-encarnada-do-farolete-do-canal-do.html ) Pelo visto falta também responsabilidade e boa vontade, princípios básicos de todo o serviço público, seja ele municipal, estadual ou federal.

Por outro lado, nós temos a Marinha do Brasil, ciente de sua responsabilidade como Autoridade Marítima Brasileira. E sabedora da importância da hidrovia para a economia não só do nosso Estado, mas do Brasil. Tendo de assumir responsabilidades do Estado do Rio Grande do Sul para não ter de interditar ou restringir a navegação entre Rio Grande e Porto Alegre. Tanto é que, firmou um convênio com o Estado para realizar o serviço de colocação de boias em nossos canais interiores. Já que o Estado não realiza a sua parte nem se mobiliza para contratar uma empresa privada para realizar o serviço. Diante desta inércia, para não dizer incompetência ou irresponsabilidade, a Marinha do Brasil assume as responsabilidades. E é assism que as coisas estão andando. Como podemos ver, a manutenção precária de um farolete é apenas um indicativo de um problema muito maior. Cuja solução compete a nós providenciarmos. E pelo visto não ocorrerá tão cedo. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

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