terça-feira, 25 de agosto de 2009

TEM EXPLICAÇÃO!

Oi Companheiros,
Que jogo!!! Nossos deputados começam a buscar esclarecimentos sobre os reflexos da medida tomada. Sem estas respostas.... não podemos ficar.

Um abraço e uma esclarecedora manhã de segunda-feira

Vanderlãn Vasconsèllos
Coordenadoria Regional do PSB


Dívida de R$ 1,7 bilhão: loucura ou irresponsabilidade
*Deputado Heitor Schuch (PSB)

As concessões de pedágio podem se transformar no pior negócio que o governo do Estado realizou nas últimas décadas, com prejuízos bilionários tanto para os usuários das rodovias quanto para a população como um todo, já que governo não produz dinheiro, gastando o que é arrecadado com impostos. Em 1998, de forma apressada e mal negociada, o Governo Britto concedeu cerca de 1.600 quilômetros de rodovias federais e estaduais para um grupo de concessionárias explorá-las por um período de 15 anos. Todas as estradas foram entregues recuperadas às empresas e estas tinham a obrigação apenas de mantê-las, não assumindo nenhuma responsabilidade por duplicações que, inclusive, são uma das demanda dos motoristas, já que essas vias estão saturadas.Nesta semana fomos surpreendidos com o ato da governadora Yeda Crusius que devolveu as rodovias para o governo federal juntamente com as concessões. E mais surpresos ainda ficamos quando as empresas de concessão de pedágio apresentaram a conta reivindicando a astronômica soma de R$ 1,7 bilhão, tendo por argumento o desequilíbrio econômico-financeiro dos contratos.Já pagamos um dos pedágios mais caros do Brasil por estradas que, mesmo pedagiadas, deixam muito a desejar em termos de qualidade. Com R$ 1,7 bilhão é possível construir pelo menos 1.700 quilômetros de asfalto ao custo de R$ 1 milhão por quilômetros. Cabe ressaltar que Paraná e Mato Grosso conseguem construir um quilômetro de asfalto por R$ 300 mil. A loucura é que com o valor cobrado pelas concessionárias neste período de 10 anos é possível construir uma nova malha asfáltica, maior do que a que foi concedida. Vamos colocar da seguinte fora: com R$ 1,7 bilhão dá para construir, ao lato do asfalto atual, mais duas pistas com acostamento e ainda sobra para mais 100 quilômetros. E o valor pago pelos usuários? Quanto representou nesses 10 anos? Onde foi aplicado? Alguém tem que dar muitas explicações.Gostaria que algum mágico do capitalismo explicasse: como uma empresa pode operar por uma década tendo prejuízos milionários (como as empresas argumentam) e ainda pedir para continuar no negócio por mais 15 anos? Tem caroço nesse angu. Governos, empresas de pedágios e Agergs estão devendo esclarecimentos. E nós vamos cobrar e tentar impedir mais este assalto ao nosso Estado!

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