Retornou na manhã de sexta-feira (27/SET) o navio-tanque “Gas Haralambos”. Aproveitando o fato do dia amanhecer mais cedo, o navio chegou antes das 9 horas a Porto Alegre. No entanto, teve de fundear e aguardar por mais de uma hora a chegada da equipe de vistoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Que até bem pouco tempo ocupava um espaço na área portuária, especialmente voltada para atender a demanda dos navios que por aqui operam. Mas que devido ao processo de revitalização do 
cais Mauá, esta unidade da ANVISA foi transferida para o Aeroporto Internacional Salgado Filho. Com isto as vistorias dos navios passaram a demorar mais para ocorrer, tendo em vista a necessidade do deslocamento dos agentes do aeroporto ao porto e vice-versa. Já que as liberações dos navios têm, necessariamente de ser inserida no sistema informatizado, para que os mesmos possam prosseguir nas suas manobras ou operações. Sem isto o navio fica impedido de prosseguir sua viagem para carregar ou descarregar. Já que o porto de Porto Alegre esta inserido no programa do governo federal intitulado Porto Sem Papel. Cujo principal objetivo é aumentar a eficiência e agilidade do setor portuário brasileiro, reduzindo custos e dando transparência ao sistema. Como podemos ver, não é isto que ocorre. Já que por outros interesses totalmente alheios ao foco da atividade portuária, transformaram a parte mais nobre do porto comercial de Porto Alegre em um investimento empresarial do ramo de turismo. Criando desta forma interesses de conflitos, que ao invés de auxiliar no nosso desenvolvimento social e econômico o esta dificultando. De nada vale o navio adiantar a sua chegada, se na hora de ser vistoriado este tempo procedimento esta mais demorado. Anulando todo o esforço desempenhado na redução do chamado custo Brasil.A liberação do navio-tanque “Gas Haralambos” só veio a ocorrer por volta das 11 horas da manhã. Possibilitando desta forma que o mesmo seguisse sua viagem até o terminal de gás de propriedade da Petrobras e localizado as margens do rio Gravataí, no município de Canoas. Não sem antes interromper o tráfego sobre vão móvel da ponte do Guaíba, às 11:40 horário de movimento mais intenso.
Fotos: Carlos Oliveira
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