terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ainda resta uma esperança

Gostei de ouvir há pouco no Gaúcha Atualidade o senador Flávio Arns (PT-PR). Fiquei com a sensação de que ainda existe uma ponta de ética e moralidade na política brasileira. Arns decidiu deixar o partido e surpreendeu-me ao afirmar que se a Justiça Federal confirmar que o mandato pertence à sigla, prefere perder o mandato.

Esta postura é nobre e caracteriza gente honrada. Arns garante que o PT "jogou a bandeira da ética no lixo" e "acabou com o ideal de muitas pessoas" ao votar pelo arquivamento das acusações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

"O pior é ver que a própria presidência do partido recomendou o arquivamento motivada pelas eleições e não pela moralidade", lamenta o senador garantindo que a direção do partido não faria isto sem uma orientação do Palácio do Planalto. Arns considera secundária a troca de partido. "Para mim o importante é estar em sintonia com a minha consciência", reforça o paranaense. Para ele, o PT mudou com o poder e com a ânsia de permanecer no poder ao colocar em segundo plano o ideário do partido.



Vanderlãn Vasconsèllos

Coordenadoria Regional do PSB

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