domingo, 3 de novembro de 2013

“Navios Primavera” chega a Porto Alegre.

Chegou na manhã de domingo (20/OUT) ao porto de Porto Alegre o “Navios Primavera”. A embarcação que mede 189,94 metros de comprimento e possui 32,26 metros de largura ostenta a bandeira panamenha. E trouxe em seus porões um carregamento de 5.000 toneladas de ureia.



Em sua viagem pela costa brasileira o navio realizou uma escala no porto de Santos (SP). E posteriormente uma no porto de Rio Grande. Onde havia fundeado fora da barra às 08:45 da manhã de quarta-feira (09/OUT). Para aguardar o momento em que poderia entra e descarregar, neste que é o nosso principal porto marítimo do Estado. Sua entrada ocorreu após cinco (05) dias de espera. E na segunda-feira (14/OUT) ele finalmente atracou no Porto Novo de Rio Grande às09:25 da manhã. Sendo que a operação de descarga não se iniciou de imediato. Este fato só foi possível a partir das 09:50 do dia seguinte. Sendo que até o final das operações, assinalados às 14:45 da tarde de sexta-feira (18/OUT) o navio descarregou cerca de 15.099 toneladas de ureia. Sua partida do Porto Novo efetivou-se às 18:05 um horário muito tarde para que o navio pudesse seguir viagem com segurança para Porto Alegre. Este fato obrigou o seu fundeio junto a área “Golf” fato registrado às 19:45. Para que finalmente ele pudesse partir na manhã de sábado (19/OUT).

O que podemos notar é uma elevação excessiva do custo de operação do navio. Primeiro pelo tempo de espera para poder entrar e descarregar no porto de Rio Grande. Fato que também ocorreu em Santos. Depois temos a demora no início da operação de descarregamento e na liberação da partida do navio do porto. Aliado a isto, acabamos tendo de cumprir com as limitações impostas pela autoridade marítima. Que limita, por questões de segurança, a utilização dos nossos canais artificiais pela navegação comercial. Já que nossos canais além de estreitos são mal sinalizados, quando não também assoreados. É este acúmulo de tempo perdido que eleva o nosso custo de produção. Que gera uma perda de divisas para o exterior. Já que pagamos em dólares pelo aluguel do navio. E que atrasa o nosso crescimento e desenvolvimento social e econômico. Reverter esta situação é necessário. E infelizmente não se tem caminhado para que isto realmente aconteça. Pensem nisso!

Fotos: Carlos Oliveira

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